Por José Mendes Pereira
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Clerisvaldo B. Chagas, 19 de novembro de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.421
Quando os primeiros escravos negros chegaram a Alagoas trazidos pelos seus donos, o objetivo era o trabalho nos canaviais. Desde a época inicial de povoamento do estado que a preferência econômica estava baseada na Agricultura, principalmente no cultivo da cana-de-açúcar. Os engenhos multiplicavam-se desde a região do Penedo, no baixo São Francisco, atingindo a zona da Mata, escolhida pelas suas terras férteis para a produção da gramínea forte e alta em que o mundo estava precisando. Sem haver braços suficientes para alavancar a lavoura, os escravos trazidos da África, para os que exploravam a terra, foram a solução para fazer rodar os engenhos trabalhados com eles ou puxados por bois amestrados. Logo. Logo Alagoas era uma grande potência tanto em número de engenhos quanto na produção de cana-de açúcar.
No desenrolar dos fatos, a consciência negra era a mesma de todos os povos do mundo que desejam ser completamente livres. Uma fuga dos canaviais, duas fugas, três fugas e fugas em massa para esconderijos nas matas e nas serras de difíceis acesso. Houve debandadas também em direção ao baixo São Francisco. No Sertão de agricultura de roça e pecuária rústica, o número de escravos foi quase inexistente em relação à Zona da Mata, mesmo assim ainda houve vendas de africanos para alguns vaidosos senhores que tinham mais precisão de mostrarem prestígio de que necessidade. Em Santana do Ipanema, a chamada Cadeia Velha, à Rua Nilo Peçanha, também era ponto de venda de escravos. Entretanto, a descendência sertaneja veio mais do cruzamento branco e indígena gerando o caboclo ou curiboca.
A consciência branca em geral era que negro não tinha alma, não era gente e fora designado pela Providência para servir ao branco. As aglomerações de negros fugitivos ganharam as altas serras da Zona da Mata, onde a organização social foi reconstruída e o preparo para a defesa forjou heróis como Ganga Zumba e Zumbi dos Palmares, na serra da Barriga, atual município de União dos Palmares, o maior quilombo do Brasil. O município de Atalaia foi acampamento para as expedições designadas a exterminar o quilombo.
No dia oficial da Consciência Negra, o mundo inteiro reverencia o passado e presente do histórico preto na serra da Barriga, em Alagoas.
Quantos Zumbis serão precisos para uma sociedade igualitária e justa?
*Rangel Alves da Costa
A Mulher de Branco é tão misteriosa e amedrontadora que ninguém sabe ao certo sua origem nem a real motivação de aparecer toda vestida de branco após o anoitecer nas curvas dos caminhos, nas lombadas das estradas, apenas surgindo de forma fantasmagórica.
Também estranho que nem todo mundo consiga avistá-la, pois apenas alguns cujo olhar de repente se assombra diante daquela imagem assustadora. Dizem até que, como num voo, às vezes se lança em direção à vidraça dos veículos. Para depois sumir.
Muitos falam que não passa de uma lenda, de um velho mito que vai se espalhando de geração a geração. Outros, contudo, não só asseveram sua existência como confirmam a sua visão. Muitos juram por tudo na vida já tê-la avistado em determinado lugar de uma estrada.
E muitos até confirmam os lugares mais propícios ao seu encontro. E dizem: “Depois daquela curva, logo na descida, é ali que ela aparece, e do nada, apenas como um vulto todo vestido de branco. E é uma mulher, pois muitas vezes dá até pra ver a feição esbranquiçada da morte e os cabelos desgrenhados dos fantasmas levantados dos túmulos”.
Em Poço Redondo, no sertão sergipano, dizem que na pista em direção a Canindé de São Francisco, principalmente depois da fazenda Santa Rita até chegar ao Mulungu, vez por outra a mulher é avistada nos beirais da estrada.
A visão é tão repentina e assustadora que muita gente sequer acredita no que está diante de si. Somente depois do susto é que vem o medo. Muito motorista se mija nas calças, procura cabelo na cabeça sem encontrar, tremelica tanto que jura nunca mais passar por ali depois do escurecer.
E dizem ainda que a tal mulher também gosta de subir na garupa da moto de solitário viajante. O motoqueiro vai seguindo tranquilo, despreocupado, mas de repente sente um peso maior na garupa. Olha pra trás e logo avista a roupa branca da desconhecida. E também logo sente o bafo frio dos mortos no seu cangote.
