Seguidores

domingo, 1 de julho de 2012

Projeto para a Praça dos Seresteiros em Mossoró

Por: Oseas Lopes - o cantor Carlos André

Amigo Mendes,

A Praça dos Seresteiros é Cultura Popular, e como a nossa cidade de Mossoró é considerada a capital da cultura popular do Rio Grande do Norte, essa Praça a muito que já era para estar pronta, em homenagem, não somente ao Cocota, mas toda classe artística  de nossa cidade.


  Francisco de Almeida Lopes - o seresteiro Cocota
Foto do acervo do pesquisador do cangaço: Kydelmir Dantas

Ali, também será uma homenagem a toda classe artística, onde pretendemos fazer um pequeno palco, e nas paredes, colocaremos quadros dos grandes do Rádio na época como:

Da esquerda para direita: José Renato, sobrinho de Paulo Gutemberg, Nilo Santos, radialista e Paulo Gutemberg

Paulo Gutemberg, Genildo Miranda e tantos outros. Todos serão lembrados


Genildo Miranda está no centro da foto

No paredão da barragem faremos caricatura de todos os artistas da terra. Ali também serão colocadas algumas mesas, com a seguinte inscrição: "MESA DA FAMA", com nomes de seus artistas que se destacaram no cenário artístico Nacional. (A título de ilustração, nos Estados Unidos da América, existe a calçada da fama).  

Na praça será um dia o encontro de toda classe artística da cidade. Por cima da barragem, teremos que fazer, de acordo com o projeto, uma ponte de madeira, tipo passarela, por cima da barragem, ligando o local onde fica a ARTE DA TERRA" e a "PRAÇA DOS SERESTEIROS." Quem estivesse na Arte da Terra, não precisaria pegar o carro e dar a volta até a Praça, e sim, atravessaria a passarela. Esta passarela teria (e tem) um toque turístico cultural, com o rio cheio, então que seria bonito ficar na passarela bem em cima da barragem. Logicamente, que aos lados da passarela, teremos uma proteção aos lados fechados, para evitar alguma surpresa de algum descuido. 

A Praça dos Seresteiros às sextas feiras, teremos Mossoró ao Luar, com Seresta, e as quartas feira à noite do chorinho com artistas da terra. será incluído também uma lanchonete barzinho, que ainda estou estudando o nome bem popular que se identifique com o local.

Vamos se falando quando surgirem outras lembranças.

Grande abraço.
 
Oseas Lopes (Carlos André)


Tel. 55 (81) 3422.0605 / (81) 9121.4485

Discípulo de Peter Pan -

Três anos sem Michael Jackson


link: Smooth Criminal

Michael Jackson sempre foi brilhante. Falar sobre ele seria demorado, pois a vida artística começou aos 5 anos de idade, o que privou sua infância, daí histórias não faltaram. Taí um fato que não recordaram quando anos mais tarde o nome dele foi envolvido em processos sobre pedofilia. Michael não teve infância, mas sempre foi um menino. Fã de Peter Pan, o garoto que não cresceu da história e que vivia na Terra do Nunca.

Michael sempre se dedicou aos seus fãs. Foi "programado" assim. Desde muito tempo eu particularmente já temia por um fim precoce e trágico do astro. Uso muito pouco essa palavra: Astro. Porque muitos querem ser, mas poucos o são. Quando fui ao cinema assistir ao "This is It", não tive dúvidas que essa é a única forma de definí-lo.

Tirando os excessos que vão desde as muitas plásticas e aos filhos e suas origens mal explicadas, digo que Michael na minha opinião foi mais uma vítima da mídia em forma de máquina que produz dinheiro e não se sacia nunca, pouco se importando com o destino de "seus produtos".

Vai lá, Michael... descança em paz na Terra do Nunca e deixa com a gente a tua música.

Discurso sobre a minha família

"Minha querida família, meus avós maternos morreram, o meu avô Arthur, pai do meu pai, morreu, e fiquei com mais algumas pessoas na minha família.

Mesmo nas diferenças dos rostos sempre temos amor em nossos corações inseparáveis pelas pessoas que adoramos.

