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quinta-feira, 21 de julho de 2016

DO BAÚ ANTIGO

*Rangel Alves da Costa

Olha a singeleza das coisas! Em Poço Redondo, pelos arredores de onde atualmente está a pretensa imagem da santa padroeira, havia um jardim de pedrinhas brancas, com um cruzeiro ao meio, e bancos de pedras em cada esquina. No cruzeiro, que subia pela sua cruz de madeira, abaixo havia como se uma pequena bancada rodeando toda a sua extensão. Obra do prefeito Cândido Luís de Sá, eleito vereador e presidente da Câmara Municipal, mas que assumiu a prefeitura quando o então prefeito Durval Rodrigues Rosa foi deposto pelos militares de 64.

Sim, não era um jardim florido, fato que se daria somente a partir da administração Alcino Alves Costa, que aos 27 anos assumiu os destinos do município em 1967. Aliás, foi a gestão Alcino que povoou a sede municipal com os belos e deslumbrantes jardins. A Praça da Matriz era um canteiro florido de canto a outro, porém nada igual ao que se avistava na Praça Arnaldo Rollemberg Garcez, atual Eudócia. Toda planificada, arborizada, florida e contando ainda com uma fonte luminosa que era o fascínio da população. As águas subiam, dançavam no ar, cintilando entre luzes e cores de verdadeira magia.

As praças construídas por Alcino ainda estão na memória saudosa de todos. Só mesmo quem viveu aqueles tempos para alegremente recordar, mas, ao mesmo tempo, sofrer e chorar pela situação atual das praças municipais. Havia gente que entrava na cidade somente para fotografar nas praças e jardins. Hoje, infelizmente, nem mesmo o poço-redondense mais politicamente apaixonado pode dizer que há uma praça ao menos conservada na sede municipal. Tudo ao abandono, ao descaso, ao caos. E o último canteiro florido que havia na cidade, que era o jardim de Dona Mazé Crente, foi parcialmente destruído com a conivência criminosa da administração municipal.


Mas voltando à pracinha construída por Seu Candinho quando prefeito. Como dito acima, não era florida nem abundantemente arborizada, mas de uma meiguice e singeleza sem igual. Do quadrado do cruzeiro, com suas pedrinhas brancas, pequenas artérias desciam pelas laterais até chegar ao passeio rodeando toda a praça. E ao longo do passeio bancos de cimento espalhados pelas esquinas e nas partes centrais. Quantas serestas apaixonadas já foram ali realizadas, madrugando adentro, ao som de violões e mesmo da sanfona de Zé Goití: Saudades de Matão, ai quanta saudade!

Contudo, era Alcino o mais fascinado por aquele cruzeiro da pracinha. Moço bem apessoado, um Don Juan daquelas redondezas matutas, era metido a namorador (e namorava mesmo), ainda que casado. Então, no intuito de despertar corações, enviando cartinhas e bilhetes através de cada letra música, ele, já altas horas da noite, chegava à pracinha levando uma radiola e um punhado de discos. Música sertaneja, caipira de raiz, mas sempre amorosa, apaixonada. Colocava o disco na vitrola e ficava de pé, cantarolando de olhos fechados, gesticulando em direção ao luar (e às janelas entreabertas).

Aquela pracinha representou o lado mais poético que havia em Alcino. Enquanto mais cedo, jovens ali sentavam à espera das amadas, e quando elas chegavam se mantinham lado a lado, apenas segurando à mão, Alcino gritava de coração aberto. Um grito nascido de sua paixão pela música e também por aquelas musas imaginadas em cada canção. Segundo ele, tinha certeza que muita mulher chorava entre as frestas da janela ou embaixo dos travesseiros.

Era bonito avistar os namorados sentados naqueles bancos. Quando a noite era de lua cheia, as pedrinhas pareciam brilhar. Então surgia um mar embranquecido dentro da noite sertaneja. Um mar de amor até antes das dez da noite, pois a partir daí o coreto e arredores eram dos noctívagos, dos seresteiros. E principalmente de Alcino, que transformava o silêncio da noite em voz gritante ao coração. Recordo um Poço Redondo assim, e que saudade me dá!

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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GENTE DAS RUAS DE POMBAL: DÉCADA DE 1970 - SEU JOÃO LINDOLFO

Por Jerdivan Nóbrega de Araújo

Seu João Lindolfo era baixinho, gordo, usava chapéu, gostava de camisas alguns números maiores do que o recomendado e sempre aberta pela metade, deixando escapar sua imensa barriga.

Era visto atravessando às ruas de Pombal: seja conduzindo um porco para engorda, uma balde de leite para entrega a freguesia, ou entregando uma buchada de encomenda. Ele era de um mau humor espartano.

Gostávamos de fazer perguntas sem sentido ou óbvias, só para ouvirmos uma resposta engraçada.

- Seu João, o que tem neste balde é leite?

- Não. É areia. Se sua mãe quiser eu tô fazendo entrega

- E o senhor agora ta vendendo areia? Insiste para irritá-lo mais.

- Tô. Vou fazer essa entrega a sua égua da sua mãe.