Assim já aconteceu, e com gente que não aceita ser chamado de mentiroso. Contudo, eu conheço outra história de outra mulher de branco. Da mulher cujo vestido branco, de casamento, todos os dias é avistado pendurado na parede de uma casinha sertaneja de barro e cipó.
Por José Mendes Pereira
Eu não sei quantos fantasiosos ainda irão aparecer, dizendo que participaram da chacina dos cangaceiros na Grota do Angico, em Sergipe, que o Lampião não estava no momento do tiroteiro, porque havia fugido juntamente com Maria Bonita, e o casal iria usufruír da liberdade no Estado de Minas Gerais, vez que nunca mais tinha tido sossego.
Num domingo de 8 de março de 2020 os pesquisadores Raul Meneleu e Osvaldo Abreu entrevistaram um senhor de nome Nivaldo Vieira, tendo este repassado para eles (entrevistadores), que o volante "José Panta Godoy" que participou de uma das volantes comandadas pelo tenente João Bezerra da Silva, e que juntas atacaram o bando de facínoras da "Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia.", na madrugada de 28 de julho de 1938, contara a ele (Nivaldo Vieira - só como melhor entendimento) que Lampião tinha fugido baleado do combate do Angico.
No meu entender, acho difícil que o José Panta de Godoy tenha dito isso a este senhor de nome Nivaldo Vieira, ou a qualquer outra pessoa que se interessa pelo assunto cangaceiro. Não quero dizer que ele esteja mentindo, mas fantasiando, sim, isso eu acredito de corpo e alma. Parece-me que o Panta de Godoy era um homem sério, não iria jogar uma aberração desta, que poderia desfilar na imprensa escrita e falada no Brasil e possivelmente no mundo inteiro.
O mais interessante é que, os pesquisadores, escritores e cineastas do cangaço não tomaram conhecimento que Lampião tenha se tratado do ferimento provocado pelas balas do massacre aos cangaceiros em algum lugar do nordeste, e nem tão pouco lá por Minas Gerais ou Goiás, se é que ele escapou da chacina, coisa que é muito difícil isso ter acontecido.
Clique no link acima que está abaixo do vídeo, para você tirar as suas dúvidas, e não achar que eu estou criando fatos inexistentes.
(...)
Pelo menos um dos soldados que participaram do ataque a Angico, Sebastião Vieira Sandes, 81 anos, o Santo, duvida da morte de Lampião.
Mas vejam abaixo, o cujo policial Santo aceita que quem ali estava morto, era mesmo o rei do cangaço capitão Lampião.
"Pela história, o José Panta Godoy sabia que eram eles. Mas foi o soldado Santo quem confirmou", afirmou Panta.
"- Ele disse para eu não esbagaçar a cabeça daquele homem, porque ele era Lampião".
Esta informação foi dada pelo próprio José Panta Godoy ao citado jornal. E como é que este senhor que aparece no vídeo, dizendo que o Panta Godoy teria lhe dito, que o capitão Lampião fugiu do combate, e foi embora para Minas Geras?
Santo era o único que conhecia Lampião pessoalmente, porque, antes de ser da volante (policial), tinha servido ao bando do cangaceiro - foi obrigado a trocar de lado pela polícia, mas ainda respeitava o ex-patrão.
Santo, que mora em Maceió, recusa-se a dar entrevistas. Segundo sua família, sempre o chama de "cabra da peste mentiroso" que afirma que esteve envolvido na morte de Lampião.
Mas em relação a este assunto a família do Santo deve aceitar a sua participou mesmo do ataque aos cangaceiros, porque é confirmado pelo próprio policial da volante José Panta Godoy, 83 ano, o cabo Panta (a quem se atribui o tiro fatal em Maria Bonita), disse à Folha, em Maceió, que nenhum integrante da volante - exceto Santo - conhecia Lampião ou Maria Bonita.
Tudo bem, se Panta não conheceu os reis do cangaço pessoalmente, mas se degolou a Maria Bonita, e por sempre ver a sua foto nos jornais, lógico que sendo policial com um pouco de psicologia, mesmo a matando, estava com a imagem dela gravada na sua mente. E Lampião muito mais seria fácil de reconhecê-lo.
Link para comprovar: - https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/11/13/brasil/24.html
Em sua avaliação, uma resvalou no punhal antes de se alojar na região umbilical; outra, varou a cartucheira de ombro na altura do coração; e uma terceira penetrou no crânio, disparo reivindicado pelo soldado Panta de Godoy.
