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segunda-feira, 17 de abril de 2017

NOVO LIVRO NA PRAÇA "O PATRIARCA: CRISPIM PEREIRA DE ARAÚJO, IOIÔ MAROTO".


O livro "O Patriarca: Crispim Pereira de Araújo, Ioiô Maroto" de Venício Feitosa Neves será lançado em no próximo dia 4 de setembro as 20h durante o Encontro da Família Pereira em Serra Talhada.

A obra traz um conteúdo bem fundamentado de Genealogia da família Pereira do Pajeú e parte da família Feitosa dos Inhamuns.

Mas vem também, recheado de informações de Cangaço, Coronelismo, História local dos municípios de Serra Talhada, São José do Belmonte, São Francisco, Bom Nome, entre outros) e a tão badalada rixa entre Pereira e Carvalho, no vale do Pajeú.

O livro tem 710 páginas. 
Você já pode adquirir este lançamento com o Professor Pereira ao preço de R$ 85,00 (com frete incluso) Contato: franpelima@bol.com.br 
fplima1956@gmail.com

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2016/08/novo-livro-na-praca_31.html

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POMBAL NO TEMPO DO TREM.

 Por Jerdivan Nóbrega de Araújo

Na foto, solenidade da inauguração do trecho ferroviário Pombal a Patos, cuja primeira viagem ocorreu no dia 26 de janeiro de 1944. Na solenidade o médico Dr. Janduhy Carneiro representou o interventor Governador Ruy Carneiro.

Por muito tempo eu morei em uma residência de fronte a linha ferroviária e a “Estação de Trem”, em Pombal. Do lado esquerdo da nossa residência tínhamos a fábrica da SANBRA( Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro), cuja produção era distribuída para os Portos do Nordeste através da linha Férrea. A estação de Pombal foi inaugurada em 1932 pela Rede de Viação Cearense, como ponta de linha do primeiro prolongamento do ramal da Paraíba. Em 1958, a Rede Ferroviária do Nordeste terminou e entregou a ligação ferroviária entre as estações de Patos, então já a ponta de linha no ramal da Paraíba desde 1944.

Até meados da década de 1970 o movimento de trem era frenético: o trem cargueiro e os trens de transportes de passageiros faziam parte da rotina e da economia de Pombal.

De repente tudo isso desapareceu, e a nossa malha ferroviária se transformou em uma milionária sucata cortando os nossos sertões.

Enquanto a rede ferroviária norte americana, a mais extensa do mundo, cobre 226,612 mil quilômetros, o transporte ferroviário no Brasil minguou para uma pífia rede de 30.129 quilômetros de extensão.

Juscelino kubitschek sucateou o transporte ferroviário para priorizar a indústria automobilística. A ditadura militar seguiu com a mesma política de sucateamento. O governo FHC acabou de vez com as nossas ferrovias.

Jerdivan Nóbrega de Araújo


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


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O RETRATO DE DORIAN GRAY, EM CORDEL.

 Por Stélio Torquato Lima

O poeta Stélio Torquato Lima adaptou para a literatura de cordel mais uma obra prima da literatura universal. O Retrato de Dorian Gray, em cordel, narrativa poética com 93 estrofes de sete versos, é o sexto folheto da coleção "Obras Primas em Cordel", volume 01, editado pela Cordelaria Flor da Serra, com lançamento previsto para abril, na Bienal do Livro do Ceará. A ilustração de capa é de autoria de Cayman Moreira. Essa obra, escrita por Oscar Wilde, foi publicada originalmente em 1890, no Lippincott's Monthly Magazine. Um ano depois, o autor lançou uma edição revisada, alterada e ampliada. A narrativa, considerada pelos críticos como uma obra-prima da literatura inglesa, trata da arte, da vaidade e das manipulações humanas. Apresentando várias críticas à cultura vitoriana, o livro causou imediata polêmica em relação ao seu conteúdo homoerótico, tendo sido citado pelos acusadores do autor quanto este foi julgado por práticas homossexuais. Entre as versões cinematográficas da obra, está o filme de 2009, dirigido por Oliver Parker e protagonizado por Bem Barnes. Confira e os versos inicias da Obra de Stélio Torquarto:
Foi o mito de Narciso
Habilmente visitado
Pelo irlandês Oscar Wilde, 
No romance intitulado
Retrato de Dorian Gray,
Que eu aqui recontarei,
Queira Deus, pra seu agrado.

