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sexta-feira, 28 de abril de 2017

PROCURAÇÃO DE TUTELA


Procuração de Tutela dada ao sr. João Ferreira Irmão de Lampião para a guarda de paternidade da filha do Rei do Cangaço Expedita Ferreira, em 1940 a menina com 8 anos de idade, Cartório de Propiá Sergipe...!!!

Fonte: Maria do Capitão de Vera Ferreira.

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AMOL - ACADEMIA MOSSOROENSE DE LETRAS

Por Benedito Vasconcelos Mendes

Sessão Solene da AMOL-Academia Mossoroense de Letras, realizada ontem, 27-04-2017, no Auditório da OAB-Mossoró, para dar posse ao médico e escritor Silvério Soares Neto na cadeira que foi ocupada por seu pai, Prefeito Raimundo Soares de Sousa.





Enviado pelo professor universitário, escritor, pesquisador do cangaço Benedito Vasconcelos Mendes

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O FIM DE MARIA.

Por Geraldo Júnior

Maria Gomes de Oliveira “Maria de Déia” que ficou conhecida na história como Maria Bonita conheceu o célebre cangaceiro Lampião no ano de 1929 e no ano seguinte decidiu abandonar a vida simples e pacata que levava, para acompanhar o cangaceiro pelas veredas incertas e sangrentas do cangaço. Ao tomar essa decisão Maria imediatamente passou a ser vista como inimiga pública e a ser procurada pelas “autoridades” constituídas da época e sua atitude causou dores e sofrimentos à sua família que sofreu humilhações e torturas por parte das policias que andavam no encalço de Lampião.

Maria tinha consciência que mais cedo ou mais tarde seria morta ou capturada pelos inimigos de seu companheiro e que nesse dia cairia sobre o casal toda a ira dos seus desafetos, inclusive muitos deles com dívidas de sangue. Passou a viver uma vida sofrida entre fugas e tiroteios.

Matar Lampião era uma questão de honra para muitos daqueles que o perseguiam e Maria sabia que quando esse dia chegasse passaria pelas mesmas tribulações que seu companheiro. Por outro lado Lampião tinha a plena convicção que sua rendição e entrega às autoridades seria a assinatura de sua sentença de morte, portanto render-se estava fora de cogitação. Sem contar que uma possível prisão significaria o fim de tudo aquilo que pelo qual lutou e conquistou durante seus longos vinte anos de cangaço.

Em 28 de julho de 1938 a Força Policial Volante alagoana sob o comando do Tenente João Bezerra, auxiliado pelo Aspirante Francisco Ferreira de Melo e pelo Sargento Aniceto Rodrigues da Silva, pôs fim ao reinado cangaceiro de Lampião que, sem dar um único tiro, tombou sem vida ao lado de sua companheira Maria Bonita e outros nove cangaceiros de seu bando.

Todos os mortos na Grota do Angico (Sergipe) foram degolados e tiveram suas cabeças expostas ao público durante o trajeto realizado entre Piranhas/AL até a capital alagoana (Maceió).

No trajeto até Maceió/AL algumas das cabeças dos mortos em Angico foram descartadas devido ao avançado estado de decomposição/putrefação e as demais foram examinadas pelo Dr. José Lages Filho do IML (Maceió/AL) e posteriormente enviadas para o Museu do Instituto Médico Legal Dr. Nina Rodrigues em Salvador/BA, onde permaneceram em exposição até o mês de fevereiro do ano de 1969, após trinta anos, seis meses e nove dias expostas, quando um decreto presidencial autorizou as famílias a fazerem o devido sepultamento dos restos mortais de seus entes.

As cabeças que ficaram expostas no Museu passaram por um processo rústico de “mumificação” se assim podemos classificar, causando devido a deterioração dos restos mortais expostos, uma visão sinistra e macabra aos olhares curiosos dos visitantes do Museu.

