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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Os Labirintos sob o olhar de Juliana

Por: Juliana Ischiara
 
.Juliana, entre Vilela e Ângelo Osmiro, no Cariri Cangaço 2010

           Falar sobre cangaço, ou sobre Lampião, não é uma tarefa das mais fáceis. Além da complexidade do fenômeno por si só, ainda estaremos falando das diversas facetas política, econômica, social, histórica e cultura da qual o cangaço fez parte como um micro poder, frente o macro poder do Estado.

           Para alguns, o assunto está esgotado, para outros ainda há muito a ser dito e ou esclarecido. O fato é que, um fato histórico por menor que seja sua magnitude, jamais se esgotará. Cada pesquisador percorre vieses diferentes, mesmo sendo o objeto de pesquisa comum a todos. Daí a diversidade historiográfica, alguns discordam de datas, outros de lugares, outros de nomes e origens dos personagens e assim por diante. Isso tudo é muito salutar para o mundo das pesquisas e principalmente para o universo dos pesquisadores.

          Quantos fatos históricos tidos como reais, contados de formas irrefutáveis pelos mais sérios pesquisadores foram, ao longo do tempo e da história, reescritos? Milhares, quando fenômenos sociais da magnitude do cangaço acontecem, estes fenômenos são contados sobre várias óticas, as dos vencidos, as dos vencedores, as testemunhas oculares, as auditivas que ouviram de seus parentes, amigos ou conhecidos. É comum encontrarmos na história personagens que não participaram nem da metade do que a ele foi atribuída, devendo-se ao fanatismo de uns em valorar as ações do ídolo ou ícone ou no caso contrário daqueles que preferem endiabrar ainda mais a personalidade daquele que se fez aparecer.

Juliana , Rostand Medeiros e João de Sousa Lima 

            O fato é que em se tratando de cangaço e em especial de Lampião, e por tabela, o episódio Angico, ainda há muito a se saber. Claro, é possível que jamais nos aproximemos da verdade real, como é possível que ela seja tão óbvia que preferimos o inacreditável e isso por vários motivos. Por não querer ir contra o senso comum, por ter medo de ser ridicularizado, por achar que não se sabe ou não se entende o suficiente, por acreditar realmente no que está posto. Porém, em se tratando do universo das pesquisas, se faz necessário entender que alguns pensam diferente e possam defender seus pontos de vistas. Tais pesquisadores são tão sérios e comprometidos com a verdade quanto aqueles que escolhemos como sendo os papas da verdade absoluta. Uma pesquisa investigativa pode levar anos, até séculos, por isso não podemos descartar as teorias diversas das defendidas por nós. Seria uma ignorância tamanha e sem procedência.
 
 
Lampião
 
           Em se tratando de Lampião, por que os depoimentos são tão controversos? Porque só aceitar como verdadeiro o depoimento de uns em detrimento de outros? Quem garante que um é real e outro não? Bem, o fato é que, pegando o artigo em comento, quem em sã consciência acredita que Lampião acordou cedo, pediu para todos rezarem um terço como de costume e logo depois voltaram a dormir? Penso que o pesquisador que acreditar que parte dos cangaceiros estavam dormindo em plena 5:30 da manhã, não conhece a realidade dos homens e mulheres nordestinos que acordam muito cedo, por dormirem muito cedo. Por que será que em quase vinte anos de cangaço, tais cangaceiros jamais haviam se descuidado de pequenos detalhes e exatamente neste dia até capitão Virgulino se descuidou? Por que será que os primeiros tiros não foram ouvidos? O que sei é que são muitos porquês, sei também que muitos deles jamais serão respondidos.
 
Alcindo Alves da Costa
            Sobre o artigo em questão; "Os Labirintos de Lampião"; concordo e ratifico tudo que foi escrito por mestre Alcino Costa, ou uma pesquisadora que prefere analisar o que está posto até o momento, como possibilidades do que realmente pode ter sido, jamais como tendo sido o que de fato aconteceu. Penso que ainda estamos longe de esgotar os mistérios, mentiras e verdades que envolvem ou envolveram o cangaço.
 