- eu num acredito que o senhor ta vendendo areia?

Irritado ele abre o balde, joga o leite na cara chato e grita:

-Olhe ai se num é areia, seu fi de uma égua.

Certa vez ele foi entregar uma buchada, e o cliente que, sem nenhuma maldade, só querendo saber se a buchada era fresca, perguntou inocentemente:


- seu João, o senhor mesmo matou esse bode?

Ele respondeu:

-não: eu tirei as tripas dele enquanto ele tava dormindo.

Seu João adorava política. Quando seu candidato ganhava as eleições ele não perdia a oportunidade de ir à forra com os adversários.

Umas das suas vitimas preferidas era dona Zulima, na Rua do Comércio. Ele costumava passar de frente da casa, cantando as parodias dos candidatos para irritá-la.

Certa vez ele passou a caminho da SEDE (local onde se apuravam os votos) certo de que o seu candidato seria vitorioso, só que houve uma reviravolta e o candidato dele acabou perdendo o pleito. De volta para casa, de cabeça baixa, ele passava de frente a casa de dona Zulima, quando esta foi à forra:

- seu João quem ta na frente? Perguntou com sarcasmo.

E com sua voz grossa seu João respondeu:

- é minha Pica: num tá vendo não?

De imediato todas as janelas da Rua se fecharam

Seu João engordava porcos que matava e vendia a carne

Outra vez ele tangia pelas ruas de Pombal um bacurim, desses que dá bastante trabalho para se conduzir, quando mais uma vez surge no eu caminho aquele gaiato de plantão:

- seu João isso é um porco?

E vem a resposta:

- é a sua mãe! Você não conhece mais a égua da sua mãe, não?

No velório da sua esposa alguém foi dá os pêsames:

- seu João, ela era uma boa mulher. Vai fazer muita falta.

E a resposta:

- principalmente á noite, quando as muriçocas que iam para rede dela agora vão vir pra minha

Esse é um resumo de seu João Lindolfo que entre lendas e verdades fez muita gente ri nas ruas de Pombal das décadas de 1960 e 1970.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

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EM DEFESA DO PADRE CÍCERO QUE FOI ACUSADO DE COITEIRO DE CANGACEIRO

Do acervo da pesquisadora Vilma Maciel Maciel Lira


Nesse estudo sobre as características de liderança encontradas em Lampião, não poderíamos deixar de mencionar a figura também polêmica do patriarca Padre Cícero Romão Batista, injustamente acusado de coiteiro de cangaceiros.

Personagens ou antes protagonistas que tiveram a existência contraditória resultante de uma ação marcante, de um desempenho intenso e fora dos padrões considerados normais e corriqueiros, como Padre Cícero e Virgolino Ferreira,(Lampião).Ambos deixaram traços indeléveis na história. Esse gênero de personagem tende quase sempre a gerar dimensão e suscitar polêmica na interpretação de seus atos, de sua personalidade, de sua trajetória existencial.

Com o distanciamento trazido pelo tempo, uma análise crítica sobre ambos, o julgamento passa a uma tendência de maior margem de erros. Quanto mais se torna longínqua a sua existência concreta, quanto mais acumula-se escritos, maior o número de detratores e seus apologistas.

A história pessoal e pública do PADRE Cícero nos seus traços gerais tornou-se por demais conhecida. Mas isso não isenta os hitoriadores de cometer erros e fazer julgamentos contraditórios  À a verdade. Queremos deixar bem claro, que Padre Cícero se viu envolvido nessa história dos cangaceiros, foi caluniado de coiteiro, quando na verdade, sua única participação foi ter recebido Lampião e articular a paz, aconselhar para que ele pudesse tentar mudar de vida. Pensando no bem para todos da cidade. Evitando também o ataque ao grupo, arquitetado pelo chefe político.

Para os inimigos gratuitos, para aqueles que procuravam incriminá-lo a qualquer custo, essa visita FOI O BASTANTE, logo após, os jornais estampavam manchetes injuriosas contra o conselheiro Patriarca.

Dessa vasta literatura, e com julgamento desigual a seu respeito, talvez a única validade nos escrito resida no registro de alguns fatos a respeito de sua riqueza que de fato, ele era grande latifudiaário mas, seu patrimônio não lhe ( pertencia de fato ), uma vez que, tudo que possuía era para ação de caridade praticada em vida e depoi de sua morte, os bens foram deixados para a igreja. DIOCESE DO CRATO.

Obras como MILAGRE EM JOAZEIRO, DE Ralph Della Cava, são raras, logram escapar da mesmice e da mera cópia, porém exite muitas outra de igual valor.