A imagem abaixo é pertencente ao acervo do Professor Estácio de Lima (In memorian) antigo Diretor do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues e que foi a mim gentilmente cedida pelo amigo/confrade Rubens Antonio (Salvador/BA) é da cabeça de Maria Bonita, que a exemplo das demais, ficou exposta no museu.

Essa fotografia retrata o triste fim de uma jovem baiana que pagou um preço alto por sua “ousadia” e por ir contra os princípios éticos e morais de sua época, que sem pestanejar seguiu ao lado do homem mais perigoso e procurado do Nordeste, naquela época.

Muitos (as) de vocês julgarão e condenarão a atitude de Maria, mas nenhum (a) será capaz de atirar a primeira pedra, pois ninguém consegue dominar as vontades e desejos do coração que carrega no peito... mesmo que isso custe a sua vida...

...e assim aconteceu com Maria Gomes de Oliveira “Maria de Déia”... Maria Bonita do Capitão.

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

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A IDADE DAS COISAS VELHAS

*Rangel Alves da Costa

Tudo é feito resto, escombro, algo imprestável. Mas quando não se pode jogar fora, então há que ser preservado no valor que possui. O problema é que a volatilidade da vida ou a dispersão que a tudo se dá, nem sempre permite, sob pena de ser chamado de ultrapassado, que haja valorização do antigo, das coisas velhas.
Coisas velhas que envelhecem apenas pela não preservação na memória ou no desejo de resguardar, pois tudo não possui apenas a idade do tempo que viveu no passado. Ou, de outro modo, o tempo que permaneceu com validade na existência. Ao menos assim deveria ser. E assim deveria ser por que nada morre se na memória permanece.
Contudo, não falo da velhice da idade, daquela imposta pelo calendário, pelos idos e acontecidos. Do mesmo modo, não falo da velhice do que era jovem ou do que simplesmente alcançou a última curva da estrada da vida.
A velhice, pois, abordada aqui, diz respeito a tudo aquilo que deixamos de lado simplesmente porque imaginamos que não tem mais valia, a tudo aquilo que preferimos não mais considerar com serventia alguma.
Para muitos, não tem mais valia alguma no mundo moderno acorrer ao quintal em busca de plantas medicinais, colocar um velho vinil numa vitrola mais velha ainda, ter em casa oratório ou mesmo acender uma vela para o diálogo espiritual.
Quanta velhice em ler a Bíblia, dialogar sobre os salmos e os caminhos dos evangelistas. O catecismo perdeu-se no tempo, a tabuada parece coisa do outro mundo. Aqueles cadernos grandes de caligrafia tornaram-se desconhecidos para a grande maioria dos jovens estudantes.
E por que acontece assim? Ora, a velhice, simplesmente a velhice. Basta a ideia de algo de uso comum em tempos passados para que os mais novos automaticamente façam a devida rejeição. E assim as coisas velhas, tão úteis e essenciais no saber e na praticidade da vida, acabam se tornando com as mesmas feições da velhice humana: incompreendida e esquecida.