Saudações cangaceiras

Juliana Ischiara
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Cosme e Damião do mundo do cangaço...

Por: Manoel Severo
 
Manoel Severo e Napoleão
          Neste último mês, tivemos as celebrações alusivas aos santos gêmeos, Cosme e Damião; os irmãos médicos, nascidos na Arábia e que deram suas vidas em defesa dos enfermos e da fé cristã
 
Francisco das Chagas do Nascimento
 
           Também na família dos pesquisadores sbequianos, temos um par de gêmeos, também concorrendo à "santidade", tamanha gentileza, cordialidade, lanheza e elegância na conduta e nos relacionamentos, hoje o Cariri Cangaço abre espaço para homenagear os irmãos Assis e Chagas; dupla dinâmica que ao lado do estimado Manelzim, fazem valer uma das mais fortes máximas literárias: família que pesquisa unida, permanece unida para sempre...
 Francisco de Assis do Nascimento

           Os irmãos Nascimento são amigos valorosos e nos deram a satisfação de estarem nas duas edições do Cariri Cangaço. Dessa forma como membros efetivos desta família, recebem o nosso afetuoso abraço de gratidão.
 
Extraído do blog: "Cariri Cangaço"
do amigo Manoel Severo, autor desta matéria
 
 
REVENDO OS DISCÍPULOS DE DEUS
 
 
Amigo Manoel Severo:
 
            Pesquisando em páginas anteriores do seu blog, encontrei estes dois discípulos de Deus, o Corme e o Damião. Realmente eu não sei quem é o Cosme e quem é o Damião, mas o Francisco das Chagas do Nascimento eu o conheço muito, pois já estive em sua residência por algumas vezes, e que  o conheci através do meu filho,  José Mendes Pereira Filho, que ambos haviam trabalhado juntos no Banco do Brasil.
 
            As duas primeiras vezes que eu fui ao seu acervo (um enorme acervo),  localizado na BR que liga Mossoró a Tibau, 20 Km de Mossoró, fui em seu próprio automóvel, onde lá conheci o acervo dos irmãos Cosme e Damião.  A minha finalidade foi procurando informações sobre a empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia, do então afamado Lampião.
 
            Posteriormente retornei a sua propriedade, mas não o encontrei, fui informado que ele e o Assis haviam estado lá, fizeram fotos com armas, chapéus de couro, trajando-se a moda cangaceiros.
 
            O Assis eu não o conheço, mas pela foto, com certeza, se eu chegar no seu acervo e só estiver ele, sem dúvida, ficarei duvidando que é o Francisco das Chagas do Nascimento.

Moreno e Durvinha um Século de História

Por: Manoel Severo
 
 
             Moreno e Durvinha, um dos casais mais emblemáticos do ciclo do Cangaço, em fotos de Leonardo Lara. Durvinha, que entrou no cangaço para ficar ao lado de Virgínio, cunhado de Lampião, passou a viver ao lado de Moreno, após a morte do companheiro.
 
Moreno e Durvinha em fotos de Leonardo Lara

            Durvinha nos deixou; Moreno completou 100 anos de vida ao lado de seus familiares no estado de Minas Gerais, entre esses, os queridos amigos João Souto e Nely Gonçalves; que nos deu o prazer de vir ao Cariri Cangaço.


Extraído do blog: "Cariri Cangaço"
            Amigo Manoel Severo:
 
           Sem modificar o seu texto, faço uma observação sobre o casal de cangaceiros, apenas para dizer que este casal já era considerado pelo escritor João de Sousa Lima, um dos seus familiares.
 
           Todos os textos do escritor que falam em Moreno e Durvalina, a gente percebe que ele tinha um enorme carinho e os considerava como se fossem tios, primos, irmãos ou até mesmo seus pais.
 
