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segunda-feira, 1 de junho de 2020

AMANHÃ DIA 02 DO 06 ÀS 20:00 HORAS.


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A SOLIDÃO DE ABRAÃO.



Benjamim Abraão o sírio-libanês que documentou Lampião e o Cangaço em filmes e fotos em 1936, deu uma inestimável contribuição para a história do cangaço, morreu dois anos após seu encontro com Lampião, em Maio de 1938, poucos dias antes da morte de Lampião. 

Morreu na Vila de Pau Ferro (Águas Belas/Pe), onde morava sozinho numa pensão, estava pobre, endividado e sem amigos. Numa noite comum, foi emboscado num beco escuro, durante uma breve falta de energia ocorrida no vilarejo e levou 42 facadas, sem nenhuma chance de sobrevivência. 

Ninguém foi preso, existindo três versões para sua morte, uma é que seria um vingança de um marido ciumento, portador de deficiência física. Outra seria por vingança de uma ofensa feita à um morador local. E a última teria sido morto pela polícia em uma operação sigilosa. 

Foi enterrado solitariamente sem nenhum glamour, mérito, choro ou comoção e em sua missa de sétimo dia, estava tão somente o padre, que rezou sozinho para aquela importante, mas desprezada e solitária alma. 

João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 21/01/2020.


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...E ENTRA JUNHO DE 2020

Por Susi Campos

Existem pessoas, que... mesmo que o tempo passe, jamais serão esquecidas!! Não morrem, se Eternizam!!

E para nós, perdem mesmo totalmente a conotação "humana", o lado material e físico, se tornando Anjos de Luz, que de onde estiverem, nos guardam e protegem, olham por nós.

Susi Campos, Wilson Ribeiro de Souza

Meu primeiro e falecido esposo Wilson Ribeiro de Souza filho mais novo do ex-casal de cangaceiros de Lampião e sobreviventes de Angico, Sila e Zé Sereno; que se estabeleceram na cidade de São Paulo, onde os conheci quando tinha apenas 10 anos de idade. 

A ex-cangaceira Sila

Nessa época conheci Wilson, e apesar da grande diferença de idade, cheguei a registrar no meu diário, que quando crescesse me casaria com ele! E assim aconteceu, no dia 02 de Dezembro de 1995 em São Paulo.

O ex-cangaceiro Zé Sereno e... colorizadas pelo Historiador Professor Rubens Antonio

No próximo dia 04, seria seu Aniversário.

Faleceu vítima de ataque cardíaco fulminante, no dia 02 de fevereiro de 2003, em nossa casa, na cidade de Rio Claro SP.

Susi Campos e Wilson Ribeiro

Segundo acredito hoje, a morte é apenas uma transformação, a entrada na verdadeira Vida onde cada um é feliz ou infeliz, de acordo com o bem ou o mal que tenha praticado na terra, e segue sua evolução.

Por isso acredito que muitos se transformam em Anjos!

Não podemos mais vê-los, mas eles nos guardam.

* As duas primeiras fotos: meu primeiro casamento, em 02/12/1995

* Meus sogros: Sila ( Ilda Ribeiro de Souza) e Zé Sereno ( José Ribeiro Filho) já com idade avançada, na cidade de São Paulo.

* As duas últimas fotos mostram Sila e Zé Sereno na época do Cangaço, foram colorizadas pelo Historiador Professor Rubens Antonio.


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PASSARELA SOBRE O RIO IPANEMA

Clerisvaldo B. Chagas, 31 de maio de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.314 

Os habitantes dos bairros São José, Barragem e Clima Bom, necessitam de uma ponte sobre o rio Ipanema para se ligarem com a parte alta do Bairro Paulo Ferreira, onde estão localizados o Hospital e o Campus UFAL. Entretanto, por isso ou por aquilo, a conta pode ser reduzida com uma simples passarela repartida para pedestres e motoqueiros. Alguém dessa região que precise dos serviços hospitalares, hoje, tem que fazer um arrodeio, cujo percurso está em torno de 6 km. Caso existisse a passarela teria que percorrer somente cerca de 400 metros. A passagem de concreto seria a partir da Avenida Castelo Branco, quase ao lado da Escola Estadual Professora Helena Braga das Chagas até a encosta do outro lado do rio.  Ali o Ipanema deve apresentar aproximadamente, 100 metros de largura.