O cenário inaugural
É o estúdio de um pintor.
O nome dele era Basil,
E ele fora o criador
De magnífica tela,
No qual uma figura bela
Se exibia com fulgor. 

Num cavalete instalado,
O quadro, ainda incompleto,
Mostrava um jovem bonito
E de olhar circunspeto.
Além de tinta e esquadro,
Usara Basil em seu quadro
O imenso poder do afeto.

Lorde Henry, um amigo
Que o estúdio visitava,
Com a beleza do retrato
Bastante se impressionava.
Quis conhecer, aliás,
O jovem e belo rapaz
Que para a tela posava.

A identidade do jovem
Queria Basil ocultar.
No entanto, a desatenção
O levou a revelar
Ao amigo de renome
Que Dorian Gray era o nome
De quem estava a retratar.

“Oh! Que boca grande a minha:
Sem querer, foi-se o segredo.
Não o queria revelar
Porque tenho muito medo
Que a sua inconsequência
Venha a ser má influência
Sobre ele, tarde ou cedo.”

O receio que o pintor
Naquele instante mostrava
Nascia do simples fato
De que Henry alimentava
Um verdadeiro fascínio 
De exercer amplo domínio
Sobre quem o rodeava.

Por esse motivo, Basil
Disse que nada diria
A respeito do rapaz
Que no quadro se exibia.
Mas, pra sua frustração,
Dorian Gray, em seu portão,
Naquele instante, batia.

O rapaz ali chegava
Com o fim de que o retrato
Viesse a ser concluído
De modo imediato.
Posar pro quadro, aliás,
Considerava o rapaz
Um negócio muito chato.

Com a formosura de Dorian
Ficou Henry extasiado,
O qual, sem perder a chance,
Falou com o recém-chegado.
Usando um tom muito ameno,
Preparava ele o terreno
Pra se chegar ao citado.

Para ler a obra completa, faça seu pedido pela página Cordelaria ou pelo E-mail cordelariaflordaserra@gmail.com ou ainda pelo WhatsApp (085) 9 99569091.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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CARTA A UMA MENINA QUE ABRIU A PORTA E SAIU

*Rangel Alves da Costa

Não sei se esta cartinha jamais será lida por ela, pela menina que abriu a porta e saiu. Mas que bom se alguma ventania fizesse chegar perante suas mãos e seu olhar estas sinceras e palavras.

Confesso que pouco tenho a dizer à menina que abriu a porta e saiu. Também confesso que não sei e até agora não entendi o porquê de ela haver agido assim, de ter aberto a porta e tomado um caminho.

Sei que a menina já ouviu muito sobre os perigos da estrada. Desde as vovós de antigamente, muito já se disse sobre os lobos maus, sobre os labirintos perigosos, sobre as perigosas surpresas existentes em cada curva.

Eu mesmo já pedi e insisti perante a menina que não cometesse a loucura de simplesmente abrir a porta e partir. Deitei sua cabeça no meu colo, afaguei seus cabelos, e baixinho lhe disse que o desconhecido lá fora não resolveria problema de ninguém.

E também lhe disse que nada melhor que a palavra para se chegar ao entendimento. Se estava com problemas, se não estava gostando de ficar, se não se sentia mais feliz ao meu lado, então que não escondesse nada.

Mas a menina ouvia e ouvia. E eu repetia e repetia, pedia e pedia. A sua mudez me perturbava. Uma pedra diante de mim. Por vezes, até que dizia entender cada palavra dita. De vez em quando acenava em aceitação. Mas depois tudo simplesmente era esquecido.

Nem nos dias anteriores nem naquele dia lhe dei qualquer motivo para que abrisse a porta e partisse. Aliás, não recordo um só motivo para que repentinamente abrisse a porta. Não há sol novo em nenhum lugar, a lua é a mesma aqui e acolá. Nada adiantou.


O que mais me espanta é por não se tratar de uma adolescente rebelde, de uma menininha emburrada, de uma jovem aventureira, mas de alguém que ao meu lado estava com a intenção maior de construir o mundo. Menininha minha, minha promessa de amor e de viver.

