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quarta-feira, 8 de março de 2017

A LINHA DOS MÍOPES

Por Clerisvaldo B. Chagas, 7 de março de 2017 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica 1.642

Toda cidade possui potencial para crescer ainda que somente possa contar com pedras e espinhos. Tudo depende da visão dos que amorosamente abraçam à causa, repletos de boa vontade. Quanto à topografia, desestimula algumas atividades e favorece a outras. Pelo Brasil inteiro se aposta no turismo ecológico, religioso, cultural, de lazer, de descanso de trilha, esportivo e mesmo de negócios. Mas não somente o turismo alavanca a economia. Um gerenciamento inteligente, honesto e dinâmico pode transformar uma vila, um município, uma cidade. A rede da preguiça, o marasmo da ignorância, o arroto dos bestas, são os entraves caríssimos pagos amargamente por uma população dependente e escravizada.


No interior de Alagoas, assim como em outros estados, existem cidades ladeirosas que procuram os caminhos para a vocação. Algumas promovem festivais de inverno, outras pregam o clima ameno, o turismo de esporte radical, às visitas dirigidas aos seus mirantes naturais.

Na Capital do Sertão, Santana do Ipanema com o segundo comércio do interior (perdendo apenas para Arapiraca) não tem mais aonde estacionar tantos veículos durantes as manhãs. Diariamente chegam à cidade transportes alternativos de todo o Médio e Alto Sertão e até mesmo de Sergipe. A multidão se espalha pelo centro em busca dos serviços bancários, comerciais, advocatícios, médicos e de todas as faixas escolares.

Rodeadas de mirantes naturais como o serrote do Cruzeiro, Gonçalinho, Pelado, serra Aguda e a colina do Bairro Floresta, todas são ignoradas oficialmente. Apenas a última onde se encontra o Hospital Dr. Clodolfo Rodrigues de Melo, com seu magnífico panorama, é usada pelos que visitam a unidade. Ali defronte a UFAL – Universidade Federal de Alagoas – está construído o seu prédio e que, somente pelo cenário espetacular dos arredores inspira vontade de estudar. Assim os grandes empreendimentos vão trazendo outros à altura e a cidade se agiganta pelas iniciativas de particulares e abnegados.

Tudo, tudo sob a linha remendada e míope das maiores autoridades capenga.



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NO MUNDO DA PAZ?

Por *Rangel Alves da Costa
 

As bandeiras brancas tremulam pelos mais diversos organismos internacionais e nas sedes governamentais e de poder mundial. Pombas da paz estampam bandeiras, livros, murais e muros, enfeitam paredes, estão presentes em camisetas, em papéis timbrados e panfletos. Inúmeras são as legislações preconizando a paz como anseio mundial e determinação de convívio entre povos e nações.

Mas onde estará mesmo a paz mundial, onde será mesmo esse tão propalado mundo da paz? Somente nas utopias, nas quimeras e ilusões, torna-se possível avistar uma realidade ao menos de justiça, de dignidade, de comunhão, de fraternidade e respeito ao próximo. Contudo, as utopias foram, desde muito, desmitificadas pelas durezas do mundo real e vividamente presente entre povos e nações. Significa, pois, que o mundo da paz simplesmente não existe em lugar algum.

Os organismos internacionais e seus tratados de paz jamais conseguiram impor qualquer medida neste sentido. Os países signatários simplesmente assinam simbolicamente a aceitação e depois simplesmente colocam os considerandos e os preceitos debaixo da sola dos sapatos. Igualmente ocorre com relação ao clima, à proliferação de armas nucleares, à erradicação da miséria e da pobreza, ao fim do trabalho escravo, o respeito às minorias, dentre tantos outros, que acabam tendo pouquíssimas consequências nas suas políticas.

Mas onde estará mesmo o tal mundo da paz? Olha-se de canto a outro do planeta e o que se avista é de causar espanto e medo. Como pode haver paz num mundo onde a fome afeta e mata milhares de pessoas todos os dias, onde as epidemias mais simples de serem combatidas ainda provocam dizimações de comunidades inteiras, onde a escravização infantil e adulta ainda persiste acontecer, onde a miséria e a pobreza continuam tornando insuportável o viver em meio à falta de saneamento básico, de postos de saúde e medicamentos?