CAMPUS UFAL ( FOTO: B. CHAGAS).
Caso o cidadão venha dos Bairros Clima Bom e Barragem, o arrodeio até o hospital daria até mais de uma légua de beiço como se diz no sertão (mais de 6 km). A visão de mobilidade urbana é importante como medida de conforto, economia e salvação de vidas.   Esse problema da ponte ou passarela, deveria ser abordado e defendido pelos vereadores representantes do povo) notadamente, aqueles que residem no Bairro São José e já conhecem o problema de perto. Além de facilitar a vida dos moradores desses bairros, principalmente os mais pobres, a ponte ou passarela poderiam motivar novos empreendimentos, tanto na parte alta do Bairro Paulo Ferreira, quanto na região do Bairro São José, principalmente.
Para se chegar ao hospital, saindo do Bairro São José, caminhando pelo rio Ipanema, é enfrentar o areal, se o rio estiver seco, subir uma encosta difícil, por uma vereda encostada a uma cerca de arame farpado e inúmeras pedras que podem abrigar serpentes venenosas e um matagal Dificilmente um idoso chegaria ao hospital seguindo essa trilha. A priori, algumas ruas do Bairro Paulo Ferreira, já desceram grande parte da encosta com calçamento e belas residências, porém, no lugar questionado acima, não. Somente mato e pedras. No arrodeio do Bairro São José ao hospital, percorre-se três pontes já existentes na região do Comércio e mais um aclive quase sem fim de uma rua cumprida igual a uma semana de fome. Esperamos que os representantes do povo batalhem juntos ao gestor do município por uma vitória popular de milhares de futuros usuários do vai e
Vem.  Cidade acidentada, possui muitos problemas, mas também pululam às soluções.


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A PEDRA DE BONSUCESSO: LENDÁRIA E PERIGOSA

*Rangel Alves da Costa

Bonsucesso é uma povoação ribeirinha, às margens do Rio São Francisco, no sertão sergipano do município de Poço Redondo. Povoação singela, convidativa, com banho de rio que é um verdadeiro maravilhamento da vida.
A povoação é reconhecida pela religiosidade de seu povo, pelas raízes culturais que permanecem vivas e pelo senso de preservação de sua comunidade. Mas também muito conhecida por uma pedra existente ao largo de uma de suas ruas, cujo estranho magnetismo já vem, desde muito, provocando todo tipo de histórias.
Os mais velhos dizem que é apenas uma pedra normal, sem causar efeito algum em quem nela se sentar, mas outros foram disseminando uma lenda muito diferente. Segundo estes, de normal a pedra não tem nada. E dizem mais: comprovada está a boiolice de muitos que nela já sentaram.
Certamente que mais uma história criada para dar fama ao lugarejo, até para atrair turistas, mas, de um jeito ou de outro, a verdade é a Pedra de Bonsucesso se tornou não só famosa como lendária.
 Pedra esta que já ganhou fama mundial pelo seu poder de transformação de instintos humanos. Com efeito, diz a lenda que todo aquele que sentar na pedra começa logo a sentir “certas diferenças” no seu íntimo. O homem passa a desmunhecar, a mulher passe a ter vontade de usar botina 44.


Diz ainda a lenda que muita gente já saiu de Bonsucesso exatamente pela força de atração da pedra, que com seu misterioso e fascinante poder, era como se chamasse a pessoa para nela sentar. Então, para evitar uma “sentadinha” e depois se acostumar com a transformação, a pessoa preferia deixar o lugar.
Ontem, um morador da povoação ribeirinha me confessou algo ainda mais instigante. Disse-me o beiradeiro que muitos pais não permitem de jeito nenhum que seus filhos brinquem ao redor ou se aproximem da pedra. Os motivos são óbvios.
Disse-me ainda que a pedra era bem maior, grande mesmo, mas foram quebrando aos poucos por medo que acontecesse o pior: que todo mundo que passasse adiante sentisse seus estranhos e misteriosos efeitos, sentisse a força transformadora da danada e perigosa.
Hoje, o que dela resta serve apenas para sentar. Mas é na sentada onde mora o perigo. Também estranho é que muitos jovens de outros lugares, até de outros estados, visitem Bonsucesso exclusivamente para sentar na pedra.
Estranho, muito estranho esse desejo pela “sentadinha”, mas dizem que fazem até fila.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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MULHER!

Por Francisco de Paula Melo Aguiar

Que mudou o mundo
Ave Maria de Nazaré
Mãe de Jesus do céu oriundo
Mulher grande na fé.

Que mudou o mundo
Biografia anônima do existir
Projeto do inacabado gira-mundo
Missão de vida pelo sentir.

Que mudou o mundo
Penélope fiel a si mesma
A espera de Ulisses, fecundo
Tessitura incondicional e esma.

Que mudou o mundo
Joana D’Arc que sentia
Via e ouvia apelo alto-fundo
A santa da França, ideal de valentia.

Que mudou o mundo
Marie Curie a do Nobel
Da paz duas vezes, não confundo
Vencedora de si, com ou sem troféu.