Coloquei flor nos seus cabelos, fiz cafuné deitado na rede, convidei a passear. Talvez o frescor de lá fora nos fizesse bem aos sentimentos. E quem sabe de mãos dadas ela reaprendesse a não querer desapartar. Não quis. Mas disse que ia abraçar a brisa. Abriu a porta e não voltou.

Eu sabia que assim aconteceria. Bastava apenas o instante chegar. E eu não podia fazer absolutamente nada para impedir. Ora, era desejo dela. E somente ela pode dar o norte que quiser à sua liberdade. E, sem olhar pra trás, foi se distanciando, sumindo, sumindo...

Sozinho fiquei. Sozinho fiquei, mas sem lágrima, sem mágoa, sem dor ou angústia. Absolutamente nada podia fazer ante aquela decisão. Fiquei apenas tentar juntar os velhos farrapos de minha solidão. E entre velharias encontrei o papel onde escrevi esse cartinha:

“Se na distância e em meio aos caminhos, a felicidade possa encontrar, então feliz eu também estarei. Que seja seguro o caminho, que seja fresca a água que vai beber, que seja bom o alimento que possa encontrar. O que de ti restou em mim ainda está dentro de mim.

Falta-me café na xícara e é como eu ouvisse sua voz me perguntando se queria um pouco mais. A cama está desarrumada, a rede balança sozinha. Não tenho vontade de deitar. A porta continua aberta e através dela me chega uma canção de saudade. A ventania traz uma folha morta como se fosse um lenço de enxugar o mar.

Mas não preciso. Não estou chorando. Jamais chorarei. O pranto se derrama apenas em tristeza, em saudade, em retratos que não saem do meu olhar. Logo virá a noite, logo virá outro dia. Mas não sei como a vida vai continuar.

Falta-me o café na xícara. Já não quero mais escrever. Meu coração, como está meu coração, eu não sei. O silêncio entorpece tudo. Talvez a lua não venha essa noite. Talvez a lua não venha nunca mais”.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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SERTÃO EM FOCO

Por Clerisvaldo B. Chagas, 17 de abril de 2017 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica 1.662

Os últimos dias da Semana Santa vieram com mais um milagre para o povo sertanejo e sua puxada seca de seis anos. Os inúmeros filhos do semiárido que deixaram as capitais para rever familiares nessa época depararam-se com um cenário bonito. Nada da foto de alguns dias passados que mostrava o cinza de arbustos e garranchos sobre a poeira pelada que entristecia. Agora um céu nublado, temperatura agradável e fantasma da estiagem se distanciando. Muitas famílias no aconchego do reencontro de Semana Santa vendo do alpendre da fazenda a chuva rodeando e arrancando o perfume de mato verde. Os pássaros não paravam de grasnar pelas baixadas num festejo sem fim. Não foram poucos os barreiros que encheram, os riachos que botaram cheias, os rosários que balançaram com agradecimentos. E a concentração de familiares antes espalhados coincidia na frase: “eu trouxe a chuva para o Sertão”. De Maceió a Pariconha ─ o município mais distante da capital ─ nada de divisório no verdume total.

Meu Sertão, meu sertãozinho, após a chuvarada. Foto: (Clerisvaldo B. Chagas).

“Se Deus quiser”, afirma o sertanejo, essa boa chuvarada deve ser o início do esperado inverno. Depois de tanto sofrimento, tanta dor, tanta apreensão, parece que finalmente teremos um ano de fartura, mesmo não dando para recuperar ainda todos os prejuízos. Mas somos um povo forte, resistente, simbolizado pelo mandacaru, uma bandeira de luta contra as adversidades. Passada a tão esperada Semana Santa, para nós cristãos, parece recomeçar um novo ciclo. Mas um novo ciclo de Sertão lavado com a terra e com a alma. Com a humildade e com a esperança. Com a fé e com a determinação.

Agora é trabalhar com denodo e aguardar os festejos juninos época de muito forró e comidas típicas a se perder de vista.

Esperamos que um novo grande ciclo de bonança aja sobre o semiárido, permitindo a renovação da têmpera sertaneja e do capital fugidio dos roceiros. Vamos ver se agora São Pedro costura a boca da seca por um longo tempo deixando reinar a alegria do homem e da Natureza.