Quando imagino, consigo ver meu lugar divertido e um pouco triste, para mim não existe lugar vazio, tenho uma família grande que me ama!"


Autora: Christine Steigleder da Costa - 7 anos e meio


Dica Cultural


Teatro João Caetano. Estava eu lá assistindo o Mágico de Oz que misturou efeitos especiais, de vídeo, audio, canto, música, circo e dança.


Um espetáculo envolvente que mexe nos corações de crianças de todas as idades.


 

Até o Totó, cachorrinho da Dorothy, fez seu show a parte, merecendo destaque ao lado de Mieli (O Mágico), Lucio Mauro Filho (leão medroso) e Maria Clara Gueiros (com seu humor descontraído faz a Bruxa Malvada).


Surprendente também a atuação de Malu Rodrigues (cantora e atriz de apenas 18 anos) que incorporou com perfeição e maturidade a personagem que chega ao Mundo de Oz e faz amigos como o Homem de Lata (Nicola Lama), o Espantalho (Pierri Baitelli) e o Leão Covarde.

Pais, levem seus filhos. Diversão sadia e emocionante. Um investimento.



Parte 3
Dia 08 de Julho.
 Falta pouco.

Enviado por M@rcos Cost@

Praça dos Seresteiros em Mossoró vira ponto de encontro de moradores de rua

Esta é a tal Praça dos Seresteiros de Mossoró. Que coisa, hein!?

Ponto de encontro de artistas mossoroenses décadas atrás, a Praça dos Seresteiros está hoje completamente abandonada. Situada no centro da cidade, às margens do rio Apodi-Mossoró, o local serve atualmente como abrigo para moradores de rua e não recebeu nenhum tipo de apoio do poder público recentemente.

Construída em um espaço estratégico, a praça, que deveria ser mais uma opção de lazer para a população mossoroense, acabou preocupando aqueles que transitam pelo local diariamente. "O abandono gera uma certa insegurança. Quando chega a noite, fica perigoso para quem trabalha próximo à praça e também para os estudantes, já que existe uma escola perto do local", destaca a discente Carla Adriane.


A Praça dos Seresteiros recebeu esse nome em homenagem a Cocota Lopes, artista mossoroense morto na década de 70, irmão dos cantores


Carlos André, João Batista e Hermelinda, que formaram o conhecido "Trio Mossoró", grupo de sucesso na década de 60.




Assassinado em 1961, Cocota estava se preparando para tentar a vida solo, quando foi morto com 38 tesouradas, em Mossoró.
Passado algum tempo após a tragédia, a Praça dos Seresteiros foi construída e lá eram realizados encontros entre cantores da cidade. O local também ganhou homenagem em um dos trabalhos do Trio Mossoró, através da música "Praça dos Seresteiros", escrita em homenagem a Cocota Lopes.  

Sedetema diz que reforma do logradouro deverá ser feita em 2012

A Secretaria de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedetema) anunciou, através de seu titular, Alexandre Lopes, que já existem levantamentos em execução para a reforma da praça, que deverá ser iniciada e concluída em 2012.

"Até o final do ano, esses levantamentos devem ser finalizados. Estamos com dificuldade para realizar esse trabalho, pois atualmente a secretaria só dispõe de um topógrafo, profissional responsável por essa atividade, e que está sobrecarregado", explica Alexandre Lopes.

De acordo com o secretário, como o espaço ocupado pela praça é pequeno, a reconstrução deve ocorrer rapidamente. "O local é pequeno. Quando os levantamentos forem concluídos, nossa equipe vai elaborar o projeto, depois será iniciado o processo de licitação, e na sequência as obras, que devem estar prontas já em 2012", enfatiza o representante do Poder Executivo municipal.

ADENDO

O ano de 2012 já está caminhando para o fim, e nada foi feito ainda em prol da Praça dos Seresteiros.

Por que não contrataram um topógrafo profissional para este fim? Não é preciso ser concursado, basta contratá-lo, terminou a obra, adeus e mais nada! O mais certo é porque não querem reformar a Praça dos Seresteiros.

Blog do Mendes e Mendes


Para quem não viu!