Certamente Hitler e Stalin queriam um mundo de paz para suas nações. E uma paz que somente seria possível com mortes e trucidamentos de milhões de pessoas. Os campos de concentração, as trincheiras de guerra, as perseguições, as mortes nos paredões e demais tipos de execuções, foram algumas das políticas adotadas em busca dessa paz interna e da expansão do poder perante as demais nações. Daí indagar-se: pode haver paz quando os objetivos da paz primeiro passam pela morte, pelo sangue e pelo terror?

Pacificar o mundo através da religiosidade dos povos sempre foi acreditado por muitos, porém impossível de acontecer, como bem demonstram as lutas religiosas, as guerras santas, o terrorismo fanatizado, onde a cruz e a fé são trocadas pela espada, pela arma e pelo covarde ataque. Até mesmo as Cruzadas foram reconquistar as terras santas através das armas, pelas armas foram recebidas e pelas armas tiveram seus desfechos infrutíferos. Quando expedições e exércitos cruzavam fronteiras levando à frente a cruz real, que não se imagine a ausência da sanha sangrenta no afã de conquistar.

Que paz é esta que campeia nos campos de refugiados, nos povos apátridas, nas etnias que são vistas e tratadas como asquerosas? Que paz é esta que faz uma população inteira fugir pelos mares e morrer entre as águas em busca da salvação em qualquer terra, que vitima velhos e crianças e que separa famílias inteiras? Que paz é esta que impõe toque de recolher, que sequestra jovens e adolescentes e espalha o terror por tribos e comunidades inteiras? Que paz é esta passa em facão o ódio exacerbado, que vitima qualquer um sem qualquer causa que justifique, que atrai menores para a guerra e o terrorismo?

Que paz é esta que assola o mundo africano e faz de seus pequeninos uns seres rastejantes em busca de qualquer grão, que não permite que a vida dure mais do que apenas alguns anos, que não dá esperança de hoje nem de amanhã? Que paz é esta incendeia o que encontrar, que corta cabeças, que coloca em mira desde a infância à velhice, que dizima civilizações inteiras em nome do ódio, do medo e da violência? Que paz é esta que torna nações ingovernáveis e governos em tiranos, povos em escravos e todos em busca de razão pra viver? Que paz é esta que sempre vê no outro um inimigo, que faz de qualquer um inimigo, que desconhece totalmente o ser em sua existência e dignidade?

Será este o mundo da paz? Verdadeiramente jamais será paz apenas a intencionalidade, o sonho de ter o mundo em comunhão, a esperança de que os povos se respeitem mutuamente. Não haverá paz enquanto as guerras forem tidas como mais lucrativas e os egoísmos governamentais forem mais importantes que o respeito às demais nações. Não pode haver paz no mundo onde a violência é alarmante, onde a insegurança prospera por todo lugar e onde o cidadão não se sente seguro sequer dentro do próprio lar. Não cabe a paz onde as leis são injustas e os julgadores mais injustos ainda.

Sim, talvez haja um mundo de paz. No coração daquele que teme até abrir a porta para abraçar o sol. A paz inalcançável num mundo de todas as guerras.

Escritor
Membro da Academia de Letras de Aracaju
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CONVOCAÇÃO

ASSOCIAÇÃO DOS DOCENTES DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO NORTE - ADUERN - SEÇÃO SINDICAL DO ANDES-SN
Av. Prof. Antonio Campos, 06 - Costa e Silva
Mossoró - RN CEP: 59.625.620
Fone / Fax: (84) 3312.2324
Home Page: www.aduern.org.br E-mail: aduern@uol.com.br
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

C O N V O C A Ç Ã O

A Diretoria da Associação dos Docentes da UERN – ADUERN/Seção Sindical do ANDES/SN, no uso de suas atribuições legais e regimentais, CONVOCA todos os professores da UERN para participarem da Assembleia Geral Extraordinária, que se realizará na Área de Lazer Prof. FRANCISCO MORAIS FILHO, no dia 10 de março de 2017, sexta-feira, em primeira convocação, com 20% do número de sindicalizados, às 08:30 horas, em segunda convocação com 10% do número de sindicalizados, às 08:45 horas, ou, em terceira e última convocação, com qualquer quorum, às 09:00 horas, oportunidade em que serão apreciados os seguintes pontos de

pauta:

1. GREVE GERAL 15 DE MARÇO DE 2017
Mossoró (RN), 08 de março de 2017

Prof. Lemuel Rodrigues da Silva
Presidente

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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UM RELÍQUIA QUE PERTENCEU AO CANGACEIRO GATO

Por Guilherme Machado

Uma das últimas raridades do Cangaço. Este Revólver Belga, modelo Girard. Fabricante Julius Krawfman na Cidade de Liggie Bélgica. 


