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quinta-feira, 3 de março de 2022

LIVRO DO ESCRITOR VENÍCIO FEITOSA NEVES

 

A obra traz um conteúdo bem fundamentado de Genealogia da família Pereira do Pajeú e parte da família Feitosa dos Inhamuns.

Mas vem também, recheado de informações de Cangaço, Coronelismo, História local dos municípios de Serra Talhada, São José do Belmonte, São Francisco, Bom Nome, entre outros) e a tão badalada rixa entre Pereira e Carvalho, no vale do Pajeú.

O livro tem 710 páginas.

Você irá adquiri-lo com o Professor Pereira através destes endereços:

franpelima@bol.com.br

fplima1956@gmail.com

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LIVRO DO ESCRITOR JOSÉ BEZERRA LIMA IRMÃO

Por José Mendes Pereira

Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.

Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.

Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.

Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.

Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.

Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.

A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.

Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.

......................

Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.

Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.

Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.

Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),

Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.

A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.

As Revoltas Tenentistas.

Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...

Vejam aí as capas dos três livros:


https://www.facebook.com/profile.php?id=100005229734351

Adquira-os através deste endereço:

franpelima@bol.com.br

Ou com o autor através deste:


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LIVRO DO ESCRITOR GUILHERME MACHADO

 Por José Mendes Pereira


Recentemente o escritor e pesquisador do cangaço Guilherme Machado lançou o seu trabalho sobre o mundo dos cangaceiros com o título "LAMPIÃO E SEUS PRINCIPAIS ALIADOS". 

O livro está recheado com mais de 50 biografias de cangaceiros que atuaram juntamente com o capitão Lampião. 

Eu já recebi o meu e não só recebi, como já o li. Além das biografias, tem fotos de cangaceiros que eu nem imaginava que existiam. São 150 páginas. Excelente narração. Conheça a boa narração que fez o autor. 

Pesquisador Geraldo Júnior

Prefaciado pelo pesquisador do cangaço Geraldo Antônio de Souza Júnior. Tem também a participação do pesquisador Robério Santos escritor e jornalista. Duas feras no que diz respeito aos estudos cangaceiros.

Jornalista Robério Santos

Não deixa de adquiri-lo. Faça o seu pedido com urgência, porque, você sabe muito bem, livros escritos sobre cangaços, são arrebatados pelos leitores e pelos colecionadores. Então cuida logo de adquirir o seu! 

Pesquisador Guilherme Machado

Adquira-o através deste e-mail: 

guilhermemachado60@hotmail.com

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CAÇA AO CANGACEIRO GATO E A VIGANÇA APAIXONADA [PARTE01]

Por Na Rota do Cangaço 

https://www.youtube.com/watch?v=h10HKywKjdA&ab_channel=NaRotaDoCanga%C3%A7o

#CANGACEIRO GATO # SANTILHO BARROS O GATO # CANGACEIRO EM PIRANHAS AL # CANGAÇO EM ALAGOAS #TENENTE JOÃO BEZERRA #CANGACEIRO CORISCO IMAGENS ILUSTRATIVAS

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CANGAÇO: MOURÃO II - BIOGRAFIA RESUMIDA

 Por Fatos na História - Cangaço e Nordeste

https://www.youtube.com/watch?v=f2CvB3C2FR4&ab_channel=FatosnaHist%C3%B3ria-Canga%C3%A7oeNordeste

...A conduta de Mourão II, perante os amigos e protegidos de Lampião, vinha sendo bastante contestada pelo Chefe, que não se cansava de advertir ao "cabra" de que não toleraria mais qualquer perturbação sua junto a pessoas amigas...
Referências: "Cangaceiros de Lampião de A a Z", de Bismarck Martins de Oliveira Fotos: Eronildes de Carvalho

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AS MORTES DOS CANGACEIROS-ÍNDIOS MOURÃO E MORMAÇO

 Por Cangaçologia

https://www.youtube.com/watch?v=CbQBAKSLTwU&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

As mortes dos cangaceiros-índios Mourão e Mormaço na versão do militar José Mutti de Almeida "Mutti" ex-comandante de Volantes baianas que durante anos atuou no combate e repressão ao cangaceirismo/banditismo nordestino.

