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sábado, 6 de outubro de 2012

Gilberto Monteiro: A Música da Alma

Por: João de Sousa Lima(*)

Conheci o Gilberto Monteiro através do filme "O Milagre de Santa Luzia" e fiquei fascinado pelo talento desse grandioso artista e tive o prazer de encontrá-lo em minha cidade Paulo Afonso em um show inesquecível acontecido no Memorial CHESF e organizado pelo SESC LER. A Sonora Brasil apresentou "Sotaque dos Foles".

Gilberto Monteiro é Instrumentista, acordeonista, compositor. Nascido no interior da cidade gaúcha de Santiago. Em seu trabalho faz uma mistura de ritmos regionais uruguaios, argentinos e gaúchos.

É considerado um dos mais importantes músicos do Rio Grande do Sul. Como compositor, foi autor de um dos maiores sucessos de Renato Borghetti, a "Milonga pras Missões". Tornou-se um inspirador para Renato Borghetti, de quem passou a abrir muitos shows. Em 1984, a "Milonga para as Missões" foi lançada por Renato Borghetti no LP "Gaita ponto". Em 1986, participou da 16º Califórnia da  canção nativa, na cidade de Uruguaiana, RS, participando do disco que registrou as vencedoras do festival, tocando gaita nas faixas "Provinciano", de Mário Eleú Silva e Mário Barros, na interpretação de João de Almeida Neto, e "Quati-mundéu", de Moisés Silveira Menezes e Juliano de Souza Javoski, na interpretação de Juliano Javosky. Em 1989, a música "Recordando as bailantas" foi gravada por Renato Borghetti, em LP lançado pela Continental. Em 1991, teve a composição "Pra ti guria" gravada por Gaúcho da Fronteira no LP "Gaúcho negro", da Som Livre, com a trilha sonora do filme "Gaúcho negro". Em 1997, lançou pelo selo Atração o CD "De Lua & Sol", com treze composições de sua autoria, entre as quais,"De Lua e Sol", "Viejo Sarandi", "Mateando com los amigos", e "Esquila..". Em 2001, a composição "Alumiando as maçanetas" foi relançada, na interpretação de Renato Borghetti, na série "Dois em um", com regravações de LPs. Gravou em 2003, o CD "Pra ti guria", com destaque para as faixas "Boa Vista de São Domingos", "Recordando as bailantas" e "Unistalda Campeira". No mesmo ano, participou da trilha sonora do filme "Noite de São João", com direção de Sergio Silva. Em 2005, apresentou-se com Renato Borghetti no encerramento da Oficina de Chorinho em Porto Alegre. Nesse ano, recebeu o Prêmio Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha), no Teatro Dante Barone da Assembléia Legislativa, como melhor instrumentista gaúcho de 2004, na primeira edição do prêmio, que contemplou em 12 categorias, os melhores artistas da música gaúcha. Em 2006, seu clássico "Milonga para as missões" foi gravada pela dupla Victor e Leo, no CD "Victor e Leo ao vivo" lançado pela Sony/BMG.

·         Alumiando as maçanetas
·         Boa Vista de São Domingos
·         De Lua e Sol
·         Esquila...
·         Mateando com los amigos
·         Milonga pras Missões
·          (2003) Pra ti guria • CD
·         (1997) De Lua & Sol • Atração • CD
·         (1986) 16º Festival Califórnia da Canção Nativa (Participação) • LP


A música de Gilberto Monteiro vem da alma, som que encanta.


Gilberto é de uma simplicidade fora do comum e atende a todos com respeito e educação.


Presenteei o livro de minha autoria falando sobre os 100 anos de Luiz Gonzaga e  fiquei feliz quando Gilberto colocou o Rei do Baião como uma das maiores referências musicais do país.


Gilberto cobrou o autógrafo...


...e depois agradeceu com um abraço, deixando o telefone de sua residência e convidando para um churrasco quando passar em sua cidade.


O Grupo do Rio Grande do Sul.


Um dos cartaz da turnê do grupo.

(*) Escritor, esquisador, autor de 09 livros. Membro da Academia de Letras de Paulo Afonso e da SBEC- Sociedade Brasileira de estudos do Cangaço. 
Telefones para contato: 75-8807-4138 9101-2501 
email: 
joaoarquivo44@bol.com.br joao.sousalima@bol.com.br

Enviado pelo autor: João de Sousa Lima

http://www.joaodesousalima.com/

164 anos do enforcamento de Lucas da Feira

O cangaceiro Lucas da Feira

Lucas da Feira foi como ficou conhecido o mulato Lucas Evangelista, por ter nascido em Feira de Santana. Filho de negros cativos, Inácio e Maria, Lucas era vesgo e canhoto e cresceu vendo a situação a que eram submetidos os escravos, com surras e castigos. Estas cenas viriam marcar para sempre a sua vida de criança e posterior adolescência. Lucas era forte e taludo e com 15 anos de idade, fugiu para o mato e resolveu vingar-se, a seu modo, das crueldades praticadas pelos feitores para com seu povo.