Que mudou o mundo
Isadora Duncan, a dançarina
De leveza e passo bailundo
Humilhada desde menina.

Que mudou o mundo
Helen Keller e Anne Sullivan
Pedras de caminho imundo
Obstáculos transpostos sem divan.

Que mudou o mundo
Gabriela Mistral, a mestra
Nobel da Literatura, além-mundo
Generosidade sem orquestra.

Que mudou o mundo
Golda Meir valente mulher
Sem medo do masculino iracundo
E da hegemonia de poder e fé.

Que mudou o mundo
Simone de Beauvoir
Pelo existir profundo
Amou Sartre sem deixar de si amar.

Que mudou o mundo
Madre Teresa de Calcutá
Acolhimento ao pobre moribundo
Conta do rosário sem contar.

Que mudou o mundo
Santa Dulce dos Pobres
O amparo em fração de segundo
Exemplo e virtude dos nobres.


https://www.recantodasletras.com.br/poesias-de-vida/6810936

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MANIPULAÇÃO

Por Francisco de Paula Melo Aguiar

Uma criança acorda berrando
Histericamente vai crescendo...
E sempre repete o ato chorando
Acredita-se que ela está sofrendo.

Os pais correm para acalentar
A criança com soluços estridentes ...
Zangada, aos poucos para de chorar
E fica com face e lábios sorridentes.

A agitação gera agonia
Chutes para todos os lados
Choro, berro e gritaria...
Noites e dias bitolados.

Tudo isso é tentativa
De faniquito e manipulação
Para em tudo ser atendida
Ela quer apenas adulação.

https://www.recantodasletras.com.br/poesias/6929080

Enviado por Francisco de Paula Melo Aguiar

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CANGACEIRO MENINO DE OURO E ANTÔNIO DA PIÇARRA.

Por José Mendes Pereira
Ex. cangaceiro Oliveira, conhecido também como Menino de Ouro ou Alagoano e o famoso coiteiro de Lampião Antônio da Piçarra. Fonte: LUCETTI, Hilário. Histórias do cangaço. Crato: Gráfica Encaixe, 2001. 
Foto do acervo do pesquisador do cangaço Beto Rueda.

Na literatura lampiônica existe uma certa dúvida em relação ao cangaceiro "Menino de Ouro", se foi ele ou não que morreu entre Limoeiro do Norte e Mossoró. Alguns acreditam que foi ele que morreu ali, quando da tentativa de assalto à cidade de Mossoró feita pelo cangaceiro Lampião e seu bando, tendo ele sido alvejado no momento da refrega e ao sair de Mossoró às carreiras, e como estava com grave ferimento, ao chegar à margem da antiga estrada do cajuiero que liga Limoeiro à Mossoró, foi  assassinado por um dos seus companheiros, já que ele não tinha mais condição de seguir viagem com os companheiros do bando do capitão Lampião. O assassinato foi em terras do Ceará.

Honório de Medeiros diz em seu artigo, basta conferir clicando no link abaixo: "Originariamente, percebe-se facilmente, a cruz estava plantada diretamente no solo calcário. Hoje, inclusive, existe uma pequena cavidade por trás da cruz, construída com tijolos, talvez para receber velas...!" http://cariricangaco.blogspot.com/2013/12/a-morte-do-cangaceiro-uma-cruz-beira-do.html

Cineasta e pesquisador do cangaço Aderbal Nogueira. Ao centro dona Francisca da Silva Tavares e o poeta, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano Kydelmir Dantas. Foto feita em sua residência em uma visita que nós fizemos à dona Francisca da Silva Tavares em Mossoró no ano de 2012.

Mais ou menos no ano de 2010 Dona Francisca da Silva Tavares viúva do ex-cangaceiro Asa Branca me falou em sua residência em Mossoró que "Menino de Ouro" morou algum tempo em Macaíba no Estado do Rio Grande do Norte, próximo à sua residência. 

O cangaceiro não tinha família, segundo dona Francisca, e em situações difíceis, sendo ele ex-comparsa do cangaceiro "Asa Branca" no crime, e amigos, o facínora "Menino de Ouro" tudo que ganhava dividia com o "Asa Branca" a feira e dinheiro para que ele desse de comer à  sua família. Ela  me revelou isto em sua casa, o que o ex-cangaceiro havia feito de bom para o casal e para todos os seus filhos. 

Antonio Tavares o ex-cangaceiro Asa Branca.

Dona Francisca me falou ainda que, se o ex-cangaceiro "Menino de Ouro" não morasse por lá, isto é, em Macaíba, o casal e seus filhos teriam passado muita necessidade, porque o salário que o "Asa Branca" ganhava não dava para sustentá-los. Isto eu ouvi da viúva do "Asa Branca" certo dia em sua casa. Dona Francisca não me disse quem teria chegado primeiro em Macaíba, se foi o "Asa Branca" ou se foi o cangaceiro "Menino de Ouro".