Com sofrimento e tudo, orgulho de ser nordestino e sertanejo.


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I CONCURSO “HOMENAGEM AO PADRE DO JUAZEIRO”; Participe! 15 abr 2017


REGULAMENTO

I – Do Evento e seus Objetivos

Art. 1º – O Primeiro Concurso HOMENAGEM AO PADRE DO JUAZEIRO, busca consagrar o famoso Padre Cícero Romão Batista, o “Padim Ciço” do Juazeiro do Norte-CE, bastante aclamado por Luiz Gonzaga na música “Viva Meu Padim”, é uma realização do Parque Cultural “O Rei do Baião”, da Fazenda São Francisco, município de São João do Rio do Peixe-PB, no dia 20 de agosto de 2017, na programação do X FESMUZA – Festival de Músicas Gonzagueanas.

Art. 2º – O Patrono do Concurso é o Sr. Fernando Pelício.

Art. 3º – Poderão inscrever-se no Concurso todos os admiradores desse tema e da vida e obra do Gonzagão, de todas as regiões de qualquer país, que concorrerão em absoluta igualdade de condições.

Art. 4º – Os textos devem ser exclusivos no idioma português, inéditos e originais.

Art. 5º – O Concurso HOMENAGEM AO PADRE DO JUAZEIRO tem como objetivos:

a) – Homenagear o Padre Cícero, e toda sua história de luta e vida pelo povo nordestino;

b) – Os textos terão obrigatoriamente que versar sobre Padre Cícero, importante personagem da história nordestina.

II – Das Inscrições

Art. 6º – As inscrições deverão ser feitas na Fazenda São Francisco, zona rural de São João do Rio do Peixe (PB), ou ainda no endereço: Rua Dr. José Guimarães Braga, 70, Vila do Bispo, Cajazeiras (PB), CEP – 58.900-000, pelos telefones: (83) 99615-7942 / (83) 99379-1893, pelo e-mail: 

a) Maiores informações no site: 
www.caldeiraodochico.com.brgonzagaodobrasil.blogspot.com.br e no programa “Caldeirão Político”, na Rádio Oeste da Paraíba.

§ 1º – Serão aceitas inscrições por e-mail, pessoalmente ou via correio.

§ 2º – O período de inscrições será de 17 de abril a 31 de julho de 2017.

Art. 7º – A formalização das inscrições se processará mediante a entrega dos textos digitados em espaço simples (Office Word), fonte Times New Roman 12 ou Arial 11, acompanhados da identificação do autor (nome, uma fotografia recente para fazer parte do mural dos inscritos, telefone de contato, endereço residencial completo, endereço eletrônico e breve currículo).

§ 1º – Na cópia do texto não deverá constar o nome do autor, apenas o nome da obra. A identificação completa deverá ser feita em folha à parte e anexada.

§ 2º – Cada escritor só poderá inscrever um texto, e o mesmo não poderá conter mais do que uma página.

Art. 8º – A Comissão Organizadora do Concurso não se obriga a devolver o material utilizado para as inscrições, ficando o mesmo na guarda da referida Comissão.

Art. 9º – O ato da inscrição implica, automaticamente, na aceitação integral por parte dos concorrentes dos termos deste Regulamento.

III – Do Julgamento

Art. 10º – O Julgamento dos textos será feito por uma comissão formada por três jurados de reconhecida experiência na cultura regional, no prazo de 15 (quinze) dias após o término das inscrições, sendo sua decisão soberana, não cabendo qualquer manifestação contrária.

Parágrafo Único – Em caso de empate entre os primeiros colocados o desempate se dará por decisão de três jurados, convocados extraordinariamente para esse fim.

IV – Da Premiação

Art. 11º – A premiação do Concurso HOMENAGEM AO PADRE DO JUAZEIRO acontecerá no dia 20 de agosto de 2017, dentro da programação do X FESMUZA, na Fazenda São Francisco, São João do Rio do Peixe-PB – Parque Cultural “O Rei do Baião”.

Art. 12º – O Campeão receberá o Troféu “PADRE CÍCERO” e Certificado Digital de Participação.