Em 1897, este Revólver veio para o Brasil por mãos do exército Brasileiro, veio para a campanha da Guerra de Canudos, onde caiu nas mãos dos Cangaceiros...!!!


Revólver foi uma doação de um militar aposentado da cidade de Macururé o revólver tem 130 anos. Calibre 380, 6 tiros e pesa 800 gramas... E hoje, faz parte do acervo do Portal do Cangaço de Serrinha Bahia...!!! 


Segundo o Militar que depois da Guerra de Canudos este Revólver foi parar nas mão do Cangaceiro Santilho Barros o (Gato).

https://www.facebook.com/

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XXIII EGEORN DIVULGA NORMAS CIENTÍFICAS DE PUBLICAÇÃO


NORMAS GERAIS PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS 

Para submissão de trabalhos científicos no XXIII Encontro Estadual de Geografia do RN (EGEORN), todos os autores e co-autores deverão inicialmente realizar sua inscrição no evento, disponível no site: https://contatoxxiiiegeorn.wixsite.com/xxiiiegeorn/inscricoes. 

Todos os autores e co-autores do(s) trabalho(s) científico(s) deverão realizar o pagamento correspondente ao valor da inscrição, e enviar o(s) comprovante(s) para o seguinte e-mail: xxiiiegeorn@gmail.com. No título do e-mail, com o comprovante de pagamento anexado, deve ser indicado o nome da pessoa, para facilitar a identificação pela comissão organizadora do evento. 

Tanto na modalidade Resumo Expandido ou Trabalho Completo somente o autor principal deve enviar o(s) arquivo(s) com o(s) trabalho(s) para o seguinte e-mail: xxiiiegeorn@gmail.com. Cada participante pode inscrever até 03 (três) trabalhos como autor principal no evento. O número máximo de autores por trabalho é de no máximo 05 (cinco) pessoas, incluindo o orientador. 

No título do e-mail, deve ser indicado a qual Grupo de Trabalho (GT) se destina o referido trabalho científico. Enviar os arquivos em formato Word, para posterior formatação dos ANAIS. Os trabalhos científicos devem ser digitados e organizados em modelo próprio, com timbre do evento, disponível para baixar no site: https://contatoxxiiiegeorn.wixsite.com/xxiiiegeorn. 

Essas regras terão validade para as duas modalidades de trabalhos científicos, seja para Resumo Expandido ou Trabalho Completo. Só serão publicados nos ANAIS, os trabalhos aprovados que forem apresentados durante o evento. 

COMISSÃO ORGANIZADORA DO XXIII EGEORN SEJAM TODOS (AS) BEM VINDOS (AS) 

NORMAS PARA RESUMOS EXPANDIDOS 

Os Resumos Expandidos devem conter a seguinte formatação: 
a) Fonte: Times New Roman:12; 
b) Espaçamento entre linhas: 1,5; 
c) Margens: 2,5 cm; 
d) Identificação do GT que está relacionado, alinhado a esquerda; 
e) Título: caixa alta, centralizado e em negrito; 
f) Auto (res), Instituição e e-mail alinhado à direita; 
g) Número máximo de autores por trabalho: (até 05 autores), incluindo o orientador; 
h) Todos os autores e co - autores devem realizar sua inscrição no evento; 
i) Corpo do texto: deve ser organizado com no mínimo 04 e no máximo 07 páginas, contendo introdução (incluindo os objetivos), metodologia, resultados, conclusões e referências. 
j) O proponente deve organizar todo o trabalho seguindo todas as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); 
k) Elementos como, quadros, tabelas, gráficos, mapas, fotos e imagens diversas, devem ser inseridas ao longo do trabalho, de acordo com as regras da ABNT; 
l) As citações e as referências citadas devem seguir as normas da ABNT; m) O trabalho deve ser escrito numa linguagem culta, pois a Comissão Organizadora não se responsabiliza por erros ortográficos; 
n) A formatação do trabalho deve seguir rigorosamente as regras solicitadas pela organização do evento, pois os trabalhos que forem enviados com uma formatação diferentes não serão aprovados; 
o) Os trabalhos científicos devem ser digitados e organizados em modelo próprio, com timbre do evento, disponível para baixar no site; p) Apenas o autor principal deve enviar o arquivo com os trabalhos científico para o seguinte e-mail: xxiiiegeorn@gmail.com; 
q) Todos os autores e co-autores devem enviar o comprovante de pagamento scaneado para o seguinte e-mail: xxiiiegeorn@gmail.com; 
r) Os valores pagos não serão devolvidos, em hipótese alguma, mesmo que haja desistência do participante; 
s) Só serão publicados nos ANAIS do XXIII EGEORN, aqueles trabalhos científicos aprovados que forem apresentados durante o evento. 

