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quinta-feira, 11 de abril de 2019

CANGAÇO ECOS NA LITERATURA E CINEMA NORDESTINOS


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LIVROS PAJEÚ EM CHAMAS – O CANGAÇO E OS PEREIRAS (CONVERSANDO COM SINHÔ PEREIRA).

Por Geraldo Júnior

Finalmente terminei de ler e posso afirmar que se trata de um trabalho de referência sobre a história da tradicional família “PEREIRA” e a sua ligação com o cangaço nordestino.

Resta-me apenas agradecer mais uma vez ao Professor Helvécio e parabenizá-lo por magnífico trabalho, que na verdade é um presente de valor inestimável para as futuras gerações, ao que se refere ao estudo, pesquisa e conhecimento histórico.

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Hervécio Neves Feitosa

Eu também já o li e aconselho aos amigos amantes do tema "Cangaço", que procurem lê-lo, é um excelente trabalho do escritor Hervécio Neves Feitosa.

Quem desejar adquirir o Livro PAJEÚ EM CHAMAS – O CANGAÇO E OS PEREIRAS (CONVERSANDO COM SINHÔ PEREIRA), basta entrar em contato com o Professor Francisco Pereira Lima através do e-mail: franpelima@bol.com.br
Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

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PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO


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LIVROS SOBRE CANGAÇO




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TEASER CAMINHOS GUANABARA QUIXADÁ


Enviado pelo cineasta e pesquisador do cangaço Aderbal Nogueira

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JORNAIS DE ÉPOCA

Resgate de fotografias "2"

C.S.I Bahia tem um novo agente especial que está revirando os baús e pastas das antigas redações de jornais daquele Estado. Vocês já o conhecem é o Rubens Antonio. Que nos traz mais uma canja do material que está sendo escaneado e postado nas comunidades do OrkutLampião, Grande Rei do Cangaço e Cangaço, Discussão Técnica. 

 Uma bela cabrocha

Essa é SEBASTIANA, que viveu com o cangaceiro Moita Brava, após o mesmo, ter sido traído por Lili. Assim aparece no "A Tarde" de 7 de dezembro de 1938.
 O ex cangaceiro Bezouro

 Flagrante das entregas, Novembro de 1938.

Chegam de Jeremoabo os cangaceiros entregues... alguns já em trajes civis... outros ainda "cangaceirados"... nesta foto ordem aleatória encontra-se: Zé Sereno, Creança, Balão, Jurity, Novo Tempo, Pernambucano, Laranjeira, Candeeiro, Ponto Fino, Quina-quina, Marinheiro, Cacheado, Beija-Flor, Devoção, Borboleta, Chá Preto, Penedinho, Cuidado, Azulão.
Quando Corisco se foi...

Sargento Senna e Zé Rufino , após o sepultamento, prestam homenagem a Corisco tirando suas coberturas...


Zé de Rufina ou Zé Rufino à direita... Pelo que percebi, nas fotos, nessa carreira do cangaço, quando ele já estava mais avançado perto de 1940, usava chapéu, não quepe. Quepe... parece que só usava em fotos mais "oficiais", ao lado de superior(es)... e o chapéu ficava para o trabalho de volante em campo.
Mas o que me impressionou e comoveu, de verdade, nesta foto, é o ponto do inimigo-bandido que pode ser também respeitado. Inclusive, conforme depoimento do próprio Zé Rufino, quando um soldado ofendeu a já derrubada Dadá, recebeu a devida bronca e foi afastado as proximidades da mesma.
É uma sepultura providenciada pelos próprios militares, logo após a morte do já então ex-cangaceiro, apenas um foragido. Observe-se o arranjo floral e a cruz...

Pena que os médicos de Salvador estragaram esse evento, impondo aos militares a inumação do cangaceiro e a sua decaptação.. além da retirada de um braço.

