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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

José Bezerra Lima Irmão, seu livro é fantástico

Por Margarida Santana Lopes Nascimento

Meu amigo José Bezerra Lima Irmão, seu livro é fantástico. 


Percebi que tenho o sotaque sertanejo de ser e foi deliciante, ler "mulé", até tenho uma que falávamos muito que era "nacabá". O anedotário lampiônico de grande valia, para rirmos. T

ambém a maneira que cabe muito bem ao momento atual, onde ele disse: 

"- Roubo e xadreis é coisas qui invergonha e desmoraliza o homi" 

Quando eu li que Lampião era supersticioso, te garanto que quis saber como era todas aquelas orações. São algumas coisas que pensei, mas futuramente comento mais.

Fonte: facebook
Página: Margarida Santana Lopes Nascimento

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Valorizando a cultura nordestina e o patrimônio imaterial sertanejo


Valorizando a cultura nordestina e o patrimônio imaterial sertanejo, o espetáculo Gonzaga – Da Nascente a Foz circula pelas cidades de Glória, no território de Itaparica BA/PE, e Jeremoabo e Santa Brígida, no Semiárido Nordeste II, no norte da Bahia, neste mês de setembro, em apresentações gratuitas. Apoiado pelo edital Calendário das Artes, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Governo do Estado (SecultBA), o projeto, oriundo de Paulo Afonso e realizado pela Jarô Produções & Entretenimento, apresenta peça musical inspirada nas influências do rei do baião, Luiz Gonzaga, e do Velho Chico, o Rio São Francisco, sobre a formação sociocultural dos ribeirinhos da região. Trata-se de uma homenagem a esta população, com cenas de um Nordeste místico, alegre, religioso e abrasador: imagens, textos e ações talhados pelo tempo e amarelados em tons de sertão.

Vale a pena prestigiar, galera do Território Itaparica e Semiárido Nordeste II

Fonte: facebook
Página: Rubinho Lima

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Morre o quadrinista Antônio Cedraz, criador da Turma do Xaxado


Morreu na manhã desta quinta-feira, 11, em Salvador, o quadrinista baiano Antônio Cedraz, 69 anos, autor da Turma do Xaxado. Ele, que era colaborador de “A TARDE”, estava internado no Hospital Português desde o dia 31 de Agosto por conta de complicações no tratamento de um câncer no intestino.

Antônio Cedraz deixa a mulher Lucineide Cedraz e três filhos. O corpo de Cedraz será cremado às 16h30, no cemitério Jardim da Saudade, em Brotas.

Natural do município de Miguel Calmon (a 367 quilômetros de Salvador), o quadrinista criou vários personagens e teve seus trabalhos publicados nos principais jornais de Salvador, como no Caderno 2+ de A TARDE. Além disso, seu trabalho também teve visibilidade fora da Bahia por meio de revistas lançadas por editoras em outros estados no Brasil, em Portugal e em Cuba.

A SBEC Lamenta a morte desse ícone dos quadrinhos e da valorização das coisas do Sertão, que contribuiu imensamente para a propagação da cultura do cangaço e do Nordeste, através dos seus personagens da Turma do Xaxado.

http://www.sbecbr.com/

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O mais novo livro sobre o cangaceiro Jararaca


Adquira logo este através deste e-mail: limafalcao34@gmail.com
Valor: R$ 35,00 (incluso a postagem)  Banco do Brasil Agência: 3966-7
CC - 5929-3 Marcílio Lima Falcão

Marcílio Lima Falcão é professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), mestre em História Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e atualmente faz doutorado em História Social na Universidade de São Paulo (USP). Suas principais áreas de pesquisa são a História Social da Memória, Religiosidade e Movimentos Sociais no Brasil Republicano.

Enviado pelo poeta, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueana Kydelmir Dantas.

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Encontro de pesquisadores do cangaço

Por Jairo Luiz Oliveira
Dr. Antonio Amaury e Jairo Luiz de Oliveira

Hoje tive a honra de recepcionar aqui na belíssima cidade de Piranhas / AL, o grande escritor e pesquisador da História do Cangaço, Dr. Antônio Amaury Correia de Araújo . 


No detalhe da foto seguro um exemplar do extraordinário livro "Assim Morreu Lampião" edição ampliada e revisada. 

Foi a partir da leitura desse livro que comecei minha carreira como pesquisador do tema Cangaço há mais de 20 anos. 

Obrigado Dr. Amaury e aos demais mestres
Jairo Luiz de Oliveira

Fonte: facebook

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Bilhete do cangaceiro Corisco enviado ao Padre Bulhões pai adotivo de Sílvio Bulhões


Cumpadre Bulhões o fim desta carta he para u Snr mi mandar uma Bíblia çagrada do velho e novo testamento pois ja pedi a dois padre i elles so mi dero foi promeça i por promeça ficou mais agora eu confio em deus primeiro em deus i tambem confio em vos de mi mandar uma Biblia como tambem u santo de Noça Senhora i u ofiricimento do credo.



Como tambem mande u Retrato di meu filho pois tenho mais u de elle piqueno. Bote uma benção em meu filhinho q. eu i Dadá manda. 


Nada mais. Christino Gomes da Silva Cleto, Curisco".