O Padre Cícero e Lampião se projetaram na memória coletiva com muito mais força do que outra figuras históricas. Porém, o Padre Cícero foi Canonizado pelo próprio povo nordestino devido seu intenso prestígio de Santo CURA.O QUE CAUSA ESPANTO A QUALQUER leitor minimamente informado da vida do Patriarca do Nordeste. Tendo acumulado fortuna consideravável na sua benfazeja existência, fruto em especial de doações. Ele permaneceu até o fim de sua vida dsprendido. foi um cristão de DEUS e só a ELE amava, e na terra, o seu povo. Não amava recursos materiais. A prova disso, vamos constatar nas suas próprias palavras transcritas no documento: EXECUÇÃO DO TESTAMENTO QUE ORA TENHO EM MÃOS para análise está ao dispor de qualquer historiador que deseje consultar (pois o mesmo faz parte do meu acervo).

VEJAMOS O QUE DISSE O PADRE:
DOCUMENTO: 1934
juízo Municipal de Joazeiro, do Estado do Ceará.
O Escrivão do 2º Ofício,; interino: Machado.

EXECUCUÇÃO DO TESTAMENTO DO PADRE CÍCERO ROMAÃO BATISTA
Cel. Antonio Luiz Alves Pequeno

Autoação

Aos vinte e sete dias do mês de julho do ano mil novecentos e trinta e quato(1934), nesta cidade de Joazeiro, na comarca do Crato, do Estado do Ceará, em meu cartório, autoei o testamento com o termo respectivo de aberttura que adiante se vê; do qe fiz esse termo. O segundo Escrivão Int.

Antonio Machado. na mór parte benemerica a fim de que ella funde

-Edição fac-similar, publicada pela IMPRENSA OFICIAL DO CEARÁ(IOCE)

Passo a palavra ao Patriarca Padre Cícero:

(obsv.:texto fragmentos do documento).

Em nome de DEUS AMÉM." EU Pe. CÍCERO ROMÃO BAPTISTA, achando-me adoentado, mas sem gravidade, em meu perfeito juizo e na incerteza do dia da minha morte, tomei a resolução em fazer o meu testamento e as minhas últimas disposições, para o fim de dispor dos meus bens, segundo me permitem do direito do meu paiz."

"Declaro que sou filho legítimo dos falecidos Joaquim Romão Baptista e Dona Joaquina Vicencia Romana e nasci na cidade do Crato, neste Estado do Ceará, do dia 24 de março de mil oitocentos e quarenta quatro,(1844).Como profissão, adoptei o Ministério Sacerdotal, de acordo com as Ordens que me foram conferidas pelo então Bispo do Ceará Dão luiz Antonio dos Santos."

Declo ainda que todos os dinheiros que me foram e continuaram a ser dados, como ofertas a mim unicamente, os tenho distribuídos em actos de caridade que estão no conhecimento de todos, bem como grande e e vantajosas obras de agricultura, cujo resltado applicado em bens que ora deixo na mór parte benemérita a fim de que ella funde aqui, no Joazeiro os seus collegios de educação para crianças de ambos os sexos".

"Resolvi applicar parte das mesmas esmolas recebidas em propriedades, visando assi fazer um patrimonio para ajudar uma Instituição PIA de Caridade que pudesse aqui continuar sua obra bemfazeja.

QUANTO A POLÍTICA E LUTA:

"VI-ME forçado a collaborar na política. Apesar das bruscas mutações da política cearense sempre procurei conservar-me em atitude discreta, sem apaixonamentos, evitando sempre as incompatibilidades que pudessem determinar choques de efeitos desastrosos"

"Não tenho culpa é que por despeito, mal  entendido e de ordem política, houvesse e ainda exista quem me queira tornar por ella responsável. Estou certo de que quando se fizer, sem paixão, a verdadeira luz sobre estes factos meu nome reaçará limpo como sempre foi".

"Declaro mais que esses bens que deixo para NOSSA SENHORA DAS DORES, Padroeira desta Matriz não poderão ser vendidos nem alienados sob que pretexto for."

"NUNCA DESEJEI SER POLÍTICO; mas em mil nonecentos e onze(1911), quando foi elevado o Joazeiro então povoado a categoria de VILLA, paraattender aos insistentes pedidos do então Presidente de Estado p meu saudoso amigo commendador Antonio Pinto Nogueira Acioly e, ao mesmo tempo, evitar que outro cidadão, na direção política deste povo, por não saber ou não poder manter o equilíbrio de ordem até esse tempo por mim mantido, comprometer-se a boa marcha desta terra, vi-me forçado a colaborar na política."

"Desejo ser sepultado conforme já disse no começo deste testamento, na CAPELLA DE NOSSA SENHORA DO PERPETUO DO SOCORRO, NO CEMITÉRIO desta cidade e que meus funerais sejam feitos com simplicidade, bem como sejam rezadas pelo eterno repouso de minha alma doze missas ao ano."

Essa documentação, de valor internacional deve ser preservada para posteridade, por refletir período relevante da história regional do Cariri, palco de imemoráveis acontecimentos histórico do Ceará. Vale salientar que o fato de maior relevância sobre: Milagre foi o fato do Padre Cícero ter contribuído na participação e construção do Juazeiro e da prosperidade da Região do Cariri, em grande parte do trabalho, da oração e da fé. O DESENVOLVIMENTO ARTESANAL, OS ARTÍFICES DA CULTURA POPULAR QUE FORJOU O IMAGINÁRIO COLETIVO DE UM POVO.