Art. 13º – Os demais inscritos receberão Certificado Digital de Participação.

Art. 14º – Os casos omissos a este regulamento serão resolvidos pela Comissão Organizadora.

Fazenda São Francisco, março de 2017.
Francisco Alves Cardoso
Presidente do Parque Cultural “O Rei do Baião”
Luiz Claudino de Oliveira Florêncio
Coordenador de Planejamento
Francisco Álisson de Oliveira
Produtor Cultural


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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EM 1926 FOI ASSASSINADO PEDRO BREBA EM ALAGOAS

Por José Mendes Pereira
E-mail para adquiri-lo:
clerisvaldobchagas@hotmail.com 
 franpelima@bol.com.br

Segundo os escritores e pesquisadores do cangaço Clerisvaldo Braga Chagas e Marcelo Fausto afirmam em seu livro “Lampião em Alagoas” publicado no ano de 2012, que um senhor de nome Martiniano Cavalcante Wanderley era boiadeiro lá para as bandas do Riacho Grande, "atualmente Senador Rui Palmeiras", no Estado de Alagoas, sendo este presenteado com um envio de uma carta do afamado capitão Lampião, solicitando-lhe apenas três contos de reis, mas ele não deu valor ao seu pedido, recusando de imediato, e em seguida, viajou para Santana do Ipanema, e lá, comunicou o que havia recebido do facínora Lampião ao então major Lucena. 


Martiniano Cavalcante Wanderley foi incentivado pelo próprio major para fazer compras de armas e enfrentar o sanguinário Lampião. Mas este não fez o que dissera o major Lucena.

Major Lucena

Posteriormente, lá nas terras de Viçosa, contou o que estava se passando consigo para alguns amigos, e logo, foi advertido e aconselhado por um coronel de nome Eduardo Maia, que a sua recusa poderia sair caro, e enviasse a quantia solicitada, “pois Lampião era filho de besta-fera”, e ficasse caladinho, talvez para não ser cobrada as suas palavras ditas desnecessárias. Mas o boiadeiro não quis seguir o conselho do coronel Eduardo Maia.

Naquela época, o inverno estava além de bom, e Lampião fez visita à casa de um vaqueiro nomeado de Leandro Xixiu, acompanhado de mais de 70 facínoras. E lá, exigiu comida. Terminada a refeição, Lampião pediu ao vaqueiro que lhe ensinasse em Riacho Grande, onde ficava a casa de Martiniano Cavalcante Wanderley e seu sogro José Wanderley.

Mas o Leandro Xixiu que não tinha nada de besta, como foi escalado para buscar água em um barreiro (possivelmente para os cangaceiros saciarem a sede), terminou fugindo para o povoado do Riacho Grande, na intenção de comunicar aos Wanderleys, que o rei Lampião encontrava-se em sua casa, e iria os visitar, segundo a sua solicitação para saber onde eles moravam.

Certo que nada de bom iria lhes acontecer, os Wanderleys (sogro e genro) resolveram fugir do povoado do Riacho Grande, levando consigo as suas famílias. 

Mas como Lampião não sabia que eles haviam fugido do lugar, foi até ao povoado, e ao chegar, só encontrou um senhor de nome Pedro Breba, que servia de boi de piranha. 

Parece que a pressa dos fugitivos foi tão grande, temendo um possível castigo de Lampião, findaram deixando para trás uma porção de alimentos, que serviu para os cangaceiros. 

Irritado, por não encontrar os Wanderleys o perverso Lampião ainda deu uns safanões no pobre Pedro Breba pelas mentiras, que com elas, tentou convencer Lampião.

Em seguida, ordenou que seus comandados tocassem fogo nas casas dos Wanderleys e na tapera do Pedro Breba. Este ao ver a sua casinhola sendo lambida pelo fogo, chamou o capitão Lampião de “fio de uma égua”. O bandido sentindo-se desrespeitado pelo Pedro Breba, sacou do seu parabélum, e o atirou sem piedade, deixando já prontinho para o enterro.

Os escritores Clerisvaldo e Marcelo Fausto ainda afirmam que os Wanderleys não voltaram mais para o povoado Riacho Grande, passando a morar em Santana do Ipanema. 