Lembrando que existe uma outra versão, considerada por muitos como a versão oficial a respeito desse assunto, que em breve será apresentada no nosso canal para que vocês possam assistir, analisar, confrontar as informações e tirar suas próprias conclusões.

Por enquanto meus agradecimentos a todos que assistem nossos vídeos e que participam de forma direta ou indireta no canal Cangaçologia.
Geraldo Antônio de Souza Júnior

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À MARGEM DO ABISMO

Por José Cícero

À beira do imenso abismo uma vez o poeta decidiu ficar. Embevecido de muitas verdades ficou horas a fio ali de modo impassível a contemplar os perigos da vida; buscando encontrar uma nova maneira de se convencer a continuar. Pensou na vida diante da morte e na sua capacidade de acreditar, ainda que o mundo o contrariasse. Enfim, se despira de todo o tédio como do medo que até então o habitara. Logo o seu espírito ficou leve e suave. Enquanto a sua alma se vestiu de anil e de verdades.

Imaginou coisas novas como razão absoluta para sonhar como dantes em sua infinita e alada mocidade. Refletiu um pouco mais sobre à eternidade. Como ainda, sobre a finitude ante o imponderável das coisas intangíveis com os seus desejos loucos e impossíveis. Viu como quem olha para dentro de si mesmo todo o fenômeno contido no encantamento e no momento formidável. Renasceu das próprias cinzas: Hércules Quasimodo, Ícaro, Teseu, Sisifo e Prometeu...

Assim se sentiu como que voasse entre anjos e entre pássaros pelos céus. Quando a partir daquele ponto coberto de estranhamento imaginou puder recomeçar. Criou coragem. Desejou pular por sua conta e risco o seu abismo pessoal; sem ao menos notar; nem o perigo, nem o mistério. E assim, à margem do abissal perigo de si mesmo o poeta, finalmente descobriu milhões de quimeras e outras possibilidades. Como igualmente, que nenhum abismo existe de verdade, senão aquele que sempre existiu e que fora construído aos poucos por ele e pela vida inteira dentro de si.

https://www.facebook.com/josecicero.silva.33/posts/10220808957195412?notif_id=1646304665019371&notif_t=feedback_reaction_generic_tagged&ref=notif

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LAMPIÃO EM ALAGAOAS

 Por Sérgio Campos

“Lampião em Alagoas” foi escrito pelo já consagrado escritor, romancista, pesquisador e historiador Clerisvaldo B Chagas, em parceria com o professor e pesquisador Marcello Fausto.

Tive a grata satisfação de receber das mãos de um dos protagonistas desse trabalho, o professor Marcello Fausto, a obra, logo que saíu do “forno”. Posso abalizar o trabalho como sendo um riquíssimo teor literário e histórico para Alagoas.

O assunto Cangaço de há muito vem sendo discutido em todo o Brasil e até no exterior. Quase sempre dividido entre a paixão e a revolta, muitos foram os escritores que falaram dos cangaceiros nordestinos. Mas poucos foram os que buscaram se aprofundar no assunto a fim de passarem, de uma forma imparcial, para os sequiosos pelo tema a verdadeira história de um dos piores momentos vividos por esta região, que muitas vezes pareceu ter sido fadada ao sofrimento eterno.

Lampião em Alagoas é o primeiro livro que fala exclusivamente da história da passagem de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, e seu bando, por terras alagoanas.

Como citam os autores, “os veteranos escritores do cangaço, ávidos por novidade, não irão encontrá-las em nosso trabalho, cujo mérito está apenas na organização sequenciada do que já foi dito por vários pesquisadores do estado e fora dele”. Esta obra é interessante pela forma como está sendo apresenta, cronológica e didática, facilitando assim a leitura, sobre a passagem do maior líder do cangaço de todos os tempos no Sertão de Alagoas na década de 30.