“A grande novidade da perícia são os buracos de balas encontrados nas alças dos bornais de Lampião. Um nas costas e outro no ombro“ revela o diretor do documentário, garantido que esta ocorrência, até agora desconhecida entre os pesquisadores, vai aquecer novos debates sobre o assunto".
Um jovem aqui aparece no site em um comentário com o nome Angicoturismo, escreveu:
" - Tive a honra de entrevistar o Sr José Panta de Godoy em sua residência em Delmiro Gouveia em 1998, (parte do vídeo disponível no canal do amigo Aderbal Nogueira), na ocasião Panta de Godoy afirmou que degolou Maria Bonita e "finalizou um cangaceiro com uma bala na cabeça" que depois soube que era Lampião. Infelizmente algumas pessoas insistem em algo que é definitivo: Lampião morreu em Angico, em 28 de julho de 1938. Mas como toda personagem histórica de importância ele morre a cada ano em lugares de diferentes".
Informação ao leitor:
Eu tentei localizar o vídeo do Aderbal Nogueira que tem o José Panta Godoy, mas por existirem outros com ele, não o encontrei.
O que eu escrevi não prejudica os escritores, pesquisadores e nem tão pouco os cineastas do cangaço. Não tem nenhum valor para a literatura lampiônica. São apenas as minhas inquietações, assim dizia Alcino Alves Costa.
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Por Por Valdir José Nogueira
18/11/1848
“O coronel Manoel Pereira da Silva, da Guarda Nacional, líder do Partido Conservador, repele em Pajeú de Flores, nos dias 18, 19 e 20 de novembro os insurgentes do sertão de Pernambuco, comandados pelo coronel Francisco Barbosa Nogueira Paz, líder do Partido Liberal”.
Ecos da Revolução Praieira no sertão.
https://www.facebook.com/groups/545584095605711/?multi_permalinks=1781359212028187¬if_id=1605648457612800¬if_t=feedback_reaction_generic&ref=notif
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Por Rostand Medeiros
Como já foi bastante comentado, devido as sérias perseguições contra a família de Virgulino Ferreira da Silva, seguido do assassinato do seu pai pela ação desastrosa de um grupo de policiais alagoanos no lugar Matinha de Água Branca, em 9 de junho de 1920, fez com que ele e seus irmãos Antônio e Livino, se transformem definitivamente em cangaceiros.
Os irmãos Ferreiras se juntam ao bando conhecido como Porcinos e depois, em agosto de 1920, passaram a servir sob as ordens do chefe cangaceiro Sebastião Pereira, o conhecido Sinhô Pereira. Em meio às ações junto com Sinhô, Virgulino recebe a alcunha de Lampião. A ligação de amizade entre Sinhô e Lampião vai ocasionar, em outubro de 1922, a morte de um importante comerciante chamado Luiz Gonzaga Lopes Gomes Ferraz, da cidade de Belmonte (atual São José do Belmonte), no sertão pernambucano. Este caso, um dos mais emblemáticos do período em que parte do Nordeste foi flagelado pela figura do temido cangaceiro Lampião, teve uma grande repercussão. Muito já foi comentado sobre este episódio, mas no Arquivo Público do Estado de Pernambuco, nas amareladas páginas dos antigos jornais, foi possível encontrar novas informações.
Uma Interessante Carta
No domingo, 11 de março de 1923, foi publicada no jornal recifense “A Província”, uma grande carta vinda da cidade de Belmonte, cujo autor se intitulou “Um Assignante”. Neste volumoso documento ele narra pormenorizadamente o conflito ocorrido na sua cidade em outubro do ano anterior, que culminou na morte do comerciante Gonzaga.