O Cangaço - Grande Debate

 Severo, Ângelo Osmiro, Aderbal Nogueira e Ricardo Albuquerque.

Por ser contada quase sempre pelos vencedores, a história do Brasil costuma menosprezar seus heróis populares. No caso do cangaço, no entanto, a coisa foi um pouco diferente... Lampião, ícone do movimento dos cangaceiros, soube tirar proveito de uma das mais importantes invenções do início do século passado, para tirar o cangaço do sertão profundo e levá-lo ao conhecimento da população das grandes cidades.

Foi através da fotografia, dos registros fotográficos, que o cangaço ganhou as páginas dos jornais e excitou a imaginação popular. Fez de Lampião herói nacional e inimigo público número um do estado. Estado, que também soube usar o poder da imagem quando não hesitou em divulgar as imagens das cabeças decepadas de lampião e seu bando... Imagens que chocaram o mundo. Tudo isso, e muito mais, está registrado numa das mais importantes publicações brasileiras sobre o cangaço que está sendo entregue esta semana ao público brasileiro e é o tema do Grande Debate! Apresentação e moderação do jornalista Ruy Lima.

Debate! Apresentação e moderação do jornalista Ruy Lima.



 






Parecer do Coroné Severo

Na última quarta-feira 20/06 tivemos a grata oportunidade de participar ao lado dos confrades de GECC-Cariri Cangaço; Ângelo Osmiro, Ricardo Albuquerque e Aderbal Nogueira; do Programa Grande Debate, veiculado pela TV O Povo e que tem como âncora o jornalista Ruy Lima. O debate teve como ponto principal o livro "Iconografia do Cangaço", orgnizado por Ricardo Albuquerque e que traz um conjunto de imagens da época em que o fenômeno do cangaço imperava pelos sertões nordestinos.

Por mais de uma hora foi possível discorrer sobre vários aspectos ligados a esta mesma iconografia, quando nos detemos por exemplo, sobre a percepção que Lampião possuia "de sua própria imagem" e o quanto o rei do cangaço acabou utilizando-se da mesma, quando compreendeu o magnetismo que exercia sobre a população do sertão; outros aspectos foram abordados, como a presença das mulheres a partir de Maria Bonita, seu papel dentro do bando, o amor, a paixão, a vaidade, enfim.

Ricardo Albuquerque, o responsável pelo "Iconografia do Cangaço" , nos apresentou todo o cenário que antescedeu a grande saga do mascate Benjamin Abrahão em busca da fama por ser o primeiro a filmar o bando de Virgulino; a presença de avô de Ricardo, Ademar Albuquerque como grande financiador e incentivador da empreitada e todo o rosário durante mais de 15 anos, pelo qual foi submetido o espetacular material colhido pelo secrerário do Padre Cícero.

Ainda com a qualificada participação dos confrades Ângelo Osmiro e Aderbal Nogueira, foi possível discutir sobre as muitas imagens contidas no
obra organizada por Ricardo Albuquerque que ainda traz um DVD com os 15 preciosos minutos do que restou das filmagens originais de Abrahão com o bando de Lampião; 4 desses minutos, totalmente inéditos.

A noite foi extremamente agradável, não só pela atmosfera do Programa e talento do grande apresentador Ruy Lima, mas e principalmente pelo oportunidade de levar mais uma vez ao grande público telespectador, um pouco dessa intrigante e sensacional história do cangaço no nordeste. O Grande Debate é veiculado na Tv O Povo de Fortaleza e será reprisado durante a semana em curso.

Manoel Severo
Sócio da SBEC, Diretor do GECC
Curador do Cariri Cangaço

O Grande Debate você assiste ao vivo de segunda a sexta às 19h na TV O POVO/Fortaleza (Canal 48 | Net 23 | TV Show 11 ou pelo
Site