NORMAS PARA TRABALHOS COMPLETOS 

Os Artigos devem conter a seguinte formatação: 

a) Fonte: Times New Roman:12; 
b) Espaçamento entre linhas: 1,5; 
c) Margens: 2,5 cm; 
d) Identificação do GT que está relacionado alinhado à esquerda; 
e) Título: caixa alta, centralizado e em negrito; 
f) Auto (res), Instituição e e-mail alinhado à direita; 
g) Resumo simples com no máximo 300 palavras; 
h) Três palavras-chave abaixo do resumo; 
t) Número máximo de autores por trabalho: (até 05 autores), incluindo o orientador; 
u) Todos os autores e co - autores devem realizar sua inscrição no evento; 
i) Corpo do texto: deve ser organizado com no mínimo 08 e no máximo 15 páginas, contendo resumo, introdução, elementos textuais com títulos, conclusões e referências; 
j) O proponente deve organizar o corpo do texto do trabalho seguindo todas as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); 
k) Elementos como, quadros, tabelas, gráficos, mapas e figuras diversas, devem ser inseridas ao longo do trabalho, de acordo com as regras da ABNT; 
l) As citações e as referências citadas devem seguir as normas da ABNT; m) O trabalho deve ser escrito numa linguagem culta, pois a Comissão Organizadora não se responsabiliza por erros ortográficos; 
n) A formatação do trabalho deve seguir rigorosamente as regras solicitadas pela organização do evento, pois os trabalhos que forem enviados com uma formatação diferentes não serão aprovados; 
o) Os trabalhos científicos devem ser digitados e organizados em modelo próprio, com timbre do evento, disponível para baixar no site; p) Apenas o autor principal deve enviar o arquivo com os trabalhos científico para o seguinte e-mail: xxiiiegeorn@gmail.com; 
q) Todos os autores e co-autores devem enviar o comprovante de pagamento scaneado para o seguinte e-mail: xxiiiegeorn@gmail.com; 
r) Os valores pagos não serão devolvidos, em hipótese alguma, mesmo que haja desistência do participante; 
s) Só serão publicados nos ANAIS do XXIII EGEORN, aqueles trabalhos científicos aprovados que forem apresentados durante o evento.

OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES: 

a) PRAZOS DE INSCRIÇÕES PRAZOS PARA INSCRIÇAO E SUBMISSÃO DE TRABALHOS https://contatoxxiiiegeorn.wixsite.com/xxiiiegeorn/inscricoes 

PERÍODO ATIVIDADE 

06 de março Início das Inscrições do Evento 

Até 23 de abril Envio do Resumo Expandido e/ou Trabalho Completo para o seguinte email: xxiiiegeorn@gmail.com 

24 a 30 de abril Apreciação pela Comissão Científica 02 de maio Resultado da Submissão de trabalhos 

31 de maio Término das Inscrições do Evento 

b) VALORES DE INSCRIÇÕES VALORES DE INSCRIÇÃO NO EVENTO – 07 a 09 de Junho de 2017 CATEGORIAS Geografia e/ou áreas afins 1ª. CHAMADA 2ª. CHAMADA Até dia 23/04/2017 

A partir do dia 24/04/2017 Alunos (as) de graduação ou nível técnico R$ 25,00 R$ 30,00 Alunos (as) de pós-graduação R$ 30,00 R$ 35,00 Professores (as) do Ensino Básico e/ou Profissionais R$ 40,00 R$ 50,00 Docentes do Ensino Superior ou Ensino Técnico R$ 50,00 R$ 60,00 

