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quinta-feira, 17 de maio de 2012

O cangaceiro Bronzeado

(Foto J. Octávio)

Manoel Ferreira, vulgo Bronzeado, era natural de Lavras, no Estado do Ceará. Era  membro do grupo de cangaceiros do facínora 

Massilon Benevides

Massilon  Benevides ou Leite, e que participou da invasão da cidade de Apodi, no Rio Grande do Norte, em 10 de maio de 1927.

Isaías Arruda

Era cabra do coronel Isaías Arruda, que era chefe de Missão Velha-CE, o protetor de Lampião", diz a fonte consultada.

Lampião

Bronzeado foi preso no município de Martins, no Rio Grande do Norte. Após desorientar-se e perder-se do bando foi capturado e transportado para Mossoró, quando foi justiçado, juntamente com outros prisioneiros, a caminho de Natal em Junho de 1927.

O cangaceiro Mormaço

A exemplo do companheiro Francisco Ramos de Almeida - Mormaço, Bronzeado também deu importantes depoimentos nos interrogatórios que foi submetido.

Fonte pesquisada:

"Nas Garras de  Lampião"
Autor: Raimundo Soares de Brito
Pág: 112
Ano de publicação: 2006

Cedido gentilmente pelo pesquisador do cangaço: 
Kydelmir Dantas

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Imagens Espetaculares, MUITO BOMM - Parte II

9. Duas vezes ao ano, no Golfo  do  México, as arraias migram. Aproximadamente 10 mil  arraias nadam da Península de Yucatan para a Flórida na primavera e retornam no outono.


10. O maior congestionamento registrado no mundo, foi na China, com 260 quilômetros! (isso porque a pesquisa não foi feita em São Paulo...)


11. Na cidade de Buford (EUA), fora registrado apenas 1 habitante. Ele era o Prefeito!


12. Um  paraíso perdido no oceano Índico. Esta é a ilha de Lamu!


13. Foto de um tornado em Montana (EUA), em 2010. (eu não queria estar no barquinho...)

14. A Pororoca da Dinamarca - Na cidade turística de Skagen, você pode assistir a um fenômeno natural surpreendente. Esta cidade é o ponto mais setentrional da Dinamarca, onde o Mar Báltico e o Mar do  Norte se encontram. As duas marés opostas neste lugar não podem se mesclar, porque eles têm densidades diferentes.


15. Para não atrapalhar a paisagem - A estátua, criada por Bruno Catalano, está localizada na França.


16. Loja de informática em Paris. Na verdade, o piso é completamente plano.

CONTINUA...

Enviado por Neto Silva - do blog do Neto

Cinco anos sem Marinês

 
Inês Caetano de Oliveira nasceu na cidade de São Vicente Férrer no interior de Pernambuco. Ainda criança ela veio morar com os pais em Campina Grande, onde despontou para a música. As primeiras tentativas para se tornar uma cantora do rádio começaram no final da década de 1950, participando de concursos de calouros em um serviço de alto falantes do bairro da Liberdade.

Mas a primeira grande oportunidade veio através da rádio Cariri quando ela participou de um programa de calouros concorrendo com Genival Lacerda e os dois ficaram em primeiro lugar. Para participar desse concurso ela teve que mudar o nome para que os pais não soubessem que ela estava cantando no rádio (naqueles tempos a profissão de cantora não era bem vista). Foi quando surgiu Marinês.

 
No ambiente do rádio ela conheceu o sanfoneiro Abdias, com quem casou e formou um grupo de forró para tocar pelo nordeste.

Nestas andanças o grupo conheceu o rei do baião Luiz Gonzaga, que ficou encantado com o talento dela e decidiu apadrinhar o grupo. Com a proteção de Gonzaga eles chegaram no Rio de Janeiro, onde Marinês gravou os primeiros sucessos, e apresentou - juntamente com Abdias - um programa semanal de forró na Tv Tupi. O programa foi batizado por Chacrinha como “Marinês e sua gente”.

 
Do rádio para o disco, do disco para a tv, da tv para o cinema. Em 1957 Marinês foi convidada pelo diretor estreante Roberto Farias para participar do filme “Rico ri a toa”. Depois ela faria mais um filme com o mesmo diretor.