Tal velhice é imposta pelo homem em atendimento aos apelos e exigências dos modismos da vida moderna. Expurga de si, faz vencer antecipadamente o prazo de validade e torna imprestável tudo aquilo que não corresponda ao novo. E muitas vezes sem proveito algum, pois apenas para corresponder ao que se sobressai no momento.
Lamentável que ocorra assim. O bom, o útil, o proveitoso, a lição, a sabedoria, mas de nenhum proveito porque o orgulho e a vaidade lhe impingiram o caráter negativo do envelhecimento. Assim, vão criando velhices até mesmo naquilo que continua usando ou fazendo - às escondidas -, e tão-somente para dar vazão aos prazeres e realidades que, na maioria das vezes, não são suas.
Uma velhice assim, considerada não pela idade e sim pelo esquecimento ou desvalorização, pode ser estendida a inúmeras situações pessoais e da vida. Pessoalmente porque de repente nos abandonamos um pouco, nos tornamos negligentes, deixamos de lado os cuidados tão considerados noutros momentos.
E nas situações de vida a velhice nos é mostrada a cada passo, em cada situação vivenciada. Para citar um exemplo, toda vez que alguém deixa de fazer alguma coisa correta porque se sente envergonhada, vez que teme ser chamada de cafona ou ultrapassada, aí estará uma terrível velhice.
Citando outro exemplo. Os simples cumprimentos, coisa como um bom dia ou boa tarde, ou mesmo aquela tradição de chamar os idosos por minha avó ou meu avô, quase não existem mais, foram expurgados das virtudes respeitosas simplesmente porque os jovens de hoje se sentem desobrigados aos bons costumes.
São fatos assim que remetem à velhice aqui abordada. Pelo mencionado acima, podemos conceituar esse tipo de velhice como o confronto não assumido do passado, de repente ignorado pelos mais jovens - e também pelos mais velhos - pelo fato de não pretenderem ser vistos como conservadores, retrógrados, com costumes desprezados pelos que estão ao redor.
Não sabem, contudo - ou sabem e se negam a admitir -, que as coisas velhas jamais deixarão de estar presentes no cotidiano de cada um. Ora, as lições são eternas, as sabedorias são calcadas nas pedras do tempo, todos os fundamentos do que se tem hoje por conhecimento possuem um longo caminho. Tudo velho, tudo antigo. E sempre atual.
Os modismos chegam arrogantemente, ameaçam, querem destruir conceitos a qualquer custo. Mas duvido que consigam afastar algumas coisas simples que se eternizam, assim como o livro “O Pequeno Príncipe”, um álbum de família, um brinquedo da infância.
Respeitando os costumes modernos e as propensões de vida abraçadas, ainda assim prego que não haverá demérito valorizar o antigo naquilo que a simplicidade e o romantismo do ser desejam ardorosamente. Chegar ao encontro levando à mão uma flor não é coisa do outro mundo; surpreender o outro com um versinho em bilhete também não.
E saber amar, um amor verdadeiro como antigamente, ao invés de ser um retorno ao passado é um renascimento daquilo que parece sepultado pelos apelos carnais dessa desrespeitosa e descomedida vida nova.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com    

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A FARMACOPEIA UTILIZADA PELOS CANGACEIROS


Refletir sobre os modos de cura que estavam presentes no cotidiano do cangaço é lançar novos olhares sobre esta temática que fora abordada ao longo da historiografia, a partir do viés marxista que retratava o cangaceiro de uma forma dicotômica, ora como bandido, ora como herói. 
    
A análise dos modos que os discursos e ritos de cura foram elaborados pelos participantes do cangaço nos possibilita enxergar suas práticas cotidianas bem como suas estratégias de sobrevivência. Os cangaceiros burlavam os conhecimentos médico-higienistas de sua época e recorrendo a mezinhas, chás, orações aos santos e a produtos naturais, criaram uma farmacopeia regional, onde os espaços de cura eram recriados e os saberes populares subjetivados na geografia do cangaço.
Pensar o cangaço como um lugar de invenção da cura, situa o corpo do cangaceiro como depositário de signos sociais, e nos leva a compreendê-lo como constituído e modelado pela cultura em que está inserido.

A Medicina do Cangaço:
    
Em "Lampião: A Medicina e o Cangaço", o autor Aglaê de Oliveira menciona alguns dos procedimentos utilizados pelos cangaceiros em seus cuidados com o corpo: 