Em maio de 1922, segundo o autor da missiva publicada no periódico, se encontrava em Belmonte a volante policial Pernambucana, comandada pelo tenente Cardim. Esta volante estava a caça do grupo de cangaceiros de Sinhô Pereira e tinham informações que estes se encontravam no lugar “Olho D’água”, uma serra próximo a fronteira do Ceará e da Paraíba. Para alcançar seu objetivo o tenente Cardim solicitou apoio de uma volante da polícia cearense, que teria em torno de sessenta membros, cujo autor da carta não declina o nome do comandante, mas afirma que este era “um antigo cangaceiro”. Consta que Cardim desejava realizar um cerco contando com o apoio dos cearenses. Mas o comandante desta volante não participou da ação policial e, pior, saiu a praticar toda sorte de atrocidades contra a população, principalmente terríveis surras. Este fato assustou toda a comunidade e alertou o bando de Sinhô Pereira que desapareceu na caatinga. A carta afirmava que Cardim se encontrou com seu colega cearense, dispensou seu apoio, mas antes passou uma ríspida descompostura no seu comandante pela ação dos seus soldados. Evidentemente insatisfeito com a reprimenda, com a frustrada ação policial no estado vizinho ao Ceará, onde a sua marca principal era a tortura em larga escala na busca de informações, o tenente cearense buscava alguma compensação. Consta que o militar recebeu uma informação sobre um possível coiteiro e parente de Sinhô Pereira e, para não “perder a viagem”, no caminho de volta para casa fez uma “visitinha” a esta pessoa e sua família. A propriedade era A Fazenda Cristóvão, que pertencia a Crispim Pereira de Araújo, conhecido como Ioiô Maroto, um homem pacato e que vivia longe de complicações, apesar de ser membro da família de Sinhô Pereira.
Segundo comenta a tradição oral da região , e que conseguimos apurar em nossa visita a Belmonte em 2008, o mínimo que posso dizer em relação à visita da volante cearense ao pobre do Ioiô Maroto foi que “o cacete comeu”. Sobrou até para sua já vetusta mulher e suas filhas. Consta que um policial negro, conhecido como “Uberaba”, teria praticado contra as mulheres “toda sorte de misérias e imoralidades, entre a risadaria de todos, inclusive do tenente que achava em tudo muito espírito”. Depois do ocorrido, segundo a versão publicada no jornal de 1923, consta que Ioiô Maroto soube que o oficial da polícia cearense esteve na cidade de Belmonte, onde se arranchou na casa de seu compadre e amigo, o comerciante Luiz Gonzaga Lopes Ferraz. Foi informado ao fazendeiro ultrajado que Gonzaga declinou ao perverso tenente que Ioiô Maroto era parente de Sinhô Pereira. O autor da carta publicada no jornal, por razões óbvias, não declinou o nome do militar, mas se sabe que ele era o tenente Peregrino de Albuquerque Montenegro.
Versões
Em seu livro “O Canto do Acauã” (2011, pág. 157), a pesquisadora Marilourdes Ferraz dá outra versão para o caso. Ela afirma que o tenente Montenegro recebeu uma carta, onde havia uma denúncia contra Ioiô Maroto, informando ser ele um coiteiro de cangaceiros. Segundo afirma a autora de “O Canto do Acauã”, a dita carta foi falsamente atribuída ao comerciante de Belmonte. Por saber de qual família vinha Maroto, Gonzaga correu a afirmar ao fazendeiro que não tinha culpa neste caso.
Já autora de “As Táticas de Guerra dos Cangaceiros”, Maria Christina Russi da Matta Machado (1969, pág. 73), não afirma que Ioiô Maroto e Gonzaga eram amigos e nem compadres, mas que os dois tinham uma desavença antiga. A autora aponta, sem detalhar nada, que o problema entre os dois “foi coisa sem importância” e que Ioiô Maroto não imaginava que Gonzaga aguardasse a oportunidade de “liquidar as contas”, lhe denunciando a volante cearense que lhe desonrou em sua própria casa.
Já João Gomes de Lira, autor de “Memórias de um Soldado de Volante” (1990, págs. 77 e 78) tem outra versão. Segundo este antigo membro de volantes que perseguiu cangaceiros, Ioiô Maroto residia em um lugar chamado “Queimada Grande” e durante a surra aplicada pelos militares cearenses, soube da boca do próprio tenente Montenegro que foi o comerciante Gonzaga a pessoa que lhe havia denunciado. Mas é a própria Marilourdes Ferraz que aponta duas ocorrências, que mostram uma possível solução deste pequeno mistério. A primeira razão teria ocorrido em maio de 1922, quando foi saqueada por Sinhô Pereira e seu bando, composto inclusive de Lampião e seus irmãos, uma carga de tecidos de Gonzaga que era transportada para Rio Branco, atual Arcoverde. Parte da carga foi distribuída entre os bandidos e o resto eles atearam fogo.