XXXXXXX

QUANTO AS CRÍTICAS QUE O PE. CÍCERO RECEBEU PELA PASSAGEM DE LAMPIÃO A JUAZEIRO.VEJAMOS: fragmento da carta que enviou ao JORNAL DO COMÉRCIO, datada: 27/04/1926. Publicada em matéria em 06/05/1926.

" Illm° SR. REDENTCTOR

Peço a vossa obsequia attenção para as linhas que se seguem. Desejo tenha ellas publicidade no conceituado que dirigis, mais pela utilidade social que possam encerrar, pois a verdade sempre traz proveito a coletividade, do que uma defesa à minha desvaliosa pessoa. Ultimamente os inimigos do JOAZEIRO, e particularmente meus, assentaram formidáveis baterias contra essa malsinada terra e contra mim, no insophismável propósito de nos reduzir a nada. Expondo-nos à execração pública."

"Por ventura sou eu o chefe de política comandante de tropa, autoridade que tenha o dever de prender os deliquentes? O que deveria fazer foi precisamente o que fiz e costumo fazer todas as vezes que me deparam oportunidades: PROCURAR DESVIAR DO MAL CAMINHO AQUELES QUE ESTÃO NO ERRO, REGENERÁ-LOS, COM ENSINAMENTOS DA MINHA RELIGIÃO, APONTAR-LHES O CAMINHO DA SALVAÇÃO E OS MEIOS DE SEGUI-LOS."

Justificativa convincente que prova os seus sentimentos de humanidade, conselheiro e articulador da paz.

"Agora explicando sucintamente, o meu modo de proceder o que me cumpre declarar é que :NÃO SOU,NUNCA FUI E NEM SEREI PROTETOR DE LAMPIÃO NEM CRIMINOSO ALGUM."

Como deixamos claro no início do trabalho que não pretendemos formular julgamento favoráveis ou desfavoráveis. procuramos fazer uma investigação crítica e analítica no intuito de esclarecer as nuances da verdade encontradas na história e nas provas documentais.

todos seus recurso citados no testamento foram doados para os SLESIANOS, sseu povo e a IGREJA DE NOSSA SENHORA DAS DORES.

hoje em homenagem a este MARTE, INJUSTIÇADO pe. CÍCERO PEÇO QUE OS QUE NÃO CONHECEM A VERDADEIRA HISTÓRIA, LEIA ANALISE E BUSQUE A VERDADE.

PE. CÍCERO ROMÃO BATISTA, SEU LEGADO JAMAIS SERÁ ESQUECIDO.

(do livro LAMPIÃO-análise de suas características de líder,ps:46,47,48,49,50,51,52.)

https://www.facebook.com/vilmamaciel.maciellira/posts/657082404384057 

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ASCRIM/PRESIDÊNCIA – COMUNICADO ESPECIAL – OF. Nº 152/2016. Mossoró(RN), 19 de JULHO de 2016

Professor José Romero de Araújo Cardoso

INSIGNE ESCRITOR MOSSOROENSE. DR. JOSÉ ROMERO DE ARAÚJO CARDOSO,

N E S T A,

Temos a grata e honrada satisfação de comunicar, na forma dos estatutos, que o Senhor, indicado pela DRA. TANIAMÁ VIEIRA DA SILVA BARRETO, DIRETORA DE CERIMONIAL E DE EVENTOS DA ASCRIM, foi aprovado na categoria de “ASSOCIADO ATIVO” da nossa ASCRIM.

Parabenizando, dizemos que a partir desta data o Senhor faz parte da ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES MOSSOROENSES-ASCRIM, fundada em 29.09.2014.

Na oportunidade, desejando perene permanência nesta ASCRIM, contamos que o Senhor apoiará e defenderá nossas atividades culturais, como autentico associado, pelo o que o incitamos na continuidade do sucesso literário.

Adrede, Igualmente, comunicamos que estamos organizando os novos “ATOS SOLENES DA ASCRIM”, ocasião em que acontecerá a próxima ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA-AGE, prevista para o dia 28.07.2016, data em que ensejamos introduzi-lo na RITUALÍSTICA (ritos obrigatórios da ASCRIM) DE ENTRONIZAÇÃO E DIPLOMAÇÃO.

Conte com nossa assistência ascrimiana.
Seja bem vindo a ASCRIM !
Saudações ascrimianas !

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
PRESIDENTE DA ASCRIM

DR. MILTON MARQUES MEDEIROS
VICE-PRESIDENTE DA ASCRIM

C/CÓPIA PARA O VICE-PRESIDENTE DA ASCRIM
C/CÓPIA PARA A DIRETORA DE CERIMONIAL E DE EVENTOS DA ASCRIM

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

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TERIA IDO LAMPIÃO À RECIFE/PE FAZER TRATAMENTO MÉDICO EM SEU OLHO DIREITO?