Cefaleia: Folhas de algodão aquecidas e mascar o gengibre. 
Faringite: Chá de formiga e gargarejo com sal. 
Doenças reumáticas: Banha de capivara, chá de osso de jumento, carne de cascavel. 
Otites com leucorreia: Banha de traíra. 
Asma: Banha de ema. 
Constipação: Alecrim caseiro. 
Sinusite: Alecrim salobro. 
Diabetes: Jucá. 
Epistaxe: Cheirar algodão queimado. 
Otalgia: Tampões de folhas de algodão. 
Entorses e luxação: Emplastro de clara de ovo batida com breu e untar o local atingido, 
com banha de ema. 
Mordedura de cobra: Queimava o local da picada imediatamente ou realizavam um 
corte com faca afiada para escorrer o veneno. 
Halitose: Mastigar folhas da goiabeira branca. 
Hemorragia: Suco de arnica. 
Cardiopatias e lipotimia: Chá de quiabo. 
Epilepsia: Chá de perna de garça. 
Ascaridíase: Erva de cruz. 
Difteria: Banhos de sândalo e alcaçuz. 
Hidrocele e hérnia: Banha de baiacu. 
Enterites: Chá de erva cidreira, sarpinanga.
Escabiose: Raspa de coco misturada mistura com enxofre, passando 8 dias sem molhar.
Verminoses: Lavagem de manipueira.
Impotência sexual: Chá de velame, chá de cabeça de negro em jejum e água de arroz. À
pimenta e ao caminho em jejum chamavam “mingau levanta homem”.
Para suspender a menstruação: Semente de mangiroba em infusão. Infusão de grão e
café na aguardente, durante 9 dias.
Febre alta: Suador de semente de melancia e a casca de angico em água serenada.
“Fraqueza dos pulmões”: Leite de jumento pela manhã.
Prisão de ventre: Chá de raiz da jitirana, retirada do nascente. 

A farmacopeia dos bandos era constituída por remédios feitos tanto a partir do saber popular como das crenças e valores dos indivíduos. A junção de chás, lambedores, emplastros, acompanhados de rezas e orações, estão presentes nas práticas do cangaço, como por exemplo, o ritual para curar-se do vício da cachaça: cinco gotas de Jurema do Pará deveriam ser colocadas na bebida sem que o viciado soubesse. Essa prática deveria ser repetida por três sextas-feiras. 

A intenção era que o viciado ao beber, vomitasse e aborrecesse a bebida, a prática deveria ser acompanhada da seguinte oração:  

"Oh! Divino Redentor
Quando fulano beber
Êle há de se enjoar
A bebida há de feder.

Meu senhor, Meu Jesus Cristo,
Minha Santa Virgem Maria
Valei-me Padrinho Cícero
E a Sagrada Família.

Com a santa fôrça do credo
E o vosso santo poder
Tu hás de sentir a bebida
Nas tuas ventas feder."       

Os sujeitos do cangaço elaboraram táticas e estratégias para sobreviver as adversidades do cotidiano, como as doenças, a dor e principalmente a morte. Lampião assim como outros cangaceiros trazia em seu corpo as marcas da violência e das adversidades da vida de bandidagem. 

Cópia de foto original encontrada no bornal de Lampião. A foto está arquivada no Instituto Histórico e Geográfico de Maceió. Acredita-se que a mesma tenha sido feita pelo árabe Benjamin Abrahão, entre 1936/37. (Fonte: http://lampiaoaceso.blogspot.com/search/label/A%20medicina

Dentre os diversos tiroteios que presenciou, Lampião foi ferido em diferentes partes do corpo: “Foi ferido à bala no ombro e na virilha, no município de Conceição do Piancó, Paraíba, em 1921; em 1922, o foi na cabeça; em 1924, no dorso e no pé direito, em Serrado Catolé, Pernambuco. Outros ferimentos também tatuaram seu corpo –em 1926, na omoplata; em 1930, no quadril.” ( Buriti Oliveira, 2011, p.10).

Essas entre outras marcas de dor e ferimentos se faziam presente cotidiano dos sujeitos do cangaço, que com suas crenças e valores driblavam os discursos médicos lançando mão de práticas de viver e de agir para sobreviver às adversidades do cotidiano.

