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domingo, 19 de maio de 2024

LAMPIÃO NA BAHIA. 1928.

Visita de Lampião

Já se tinha notícias da presença do maior cangaceiro do século XX, Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, considerado o rei do cangaço - 1927/1940 - à Bahia no ano de 1928. A possibilidade de ter levado Lampião a cruzar o Rio São Francisco rumo aos Sertões da Bahia, seria, a que tudo indica, a falta de opção. Em todo o Nordeste só restavam Bahia, Sergipe e Piauí, onde poderia hospedar-se com o resto dos seus cabras.

O ataque a grandes centros urbanos, acirrou os ânimos das policias de alguns estados nordestinos, visto que houve repercussão nacional dos episódios. Daí por diante, Lampião não teria trégua; o jeito era dispensar muitos de seus cabras. Para facilitar a É fuga da furiosa perseguição policial, quanto menos gente, melhor.

Nessa altura, coligaram-se as policias de Pernambuco, Ceará, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte e durante vários meses investiram numa perseguição implacável a todo o bando. Não existia outra alternativa senão um dos três estados restantes do nordeste.

Para Piauí, Lampião jamais iria, primeiro porque lhe era terra desconhecida e segundo porque era o estado mais pobre, entre os pobres do nordeste. O bandoleiro sabia por experiência que na Bahia iria encontrar condições favoráveis.

Se o Capitão Virgulino não tivesse tentado ocupar Mossoró pela força, então o maior município do interior do Rio Grande do Norte, ou tivesse conseguido, provavelmente a Bahia jamais o tivesse hospedado em seu território.

Quando desembarcou aqui na Bahia, em 21 de agosto de 1928, Lampião se quisesse, poderia ter tentado reconquistar a sua condição outrora de homem livre, trabalhador, honesto, produtivo. Não o fez. A índole de bandido calava mais forte.

Ao pisar em terras baianas, Virgulino Ferreira da Silva, já tinha 31 anos de idade, ostentava a patente de capitão, título de que muito se orgulhava e fazia alarde. Além de Mossoró (1927), assaltara, em lance de grande atrevimento, Água Branca (1922) em Alagoas, quando saqueou a baronesa Joana Viana de Siqueira Torres, despojando-a de jóias e moedas de ouro do Império, com as quais passou a enfeitar-se. Esse episódio, somado ao frustrado assalto a Mossoró, à patente de Oficial do Exército e às inúmeras batalhas em que se envolvera (Baixa Grande, junho de 1924; Serrote Preto, fevereiro de e 1925; Serra Grande, novembro de 1926), bem como ao saldo de mortes que lhe vinha no rastro, davam-lhe prestigioso renome em todo o Brasil e até no exterior.

Um dos primeiros contatos de Lampião em terras baianas foi em Santo Antônio da Glória. Lampião partira da Serra Negra (em Floresta, Pernambuco, seu estado Natal), ladeou riacho dos Mandantes de onde passou para às margens do Rio São Francisco. Em seguida avançou pelas propriedades Sabiuçá e Roque, cruzou o velho Chico e ganhou as terras baianas. Aqui seu itinerário foi o seguinte: Serra Tona, Fazenda Salgado e o povoado Várzea da Ema, município de Glória.

Após várias andanças e as notícias ocultas, somente em dezembro é que Lampião ressurge no cenário baiano, exatamente no dia 15 de dezembro de 1928, na vila do Cumbe (atual cidade de Euclides da Cunha). de lá partiram rumo a Tucano, onde concede uma entrevista a um jornalista da terra e recebe a notícia que mandaram buscar reforço policial na cidade de Serrinha, o que apressou a saída do bando do município. Partiram de lá às onze horas da noite, aproximadamente, em destino a Pombal.

Desde aqueles sábado, 15 de setembro de 1928, que já se sabia que Lampião encontrava-se no município de Tucano, pois todos os viajantes, que lá procediam, noticiavam aos habitantes de Pombal da visita do então cangaceiro.

Lampião e mais sete cabras do seu bando chegaram à vila de Pombal por volta das seis horas da manhã, um domingo do dia 16 de dezembro de 1928.