O Mariano não ficou com medo do bandido, e continuou comprando garrotes e tangia-os para a Zona da Mata. Este foi advertido por um coiteiro amigo, e em Sergipe quase foi pego na fazenda do Antonio Caixeiro, e após isso, resolveu aceitar o conselho do coiteiro.

Antonio Caixeiro

Ciente de um possível ataque de Lampião foi morar em Palmeira dos índios, onde lá, progrediu bastante nas suas atividades como negociante.

O Martiniano teve longos anos de vida, vivendo mais de oitenta anos, e os autores não sabem explicar o que ele fez com a família do Pedro Breba, que foi assassinado pelo sanguinário Lampião.

Os autores do livro “Lampião em Alagoas” ainda afirmam que o Martiniano era muito “mão de vaca” e a única coisa boa que ele fez, em benefício do homem que lhe salvou a vida, o vaqueiro Leandro Xixiu, foi perdoar um resto de dívida com juros, uma quantia de cinco contos que o vaqueiro ainda não tinha conseguido pagar.

Fonte: livro "Lampião em Alagoas"
Páginas: 143 e 144
Ano de publicação: 2012
Autores: Clerisvaldo Braga Chagas e Marcelo Fausto

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PARQUE DE LUIZ GONZAGA LANÇA CONCURSO LOUVOR AO VAQUEIRO; PARTICIPE! 15 abr 2017


I CONCURSO “LOUVOR AO VAQUEIRO”

REGULAMENTO

I – Do Evento e seus Objetivos

Art. 1º – O Primeiro Concurso LOUVOR AO VAQUEIRO, em homenagem ao famoso personagem da cultura nordestina, cantado por Luiz Gonzaga na música “A Morte do Vaqueiro”, é uma realização do Parque Cultural “O Rei do Baião”, da Fazenda São Francisco, município de São João do Rio do Peixe-PB, no dia 20 de agosto de 2017, na programação do X FESMUZA – Festival de Músicas Gonzagueanas.

Art. 2º – O Patrono do Concurso é o Dr. Francisco Gomes de Araújo Júnior (Júnior Araújo).

Art. 3º – Poderão inscrever-se no Concurso todos os admiradores desse tema e da vida e obra do Gonzagão, de todas as regiões de qualquer país, que concorrerão em absoluta igualdade de condições.

Art. 4º – Os textos devem ser exclusivos no idioma português, inéditos e originais.

Art. 5º – O Concurso LOUVOR AO VAQUEIRO tem como objetivos:

a) – Homenagear o vaqueiro, uma categoria muito defendida por Luiz Gonzaga, principalmente na música “A Morte do Vaqueiro”;

b) – Os textos terão obrigatoriamente que versar sobre o vaqueiro, importante personagem da cultura nordestina.

II – Das Inscrições

Art. 6º – As inscrições deverão ser feitas na Fazenda São Francisco, zona rural de São João do Rio do Peixe (PB), ou ainda no endereço: Rua Dr. José Guimarães Braga, 70, Vila do Bispo, Cajazeiras (PB), CEP – 58.900-000, pelos telefones: (83) 99615-7942/(83) 99379-1893, pelos e-mail: chicocardoso.caldeirao@gmail.com

a) Maiores informações no site: 
www.caldeiraodochico.com.brgonzagaodobrasil.blogspot.com.br e no programa “Caldeirão Político”, na Rádio Oeste da Paraíba.

§ 1º – Serão aceitas inscrições por e-mail, pessoalmente ou via correio.

§ 2º – O período de inscrições será de 07 de março a 31 de julho de 2017.

Art. 7º – A formalização das inscrições se processará mediante a entrega dos textos digitados em espaço simples (Office Word), fonte Times New Roman 12 ou Arial 11, acompanhados da identificação do autor (nome, uma fotografia recente para fazer parte do mural dos inscritos, telefone de contato, endereço residencial completo, endereço eletrônico e breve currículo).

§ 1º – Na cópia do texto não deverá constar o nome do autor, apenas o nome da obra. A identificação completa deverá ser feita em folha à parte e anexada.

§ 2º – Cada escritor só poderá inscrever um texto, e o mesmo não poderá conter mais do que uma página.

Art. 8º – A Comissão Organizadora do Concurso não se obriga a devolver o material utilizado para as inscrições, ficando o mesmo na guarda da referida Comissão.