Neste momento não dará certo para eu apresentar esta foto do cangaceiro a ela, mas se eu escapar desta tal de coronavírus e dona Francisca também, quando passar todo esse movimento triste que a humanidade está passando, vou mandar revelar esta foto e ver se dona Francisca tem condições, mesmo com longos anos passados, de reconhecer este senhor como sendo "Menino de Ouro", que morava em Macaíba perto do seu companherio de desordens Antonio Luiz Tavares o Asa Branca, também cangaceiro de Lampião. 

Uma observação: O cangaceiro que morreu próximo a Limoeiro do Norte com certeza ainda era muito jovem.

José Mendes Pereira

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CABACEIRAS NA ÉPOCA DO CANGAÇO ASSUNTOS DE ANTONIO SILVINO NA PRISÃO



Depois de passados alguns meses na prisão sobre os cuidados médicos, Antonio Silvino ficou totalmente curado e passou a se interessar pela opinião pública a seu respeito. Mas julgava-se vítima do “Governo” que lhe perseguia. Declarou que não matava ninguém por dinheiro. Afirmou que a sua consciência não lhe acusava dessa ordem de crime, porque nunca havia sido capanga de ninguém. Certo dia Antonio Silvino recebeu um repórter do Periódico Estado de São Paulo, que conseguiu entrevista-lo. Depois de longas conversas declarou ao repórter que não admitia ser chamado de bandido ou assassino. Na Casa de Detenção do Recife, o cangaceiro Antonio Silvino foi visitado por várias pessoas. Entre: amigos, médicos, religiosos, estudantes jornalistas, poetas escritores... Foi visitado até mesmo por pessoas filhos de seus inimigos. Mas que não guardaram ressentimentos de ódio ou de vingança, ao contrário admiravam a coragem e valentia ao seu respeito. (Antonio Silvino RN - Raul Fernandes).

O Senhor Seráfico Ricardo, neto do fazendeiro Ricardinho da fazenda Bravo município de Cabaceiras, ex-combatente aposentado, na época residente em João Pessoa, Capital da Paraíba, nos declarou em junho de 1989: “- Quando o cangaceiro Antonio Silvino estava preso, alguns cabaceirenses lhe visitaram na Detenção do Recife. Entre as pessoas Major Anselmo, Padre Inácio (ambos do antigo Conselho Municipal), Deusdedithe, Severino de Alcântara... Entre outros fazendeiros e comerciantes”. E uma das visitas chegou a declarar ao Capitão Manoel Martins Pereira de Barros que no tiroteio do Roçado da Serra na fazenda Corredor, ano 1912, havia deixados joias escondidas num oco de angico, entre duas pedras. Nesse local também havia deixado como marcação um punhal em pé.

Sobre os citados objetos visitamos o fazendeiro Juarez Lacerda, com quem se encontrava de posse do dito punhal. Encontrados na década de 1940, por Galdino, tio do Senhor Juarez Lacerda. Nos declarou que havia ganhado o tal objeto do seu tio. E que as joias foram encontradas por José Ambrosio Castro, na década de 1970, quando tirava casca de angicos para o curtimento de peles.

Para muitos cabaceirenses Antonio Silvino não era um bandido. Se bandido ele tivesse sido, muitas pessoas de bem não teriam lhe visitado na prisão. Pessoas de muitos lugares do país vinham lhe visitar. Hoje, quem das pessoas de bem visita um bandido na prisão? A não ser seus familiares?

De uma das páginas do documento de Raul Fernandes intitulado de “Antonio Silvino no RN”, doado por Geraldo Cesino, transcrevemos trechos do que foi registrado em relação ao cangaceiro: “... Câmara Cascudo o procurou diversas vezes, no período de 1924 a 28. E durante este período escreveu as características seguinte do cangaceiro Antonio Silvino: _... olhos castanhos, quase agatanhados, serenos, gestos lentos, com simpatia natural, asseado e cortês”. Mais adiante: “__ valente atrevido, arrojado, com gesto generoso e humano, respeitador de donas e donzelas, nenhum cangaceiro antes dele despertou maior interesse para os cantadores e poetas sertanejos, motivando um número incalculável de folhetos nas feiras”.

E assim sendo, depois do que descrevemos de Câmara Cascudo, deixamos uma pergunta para os nossos leitores refletirem: “Qual ou quais bandidos tiveram, ou têm essas descrições declaradas por um grande escritor”?

Baseado em: "Antonio Silvino RN - Raul Fernandes". E  depoimentos de Seráfico Ricardo e Juarez Lacerda.



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