O Sr. Paulo Cardoso de Oliveira Brito, mais conhecido como "Seu Cardoso", narrou, detalhadamente, como foi a visita de Lampião na Vila de Pombal:

"Eu era intendente, na época. Desde o sábado à noite se corria o boato na rua que Lampião estava na cidade de Tucano, mas de paz.

Eles chegaram de manhã, bem cedinho, eu estava deitado e o empregado estava varrendo o terreiro da casa (o velho sobrado dos Britto), abordaram o empregado e mandaram me chamar. Com certeza eles já haviam se informado quem era o administrador da vila. O empregado subiu e me avisou, mas não soube dizer quem era; fui até a porta às presas e perguntei a ele o que queria. Ele se identificou por Coronel Virgulino.

Tomei um susto ao perceber que estava diante do mais temido bandido do sertão. Eram oito homens, sete ficaram encostados no carro e só o capitão tinha se aproximado.

Disse que queria tomar café. Mandei logo providenciar. Perguntou quantos soldados havia na vila; respondi que apenas três; mandou avisá-los para não reagir, pois estaria ali apenas de passagem ".

O próprio empregado foi até o quartel levar a tranquilizadora notícia, transmitindo-a ao cabo Esmeraldo, comandante e chefe do destacamento.

Lampião e seus cabras de deliciaram com o café com cuscuz que lhe ofereceu o anfitrião. Mas tarde, o bando chegou até o quartel, desarmaram os militares, intimando-os a acompanhá-los até a cidade mais próxima para onde iam. Lampião disse em tom sarcástico: “... assim vou mais garantido porque estou com a força".

Antes de saírem, Lampião e seus cangaceiros foram conhecer a Vila Alegre com a boa hospitalidade a eles oferecida. Para deixar uma ótima impressão de sua visita à Vila de Pombal, perguntou se havia um fotógrafo; mandaram chamar Alcides Franco, alfaiate e maestro da Filarmônica XV de outubro, que possuía uma máquina fotográfica. Pediu que batesse uma chapa do bando para ali ficar de recordação (essa foto é uma das mais nobres no acervo sobre o cangaceiro, presente em quase todos os livros, sobre o bandoleiro).

Por volta de oito horas da manhã o bando saiu da vila, partindo espalhafatosamente com destino a Bom Conselho (atual cidade de Cícero Dantas).

A partir daí Lampião continua suas andanças por terras baianas. Em 22 de dezembro de 1929, vindo de Capela, interior do Estado de Sergipe, passando por Cansanção, interior da Bahia, o Capitão Virgulino chega a Queimadas, cidade próxima a Monte Santo. No cumprimento de mais uma de suas façanhas, Lampião, nessa cidade, realizou um dos maiores saques cometidos na Bahia, acompanhado de gravíssimos crimes e orgias de sangue.

Após sair de Queimadas, tem-se notícias do bando dos cangaceiros no arraial de Triunfo (atual cidade de Quijingue), onde festejaram e saquearam o pequeno comércio local.

Ao amanhecer do dia 25 de dezembro de 1929, portanto três dias após o acontecido na cidade de Queimadas, mais uma vez Lampião e seus cabras chegam às redondezas de Pombal.

Nesta mesma manhã, o Sr. Cardoso recebeu um bilhete, mandado por Lampião, pedindo uma quantia exorbitante de dinheiro. A quantia era tão grande que se reunisse todo dinheiro da Vila, não pagava.

O Sr Cardoso temendo uma represália por parte do cangaceiro, se não enviasse pelo menos uma boa parte de dinheiro e uma desculpa bem, convincente, conseguiu o equivalente à metade do pedido, mandando pelo mesmo portador que trouxe o bilhete.

Não se registrou nenhuma agressão ou tentativa de saque na Vila de Pombal, certamente o Capitão Virgulino aceitou as desculpas do administrador local ou imaginou outra hipótese, como por exemplo, a essa altura, talvez já se encontrasse ali reforço policial e o bilhete que enviara dava testemunho de sua presença nas imediações. Dava tempo muito bem da força preparar uma emboscada caso ele tentasse invadir a vila. O certo é que Lampião dotado de muita astúcia e arquiteto das mais engenhosas proezas, sem dúvida tivesse pensado inúmeras desvantagens em tomar a Vila de Pombal para assalto.