          O apoio que o escritor recebeu dos filhos do casal, principalmente da Nely, contato que teve  com o casal de cangaceiros,  que ao falecer, deixou saudades encravada no coração do historiador.
 
           Valeu escritor João de Sousa Lima!

José Mendes Pereira

Morre Antonio Ferreira,

 Por: Antonio Amaury

Foto extraída do Cariri Cangaço

           Era começo de Janeiro de 1927. Antônio Ferreira, junto de Luiz Pedro, Jurema e um outro rapaz, estava acoitado pelo coronel Ângelo da Gia, na fazenda Poço do Ferro, e jogavam baralho. Luiz Pedro estava numa rede e Antônio em pé. Antônio estava perdendo muito no jogo, enquanto disse a Luiz:

Virgulino Ferreira e Antonio Ferreira

          -Luiz, você está sentado nesta rede há muito tempo! Agora deixe que eu me sente um pouco aí.

           O rapaz segurando o cano do fuzil, ao apoiar-se para levantar, bateu com a coronha no chão. A arma, destravada, disparou a bala que atingiu Antônio em cheio. Este, antes de cair, só teve tempo de falar:
 
             -Matou-me, Luiz.
 
Luiz Pedro e Nenem, sua companheira

           Lampião, que estava longe, ao receber a notícia, passou a noite na cavalgada para acertar-se do ocorrido na fazenda de seu amigo Ângelo. Perdera assim mais um irmão em sua história de cangaceiro, por um acidente estúpido. Ouviu e concordou com o parecer do próprio coronel sobre o acidente.
 
Jararaca - executado em Mossoró
 
            Jararaca, um dos chefes cangaceiros, no entanto, propôs que todos os envolvidos pagassem com a vida, por não acreditar que se tratasse de um acidente. Ao saber que seria perdoado, Luiz fez um juramento a Lampião, que passou para a história.

             - Seu capitão... O senhor poupou minha vida. Eu juro acompanhá-lo até o fim. No dia em que o senhor morrer, eu morro também!

Antonio Amaury entre Severo e Danielle Esmeraldo

            A partir desse dia, Lampião decidiu proibir qualquer um de seus comandados de portar arma com balas na agulha. Também em sinal de luto, deixou de cortar os cabelos, que foi seguido por quase todos do grupo; afinal ele era um líder, em todos os sentidos, inclusive como exemplo a ser seguido nas coisas mais simples.

Antonio Amaury Corrrea de Araujo
Carlos Elydio

              NOTA CARIRI CANGAÇO: A morte de Antonio Ferreira, irmão mais velho do líder Lampião se configura sem dúvidas um dos episódios mais pitoresco e marcantes da história do cangaço. De fato, Luiz Pedro acabou tombando no fatídico 28 de julho de 1938, em Angico, quando perderam a vida, Lampião, Maria e mais 8 companheiros.

A morte de Osama Bin Laden

O TERRORISTA E O PRESIDENTEPor: Marcos Mairton
 
Numa certa manhã de terça-feira
Na TV as pessoas assistiam:
Duas torres imensas que caíam,
Nova Iorque coberta de poeira.
Mas aquela atitude traiçoeira
Não seria esquecida facilmente.
O autor se escondeu no oriente,
Os ianques seguiram sua pista
E MATARAM OSAMA, O TERRORISTA.
QUEM FALOU FOI OBAMA, O PRESIDENTE.
 
Entre o dia em que houve o atentado
Levando as Torres Gêmeas para o chão
E o dia em que houve a ação
Que acabou com Bin Laden derrotado,
De dez anos foi o tempo passado.
Nesse tempo houve guerra, morreu gente,
Quem ainda esperava, realmente,
Encontrá-lo era muito otimista.
MAS MATARAM OSAMA, O TERRORISTA.
QUEM FALOU FOI OBAMA, O PRESIDENTE.
 