Por Geraldo Júnior

NUNCA... JAMAIS E EM TEMPO ALGUM. O QUE ACONTECEU FOI O SEGUINTE:

O Dr. Audálio Martins, amigo e protetor de Lampião, filho do Coronel Francisco Martins, foi ao Recife e consultou um Médico fornecendo informações sobre os problemas contidos no olho direito de Lampião, o qual era acometido por um leucoma e perfurado por um espinho de um Quipá (Cactácea), mas sem revelar para quem seriam os medicamentos, porém diante da insistência do Médico em perguntar o Dr. Audálio Martins terminou por revelar para quem seria destinado o medicamento.

De posse dos medicamentos o Dr. Audálio Martins retornou para o sertão e medicou Lampião, mas não sem antes experimentar os remédios.

Foi isso o que aconteceu. Lampião nunca esteve na cidade do Recife/PE trajado de paletó e gravata, como muitos escritores tem fantasiado em seus livros no decorrer dos tempos. É chegada a hora de passar a história a limpo e parar de difundir desinformações aos iniciantes nos estudos e principalmente aos desavisados.

Em caso de dúvidas, façam uma pesquisa minuciosa e detalhada sobre o assunto e tirem suas próprias conclusões.

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo O Cangaço)

https://www.facebook.com/groups/ocangaco/?fref=ts

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INICIAÇÃO CIENTÍFICA ALUNOS DO PIBID APROVAM TRABALHOS NO XVIII ENCONTRO NACIONAL DE GEÓGRAFOS


Alunos do PIBID Geografia, Campus Central, tiveram sete trabalhos aprovados no XVIII Encontro Nacional de Geógrafos - ENG, que ocorrerá de 24 a 30 de Julho, em São Luís/Maranhão, abordando o tema “A construção do Brasil: geografia, ação política e democracia”.

Segue abaixo a lista dos trabalhos com seus respectivos autores:

"O espaço público como fator de segregação urbana e espacial: o caso da avenida Rio Branco em Mossoró/RN" - Giliane Ferreira da Silva e Hadassa Maíra Medeiros da Silva;

"Oficina pedagógica como instrumento norteador dentro do processo de ensino e aprendizagem da cartografia escolar, feita pelo PIBID Geografia" - Erick Almeida Rodrigues de Souza, Daiane de Almeida Santos, Cledna Kalyne Medeiros Dantas;

"A Cartografia Escolar na Prática: Experiência de Oficinas Pedagógicas para o Estudo da escala Cartográfica" Ellano Jonh da Silva Matias, Paulo Igor de Melo Albuquerque, Ilcileide Lima de Medeiros Soares;

"Habitação de interesse social em Mossoró/RN: Análise do Programa Minha Casa Minha Vida a partir do conjunto habitacional Américo Simonetti" - Débora Bruna Felix Gomes;

"A participação da Geografia no Exame Nacional do Ensino Médio: Análise das avaliações de 2008 a 2014" - Otoniel Fernandes da Silva Júnior, Ellano Jonh da Silva Matias, Lucas Gabriel da Silva;

"A construção de uma Alfabetização Cartográfica : oficinas pedagógicas do PIBID de Geografia-UERN" - Simonítala Dutra de Lima, Hudson Tiago Lima da Silva;

"Ensinar e aprender Cartografia através de oficinas Pedagógicas: práticas para entender as projeções cartográficas" - Lucas Gabriel da Silva, Paula Thaisa Dantas Pinto, Otoniel Fernandes da Silva Júnior.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

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MOVIMENTO DE PAU DE COLHER


O Movimento de Pau de Colher foi um fenômeno messiânico e milenarista ocorrido na Bahia na primeira metade do século XX, e que culminou com o massacre de seus participantes (chamados pela imprensa e populares de "fanáticos" ou "caceteiros") por forças policiais militares de Pernambuco.

Iniciado em 1934 e com término em 1938, teve por principal figura o beato José Senhorinho, seguidor das ideias religiosas do beato paraibano Severino Tavares, por sua vez ligado ao movimento religioso do beato José Lourenço, líder do movimento cearense do Caldeirão e que, junto a outros muitos sertanejos, se instalaram no lugar de nome Pau de Colher no município de Casa Nova, nas divisas baianas com o Piauí e Pernambuco.

Contexto histórico e geográfico[editar | editar código-fonte]

O Brasil mergulhava na ditadura Vargas quando o país assistiu a uma urbanização crescente, incremento da produção industrial, êxodo rural e instalação da nova ordem política com o fim do coronelismo e seu poder político.[1]

Na Bahia grande repercussão teve o assassinato do Coronel Horácio de Matos no começo dadécada, bem como a campanha contra Lampiãodurante todos os anos 30; no breve período de restauração democrática de 1934-1936 o estado esboçou uma normalidade institucional, mas não houve solução de continuidade no governo do interventor nomeado, Juracy Magalhães, que comandou o estado de 1931 a 10 de novembro de 1937, quando instala-se o Estado Novo, e é nomeado interventor interino o coronel Antônio Fernandes Dantas; este impõe forte repressão policial na capital do estado, procede à queima de livros considerados subversivos (como as obras deJorge Amado ou Gilberto Freyre) e prende o líder opositor Nestor Duarte, ficando no cargo até janeiro de 1938, quando assume Landulfo Alves e ocorre o desfecho de Pau de Colher.[2]