Zé Rufino, aspirante, 1938

Dadá ferida

Dadá, na chegada a Salvador.
Abraços 
Rubens Antonio 


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MANDACARU

Clerisvaldo B. Chagas,11 de abril de 2019
                                               Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.089

O mandacaru é uma planta arbustiva, xerófita, nativa do Brasil, disseminada no semiárido nordestino. É chamado também de babão, cardeiro e jamacaru. O (Cereus jamacaru) é muito parecido com o facheiro, sendo este mais delgado, ambos com a mesma elegância de vigilantes das caatingas. Mandacaru vem do tupi (mãdaka’ru ou iamanaka’ru) que significa espinhos agrupados e danosos. É chamado babão pela gosma do seu fruto roxo que abastece os pássaros da caatinga e pode chegar até aos seis metros de altura. Suas folhas se transformaram em espinhos que formam a defesa contra animais herbívoros. O mandacaru é a marca registrada representativa da caatinga e está presente em todas as ilustrações sobre o semiárido.

MANDACARU. (FOTO: DO DESIGN - S)

O sertanejo planta palma forrageira para alimentar o rebanho, mas, durante os períodos de secas prolongadas, vale-se da planta selvagem mandacaru. Para isso corta as suas ramificações levando-as ao fogo para amaciar os espinhos e assim alimenta o gado bovino, caprino e ovino. O mandacaru, além de bem representar o sertão, também possui propriedades medicinais indicadas pelos matutos conhecedores dos poderes mágicos da flora nordestina. “Nasce e cresce no campo sem qualquer trato cultural. A semente espalhada pelas aves ou pelo vento não escolhe lugar para nascer”. Até em telhados de casas rurais e mesmo urbanas, a planta regista sua presença. O mandacaru é adaptado ao clima seco com quantidade de água reduzida.
Embrapa coletou mudas encontradas no entorno da capital do Rio Grande do Norte, para multiplicação por estaquia. A Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE), está desenvolvendo a versão sem espinhos como material forrageiro, que já foi plantada em propriedades na Paraíba. No Ceará,Universidade Federal do Ceará (UFC), por meio do Centro de Zootecnia, desenvolve projetos numa reserva de 246 hectares em Tauá, também com algumas mudas da espécie sem espinhos”.
São inúmeras as histórias de Lampião e o pé de mandacaru. O seu belo porte inspira, poetas e outros artistas que não dispensam o jamacuru em suas obras. Quando deus permitir, publicaremos nosso romance: Deuses de Mandacaru.


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“PARA QUE CHORAR O QUE PASSOU, LAMENTAR PERDIDAS ILUSÕES...”

*Rangel Alves da Costa

Somente quando se apagam as Luzes da Ribalta é que se torna possível compreender a força de versos assim: “Vidas que se acabam a sorrir, luzes que se apagam, nada mais. É sonhar em vão, tentar aos outros iludir, se o que se foi pra nós não voltará jamais. Para que chorar o que passou, lamentar perdidas ilusões, se o ideal que sempre nos acalentou renascerá em outros corações...”.
Charles Chaplin, o autor destes traduzidos versos, tinha razão: Não devemos chorar o que passou nem lamentar as perdidas ilusões, se o que o que se foi não voltará jamais. É um hino à resignação, à compreensão das realidades, à aceitação dos inevitáveis da vida. Mas que não afasta, contudo, o permanente cultivo da boa memória, da recordação proveitosa, da lembrança como entrelaçamento ao que tanto gostou.
Um hino que também fala das perdas, das rupturas, dos adeuses, das despedidas, das partidas. Mas a perda do profundo e do significativo, do verdadeiramente enraizado no coração, daquilo que valeu a pena amar e compartilhar a vida, e não da mesquinhez do vulgar e fútil, das relações de momento e do que sempre foi frágil na essência e no seu tempo de existência.
Para dizer que dói a perda das grandes coisas, daquilo que se rompe ao coração como o seu próprio pulsar, e não do banal, do frívolo, da insignificância. Para dizer que deixar de chorar pela perda não significa esquecer o que deixou de existir. Quem há de esquecer a existência perdida de um ente amado? Por outro lado, vale a pena se martirizar pelo nó desfeito em relações casuais, em ilusões fingidas?
Somente o grande, o importante e significativo, deve permanece além da lágrima. Não mais chorar, não mais lamentar, apenas sentir na alma que a distância não provocou esquecimento. O resto, o restante sem partida e sem distância, apenas fazer de conta que sequer existiu. Não mais viver as ilusões passadas e deixar que os frutos do que merecem acalentem os seus corações.
Sim, muita falta pode fazer o simples ato de desistir. Mas desistir daquilo que não mais possui força para persistência. Amamos os barcos no cais, mas todos eles adentram ao mar e somem. Amam as revoadas e os vermelhos do entardecer, mas tudo se vai, tudo some, tudo passa. Amamos o sonho sonhado na esperança de acontecer, mas de repente acordamos para outras realidades. Nada acontece segundo os nossos desejos. E nada permanece segundo o nosso querer.
Vão-se a s estações, vão-se as folhas do calendário, vão-se os dias. O que era já não mais será. Até mesmo o segundo atrás não poderá ser mais alcançando. Amamos e perdemos, e tudo dói demais. Mas fazer o que? Já não somos mais o que somos no instante passado. E tudo passa, mesmo que rasgando as entranhas do desejo de permanência. É deixar seguir, apenas. E não mais chorar. Não mais chorar pelo que passou.
Que não lamentemos mais as perdidas ilusões.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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PEDRO DO CORDEL PEDRO POPOFF