Ele juntou grupos compostos por mais de trinta homens, entre negros e mulatos fugitivos, e passou a aterrorizar grandes trechos da Bahia, assaltando propriedades, surrando e matando fazendeiros brancos, deixando as estradas vazias.

Historiadores contam que uma peculiaridade sua era a de achar que tinha, sobre as moças brancas, o mesmo direito que os senhores brancos tinham para com as mulheres negras, que eram estupradas e seviciadas pelos seus “donos”. Lucas não se fazia de rogado. Ao invadir uma propriedade, estuprava igualmente as moças brancas daquela casa, juntamente com seu grupo. Com o passar do tempo seu grupo foi diminuindo. Lucas foi então traído por um compadre e ferido, foi levado à forca, depois de julgamento.

Diante do mito em que se tornou, o imperador D. Pedro II manifestou desejo de conhecê-lo. Lucas foi levado da Bahia ao Rio de Janeiro e ao retornar foi então enforcado aos 42 anos de idade.

O crânio de Lucas da Feira foi destruído em janeiro de 1905, durante um incêndio que consumiu parte da Faculdade de Medicina e o laboratório de Medicina Legal, lugar de trabalho de Nina Rodrigues.

Notícias de lá (Poesia)

Por: Rangel Alves da Costa(*)
Rangel Alves da Costa

Notícias de lá

Agora não estou por lá
ventania me trouxe pra cá
mas notícias vêm acalantar
a saudade amiga da noite
chamando para retornar

alguém que vem a passeio
uma cartinha ou bilhete
um perfume aroma de flor
um silêncio a me segredar
que a vida é feita de amor

agora mando notícias daqui
nos olhos tristes e amargurados
não duvido terei de partir
os caminhos já estão traçados
teu abraço eu quero sentir

não preciso mais
de notícias de lá
não mando mais
notícias de cá
o contentamento
diante do olhar
diga aos amigos
que vamos casar.
   
(*) Meu nome é Rangel Alves da Costa, nascido no sertão sergipano do São Francisco, no município de Poço Redondo. Sou formado em Direito pela UFS e advogado inscrito na OAB/SE, da qual fui membro da Comissão de Direitos Humanos. Estudei também História na UFS e Jornalismo pela UNIT, cursos que não cheguei a concluir. Sou autor dos eguintes livros: romances em "Ilha das Flores" e "Evangelho Segundo a Solidão"; crônicas em "Crônicas Sertanejas" e "O Livro das Palavras Tristes"; contos em "Três Contos de Avoar" e "A Solidão e a Árvore e outros contos"; poesias em "Todo Inverso", "Poesia Artesã" e "Já Outono"; e ainda de "Estudos Para Cordel - prosa rimada sobre a vida do cordel", "Da Arte da Sobrevivência no Sertão - Palavras do Velho" e "Poço Redondo - Relatos Sobre o Refúgio do Sol". Outros livros já estão prontos para publicação. Escritório do autor: Av. Carlos Bulamarqui, nº 328, Centro, CEP 49010-660, Aracaju/SE.

Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com 

AS MULHERES NO CANGAÇO

Por: Archimedes Marques
Caricatura do autor Archimedes Marques criada por ele próprio.

A luta da mulher pela igualdade de direitos sempre foi constante na história da humanidade, vez que desde os primórdios, perdurando por séculos e séculos era considerada como se objeto fosse, um ser inferior de sexo frágil sempre dominada pelo chamado sexo forte. Na década de 30 do século passado, enquanto nos grandes centros mundiais e principais cidades do Brasil, movimentos de mudança em prol da mulher se sucediam e se multiplicavam, no nosso sertão nordestino tudo continuava como dantes, sem mudança de comportamento algum. Entretanto, mesmo sem saber que estava fazendo verdadeira revolução, a brava sertaneja ao largar tudo para seguir o cangaceiro em vida perigosa e sem futuro serviu de exemplo de força, coragem e determinação para outras mulheres do país, além, de certa forma mudar a história do cangaço, separando assim tal movimento em duas fases, fazendo também que nessa segunda fase houvesse menos selvageria e até aparecesse a figura do amor entre aqueles rudes e ignorantes personagens.

Clique no link abaixo para você continuar a leitura:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2012/09/as-mulheres-no-cangaco.html

Archimedes Marques é escritor e pesquisador do cangaço. Autor do livro: 

"Lampião contra o Mata Sete".



(Delegado de Policia Civil no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela Universidade Federal de Sergipe).

E-mail:
 archimedes-marques@bol.com.br 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O cantor João Mossoró fará Show no "Mercadão Cadegue"

Cantor João Mossoró

O cantor João Mossoró estará se apresentando hoje à noite no Mercadão Cadegue, no restaurante "CANTINHO DAS CONCERTINAS",
no Rio de Janeiro.

UMA FESTA PORTUGUESA
Prestigie o artista participando desta grande festa.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com