No Ceará ocorre o fenômeno religioso que gravita em torno da memória do Padre Cícero(morto em 1934),[3] com a figura de beatos, como a que se reunira num lugar chamado Caldeirão de Santa Cruz do Deserto, próximo à cidade do Crato, cuja figura principal foi o beato José Lourenço; este núcleo foi perseguido (ou, segundo alguns, massacrado, embora isto não possua qualquer comprovação factual) em 1937, fazendo com que vários de seus remanescentes migrassem para o lugar da Bahia chamado de Pau de Colher, próximo à cidade de Casa Nova.[4]

A fazenda Pau de Colher deve este nome à árvore pau-de-colher[nota 1] ali abundante e que foi utilizada para a confecção do "cacete" usado pelos sertanejos, donde também serem chamados pelos locais de "caceteiros". Tal instrumento era por eles considerado importante para a salvação,[3] e era torneado em forma de cruz na parte superior, sendo empunhado com a mão direita.[2]

Casa Nova era a terra natal e domínio familiar do político Luís Viana; situa-se na região do baixo-médio São Francisco, às margens do riacho do mesmo nome e que aflui para aquele rio.[3] O lugar era produtor de sal, produto essencial para a culinária e pecuária, cujo comércio fez surgir o povoado e, em 1873, permitiu a emancipação da Vila de São José de Casa Nova.[3] [nota 2]

Ressalta-se que no interior do Nordeste a imensa maioria da população era rural, iletrada e vivia sob um rígido sistemapatriarcal - o que equivale dizer sob o jugo de poderosas famílias.[1] Ainda dividida entre as forças emergentes urbanas, com as velhas oligarquias rurais, o país assistia a uma divisão de forças que se confrontavam pois, nos anos 1930, as populações (urbana e rural) eram equivalentes.[1]

Os "fanáticos" do Pau de Colher[editar | editar código-fonte]

Diz o historiador Dias Tavares que tudo teve início no Caldeirão: "Essa manifestação do catolicismo brasileiro foi exterminada em setembro de 1936 pela PM do Ceará e chegou à fazenda Pau de Colher com o beato cearense Severino, em data imprecisa, mas não antes de 1935-1936".[6]

Contudo vários historiadores registram que o local, muito antes disto (1932-1934), fora alvo das preleções de um peregrino chamado Severino Tavares, que ali esteve no começo daquela década, causando forte impressão nos moradores do lugar.[7]

Severino Tavares, um paraibano (e não cearense, como afirmou Dias Tavares) nascido por volta de 1885, profetizava uma "chuva de sangue" que inundaria o sertão e somente os escolhidos poderiam se salvar. Mais tarde se fixou em Juazeiro do Norte, onde conheceu José Lourenço Gomes da Silva, cujo grupo religioso praticava a autoflagelação e possuía grande aproximação ao Padre Cícero.[7]

Severino então realiza peregrinações proféticas a Pau de Colher, dizendo-se ele próprio ser o Espírito Santo e manifestando transes extáticos; recomenda que os fiéis efetuem romarias até o Caldeirão, onde se estabelecera o beato Lourenço, a fim de combaterem o anti-Cristo.[7] Ali tem grande aceitação por parte de Senhorinho, um dos proprietários da fazenda Pau de Colher que, quando o beato se foi, passa a reunir-se com outros aos domingos, ocasião em que procedia à leitura da Bíblia e da Missão Abreviada.[8]

Viviam os "fanáticos" de Pau de Colher um modo de vida que chocava a população urbana, alvo principal da imprensa ao compor o quadro do lugar: vestiam-se de preto em sinal de luto pela morte do Padre Cícero,[8] abandonavam suas casas, plantações e criatórios; passavam a viver então em "latadas"[nota 3] , comendo apenas feijão na água e sal, e rezando todo o dia para alcançarem a salvação - num claro confronto com a ordem social que então se construía.[1]

Ritualística[editar | editar código-fonte]

Em Pau de Colher o principal dirigente era Senhorinho; ele quem conduzia os rituais, as rezas; já bem cedo acordava os demais cantando quadrinhas como:[3]

Alevanta pecador
Da cama em que está deitado
Vamos ver Jesus em tormentos
Pelos nossos grandes pecados.[3]
Ou:
Alevante pecador
Trata do que há de fazer
Vamos cuidar em nossa vida
Antes de morrer[2]

Estes rituais foram ensinados ali por Severino Tavares e tinham início no santuário que ficava na casa de Senhorinho, situada no ponto mais elevado do lugar. Durante a madrugada, em fila (mulheres à direita e homens à esquerda), tinha lugar a primeira oração; Senhorinho percorria entre as filas, pulando sobre um só pé, girando um rosário; então fazia uma pregação onde lembrava sua condição de "perdido", "cachaceiro", antes de estar salvo; orações católicas intercalavam no meio do rito, como a "Ave Maria", "Credo" ou o "Ato de Contrição". As rezas se repetiam ao meio-dia e no cair da noite.[3]