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SAUDADES DE POMBAL


Enviado em 11 de janeiro de 2010
Musica: Luan e Ruan
Imagens: Junior Telmo, Paraíba Meu Amor e TV 1

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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VOLANTE NO ENCALÇO DE CORISCO


Maceió. 4 - Quatro volantes foram organizadas e partiram no encalço de Corisco, que pretende substituir Lampião. Uma dessas volantes é comandada pelo ex-sargento Aniceto que acaba de ser promovido a tenente.

Adquira logo este livro e conheça tudo o que os jornais de Sergipe disseram sobre o fim de Virgulino Ferreira da Silva o Lampião.

E-mails para contatos: 

tonisobrinho@uol.com.br franpelima@bol.com.br

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VIAJANDO TODO O BRASIL - POMBAL/PB - ESPECIAL


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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EXPEDITA DE OLIVEIRA FERREIRA NUNES


Dona Expedida Ferreira, única filha, reconhecida oficialmente, do Rei e da Rainha do Cangaço. Nasceu em 13 de setembro de 1932, Porto da Folha, Sergipe. (Franci Mary Carvalho OliveiraO Cangaço)

ADENDO - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Expedita de Oliveira Ferreira Nunes (Porto da Folha, 13 de setembro de 1932) é a única filha reconhecida até os dias de hoje, de Virgulino Ferreira da Silva e de Maria Gomes de Oliveira, respectivamente, Lampião e Maria Bonita os reis do cangaço do Nordeste Brasileiro.

Expedita nasceu em Porto da Folha, no Estado de  Sergipe, em 1932. Seus pais faleceram quando Expedita tinha apenas 5 anos. Ela foi criada pelos vaqueiros Severo e Aurora desde seus 21 dias de idade até seus 8 anos, já que seus pais viviam na luta do cangaço, e não puderam criá-la. 

Expedita só viu seus pais biológicos por três vezes na vida, e os pais adotivos nunca esconderam dela a verdade. Expedita também conviveu com 11 irmãos de criação, todos filhos legítimos do casal de vaqueiros, no qual ela os considerava, de fato, irmãos.

Aos 8 anos foi morar na cidade de Propriá, também no Estado de Sergipe, com o tio chamado João Ferreira, o único que não seguiu o cangaço, e por ele foi criada a partir de então, pois seus pais adotivos eram muito pobres e não puderam mais cuidar dela.

Continuou os estudos, e ao terminar o primário, passa a querer trabalhar, mas o tio a impede, por ela “ser mulher e jovem demais”. Revoltada, querendo sua independência, ela sai de casa com 14 anos. Ela vai morar com os pais adotivos em Aracaju. Lá ela passa a trabalhar no comércio, tendo trabalhado em diversas lojas e fez muitas amizades. No começo sentia vergonha por ser filha de cangaceiros e evitava comentar, todos sempre a aceitaram, mas ela nunca entendeu bem se o cangaço era bom ou mau.

Em Aracaju reencontrou seu melhor amigo de infância, Manoel Messias Nunes Neto. Eles se conheceram aos 6 anos de idade e ficaram amiguinhos como toda criança. Quando fez 10 anos o tio a prometeu a ele, pois na época o parente mais próximo escolhia logo um menino para casar a menina no futuro, e o mais cedo possível. Após meses de amizade, começaram a namorar. Os pais adotivos foram contra por ela ser muito jovem, e com raiva, ela saiu de casa e alugou um quarto numa pensão. O namoro prosseguiu. Manoel foi o primeiro e único namorado de Expedita. Com um ano de namoro, aos quinze anos, a jovem descobriu estar grávida, ficando muito assustada. Manoel, com 20 anos, chamou-a para morar com ele na casa de seus pais.

Ao completar 18 anos e já com dois filhos, Manoel, com 23, a pediu em casamento, por ela já ser maior de idade e ele já ter juntado dinheiro para casar. A união foi feita em um cartório, com uma festa muito bonita, onde compareceram todos seus irmãos, o tio e os pais adotivos. A noiva passou a assinar Expedita de Oliveira Ferreira Nunes.