DADOS PARA PAGAMENTO DAS INSCRIÇÕES 

O pagamento deve ser efetuado através de transferência bancária ou pagamento direto no Caixa (Pessoa Física). Não serão aceitos os comprovantes de depósito efetuados via envelope, emitidos por caixas eletrônicos. Após efetuar o pagamento, você deve scanear o comprovante e enviar para o e-mail do evento. Somente após a confirmação do pagamento, o participante terá sua inscrição consolidada. 

E-MAIL: xxiiiegeorn@gmail.com. 

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – CONTA POUPANÇA NOME DO FAVORECIDO: JOSÉLIA CARVALHO DE ARAÚJO 

Agência: 0035 Variação: 013 Conta poupança: 6354-4 

ATENÇÃO: Os professores do ensino básico, colaboradores do estágio supervisionado em Geografia do Campus Central da UERN no semestre 2016.2, terão as inscrições gratuitas no evento; 

c) CONTATOS DO EVENTO Contatos Temáticas xxiiiegeorn@gmail.com Envio de trabalhos científicos e comprovantes de pagamento dos valores de inscrição Identificar o título do e-mail: Envio de trabalho científico ou comprovante de pagamento. 

contato.xxiiiegeorn@gmail.com Dúvidas em geral acerca da realização do evento 3315-2193 Telefone do Departamento de Geografia da UERN.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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QUEM TINHA MAIS CORAGEM NO QUE SE REFERE À TRAIÇÃO, O CANGACEIRO CONQUISTADOR, OU A CANGACEIRA CONQUISTADA?

Por José Mendes Pereira

Muito difícil de uma explicação, porque o risco que corria o pau, corria o machado, mas, se analisarmos bem direitinho, a cangaceira conquistada era mais corajosa do que o cangaceiro conquistador.

No mundo cangaceiro do Nordeste Brasileiro os pesquisadores e escritores registraram algumas traições de cangaceiras, e até hoje, não se sabe o porquê de suas traições, vez que elas sabiam que no livro de código criado pelo proprietário da “Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia”, o rei do cangaço e respeitado capitão Lampião, a mulher, de forma alguma, podia trair o seu companheiro, enquanto estivesse fazendo parte da sua empresa. Se desrespeitasse o código da empresa, seria severamente punida, e a punição, nada mais era ser assassinada pelo seu companheiro, ou pelos seus colegas que pertenciam à empresa.

Tenho notícias de algumas traições de cangaceiras e findaram sendo mortas pelos seus companheiros. Uma delas foi a Lili.

Segundo o escritor Alcino Alves Costa - http://cariricangaco.blogspot.com.br/2012/01/existia-amor-no-cangaco-por-alcino.html - após ser companheira de Lavandeira e de Mané Moreno, a caboclinha do Juá, lá na vastidão do Raso da Catarina, se acamaradou com o temido cangaceiro Moita Braba. Mesmo assim, sabendo que seu companheiro era portador de uma periculosidade extremada, Lili não temeu em coabitar com o cangaceiro Pó-Corante. Eis que um dia ao retornar de mais uma razia, ao chegar ao coito, Moita Braba encontrou a sua Lili nos braços de Pó-Corante. O desalmado cangaceiro não pestanejou, puxou sua arma e disparou vários tiros em sua infeliz e traidora companheira, matando-a instantaneamente.

Àquela vida vivida e sofrida pelas mulheres dentro dos serrados e sem liberdade fez com que algumas delas deixassem de amar os seus companheiros, e tentaram amenizar esta solidão nos braços de outros homens, assim fez a cangaceira Lídia que se apaixonou pelo cangaceiro Bem-te-vi, e vez por outra os dois escapuliam em direção às matas, pra viveram um romance amoroso, até que um cangaceiro de alcunha Coqueiro descobriu e não quis calar, revelando ao seu companheiro Zé Baiano, e sem perdão, ele a assassinou no coito a pauladas.

Um outro caso registrado foi o amor vivido pela cangaceira Cristina que era companheira do cangaceiro Português. Esta o traiu com o cangaceiro Gitirana, mas foi castigada, foi assassinada a facadas por Luiz Pedro, Candeeiro e Vila Nova.