Regras rígidas, tinham ainda de obedecer a princípios de irmandade, aos preceitos do catolicismo e também a sérios preceitos morais, além da abstinência quanto aos vícios e pleno respeito durante os atos religiosos (como, por exemplo, nunca falar durante as preleções).[3]

Havia ainda um ritual de salvação, sob um pé de juazeiro, quando Senhorinho mandava que ali subissem para ver a nuvem que levaria a todos até Caldeirão: "Quem não dependurava não ia pro céu", como disse uma sobrevivente.[3]

Evolução do movimento[editar | editar código-fonte]

O combate feito aos religiosos do Caldeirão, em 1936, ainda hoje suscita controvérsias. Segundo o pesquisador Domingos Sávio Cordeiro, que entrevistou vários remanescente, nenhum fala em mortandade e ainda que o principal alvo da ação policial se safara do cerco facilmente; segundo ele, o beato “Zé Lourenço passou pelos policiais pedindo licença. Ele era um ancião e não foi reconhecido. Ninguém fazia ideia de que o temido beato era apenas um velhinho já cansado”; mas vários integrantes de uma ONG sustentam que houve um massacre, sendo o mesmo até noticiado pela imprensa sulista da época.[4]

O fato foi que em Pau de Colher, no final do ano seguinte (1937), um outro beato chamado "Quinzeiro" ("Seu Joaquim", ou ainda "Seu Quim") apareceu, manifestando a ideia de reerguer aquela missão cearense; ele anunciava a morte do Beato Zé Lourenço, mas não teve maior importância para o movimento, pois não era carismático.[7]

Surgiu a partir disto entre os moradores de Pau de Colher o mito de que deveriam erguer em terras cearenses um "Paraíso Terreno", que receberia o novo Messias. Este fato fez com que muitos historiadores tratassem os fatos de Pau de Colher como um prosseguimento dos eventos ocorridos no Ceará, uma mera "etapa" e não um fato próprio, o que seria um erro pois ambos coexistiam desde 1934.[7]

Peregrinar até Caldeirão passou a ser uma demonstração de compromisso de fé; aqueles que discordaram eram considerados impuros, hereges; começam a surgir reações violentas contra aquilo que diziam ser uma interferência do demônio.[7] Por outro lado o povoado continuava a atrair grandes contingentes de sertanejos, causando perturbação entre os produtores rurais da região.[2] [7]

A figura carismática de Senhorinho, a religiosidade extrema do sertanejo, atraíam mais e mais pessoas que ali chegavam todos os dias, e armavam suas "latadas", abraçando aquele modo de vida de penúria e abnegação, confiantes na promessa de uma nova vida.[3]

Senhorinho dividia as tarefas religiosas com o José Camilo, Luiz Dentão, João Damásio, Pedro Benvenuto, Anjo Cabaça e com as mulheres “santas”.[3]

A 5 de janeiro de 1938 há relatos de que os religiosos atacaram, no Piauí, a fazenda Olho Dágua ( Grotão )de propriedade de João Rodrigues de Sousa ( Janjão que na época tinha 25 anos ) e de sua esposa: Maria de Oliveira Rodrigues, ali matando cerca de 20 pessoas, dentre eles o avô materno do grande sanfoneiro Raimundo do Mundico. O ex-prefeito de Casa Nova, Raimundo Estrela, autor de um livro sobre o massacre, e que havia atuado como médico do exército na campanha de Pau de Colher, registra que foram 12 os mortos ali, dois dos quais crianças.[9] Também há relatos de que uma semana antes do ataque à fazenda do Janjão, outra chacina coordenada pelos "caceteiros" matou 06 pessoas na fazenda Barra do Jesuíno.

O combate aos "fanáticos"[editar | editar código-fonte]

No dia 10 de janeiro de 1938 o pequeno grupamento policial de Casa Nova, composto pelo sargento Geraldo Bispo dos Santos, um cabo e quatro policiais procede a um ataque a Pau de Colher. Reagindo, os religiosos cercam os soldados e os matam a pancadas.[2]

Já o governo federal programara uma reação, através do Destacamento do Vale do São Francisco, e se passou a estudar um ataque ao reduto que, informara-se, era de seguidores docomunismo. Tropas também são mobilizadas em Salvador e, no deslocamento, apreendem pessoas que informam tratar-se de um fenômeno de psicose coletiva, que acometia aos que ouviam Senhorinho.[3]

Quando chegam ao lugar, contudo, este já fora atacado pelo destacamento da polícia militar de Pernambuco, sob o comando do capitão Optato Gueiros. Este cercara Pau de Colher com seus homens, procedendo ao morticínio dos que lá estavam. Em telegrama, dado o elevado número de mortos, Gueiros informava seu "êxito": "Impossibilitado sepultamento determinei incineração. (...) Fiz vasculhamento circunvizinhança encontrando apenas crianças e mulheres indefesas”[3]

Relatos do massacre[editar | editar código-fonte]