Na mesma manhã do Natal de 1929, o bandoleiro chega ao distrito de Mirandela. Foi previamente informado que o destacamento era constituído de apenas cinco praças e um comandante; envia então uma intimação ao sargento, com os seguintes termos:

"Sargento arretire daí levando sua pessoa que preciso intra neste arraiá agora se você não sai ajusta conta com eu Capitão Virgulino vurgo Lampião".

Certamente o comandante do destacamento ignorava o recente acontecimento de Queimadas, onde Lampião enfrentou muito mais soldados do que os ali existentes. O sargento Francisco Guedes de Assis demonstrou disposição e evitou acatar ao intimato, contrariando ao desejo do cangaceiro, mandou-lhe resposta num outro escrito, com os seguintes dizeres:

"Bandido Lampião, estou aqui com a edificante missão de defender a população do Arraial contra a sua incursão e do seu bando. Se você entrar lhe receberemos a bala".

Pouca gente sabe desse episódio que aconteceu em Mirandela, porém, não só foi contado por moradores que vivenciaram o caso, como também foi encontrado um registro escrito por um dos cangaceiros, por nome de Ângelo Roque, confirmando o fato. O registro manualmente escrito dizia:

"Seguimo para Mirandela. Mandemo dizer ao sargento, qui tava distacado lá, que nóis, ia passa ali, sem arteração. Ele arrespondeu pelo portado qui nóis pudia passa pru fora da rua que ele num botam persiga atraiz. Mais si nóis intrasse dento da rua levava tiro. Isso foi num dia vinte i cinco di dezembro. Nóis arrezorveu ataca.

Um pade tava na igreja dizeno missa. Era um sargento Guedes. Disparemo as arma pra dento da rua qui istrondô i avanecemo pra frente".

O destacamento de seis militares, recebeu espontaneamente, a adesão de dois civis: Manoel Amaral do Nascimento e Jeremias de Souza Dantas.

Guedes divide sua pequena tropa em três grupos, colocando-os em três pontos diferentes e estratégicos. Eram dezessete bandidos contra seis militares e dois civis. Os bandidos invadem o arraial, atirando em todas as direções; Mirandela é heroicamente defendida.

A luta dura duas horas e meia, aproximadamente, apesar da desvantagem dos defensores. Em determinado momento, o fogo dos sitiados começa a decrescer. Os bandoleiros sentiram que estavam ganhando a batalha e acirraram o ataque.

Manoel Amaral do Nascimento foi ferido e, enquanto era conduzido pelo sargento para o interior de uma casa, é morto à queima-roupa por um bandido que se presume ter sido Alvoredo. Guedes ainda atira no cangaceiro, que pede socorro aos companheiros. Ao notar que os cangaceiros atendem ao apelo de socorro, Assis corre e se refugia no mato. Jeremias de Souza Dantas, popular Neco, o outro civil, também é assassinado.

Depois do acontecido, um cangaceiro por nome de Labareda, documenta o fato em uma folha de papel, reproduzindo o que se passou no local:

"Lampião entro pulo cento da rua, junto com Zé Baiano, Luiz Pedo e outros. Zé Baiano tinha sumido de nóis dois dia só i tomo partido das disgracera de Queimada. Us macaco de mirandela inda brigam muito mais porem terminaro debandano. I si escondero pru perto cum pirigo pra nóis di tiro imboscados. Morreu nessa brigada um camarada pru nomi Manoé de Mara. Matemo uns dento di casa i um macaco materno pruquê pidiu paiz cum lenço branco na boca du fuzi i ninguém intendeu ou num quis intendê. Tamem cangacero num tinha esse negoço di faze as paiz nu meio das brigada. Ele teve di morre pois teve brigano. Tumemo us dinhero pussive nu começo i nas casa”.

O saldo da guerra: morreram os dois civis, um dos militares, sendo que os outros, inclusive o sargento Guedes, fugiram, embrenhando-se no mato; também foi ferido um cangaceiro por nome de Luiz Pedro.

O bando sai de Mirandela, carregando o cangaceiro ferido, e vitoriosos, ganham o mato, como sempre, sem destino. Tem-se notícias do bando, mais tarde, de que estariam num esconderijo, perto de Pinhões, povoado de Euclides da Cunha, em um sítio é denominado Olho D'água.