Art. 9º – O ato da inscrição implica, automaticamente, na aceitação integral por parte dos concorrentes dos termos deste Regulamento.

III – Do Julgamento

Art. 10º – O Julgamento dos textos será feito por uma comissão formada por três jurados de reconhecida experiência na cultura regional, no prazo de 15 (quinze) dias após o término das inscrições, sendo sua decisão soberana, não cabendo qualquer manifestação contrária.

Parágrafo Único – Em caso de empate entre os primeiros colocados o desempate se dará por decisão de três jurados, convocados extraordinariamente para esse fim.

IV – Da Premiação

Art. 11º – A premiação do Concurso LOUVOR AO VAQUEIRO acontecerá no dia 20 de agosto de 2017, dentro da programação do X FESMUZA, na Fazenda São Francisco, São João do Rio do Peixe-PB – Parque Cultural “O Rei do Baião”.

Art. 12º – O Campeão receberá o Troféu “LOUVOR AO VAQUEIRO” e Certificado Digital de Participação.

Art. 13º – Os demais inscritos receberão Certificado Digital de Participação.

Art. 14º – Os casos omissos a este regulamento serão resolvidos pela Comissão Organizadora.

Fazenda São Francisco, março de 2017.
Francisco Alves Cardoso
Presidente do Parque Cultural “O Rei do Baião”
Luiz Claudino de Oliveira Florêncio
Coordenador de Planejamento
Francisco Álisson de Oliveira
Produtor Cultural


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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I CONCURSO “APOLOGIA AO JUMENTO”; REGULAMENTO


15 abr 2017

I – Do Evento e seus Objetivos

Art. 1º – O Primeiro Concurso APOLOGIA AO JUMENTO, em homenagem ao famoso animal, descrito por Luiz Gonzaga como “nosso irmão”, é uma realização do Parque Cultural “O Rei do Baião”, da Fazenda São Francisco, município de São João do Rio do Peixe-PB, no dia 20 de agosto de 2017, na programação do X FESMUZA – Festival de Músicas Gonzagueanas.

Art. 2º – O Patrono do Concurso é o Dr. Antônio Pereira do Anjos.

Art. 3º – Poderão inscrever-se no Concurso APOLOGIA AO JUMENTO todos os admiradores desse tema e da vida e obra do Gonzagão, de todas as regiões de qualquer país, que concorrerão em absoluta igualdade de condições.

Art. 4º – Os textos devem ser exclusivos no idioma português, inéditos e originais.

Art. 5º – O Concurso APOLOGIA AO JUMENTO tem como objetivos:

a) – Homenagear o jumento, um animal muito defendido por Luiz Gonzaga, principalmente na música “O Jumento é Nosso Irmão”;

b) – Os textos terão obrigatoriamente que versar sobre o jumento, importante animal de montaria e carga, utilizado no Nordeste brasileiro e em várias outras regiões do Brasil e do mundo;

II – Das Inscrições

Art. 6º – As inscrições deverão ser feitas na Fazenda São Francisco, zona rural de São João do Rio do Peixe (PB), ou ainda no endereço: Rua Dr. José Guimarães Braga, 70, Vila do Bispo, Cajazeiras (PB), CEP – 58.900-000, pelos telefones: (83) 99615-7942 / (83) 99379-1893, pelos e-mails: 

a) Maiores informações no site: www.caldeiraodochico.com.br e no programa “Caldeirão Político”, na Rádio Oeste da Paraíba.

§ 1º – Serão aceitas inscrições por e-mail, pessoalmente ou via correio.

§ 2º – O período de inscrições será de 07 de março a 31 de julho de 2017.

Art. 7º – A formalização das inscrições se processará mediante a entrega dos textos digitados em espaço simples (Office Word), fonte Times New Roman 12 ou Arial 11, acompanhados da identificação do autor (nome, uma fotografia recente para fazer parte do mural dos inscritos, telefone de contato, endereço residencial completo, endereço eletrônico e breve currículo).

§ 1º – Na cópia do texto não deverá constar o nome do autor, apenas o nome da obra. A identificação completa deverá ser feita em folha à parte e anexada.