Afirmam os historiadores que Maria de Pancada era a que mais traía o seu companheiro Pancada. Era fogosa ao estremo, e viu, gostou, já estava preparada para um novo acasalamento. Não temia um tico o seu companheiro que vivia mal-humorado. Ela não estava nem aí. Também existem informações que a dona Dulce Menezes também teria traído o seu companheiro Criança, mais isso aconteceu quando não estavam mais no cangaço.


E Maria Bonita traía o seu companheiro o rei Lampião?

Existem histórias fundidas por pessoas que não têm nenhum compromisso com a verdade, afirmando que Maria Bonita tinha caso amoroso com o cangaceiro Luiz Pedro, mas todos os remanescentes de Lampião quando eram entrevistados pelos pesquisadores, escritores, repórteres e jornalistas sobre esta possível traição, as respostas eram sempre as mesmas que: em nenhum momento Maria Bonita traiu Lampião com o cangaceiro Luiz Pedro, e muito menos com nenhum deles. E ainda respondiam que todos os cangaceiros respeitavam muito Maria Bonita. Quando falavam diretamente com ela a chamavam de dona Maria, e quando se referiam a ela, chamavam-na de dona Maria do Capitão. 

Não precisa mais duvidar de quem com ela conviveu. Todos poderiam até mentirem e criarem conversas não existentes, já que ela não mais existia. Mas não! Eles respondiam só afirmando o respeito que  toda cangaceirada tinha com Maria Bonita.  

Durante muitos anos eu trabalhei na Escola Estadual José Martins de Vasconcelos aqui em Mossoró, com o pastor Antonio Teixeira, e que sempre ele me dizia: “O homem quando sai da casa de uma "adúltera", e se ele cheirar o colarinho da sua camisa, tem cheiro de defunto, de velório”. Não todos, mas em alguns casos, têm! É o caso destas mulheres que mesmo sabendo que a coisa poderia se tornar em mortes, defuntos, mesmo assim, elas traíram os seus companheiros. 

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NESTE DIA INTERNACIONAL DA MULHER... MINHA HOMENAGEM AS MULHERES MOSSOROENSES NA HISTÓRIA

Por Kydelmir Dantas

1
Pioneirismo feminino
Em Mossoró teve tino
Para mudar o destino.
Com panelas, paus, colheres
Contra o alistamento forte
No Rio Grande do Norte
Houve o ‘MOTIM DAS MULHERES’.
2
Mossoró, bem da verdade
No ‘AUTO DA LIBERDADE’
Mostra nossa heroína
Pelo voto feminino
Lutou com bastante tino
A professora CELINA.

3
A CELINA G. VIANA
Juntamente com a ANA
FLORIANO. Já estão,
Com a AMÉLIA GALVÃO.
Elas e mais outros nomes,
Juntas com seus sobrenomes,
Lá no nosso Panteão.

4
Pelo Voto Feminino
Foi Mossoró altaneira
Com CELINA GUIMARÃES
Professora na ribeira
No ano de 28
Com denodo e tom afoito
Foi eleitora primeira.

5
Na Saga da Resistência
Não podíamos esquecer
Duas mulheres que foram
Valentes, por merecer.
Que não estavam pra prosa,
CARMINDA e SINHÁ ROSA,
Tem que aqui aparecer.

6
Na trincheira do prefeito
Ficaram ali de pé.
Lanches pra os que estavam
Pros que chegavam café.
Na cozinha trabalhavam,
Ao mesmo tempo rezavam,
Com coragem, amor e fé.

7
Naquele 13 de junho
Mostraram que tinham ação
Dando mostras aos resistentes
Muita determinação.
Lutando com fogo e ferros
Sem estremecer com os berros
Dos cabras de Lampião.

8
Em Lajes do Cabugi
Ainda naquele ano
Uma mulher elegeu-se
Prefeita com muito plano.
Com um amor varonil
A primeira do Brasil
Foi ALZIRA SORIANO.

9
MARIA DO CÉO FERNANDES
De caráter sem igual
Também no nosso estado
Fez pousada em Natal
A primeira, firme e forte,
No Rio Grande do Norte,
Deputada estadual.