Pesquei na: TVOPovo/YouTube
E eu pesquei na barragem do Kiko Monteiro



LAMPIÃO E O FOGO DA MARANDUBA

Por: Archimedes Marques

O ferrenho combate denominado “Fogo da Maranduba”, ocorreu no dia 9 de janeiro de 1932, na Fazenda Maranduba, município de Poço Redondo, aqui no nosso querido Estado de Sergipe, cujo intenso e sangrento tiroteio é considerado um dos três maiores enfrentamentos entre cangaceiros e policiais volantes na história do cangaço. Dizem os pesquisadores e historiadores que esse combate só é comparado à sangrenta batalha de Serra Grande, em Pernambuco e ao não menos cruento embate de Serrote Preto, nas Alagoas. As baixas em Maranduba foram muitas e das polícias volantes comandadas pelos audazes combatentes perseguidores Tenente Manuel Neto e  Capitão Liberato, contabilizaram-se oito mortos e diversos feridos, enquanto que, por parte dos perseguidos cangaceiros somente três mortos e um ferido.

Sem sombra de dúvida, os três combates acima citados se notabilizaram por seus aspectos grandiosos e pela engenhosidade de um líder inconteste, o famigerado estrategista Lampião. O famoso bandoleiro à frente de seus cangaceiros, sempre em inferioridade numérica viria a alcançar essas três vitórias fragorosas, imprimindo vergonha às hostes governamentais, provando assim que as Forças policiais volantes agiam mais com a emoção transpondo a própria razão, que na verdade não passavam de atrapalhados soldados de guerra e apesar das diversas batalhas desenvolvidas com os cangaceiros em aproximadamente vinte anos de atuação, nunca conseguiram atingir os seus objetivos, a não ser em 28 de julho de 1938, mesmo assim por conta da traição do coiteiro Pedro de Cândido – torturado ou não – que levou o então Tenente João Bezerra da Força policial alagoana até a grota do Angico, em Sergipe, massacrando o bando de surpresa em uma madrugada e pondo fim à carreira criminosa do maior dos cangaceiros das terras nordestinas.

Adentrando na questão dos personagens policiais militares que participaram do “Fogo da Maranduba”, bem verdade é que o Tenente Zé Rufino da Força policial baiana, o “grande caçador de cangaceiros”, se fez presente nessa refrega, mas não em comando e sim comandado pelo Capitão do Exército Brasileiro, Liberato de Carvalho. Das baixas fatais da Força pública, quatro pertenciam à tropa do Capitão Liberato de Carvalho, da Bahia, e quatro da tropa do bravo nazareno Tenente Manoel Neto, de Pernambuco. Do pelotão sob o comando do Capitão Liberato de Carvalho sucumbiram Elias Marques, João de Anízia, Pedrinho de Paripiranga e Manoel Ventura. De Nazaré, ou seja, dos nazarenos comandados por Manoel Neto, morreram no combate Hercílio de Souza Nogueira e seu irmão Adalgiso de Souza Nogueira, João Cavalcanti de Albuquerque e Antônio Benedito da Silva.

Da batalha que teve início por volta do meio dia e se estendeu até o por do sol, consta que ali estavam os cangaceiros se preparando para comer, para depois nas pias existentes, ou seja, nas águas empoçadas entre as pedras, abastecerem os seus cantis e seguirem sertão adentro nas suas tristes sinas de crimes de todos os tipos e eterna fuga. Naquele dia, pensando surpreender o bando, os policiais volantes no escaldante sol, se aproximaram pela caatinga da Fazenda Maranduba, mas terminaram cometendo os mesmos erros de combates anteriores. Contando como vitória certa os policiais subestimaram os adversários, principalmente por se encontrarem em supremacia numérica de homens que era de aproximadamente três vezes mais acabaram envolvidos por várias linhas de tiros engenhosamente armadas por Lampião e seus comandados.

Desse sangrento combate, em rápida análise, qualquer um pode imaginar, que a despeito das batalhas de Serra Grande e Serrote Preto, mais uma vez, os comandantes das Forças policiais presentes em Maranduba, acreditaram que a superioridade que detinham em homens e armas seria um fator de desequilíbrio no embate, dando provas de que a inteligência que deveria haver inerente aos verdadeiros líderes sempre ficou abaixo dos arroubos das suas valentias. A raiva, a fúria e a arrogância foram confrontadas com o sangue-frio, a paciência e a inteligência de Lampião.