O casal teve 4 filhos: Dejair, Vera, Gleuse e Iza. Expedita também é avó de três netas: Karla, Gleusa e Luana.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=398379443895094&set=gm.1547329128613533&type=3&theater

Importante: O site abaixo afirma que Expedira tinha irmãos biológicos. Se ela era filha única do casal de cangaceiros, como ela teria irmãos biológicos? Mas são coisas que às vezes nós mesmos que estudamos o cangaço também erramos.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Expedita_Ferreira_Nunes

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CENTRO HISTÓRICO DE POMBAL/PARAÍBA - PRAÇA DO CENTENÁRIO E PRAÇA GETÚLIO VARGAS.

 Por Jerdivan Nóbrega de Araújo

Antes era Praça Rio Branco, depois Praça Dr. José Ferreira Queiroga, e hoje é Praça do Centenário, rebatizada na administração do prefeito Dr Azuil Arruda, em 1962, em alusão aos cem anos de emancipação política da cidade de Pombal, que comemorava-se naquele ano.


A Praça do Centenário teve seu o Coreto construído na Administração do prefeito Sá Cavalcante, que iniciou a construção em 1938, concluindo-o em 1940. 


Completa o conjunto a Praça Getúlio Vargas, que vai da Coluna da Hora até o a Igreja Matriz, que também foi obra do Prefeito Sá Cavalcante, na mesma época. 


Todo o conjunto faz parte do marco “Zero” do perímetro tombado como Patrimônio Histórico e Cultural de Pombal, o que aconteceu em de 04 de outubro de 2001.


Nas décadas de 1970 e 1960, aos sábados e domingos, existia um ritual de ocupação dos passeios das duas praças, que era o seguinte: primeiro a missa na Matriz, em seguida a sessão do Cine Lux e só depois o passeio dos jovens enamorados de mãos dadas em torno das duas praças, o que ia no máximo até as dez horas da noite.


Os Jovens apaixonados seguiam o passeio de mãos dadas, enquanto que mais atrás vinham sempre as suas zelosas mães.

Um sorvete comprado na sorveteria de Bernardo Bandeira ou a música oferecia pelas difusoras do Lord Amplificador, instado no alto da Coluna da Hora, também faziam parte do ritual.


Durante os dias quentes os fícus Benjamim, que na década de 1970 foram substituídos por algarobas, sediam a boa sombra aos jovens que proseavam, jogando “dama”, “ludo” ou “dominó”, contando as lorotas vindas do lado da capital ou de Campina Grande.


Mesmo tombado, o centro histórico de Pombal não para de ser agredido, a exemplo do estorvo que foram erguidos no anel externo da Praça do Centenário. Uma agressão ao visual da mais bela praça entre todas as existentes em cidades do interior da Paraíba. Tratam-se de caixotes de alvenarias no meio do passeio público, os quais vieram quebrar a beleza arquitetônica do centro da cidade, transformando o local em uma praça de alimentação, feia, suja e ilegal: uma cicatriz no rosto de uma bela dama.


É esse o centro Histórico de Pombal: com suas duas belas praças, o Coreto, a Coluna da Hora e a velha Matriz. Um local de muitas histórias que ficaram impregnadas na memória dos que por ali transitaram, conheceram as suas namoradas e enamorados, e que mais tarde se transformaram em marido e mulher, seja pelas mãos do delgado ou seja pela benção de Padre Oriel.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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MISSA DE 7º DIA DE MILTON MARQUES DE MEDEIROS

Milton faleceu no último sábado (Foto: cedida)

A família do empresário Milton Marques de Medeiros, agradecida pela solidariedade dos mossoroenses, convida para a missa de sétimo dia de seu falecimento. A missa acontecerá  (hoje) nesta sexta-feira, 28 de abril, às 17 horas, na Catedral de Santa Luzia.
Que a fé que nos une seja sempre viva.

http://blogdocarlossantos.com.br/missa-de-7%C2%BA-dia-de-milton-marques-de-medeiros/

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