Com dezenas de discos gravados Marinês foi o primeiro grande nome da música regional nordestina a fazer sucesso em todo país, influenciando outras cantoras que surgiram depois dela, como é o caso da paraibana Elba Ramalho.

Vivendo boa parte da vida dela no Rio de Janeiro, a cantora nunca esqueceu Campina Grande (que ela considerava como sua verdadeira terra natal) e nos últimos anos antes de morrer viveu aqui na cidade.

Marinês morreu no dia 14 de maio de 2007 na cidade de Exú, pernambuco , vitimada por um AVC. Ela deixou dois filhos, Marquinhos – maestro, compositor e produtor musical - e Celso - produtor de eventos. O corpo da cantora está enterrado no cemitério Campo da Paz, em Campina Grande.

Missa em sufrágio da alma de Padre Cícero mudará de local neste domingo - Por Demontier Tenório


A tradicional missa do dia 20 em sufrágio da alma de Padre Cícero vai mudar de local neste domingo por conta do fechamento do adro da Capela do Socorro, onde estão sepultados os restos mortais do sacerdote. É que há alguns dias o local transformou-se em um canteiro de obras do Projeto Roteiro da Fé, mas os fiéis poderão cumprir o ritual posterior de depositar flores no túmulo do “Padim”, segundo garantiu o Secretário de Turismo e Romarias José Carlos dos Santos.

Para evitar acidentes e incidentes, o prefeito Dr. Santana determinou a montagem de um altar nas imediações da portaria da SETUR na parte detrás do Memorial Padre Cícero. Assim, a multidão vai se concentrar na Praça Senador Carlos Jereissati, ao lado do Grupo Padre Cícero, e nas ruas Leandro Bezerra e Monsenhor Juviniano Barreto. A liturgia será presidida pelo Bispo Diocesano, dom Fernando Panico na quinta celebração do ano.

O prefeito garantiu ainda que a transmissão em rede nacional está garantida após contatos com a Bulhões Produções. Uma equipe técnica já esteve visitando o local nesta quarta-feira para evitar contratempos. A celebração do mês de junho será no mesmo local já que, de acordo com Dr. Santana, a Construtora Borges Carneiro tenciona entrega a nova Praça do Socorro e o Complexo Memorial Padre Cícero antes do dia 20 de julho quando Juazeiro estará vivenciando as festividades de encerramento do ano centenário.

Postado por BETO FERNANDES

MEMÓRIA DAS ÁGUAS (Crônica)

  Por: Rangel Alves da Costa*
Rangel Alves da Costa


O riachinho tem um nome, uma história, uma vida. Uns chamam de rio Jacaré, outros de riacho Jacaré, mas prefiro o apelido de riachinho, pois foi assim que cresci nas suas margens, nas suas vizinhanças, acostumado a viver o seu percurso em épocas de cheias e também sofrer com a visão do seu leito vazio e feio. Menino sapeca, traquina, ali me fiz criança sertaneja encantada com as águas e vivi os melhores anos de minha infância.

Se o Tejo é rio mais belo porque é o rio que passa pela aldeia de Fernando Pessoa, o Jacaré é também o mais belo porque é o riachinho que passa pela minha aldeia de Nossa Senhora de Poço Redondo, onde nasci lá nas lonjuras áridas e secas do mais ensolarado sertão sergipano. Um município de sequidão infindável, sofrido demais, ainda que às margens do Velho Chico.

Mesmo sendo afluente do São Francisco, o riachinho que passa pela minha aldeia é quase sempre encontrado seco, fenômeno que pode permanecer durante anos seguidos. Como consequência, por muito tempo pode ser visto sem um filete sequer de água correndo, pois cheia em riacho sertanejo só mesmo quando chove lá pelas cabeceiras. E por estar numa região marcadamente seca, com estiagens que sempre avançam os dois anos, fica até difícil imaginar quando ocorrerá uma enchente.