Assim, cautelosamente Lampião, como grande estrategista de guerrilhas que era, postou seus homens entrincheirados em sete Umbuzeiros ali existentes, de modo que os soldados ao entrarem arrojadamente no campo de fogo, ficaram cercados, encurralados, ou seja, em fogo cruzado, feito baratas tontas, alvos fáceis dos cangaceiros.

Ressalta-se que nesta batalha, para a importância na história das lutas sociais do Nordeste, outro ponto há de ser ressaltado, ou seja, referente à participação efetiva dos aguerridos e temíveis nazarenos, os homens de Nazaré, uma Força policial pernambucana dedicada em tempo integral na  caça a Lampião e seu bando, corajosos policiais lendários dos sertões nordestinos, famosos pela persistência de não desistirem nunca do seu objetivo, destemidos cabras-machos que andaram nos rastros dos cangaceiros por cerca de vinte anos.

Em recente visita ao cenário da batalha notei que pouco se conservou. A casa sede da Fazenda Maranduba toda ruiu, a vegetação típica da caatinga da época virou uma grande roça de palma para alimentar o gado, poucas pedras, as pias secas, apenas três dos enigmáticos Umbuzeiros ainda persistem em viver, além da Cruz que marca o local do sepultamento dos policiais, testemunham contra o tempo, aquela que foi uma das mais significativas vitórias de Virgulino Lampião.

Autor: Archimedes Marques (Delegado de Policia no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela Universidade Federal de Sergipe) archimedes-marques@bol.com.br


Considerações sobre o Mata Sete

Por: Romero Cardoso

Buscar a verdade, elucidando os fatos como realmente aconteceram, deve permear as práticas de todo escritor. A história em seu julgamento inexorável não trata com condescendência àqueles que lançam aberrações contra personagens e fatos. Recebi livro de autoria do distinto historiador Dr. Archimedes Marques, por título “Lampião contra o mata sete”,  o qual li de forma interessada e bastante compenetrado, em razão da estima que tenho pelo tema.

Trata-se de importante contribuição à elucidação de complexa detratação contra a figura de Lampião e outros cangaceiros do bando, efetivada pelo magistrado aposentado Dr. Pedro Moraes em livro por título “Lampião, o mata sete”. Chamou a atenção a perspicácia do Dr. Archimedes Marques em fomentar através de impecável pes quisa acontestação às inverdades difundidas em livro, as quais vão de acusação de homossexualismo a adultério no cangaço comandado por Lampião.

Kydelmir Dantas, Múcio Procópio, Manoel Severo, Romero Cardoso e Antonio Vilela

Dr. Archimedes Marques mostra as contradições contidas no livro do magistrado sergipano através de reflexões e ponderações bastante seguras, asseveradas em consultas conscientes em obras e artigos que enfocaram o cangaço em diversos momentos. A imparcialidade deve mover a roda da história, pois a produção do conhecimento deve ser norteada através de compromisso efetivo com as bases da luta em prol da veracidade dos fatos e não enfatizada em proselitismo alicerçado em interesses diversos, os quais não poupam da mácula àqueles que não mais podem se defender de acusações pesadas sobre suas condutas quando vivos.

Tomando para si a responsabilidade de colocar nos eixos o que estava sendo invertido, Dr. Archimedes Marques torna-se defensor de um mito das caatingas do semiárido brasileiro, pois não obstante o comportamento violento, vale ressaltar os refrães de um clássico da cultura popular que enfatizou a figura de Virgulino Ferreira conforme segue: “Era brabo, era malvado, o Virgulino Lampião, mas era por que negar, nas fibras do coração o mais perfeito retrato das caatingas do sertão”.

José Romero Araújo Cardoso, geógrafo, professor-adjunto da UERN.

NOTA CARIRI CANGAÇO: Para adquirir a
Obra do confrade Archimedes Marques, entrar em contato através do email do autor: archimedes-marques@bol.com.br

cariricangaco.blogspot.com

O deleite de Volta Seca


O Pasquim encosta na parede O "Jésse James" do nordeste.


Clique no link abaixo para você ler a entrevista que o cangaceiro Volta Seca cedeu ao Jornal "O Pasquim", no ano de 1973.

Vale a pena ler.