A outra razão seria o fato que, depois desta ocorrência, Gonzaga começou a atender as exigências dos cangaceiros que viviam pela região. O comerciante, para se ver livre desta corja de malfeitores, entregava mercadorias e dinheiro. Entretanto, em uma ocasião em que estava ausente, consta que sua esposa, a Senhora Martina, tratou muito rispidamente o portador da mensagem dos bandoleiros. Diante dos episódios ocorridos, a autora afirma que Gonzaga contratou homens para a sua proteção, de sua família, de seus negócios e de suas propriedades.A notícia da desatenção da esposa de Gonzaga e do fato dele contratar homens para sua proteção chegou aos chefes dos cangaceiros causando insatisfação. Estes guardavam muito rancor de quem não lhes atendia seus pedidos e de quem tomava estas atitudes de defesa. Sabendo destes fatos narrados em “O Canto do Acauã” e lendo o teor do material publicado no jornal recifense “A Província”, em 11 de março de 1923, ao cruzarmos as informações, podemos facilmente deduzir que Gonzaga estando com homens armados para lhe proteger e com o comandante da volante cearense arranchado em sua casa, se sentiu seguro para relatar ao tenente Montenegro os problemas que acontecia consigo e a ligação de parentesco entre Ioiô Maroto e Sinhô Pereira. Depois do fracasso da atuação de sua volante em Pernambuco, da reprimenda do tenente Cardim, não é difícil imaginar que o tenente Montenegro deduziu que fazer uma visita ao parente de Sinhô Pereira poderia lhe trazer alguma vantagem. Evidente que isso é apenas uma dedução e nada impede que a triste sina de muitas pessoas de “botarem lenha na fogueira”, possa ter desencadeado tudo que ocorreu depois.
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Por Geraldo Júnior
https://www.youtube.com/watch?v=uzoe3md8ayQ&ab_channel=Canga%C3%A7ologiaNo bando de Lampião existiram dois cangaceiros chamados "Sabonete"... mas vocês sabem por que eles tinham esse apelido? Assistam o vídeo e descubram.
Geraldo Antônio de Souza Júnior
https://www.youtube.com/watch?v=uzoe3md8ayQ&ab_channel=NASPEGADASDAHIST%C3%93RIA
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Por Robério Santos
Dia 31 de março de 1937, na fazenda Capitão, em Geremoabo, uma volante sediada em Queimadas, comandada pelo cabo João Virgilio de Souza, juntara-se a civis e policiais, que partiram de Paripiranga, comandados pelo soldado Pedro Alves da Silva, no rastro de cangaceiros que a rondavam. Afinal, travaram contato com um grupo comandado por José Sereno e Balão, formado, provavelmente, por Bom-de-veras, Cajazeira, Canário, Colchete, Creança, Cuidado, Marinheiro, Mergulhão, Moreno, Pancada, Ponto Fino, Sabonete, Santa Cruz, acompanhados de Sila e Enedina.1 2 Após um fogo de horas, caído era um cangaceiro chamado Sabonete, cuja cabeça foi exposta, em Paripiranga. A ação despertou entusiasmo e o cabo foi promovido a 3° sargento. Foto de Maranduba https://www.youtube.com/watch?v=aTml0...
Adendo: - blogdomendesemendes - lembrar para não confundir que este é o cangaceiro Sabonete 2. O cangaceiro Sabonete 1 morreu no combate de Maranduba em 1932. Não esquecer isso.
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Por João Filho de Paula Pessoa
No combate de Maranduba em 1932, considerado a segunda maior batalha cangaceira de todos os tempos, o bando de Lampião empreendia uma grande vitória sobre os Volantes, aos quais ocasionou uma série de baixas, principalmente entre os Nazarenos.
No fervor da luta e na euforia da vitória, o cangaceiro Sabonete ao ver no campo de batalha o valente Ten. Manoel Neto, inimigo antigo, encheu-se de vaidade e arrogância pela vantagem que detinha no combate e decidiu não matá-lo à distância com tiros e sim sangrá-lo pessoalmente com seu punhal, para impor-lhe uma humilhante e dolorosa morte, e assim, seguiu sorrateiramente a seu encalço, se posicionou por trás de uma pedra localizada perto da posição de Manoel Neto, podia até já ter atirado, mas preferiu sangrá-lo e se preparou para o bote. Em determinado momento o tenente, por acaso, caiu enquanto batalhava.
Sabonete aproveitou o ensejo e pulou do lajedo quase em cima do Nazareno com seu punhal já desembainhado para aplicar-lhe a desejada sangria naquele inimigo volante, sendo que, mesmo caído o tenente reagiu àquela brutal investida, conseguiu sacar seu revólver e acertar um tiro na cara de Sabonete que teve morte imediata e caiu sangrando com seu punhal em punho.
João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 05/12/2019.
Obs: Assista este conta narrado em vídeo - https://youtu.be/jylp5VhP83U
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