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RIBEIRA DO POMBAL - Sua História!

Evertton Souza e Profª Maria Tereza Oliveira

RIBEIRA DO POMBAL, BA, Brazil

O presente Blog vem mostrar um pouco da historicidade da cidade de Ribeira do Pombal/BA, na qual a intenção é propagar a história do povo pombalense e também apresentar um pouco da sua origem até a atualidade, dando as nova gerações a oportunidade prática através de posts e fotografias de se conhecer e valorizar, as suas raízes, assim como professores e amigos de demais municípios os quais informar-se-ão do contexto histórico do nosso povo.

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NARCISISMO MATERNO MALIGNO

Por Epitácio Andrade Filho

Os traços dominantes do perfil de uma mãe que tem narcisismo patológico se caracterizam por ter opinião elevada sobre si, exigir admiração constante e crer que outras pessoas são inferiores. Por isso, gera comportamentos abusivos prejudiciais à saúde mental dos jovens que convivem com ela.

Mães narcisistas são autoritárias, exploradoras, arrogantes, controladoras, desprovidas de empatia e indiferente aos outros.

Próximo a si, admitem apenas marionetes e bajuladores. Não suportam questionamentos. Às demais pessoas se apresentam como seres impecavelmente sem defeitos, mas na convivência íntima expressa sua conduta maligna. São verdadeiras “lobas em pele de cordeiro”. Para o neuro-psicanalista Kurt Mendonça, o verdadeiro mal não se reconhece facilmente, mas sim na sua forma dissimulada. Autor da obra “Guia de Sobrevivência para Vítimas de Narcisistas Malignos”, lançada em 2019, o escritor incluiu entre os capítulos do seu extraordinário livro um que é “ Ser Filho de um Narcisista”. A criação da família liderada por mãe narcisista se dá sob assento de 3 pilares psicoemocionais: Medo, insegurança e dependência. Não por acaso, os filhos deverão ser medrosos, inseguros e dependentes, apresentando severos comprometimentos na plenitude de seu desenvolvimento humano. Geralmente, são famílias disfuncionais. Para satisfação de instintos primitivos, a controladora maior determina papéis a serem desempenhados pelos filhos: O ‘Dourado’ ou ‘dourada’ serão os preferidos. Escolhe-se o filho ‘Bode-expiatório’, o mais empata, inteligente e com capacidade de romper o ciclo abusivo-tóxico. Ele será alvo de toda inveja e ódio da disfuncionalidade familiar. Já o filho ‘invisível’, o mais frágil, geralmente com limitações intelectuais importantes, é mantido fora dos olhares sociais, muitas vezes restrito a afazeres domésticos.

“A narcisista maligna tem plena consciência do mal que causa aos outros. Ela não tem uma doença das funções mentais. Tem sim, um transtorno de personalidade, de caráter”. A preocupação maior não deve ser com o seu tratamento porque esse resultará infrutífero, mas sim com a libertação das vítimas e prevenção do surgimento de novas.

Livro

Mendonça

Mendonça e Dr. Epitácio Andrade

Loba em pele de cordeiro

Maligna.

Enviado pelo Dr. Epitácio Andrade Filho.

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LAMPIÃO EM CAPELA

Por Beto Rueda

Depois de evaporar-se nas caatingas como por encanto por mais de um mês, Lampião reaparece no Estado de Sergipe, em Nossa Senhora das Dores. Dali segue para Capela e faz uma das mais célebres aparições públicas da sua duradoura carreira de cangaceiro.

O intendente(cargo equivalente ao de prefeito, hoje), Antão Corrêa de Andrade e os habitantes da cidade não acreditaram que o chefe dos cangaceiros ousaria atacar uma cidade tão próxima da capital.

O grupo composto por Lampião, Ponto Fino, Moderno, Arvoredo e mais alguns cangaceiros, chegou em dois automóveis, sem alteração.