§ 2º – Cada escritor só poderá inscrever um texto, e o mesmo não poderá conter mais do que uma página.

Art. 8º – A Comissão Organizadora do Concurso não se obriga a devolver o material utilizado para as inscrições, ficando o mesmo na guarda da referida Comissão.

Art. 9º – O ato da inscrição implica, automaticamente, na aceitação integral por parte dos concorrentes dos termos deste Regulamento.

III – Do Julgamento.

Art. 10º – O Julgamento dos textos será feito por uma comissão formada por três jurados de reconhecida experiência na cultura regional, no prazo de 15 (quinze) dias após o término das inscrições, sendo sua decisão soberana, não cabendo qualquer manifestação contrária.

Parágrafo Único – Em caso de empate entre os primeiros colocados o desempate se dará por decisão de três jurados, convocados extraordinariamente para esse fim.

IV – Da Premiação

Art. 11º – A premiação do Concurso APOLOGIA AO JUMENTO acontecerá no dia 20 de agosto de 2017, dentro da programação do X FESMUZA, na Fazenda São Francisco, São João do Rio do Peixe-PB – Parque Cultural “O Rei do Baião”.

Art. 12º – O Campeão receberá o Troféu “O JUMENTO É NOSSO IRMÃO” e Certificado Digital de Participação.

Art. 13º – Os demais inscritos receberão Certificado Digital de Participação.

Art. 14º – Os casos omissos a este regulamento serão resolvidos pela Comissão Organizadora.

Fazenda São Francisco, março de 2017.
Francisco Alves Cardoso
Presidente do Parque Cultural “O Rei do Baião”
Luiz Claudino de Oliveira Florêncio
Coordenador de Planejamento
Francisco Álisson de Oliveira
Produtor Cultural


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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AS QUALIDADES DE LAMPIÃO

Por Paulo George
Do acervo do pesquisador do cangaço Voltaseca Volta


Alguns estudiosos do cangaço tentaram definir Lampião como uma espécie de Robin Wood, um nobre salteador que procurava fazer justiça tirando dos ricos para distribuir com os pobres. E de fato, Lampião dava muitas esmolas e muitas vezes distribuía o resultado dos saques com o povo. Mas isso era feito sem um propósito definido. Também é certo que muitos coiteiros pobres viviam às custas de Lampião, fazendo compras para ele, e informando sobre os deslocamentos de tropas.

Lampião não fazia questão de preços, mas se ele pagava bem aos seus fornecedores e informantes, fazia motivado por sua preocupação que era a sobrevivência sua e dos que dependiam dele. De fato, Lampião ousou desafiar o poder, e esse foi seu maior erro, ou seu maior mérito, acusam de ter sido aliado dos coronéis, na verdade ele humilhava os coronéis.

Os "acordos" com os coronéis eram unilaterais, pois as regras eram decretadas por Lampião, e ai de quem não cumprisse! E o que se via era os grandes fazendeiros ricos, atenderem seus famosos "bilhetinhos", fazendo exigências, e que tinham de serem cumpridas a todo custo, sob pena de ver suas fazendas se acabarem nas chamas. Ao contrário, quando se tratava de gente pobre, se Lampião pedia ou matava um animal para alimentar seus homens, e ele fazia questão de pagar tudo, e às vezes, o dobro ou mais.

Lampião quando estava numa propriedade e matava um animal para o bando, ele mesmo fazia questão de ele mesmo ir avisar ao dono, que acabou de abater um animal daquela propriedade. Dizia Lampião: “- Você gosta de mim, num precisa me denunciar, basta dizer que num me conhece, nem nunca me viu, e assim viveremos de boa paz! ”

Ao contrário da polícia que matava animais para comer, e nem sequer perguntava quanto custava a criação, e nem dizia obrigado. A polícia maltratava os sertanejos de forma cruel. Bastava um copo de água para Lampião, já se tratava de um coiteiro. Enquanto Lampião buscava tratar bem o homem sertanejo do campo para ter os eu apoio.


A população sertaneja sofreu mais com a volante do que com os cangaceiros. Muitos que o conheceram, relataram que ele era um homem extremamente educado e respeitador, calmo, e de poucas palavras.

Fonte facebook
Página: Virgulino Ferreira da Silva

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