10
Na luta do SINDICATO
DO GARRANCHO, sem igual.
As MULHERES se envolveram
Mostrando potencial.
Dando força aos maridos,
Aos amigos destemidos,
Tudo pelo social.

11
São centenas de MULHERES
Que conquistaram vitória
Na política, no comércio,
Na educação, na glória.
No teatro, no cinema,
Na pintura, no poema,
Que fizeram sua História.

12
Citar todas nestes versos
Será coisa de titã.
Pois as lembranças são tantas
Que esquecê-las é vã.
Aqui cito mais algumas
Da muitas que lembro e umas
Que com certeza sou fã.

13
LÚCIA ESCÓSSIA, TONY SILVA.
A pequena polegar
Qu’era IVONETE DE PAULA,
Não poderiam faltar.
NIRA de Antôi, com seu brio,
HERMELINDA com o Trio,
Somente para cantar.

14
Professora OLGA BRÍGIDO,
ELZA BRITO e MARIETA.
Nossa IVONETE SOARES,
LEILALEIDE e a caderneta.
JOANA, DELVANI a prima,
SOCORRINHA é porreta!

15
Poeta VANDA JACINTO
GILKA LEO, no seu papel.
Produtora KATHARINA
Escritora ANGELA GURGEL.
KALLIANE AMORIM,
Riso doce feito mel.

16
MARILENE em sua vez,
REGIANE que é demais.
Minha NAILZA CRISÓSTOMO
Afilhada das legais.
Todas MENINAS DO VINA
E suas notas musicais.

17
Tem a SISSY e a flor
Que não é de jitirana.
A CLARA LIBERALINO,
ZILDA e um monte de ANA.
REGINA FORMIGA e NINHA,
Uma amiga bacana.

18
Com certeza tem mais gente
Mas já vou ter que sair.
Não coloquei no papel,
As MULHERES do porvir.
Na mente e no coração,
Dedico admiração

1 - Amélia Galvão (abolicionista);
2 - Ana Floriano (à frente no Motim das Mulheres);
3 - Celina Guimarães Viana ; 

Primeira Prefeita eleita no Brasil e no RN - primeira Deputada Estadual no RN.

E um abraço do Kydelmir.
Nova Floresta – PB, 08 de Março de 2017.

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PIETRO CIARLINI - 06/03/2017

Por Geraldo Maia do Nascimento

Em 1917 chegava à Mossoró o engenheiro Pietro Luigi Maria Della Palude Ciarlini, ou simplesmente Dr. Pedro Ciarlini, com a incumbência de estudar e construir obras de responsabilidade da Inspetoria de Obras Contra as Secas, entre as quais, as barragens no Rio Mossoró, além de projetar estudos para a construção do açude “Canto da Lagoa”, no Rio Upanema, no sítio Carmo.  


Nascido em Regio Emilie (Itália), a 17 de maio de 1877, ambientou-se bem cedo aos círculos sociais da cidade, passando a ter relevante atuação junto à comunidade, promovendo recitais e colaborando em orquestração, na encenação de revistas de costumes locais e peças teatrais, tornando-se, consequentemente, pessoa de íntimo conceito familiar. Aqui nasceram muitos de seus filhos, tendo deixado uma descendência de 37 rebentos, dos três matrimônios contraídos, conforme nos informa Lauro da Escóssia. Durante sua permanência em Mossoró, vários foram os projetos de autoria do Dr. Pedro Ciarlini, não só de açudes e barragens como também de prédios. É de sua autoria, por exemplo, o projeto do Colégio Diocesano Santa Luzia, tal qual permanece até os dias atuais. O Dr. Pietro Luigi Maria Della Palude Ciarlini prestou a Mossoró relevante serviços, como engenheiro e ainda como incentivador da cultura musical em nossa cidade. Faleceu em Fortaleza/CE a 06 de março de 1955. É patrono no Departamento de Engenharia Agrícola da UFERSA (Universidade Federal Rural do Semi-árido) e na Escola de Música da Prefeitura Dr. Pedro Monteiro Ciarlini, criada pelo decreto 2.213/2003, de 15 de maio de 2003, além de ter seu nome em uma artéria localizada no distrito 630, num reconhecimento da cidade à sua memória.

por Geraldo Maia

Todos os direitos reservados

É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor.