O cerco da polícia pernambucana, tropa composta por 97 homens, durou 3 dias: de 19 a 21 de janeiro de 1938. Dentre os homens que acompanharam os agentes do estado estava um pistoleiro, Norberto Pereira, que num certo momento retirou uma criança que estava no colo da mãe, assassinada pelo intenso tiroteio; mulheres se atiravam na frente dos fuzis, tentando salvar seus filhos, pois ninguém escava às balas contra os religiosos.[9]

Em seu relatório, o Capitão Optato registrou 157 mortos no povoado de Pau de Colher, e ainda 40 por uma patrulha piauiense.[9]

Consequências[editar | editar código-fonte]

O interventor Landulfo Alves, ao tomar ciência a incursão de agentes do estado vizinho em território baiano, reagiu mandando um ofício a Agamenon Magalhães, seu congênere em Pernambuco. Este respondeu com uma defesa veemente, na qual demonstrava que assim agira por conta de um convênio celebrado ainda nos tempos de Juracy Magalhães, que assegurava o livre trânsito das tropas sob seu comando sem se importar com fronteiras.[2]

As crianças órfãs ou cujos pais foram presos, eram levadas para as "carroças da salvação" e enviadas para a capital baiana onde seriam usadas para o trabalho doméstico, em regime de escravidão.[9] [nota 4]

Episódio ainda obscuro na história nordestina, no final do século XX pesquisadores procuraram registrar depoimentos dos seus remanescentes. Num claro exemplo de que o episódio deixara marcas indeléveis em seus protagonistas, o sobrevivente José Camilo declarou, na sua fala simples, que "Não há interesse, eu não conto porque pra eu contar, invés de eu aliverá minha situação, vai me servir de perseguição".[8]

Sobre as vítimas, na historiografia de Dias Tavares, apenas o registro de que "resultou elevado número de mortos".[2]

Notas e referências
Notas
Ir para cima↑ Peschiera lacta (pau-de-colher ou bom-nome) é uma árvore provida de látex, da família das apocináceas que ocorre no Brasil em mata pluvial e na restinga[5] .
Ir para cima↑ Com a construção, em 1971, daBarragem de Sobradinho, a antiga cidade de Casa Nova e outras vieram a ser inundadas pelas águas do rio S. Francisco.[3]
Ir para cima↑ Trempe de paus com uma cobertura simples de marmelo, sem qualquer parede.
Ir para cima↑ Do porto de Casa Nova eram as crianças embarcadas num vapor do S. Francisco até Juazeiro e, dali, enviadas de trem para Salvador, com objetivo de serem entregues a famílias ricas para os serviços domésticos destas.[9]
Referências
↑ Ir para:a b c d Gilmário Moreira Brito (1999). Pau de Colher: na letra e na voz PUC/SP [S.l.] p. 48-51. ISBN 8528301729.
↑ Ir para:a b c d e f g Luís Henrique Dias Tavares (2006). História da Bahia Edufba [S.l.] p. 378-413. ISBN 8523202390.
↑ Ir para:a b c d e f g h i j k l m n o Ana Lúcia A. L. Leandro (2003). «O MOVIMENTO DE PAU DE COLHER NA PERSPECTIVA DOS ATORES SOCIAIS» (PDF). UFPE. Consultado em 11/11/2013.
↑ Ir para:a b Daniel Aderaldo (06/08/2011). «Ceará tenta desvendar mistério do massacre do Caldeirão». ultimosegundo.ig. Consultado em 12/11/2013.
Ir para cima↑ Dicionário Aurélio, verbete pau-de-colher
Ir para cima↑ TAVARES, op. cit., pág. 426
↑ Ir para:a b c d e f g F. P. Monteiro (2013). «Peregrinação, violência e demonofobia em Pau de Colher». ABBR (PLURA, Revista de Estudos de Religião, vol. 4, nº 1, p. 62-92). Consultado em 12/11/2013.
↑ Ir para:a b c Gilmário Moreira Brito (novembro de 1998). «Memórias de e sobre Pau de Colher: como os sujeitos se lembram». Proj. História PUC. Consultado em 12/11/2013.
↑ Ir para:a b c d e s/a (19 de dezembro de 2010). «Guerra de Pau de Colher». O Estado de S. Paulo. Consultado em 14/11/2013.
Bibliografia complementar[editar | editar código-fonte]

Commons possui uma categoriacontendo imagens e outros ficheiros sobre Movimento de Pau de Colher
Além das obras usadas para referenciar o verbete, poderá consultar:
DAMASCENO, Marcos Oliveira. Guerra de Pau de Colher: massacre à sombra da ditadura Vargas, ed. Zodíaco.
ESTRELA, Raimundo. Pau-de-Colher, um pequeno Canudos: Conotações políticas e ideológicas
MALVEZZI, Roberto. História de Pau de Colher - o último grande movimento messiânico do Brasil, ed. Diocese de Juazeiro.
OLIVEIRA, Ruy Bruno Bacelar de.De Caldeirão a Pau de Colher: A guerra dos caceteiros, ed. Engeo, Vitória da Conquista, 2001.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_de_Pau_de_Colher

http://blogdomendesemendes.blogspot.com