Procuraram o telegrafista Zózimo de Lima que estava no cinema, o filme em cartaz era "Anjos das Ruas", estrelado por Janet Gaynor. A plateia viu projetada na tela a imagem dos bandidos, misturada com a dos atores da película. O público entrou em pânico e quis fugir mas Lampião ameaçou: "Não corra ninguém porque eu atiro! Não sai ninguém da sala!". Depois ordenou: "Continue a música e corra a fita que eu estou doido para ver isso". Ao mesmo tempo acalmou o povo: "É Lampião que vai entrando, amando, gozando e querendo bem. É bom como arroz doce, estando calmo; zangado é Salamandra.

Em seguida localizou o telegrafista e exigiu que não divulgasse a sua presença ali.

Lampião logo desistiu de assistir o filme, certamente não era o seu estilo. Retirou-se sem maiores cerimônias.

Ao sair, acompanhado pelo intendente e o telegrafista disse que queria levar da cidade uma lembrança de vinte conto de réis. Com a ajuda do vigário José Mota Cabral, foi possível coletar apenas cinco contos e pouco. Lampião satisfeito, recebeu sem contar.

Na estação de trem, esperaram um trem que vinha da capital. Um dos primeiros a descer foi o soldado Gilberto. Lampião chamou o soldado e perguntando de sopetão: "Você é macaco da Bahia?" "Não, sou de Aracaju, respondeu o soldado assustado". "Se você fosse baiano eu sangrava agora mesmo". Em seguida tomou a arma das mãos do soldado, examinou-a com conhecimento de causa e deu a sua opinião: "Brigando com isso regula com cacete. É mais velho que a Lua. Vá embora".

Sem mais nada a fazer, foi tomar umas cervejas com os meninos. No bilhar, na Praça do Mercado, deixou um recado na parede:

"Capela - 25-11-29

Salvi

Eu cap.m Virgolino Ferreira

Lampeão

deixo Esta Lca. para o officiá qui parçar

Em minha perceguição, apois tenho Gosto que

Voceis me persigam. Desculpe as letras qui sou

Um bandido como voceis que andam roubando e deflorando as famia aleia porem eu não tenho

este costume todos me desculpe a gente a quem

odiar?

Aceite Lças. do meu irmão Ezaquiel Vulgo Ponto

Fino e meu cunhado Virginho Vulgo Moderno".

Em suas andanças pela cidade, Lampião conheceu um jovem comerciante de nome Jackson Alves de Carvalho, de quem comprou uma arma Parabelum e uma capa de borracha. Pagou quinhentos mil réis e recebeu, como presente, um livro com a seguinte dedicatória: "Ao intrépido forasteiro capitão Virgulino Ferreira da Silva, vulgo "Lampião", com um abraço de Jackson Alves de Carvalho. Capella, 25 de novembro de 1929".

Depois de visitar a a zona do meretrício e fazer o telegrafista beber cachaça, deixando-o totalmente embriagado, encerrou a sua visita, voltou para onde estavam os carros.

Apitou para reunir os companheiros e deu a mão ao intendente. Para o delegado, o padre, e os demais, esclareceu:

"Não dou a mão a todos para não gastar. Peça a Deus para eu ser feliz, que eu ainda volto aqui".

REFERÊNCIAS:

FONTES, Oleone Coelho. Lampião na Bahia. Petrópolis: Vozes, 1988.

FERREIRA, Vera; ARAÚJO, Antônio Amaury Corrêa de. De Virgolino a Lampião. São Paulo: Ideia Visual, 1999.

LUSTOSA, Isabel. De olho em Lampião: violência e esperteza. São Paulo: Claro Enigma, 2011.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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CANGACEIROS DA DÉCADA DE 20

 Por Helton Araújo

Apresento 6 cangaceiros da década de 20, presos na casa de detenção do Recife. São eles:

Antônio Gregório da Silva, vulgo Baraúna.
Domingos dos Anjos de Oliveira, vulgo Serra do Umã.
Antônio Quelé Alves Bezerra, vulgo Candeeiro l.
Antônio Bento dos Santos, vulgo Cobra Verde l.
Miguel Inácio dos Santos, vulgo Casca Grossa.
Antônio da Silva, vulgo Recruta.
Aproveite e assista nosso último vídeo postado aqui no canal sobre 7 erros cometidos por Lampião. Segue o link abaixo


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