SERVIÇO

* O livro tem 468 páginas;
* Onde comprar?
Com o revendedor oficial e “exclusivo” Professor Pereira através do E-mail: franpelima@bol.com.br ou pelos telefones: (83) 9911 8286 (TIM) / (83) 8706 2819 (OI).

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MARÇO, OUTONO, CINZAS

 Clerisvaldo B. Chagas, 3 de março de 2022

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.666

Finalmente passou o mês pesado e mais curto do ano. Vamos iniciando uma nova marcha completamente estranha com incógnitas mais severas sobre o dia de amanhã. Ganhamos da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Meio Ambiente e Recursos Hídricos um Kit de camiseta e boné dos Profetas das Chuvas. Uma lembrança do recente encontro sobre o clima na área sertaneja. Muita chuva em fevereiro, mas também altíssimas temperaturas durante os dias, variando entre 36 graus a 24 durante às noites, no contraste. Março é um mês comprido, psicologicamente o mais comprido do ano e sem nenhum feriado para amenizar o batente. Março, tradicionalmente é um mês severo de estiagem, porém marca o início do outono, estação de começo das nossas chuvas no Sertão a partir de maio.

Os alastrados do antigo Loteamento Colorado estão floridos e frutificados, os pássaros se deliciam com seus frutos roxos e o vento sopra bem pelo relevo da colina. Será o anuncio de bom inverno?  E nessa Quarta-Feira de Cinzas, marcou as cinzas antecipadas do Carnaval e, infelizmente o triunfo do COVID l9 em nosso estado. Mas o nosso Soberano tem o poder de mandar a pandemia para um lugar distante do Universo onde não passa ninguém e frear a sede de ambição dos que pretendem dominar o mundo. Enquanto isso vamos espiando os movimentos mágicos das nuvens que trazem o pão aos nossos sertões nordestinos. Joelhos ao chão, olhares nas variações do tempo.

Passado o dia tão aguardado da Quarta-feira de Cinzas, lembramos quando as igrejas da cidade ficavam lotadas de fiéis para a tomada de cinzas na testa. Uma lembrança e advertência que todo somos frágeis e que voltaremos a virar pó. Uma quarta-feira triste de fim de mundo. Tudo, tudo está diferente já nos antecipavam as forças do Universo. Mas mesmo com todas as tristezas da terra, prossegue o mês de março a sua marcha inexorável.  Início de Quaresma, um período longo e santo perfeito para orações, meditação e oportunidades de abandonar o negativismo da vida. Tempo de fortificar a alma e garantir a luz. Quem sabe! Em meio à guerra e pandemia não aparece um facho luminoso no final do túnel!

Louvado seja o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó... E nosso também

ANOITECER NO COLORADO (FOTO: GUILHERME CHAGAS).

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2022/03/marcooutono-cinzas-clerisvaldob.html

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A MORTE DO SARGENTO DELUZ – PARTE III

 Por José Mendes Pereira

Sargento Deluz

Continuando a nossa história sobre a morte do sargento Deluz, o escritor Alcino Alves Costa nos diz que o pai da Dalva, o João Marinho, sempre tentava resolver aquele problema sem desassossegar a sua estimada família; sabia que a filha não tinha um tico de sossego, mas pior seria se pior fosse, uma desavença laçando todos da família. O que o patriarca mais queria era a paz naquele lar. Jamais desejou ser inimigo do seu próprio genro (apesar dos seus arrufos), pai de sua netinha que nascera no meio da infelicidade. Já tinha cedido uma parte de terra numa região de mata fechada, lá no Araticum. Naquele local o delegado desajustado fez uma fazendinha.

Mesmo com toda essa tribulação, surge mais uma novidade que deixa todos os seus familiares tristes, a Dalva engravida novamente do bruto delegado. Meses depois, a criança nasce, e é batizada com o nome Maria Luíza, mas entre família chamavam-na de Zizi.

