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domingo, 27 de março de 2016

PARTE DA ENTREVISTA DO SINHÔ PEREIRA AO LUIZ CONRADO LORENA E SÁ


PARTE DA ENTREVISTA DO SINHÔ PEREIRA AO SEU PRIMO LORENA

Luiz Conrado Lorena e Sá - Não tenho real certeza, mas me parece que ele era primo de segundo grau do Sinhô Pereira

Lorena - Quais os fatos que mais perturbavam você?

Sinhô - Vários. No começo tudo o que eu fazia errado dava certo. Com o passar do tempo tudo o que eu fazia certo dava errado.

Lorena - Entre estes, você poderia destacar um?

Sinhô - Sim. A morte de João Bezerra, em Bom Nome. Na forma como eu procedi, acelerou minha decisão. O meu estado de espírito estava de tal forma desajustada que já não tinha condição de conduzir as ações do grupo que comandava.


http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2009/02/entrevista-c-o-ex-cangaceiro-sinho.html

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O VENENO ENCONTRADO NO BOLSO DE LAMPIÃO


Gostaria de retomar a discussão, que o Sálvio havia começado na semana passada, ou seja, o veneno encontrado no bolso de Lampião. A retomada se faz necessária, pois ao ler, com mais cuidado, o Jornal carioca, A Noite, de 7 e 8 de agosto de 1938, alguns detalhes da tipologia do veneno, apareceram. Vejam a reportagem completa do jornal.





Fonte: facebook
Página: Geziel Moura
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=614024328754793&set=pcb.610419742455479&type=3&theater

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O CORONEL JOSÉ PEREIRA NA 'ATIVA'

Acima, veremos um registro fotográfico daquela época, que foi, caprichosamente, colorizada digitalmente pelo Professor Rubens Antonio.

"A Revolta de Princesa, em 1930, foi um acontecimento que marcou e transformou a vida estadual e teve repercussão nacional. Tudo começou através de discórdias políticas e econômicas, envolvendo poderosos coronéis do interior do estado e o governador eleito da Paraíba em 1927, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. O principal deles era o chefe político de Princesa Isabel, o “coronel” José Pereira de Lima, detentor do maior prestígio na região, que se tornou o líder do movimento. Era a própria personificação do poder político. Homem de decisão e coragem pessoal, também era fazendeiro, comerciante, deputado e membro da Comissão Executiva do partido."(Rostand Medeiros).
Fonte: facebook


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"AMIGOS DO CARIRI CANGAÇO,

Por: José Sabino Bassetti..compartilhado de Cangaceiros Cariri

No meu entender, os motivos de Lampião se manter vivo por tanto tempo na vida bandida foram vários.Um deles é o fato dele respeitar o inimigo, não brigando quando não havia possibilidade de vitória como no caso do ataque a Mossoró e, outros de menor vulto. Outro motivo podemos dizer que seja o apoio que Lampião recebia dos coiteiros das mais diferentes classes. Tenho também que citar liderança que Lampião tinha sobre seus cabras não importando a importância que este ou aquele tivesse no grupo. E por fim a coragem natural que o rei dos cangaceiros possuía.

Quanto a ligação que Lampião tinha com coiteiros e protetores de grande projeção, era importante e proveitosa para os dois lados.

Sendo amigo e, prestando favores a Lampião, o fazendeiro, comerciante ou qualquer pessoa importante não teria suas propriedades, seus empregados e também suas famílias molestadas pelo cangaceiro. Em contra partida, Lampião tinha em suas mãos tudo aquilo que necessitava com bastante facilidade. Além disso, negociar com Lampião, era uma razoável fonte de renda. Mas não podemos negar, que existiram coiteiros importantes que serviam a Lampião apenas por amizade. Como exemplo das desvantagens de não se ter um bom relacionamento com Lampião, é lembrarmos do coronel Petronilo Reis, que logo depois de conhecer Lampião tornou-se seu inimigo sofrendo então enormes prejuízos.

Tempos depois da morte de Lampião, falou-se que ele iria se encontrar com seus sub grupos em Angico, para tratar, da sua retirada do cangaço ou uma possível mudança de ares. Porém, poucos dias antes de Lampião chegar em Angico, ele esteve reunido com diversos de seus sub grupos e não tocou nesse assunto. Durante a semana que esteve em Angico, também lá esteve pelo mesmo período Zé Sereno e todo seu grupo e, Lampião não disse uma palavra a ninguém a respeito de abandonar o cangaço ou o nordeste como se cogitou. O encontro de Angico foi apenas mais um encontro rotineiro de Lampião e seus sub grupos. Como se diz aqui no interior de São Paulo: "nóis num entende muito, mais nóis vai empurrando devagar".

Abraço fraterno."
Sabino Bassetti

Fonte: facebook
Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste
Link: https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?fref=ts

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