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A FESTA DO CORDEL E DA POESIA NA NOITE DE FORTALEZA


 Por:Manoel Severo

Samya Abreu, Manoel Severo e Francine Maria

O dia 30 de março marcou mais uma iniciativa que uniu cordel e poesia na noite de Fortaleza. Aconteceu no Restaurante Caravele o encontro do cordelista e poeta Paulo de Tarso - O Poeta de Tauá com os talentos mirins das inconfundíveis Francine Maria, de Ibiapina e Samya Abreu, de Maranguape, com direito a participação do premiado Klevisson Viana, uma noite sensacional.

 O espetacular talento de Samya Abreu e Francine Maria

Paulo de Tarso; o poeta do Tauá; não precisa apresentar, o talento e a arte da poesia do sertão e de nossas origens fazem parte da vida desse grande poeta popular; Klevisson Viana é outro que dispensa qualquer apresentação; é simplesmente um dos mais festejos e premiados artistas de nosso nordeste; a esses dois "monstros" se uniram essas duas talentosas e espetaculares meninas que enchem nosso coração de esperança, as lindas Francine Maria e Samya Abreu. Não é necessário dizer que a poesia fez morada na noite deste sábado, quando cada um dos presentes entrou em contato com o que temos de melhor.

Ingrid Rebouças e Francine Maria
 Francine Maria
Paulo de Tarso, Manoel Severo e Klevisson Viana
Samya Abreu e Ingrid Rebouças

A França, a Itália e a Península Ibérica já cultuavam a arte do cordel desde o século XII na Europa; sendo o “Cordel” uma das mais fortes heranças de nossa origem portuguesa, foi introduzido como manifestação artística popular em terras brasileiras a partir do litoral nordestino e invadindo o interior em fins do século XVIII. Caracterizado por sua forma ímpar e especial, foi popularizado preponderantemente pelos poetas que perpetuavam sua arte nas feiras populares e nos pequenos mercados do nosso interior. 

 Ingrid Rebouças, Paulo de Tarso e Manoela Barbosa
Paulo de Tarso, Ingrid Rebouças e Klevisson Viana

Essa maravilhosa Literatura de Cordel; com letras maiúsculas; é uma manifestação literária tradicional e típica da cultura popular brasileira, principalmente de nosso maravilhoso sertão nordestino. Os estados do nordeste, principalmente, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, vem destacando-se nesse universo que é tão nosso. A noite foi de muita festa para celebrar a poesia de nosso sertão.

Noite do Cordel e Poesia
Restaurante Caravele, Fortaleza CE
30 de Março de 2019