Autor:
Jornalista Geraldo Maia do Nascimento
Fontes:
http://www.blogdogemaia.com

http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com.br
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LANÇAMENTO DO LIVRO "DOS MITOLOGEMAS NA IMORTALIDADE DO PASSADO LAMPIÔNICO"...


A Professora Verluce Ferraz lançará este mês de Março 2017, sem data confirmada, um livro chamado:

"DOS MITOLOGEMAS NA IMORTALIDADE DO PASSADO LAMPIÔNICO"...

(In "Lampião, Cangaço e Nordeste" falado por Voltaseca Volta).

Karol Karenyi, húngaro foi um dos maiores mitólogos do mundo e criou esse conceito "Mitologema" para descrever um "elemento mínimo reconhecível de um mito que é continuamente revisto e reorganizado".

ESPERAMOS COM MUITA ANSIEDADE O LANÇAMENTO DESSE LIVRO!!!!!! SUCESSO PROFESSORA. VERLUCE FERRAZ!

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1075659005913171&set=gm.611122835763331&type=3&theater

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A MORTE DE LAMPIÃO E SEU BANDO

As cabeças dos cangaçeiros incluindo Lampião e Maria Bonita

No dia 27 de julho de 1938, o bando acampou na fazenda Angicos, situada no sertão de Sergipe, esconderijo tido por Lampião como o de maior segurança. Era noite, chovia muito e todos dormiam em suas barracas. A volante chegou tão silenciosamente que nem os cães perceberam. Por volta das 5:00h do dia 28, os cangaceiros levantaram para rezar o ofício e se preparavam para tomar café; quando um cangaceiro deu o alarme, já era tarde demais.

Não se sabe ao certo quem os traiu. Entretanto, naquele lugar mais seguro, o bando foi pego totalmente desprevenido. Quando os policiais do Tenente João Bezerra e do Sargento Aniceto Rodrigues da Silva abriram fogo com metralhadoras portáteis, os cangaceiros não puderam empreender qualquer tentativa viável de defesa.


O ataque durou cerca de vinte minutos e poucos conseguiram escapar ao cerco e à morte. Dos trinta e quatro cangaceiros presentes, onze morreram ali mesmo. Lampião foi um dos primeiros a morrer. Logo em seguida, Maria Bonita foi gravemente ferida. Alguns cangaceiros, transtornados pela morte inesperada do seu líder, conseguiram escapar. Bastante eufóricos com a vitória, os policiais apreenderam os bens e mutilaram os mortos. Apreenderam todo o dinheiro, o ouro e as joias.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Virgulino_Ferreira_da_Silva

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FELIZ DIA DA MULHER !!

Por Noádia Costa

No dia 08 de março de 1911 nasceu uma mulher de personalidade forte e determinada , Maria Gomes de Oliveira , que no final Cangaço ficou conhecida como Maria Bonita.

Maria foi a primeira mulher a fazer parte de um bando de cangaceiros no final de 1930. Se tornou a fiel companheira do rei do Cangaço Lampião. Possibitou que outras mulheres pudessem se tornar cangaceiras. Adentrou um espaço violento e que era restrito aos homens. Maria foi mais que a companheira de Lampião. Foi uma mulher a frente do seu tempo. Disse não a um casamento fracassado, em uma época que as mulheres eram caladas e privadas dos seus direitos por uma sociedade truculenta e patriarcal.

Montagem de Sérgio Roberto

Maria foi ousada e se deu o direito de escolher seu companheiro. Provou da vida nômade e violenta do Cangaço, mostrou a força e capacidade da mulher em suportar uma vida marcada pelas perdas, pelo cansaço físico e pela falta de conforto. Foi morta no dia 28 de julho de 1938 pelas volantes comandadas pelo tenente João Bezerra. Teve a cabeça cortada e exposta. Maria e muitas mulheres foram mortas durante o Cangaço. Algumas mortas pela polícia outras pelos seus companheiros ou integrantes do bando.

Hoje a violência contra a mulher ainda persiste de forma assustadora. Mulheres mortas por seus companheiros, estupradas, espancadas, discriminadas e com salários inferiores. Que este dia sirva para reflexão, precisamos da igualdade de gênero e do fim da violência contra a mulher . Ainda sonho com um mundo em que a mulher seja respeitada e não se torne vítima da violência.

Fotos: Benjamin Abrahão

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