Nesses dez anos de perseguição
Que partiu desde os Estados Unidos
Muitos homens caíram abatidos
Nos desertos do Afeganistão.
Mas a busca seguiu no Paquistão
E aí foi que a coisa ficou quente.
Contra o grande país do ocidente
É difícil inimigo que resista.
JÁ MATARAM OSAMA, O TERRORISTA.
QUEM FALOU FOI OBAMA, O PRESIDENTE.
 
Encontraram Bin Laden escondido
Numa casa equipada e bem segura,
Mas, no meio da noite muito escura,
De repente se ouviu um estampido.
Num instante o lugar foi invadido
E aí choveu chumbo incandescente,
Nessa hora não tem homem valente
Que não queira correr ou não desista,
E MATARAM OSAMA, O TERRORISTA.
QUEM FALOU FOI OBAMA, O PRESIDENTE.
 
E assim encontrou um fim terrível
Esse homem que há tempos se escondia,
Esse mito que ainda resistia,
Nas montanhas oculto, invisível.
Parecia que era invencível.
Viu-se agora que era, realmente,
Carne e osso, como qualquer vivente,
Qualquer homem que coma, beba e vista.
POIS MATARAM OSAMA, O TERRORISTA.
QUEM FALOU FOI OBAMA, O PRESIDENTE.
 
Apesar do sucesso da vitória
Pelos americanos conquistada
Uma coisa importante a ser lembrada
É que aqui não termina essa história.
Pois em nome da honra ou da glória
É provável que, lamentavelmente,
O terror continue a matar gente
Sei que quem pensa assim é realista,
COM A MORTE DE OSAMA, O TERRORISTA.
QUE SE CUIDE OBAMA, O PRESIDENTE.
 
 
Extraído do Blog: "Mundo Cordel" - Marcos Mairton

PLANTÃO URGENTE UM POUCO ATRASADO: PAIS ASSASSINAM FILHO

 
Barack Obama e Bin Laden
 
Vejam o olhar acurado do professor e poeta  Genildo Santana, diretamente de Tabira - PE:
 
 
 
Quando vi Barack Obama
Anunciar com cinismo,
Que, num ato de "Heroísmo"
Haviam matado Osama.
Eu, que entendo este drama
Que não vai ter fim agora,
Comentei na mesma hora:
"- Hoje os pais assassinaram
O filho que eles criaram
E depois jogaram fora!"
    
 


BRASIL, “NO” SONHO INTENSO?

Luan Santana é vaiado em versão desenxabida do hino nacional brasileiro

Assim que teve seu nome anunciado, o músico foi vaiado por parte da plateia.
 


          Aconteceu neste dia 1º de maio no Anhembi, em São Paulo. Luan Santana que deveria ser a grande estrela da  Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, foi recebido com vaias pelo público, mesmo antes de começar a cantar o Hino Nacional Brasileiro. 
 
           Mas apesar das vaias, em entrevista  ao site da Band, o cantor disse que sua interpretação do hino nacional foi aprovada. “Quando recebi o convite sabia que seria uma responsabilidade enorme, mas ainda bem que deu tudo certo. Preferi fugir do convencional e cantar do meu jeito, com bastante emoção. O público aprovou e eu fiquei muito feliz”, considerou ele.
 
          Que saudade da interpretação da Vanusa...

Fonte: O Dia Online
 

Se um cachorro fosse professor

 Por Ramiro Ros

Enviado por Geraldo Sales

Se um cachorro fosse professor, você aprenderia coisas assim:
Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.
Nunca perca uma oportunidade de ir passear.
Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.
Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.
Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.
Corra, pule e brinque todos os dias.
Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.
Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.
Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore.
Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.
Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado... volte e faça as pazes novamente.
Aproveite o prazer de uma longa caminhada.
Se alimente com gosto e entusiasmo.
Coma só o suficiente.
Seja leal.

Nunca pretenda ser o que você não é.
E o MAIS importante de tudo....

Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar.
A amizade verdadeira não aceita imitações!!!

E NÓS PRECISAMOS APRENDER ISTO COM UM ANIMAL QUE DIZEM SER IRRACIONAL!!!!

BOA SORTE!