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Mas parece que as coisas iriam tomar outros rumos, porque o militar estava cheio de projetos, e desejava aumentar suas terras, assim alguém se abestalhasse e fizesse o seu desejo de lhe doar mais terras. E sendo o Valadão seu amigo e concunhado, casado com a Mariinha, propõe-lhe a cessão de um pedaço de terra. E sem muita demora, o seu pedido foi atendido, o Valadão fez a doação da área de terras do seu desejo, e lá, negociaram que seu pedaço de terras começava pelo um trilho que se iniciava em um riacho chamado da Barra.

Com essa doação, o delegado Deluz criou gosto em seus projetos, e a sua fazenda Araticum passou a ser de grande porte.

Mas parece que isso não agradou muito o seu sogro João Marinho, e resolveu não mais entregar os documentos de posses ao genro. E com essa negação de não entregar os documentos da terra que cedera ao Deluz, as desavenças aumentaram entre genro e sogro. O sargento fica furioso com a atitude tomada pelo seu sogro, e as confusões aumentaram mais ainda entre eles.

O Deluz não se contentou somente com as terras cedidas pelo Valadão, seu concunhado, e passou a desejar uma parte da grande propriedade do sogro. Como ele sempre foi arrogante procurou o velho João Marinho e falou sobre a sua intenção, adquirir mais terras para aumentar os seus projetos. Mas o João Marinho não concordou, e nesta confusão, entrou a sogra do sargento Deluz. Dona Maria Gomes se aborreceu com a solicitação, ou olho grande do bruto genro. E além dos maus-tratos com a esposa por último, queria investir sobre as terras do Brejo, e como era poderoso, não temia ninguém, porque se considera o melhor da lei e da justiça. A sua posição de delegado fazia pensar que era dono de tudo, sem que ninguém o incomodasse. E tinha que obedecer as suas exigências e ordens.

O fazendeiro João Marinho ficou sem saber o que iria fazer. O militar já atrapalhando a boa vida que tinha sua filha Dalva, agora só lhe faltava esta, querer se apossar do que não era dele? Aquela terra custou o seu suor, a sua vida desde muitos anos foi cuidar dela, e sem menos nem mais, de repente surge um infeliz querendo tomá-la do seu poder.

Apesar de ter sido um homem bruto, ignorante e outros mais adjetivos, o Deluz odiava qualquer tipo de trapassa, e sempre quando isso era para ser resolvido por ele, como militar, agia pela razão e conforme mandava a justiça.

Um deles foi o caso de Zuleica, uma das filhas de uma senhora chamada dona Delfina da Pedra D’água, que estava nos primeiros dias de resguardo, e tivera uma discussão com um jovem chamado Raimundo, um dos empregados de um senhor de nome Mestre Cícero. 

Tomando conhecimento da discussão que tivera o Raimundo com a parturiente Zuleica, o delegado Deluz intimou-o o jovem, e depois ordenou que a Zuleica desse-lhe uma surra de chicote daqueles fabricados com couro cru. Mas a Zuleica não aceitou a ordem. Revoltado com a rejeição da Zuleica o Deluz fez-lhe a segunda proposta, se ela não surrasse o Raimundo, quem iria apanhar era ela. E sem outra solução, mesmo contra vontade, o rapaz foi surrado pela Zuleica. Como a Zuleica ainda estava no seu resguardo e debilitada, e não esperava aquela ordem tão severa, findou adoecendo, e dias depois, ela faleceu.

Existe um outro fato que aconteceu com um jovem que ao ver algumas meninas brincando, dentre elas estava Adélia, filha do sargento Deluz e da infeliz Dalva, o jovem mostrou os seus órgãos genitais a elas. Assim que Deluz soube, prendeu e mandou que as meninas desse-lhe uma surra de chicote naquele indivíduo.

Continuarei amanhã!

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