Ensolarado como é, num esturricamento até dizer chega, com tanque e barreiro enlameados, maior sequidão ainda no seu leito, que só vê água quando chove muito mais adiante, na sua nascente. Aí sim, chegam as enchentes, enxurradas fruto das trovoadas, mas que infelizmente não dura muito para tudo ir empoçando novamente, secando, sumindo toda água acumulada.

Mas quando as águas vão chegando é uma festa, uma barulhada diferente de cortar coração, um cenário de vida vencendo a morte, acontecimento difícil de ser descrito. Primeiro as águas surgem mansinhas, sonsas, como quem não quer nada, para ir, aos poucos, ganhando força e largueza, já trazendo por cima tudo que é encontrado, arrastando pedaços de paus, galhagens, cercados, ossadas de animais mortos, objetos desconhecidos.

E se torna feito serpente arisca, apressada, cortando caminho nas curvas sertanejas. A cobra grande, sinuosa, bonita, misteriosa nas águas barrentas, deixando sobressair as pedras grandes e os galhos mais altos das árvores fortes e troncudas. Ao anoitecer se ouve o murmurejo encantado, as vozes dos animais que insistem em não adormecer, as pedras falando entre si, os negos-d’água fazendo festim.

Dias após, contudo, aos poucos vai se transformando em serpente ressequida, fininha, desfalecida, até se contentar em ser um veio inexpressivo, quase parado, quase sem vida. E no passo, na manhã do dia seguinte, já uma pequena acumulação de água aqui e ali, útil somente para o banho dos bichos e o passeio dos seres noturnos. E o que era festança aos olhos, conforto ao coração sertanejo, vai retomado seu lugar de entristecimento e desolação.

Mas há explicações para a passagem e sumiço tão rápido das águas do riachinho. No leito seco, sujo, sem a quantidade de pedras de antes, sem as areias grossas que chupavam as águas e permitiam a formação de poços mais tarde, se acumulam ainda restos de árvores mortas e lixo jogado pelos próprios moradores das proximidades.

Como não bastasse tal imundície, muitos se acham no direito de utilizar o local para fazer chiqueiros de porcos e encher ainda mais o leito de porcaria. Fazem isso sabendo que quando as águas chegam velozes não gritam antes pedindo para que saiam da frente. Mesmo que o leito não tenha sido diminuído pelo acúmulo de lixo, as margens praticamente não existem mais. As árvores que formavam fronteira entre as águas e arredores não existem mais, estando tudo transformado em barranco liso e sem proteção alguma.

Depois de três anos ou mais sem água suficiente para correr por ali, o riachinho vive num estado dramático, feio, entristecido, emporcalhado, nem de longe parecendo com a festa das águas velozes correndo. E mesmo que as trovoadas caíam fortes nas cabeceiras, as enchentes não são mais como antes. São mais velozes e perigosas, mais destruidoras porque correm como se fossem num largo esgoto.

E toda essa visão é triste demais ao coração de quem cresceu ali sonhando em chegar o dia - dois dias depois das águas passarem limpando tudo – do subir na pedra e se jogar de braços abertos no leito caudaloso do riachinho que passa pela minha aldeia.  


Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com

Coisas que sei (Poesia)

Por: Rangel Alves da Costa*


Coisas que sei


Sei da tarde
pela janela aberta
pela folha passando
uma lágrima descoberta

sei do entardecer
pelo horizonte vermelho
pela tristeza infinita
pelo choro no espelho

sei do anoitecer
pela alma em agonia
pela vida escurecida
noite sem outro dia

sei do amanhã
pela carta que chegou
sem jamais ter sido aberta
porque aqui não estou.



Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com

Noite de Gala para Napoleão Tavares Neves

Napoleão Tavares Neves ao lado de Diana Lopes e Professor Pereira

Hoje temos a satisfação de convidar a todos para participar , logo mais as 20 horas no auditório da Universidade Federal do Ceará em Fortaleza, da solenidade de recebimento do Título de Sócio da Academia Cearense de Medicina de nosso estimado Conselheiro Cariri Cangaço,
Napoleão Tavares Neves.

Realmente um ser humano sem igual. 
Querido Napoleão, receba o cordial abraço de toda família Cariri Cangaço.

Manoel Severo