Fonte: facebook
Página: Adauto SilvaO Cangaço

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Livros à venda do escritor Robério Santos


Quero fazer uma pequena campanha aqui no grupo. Separei 20 livros meus "Lampião e Volta Seca em Itabaiana" a preço de R$ 20,00 com o frete e autografo incluso. De quebra enviarei uma revista OMNIA com matéria inédita sobre o Cangaço em Sergipe. A finalidade do consórcio é para que eu adquira mais 8 revistas O CRUZEIRO de 1932 e poste o material sobre o Cangaço aqui no grupo. 


Vamos nos unir? Pois bem, esta é a hora de você investir R$ 20,00, levar um livro+Revista e todas as matérias das revistas O CRUZEIRO de 1932. 

Se preferir gaste R$ 400,00 nesse material kkkkk to brincando. E aí? Quando chegar em 10 compro o mês de Junho, quando chegar a 20 compro fevereiro. Que comecemos! Obrigado viu? Tenho apenas uns 40 livros destes e não pretendo reeditar, então aproveite.

Nota do http://blogdomendesemendes.blogspot.com: Só faltou o escritor Robério Santos informar como adquirir os seus livros, isto é, endereços, emails, fones etc.

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Dr. Octacílio Macedo médico de Crato descreveu o “retrato” de Lampião.

Por Octacílio Macedo

[...] era magro, bem proporcionado, de estatura mediana, pele escura e cabelos fartos e pretos. Sua vestimenta, do tipo comum, incluía um chapéu de feltro simples (sem os enfeites na aba virada para cima como os cangaceiros geralmente usavam) e um par de alpargatas de couro, do tipo usado pelos vaqueiros da região. Ao redor do pescoço, usava um lenço verde, preso por um anel de brilhante.

Os cangaceiros Juriti, Borboleta e o rei Lampião

Mais seis anéis de pedras preciosas – um rubi, um topázio, uma esmeralda e três brilhantes – enfeitavam seus dedos, símbolos irônicos das chamadas profissões liberais no Brasil... Estava armado com um rifle, uma pistola e um punhal de quase quarenta centímetros de comprimento. 


Como protótipo de um cangaceiro, Lampião estava bem enfeitado e bem armado [...] compenetrado de suas responsabilidades e da fama de seu nome não abandonou um momento o seu mosquetão lendário: sentado em um tamborete, apegado à arma homicida, chapéu na cabeça, cobrindo os cabelos longos, pretos e lisos, óculos e anéis doutorais [...] Lampião, nesta atitude, dá assim a impressão de um Buda chinês.

http://www.revistafenix.pro.br/PDF13/DOSSIE_%20ARTIGO_13-Marcos_Edilson_de_Araujo_Clemente.pdf

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“O DESESPERO DO NAZARENO MANOEL NETO NA TENTATIVA DE SALVAR A FAMÍLIA GILO...”

Por Sálvio Siqueira

Vários cangaceiros disparavam sobre a casa da Fazenda Tapera, onde morava a família Gilo. Para este ataque Lampião contava com cerca de cem homens. Além dos que cercaram a residência, os demais tomaram a estrada que levava a cidade, aprisionando os feirantes que para ali se dirigiam, ou se posicionavam à espera da força volante que viria em socorro aos atacados como, anteriormente, se comprometeram. A espoleta cortando, os estampidos em sequência ininterrupta, dando para se escutar a ‘trovoada’ ao longe. Em vez do canto de algum pássaro na flora sertaneja ou mesmo o estridente assovio da cigarra nos ‘tabuleiros’ da caatinga, só ouvia-se som dos disparos anunciando uma desgraça iminente.

Quando a notícia chegou acidade, o comandante da Força Policial, Capitão Muniz de Farias, “(...)“sem saber o que fazer, corria de um lado para outro sem tomar nenhuma resolução”(...)

“As famílias da cidade de Floresta, penalizadas e compadecidas com a situação, dirigiam-se ao capitão pedindo que fosse socorrer aquela gente”(...) “O capitão mandava tocar reunir e logo mandava tocar debandar(...)”. Trecho retirado do livro de João Gomes de Lira ‘Lampião, Memórias de um Soldado de Volante. O , ainda novo, jovem, aspençada Manuel Neto fazia parte da Força comandada pelo comandante citado. 

Foto de Mané Neto

No momento encontrava-se ferido no braço, fora baleado em um combate anterior contra os cangaceiros, insiste com seu superior para irem socorrer as pessoas que estavam sendo atacadas na dita Fazenda. Alegando não poder deixar a cidade sem proteção policial, o comandante não dava a ordem para partirem em socorro das vítimas do ataque dos cangaceiros.

Faltando paciência em Manuel Neto, este falou que, mesmo sabendo do grande contingente de cangaceiros, pois eram avaliados em torno de cem, que se alguém dentre os soldados se dispusessem eles iriam socorrer os sitiados. Neste momento dez Praças foram voluntários e ficaram ao lado dele. Vendo a coragem dos onze volantes, alguém aconselha que o comandante aumente a quantidade dos que iriam socorrer os da família Gilo, no que foi negado pelo capitão, mesmo sabendo que ainda ficariam protegidos com o restante da tropa.

Manuel Neto saiu correndo, acompanhado pelos dez companheiros, em direção da casa cercada para ver se conseguia salvar alguém. Ao aproximar-se dividiu seu, já reduzido, grupo na tentativa de evitar surpresas, pois sabia como agia seu velho inimigo. Não conseguindo chegar próximo a residência... antes fora atacado pelos ‘cabras’ de Lampião. Dentro da caatinga o tiroteio entre cangaceiros e soldados se intensificou. Em uma minoria escancaradamente desastrosa, os valentes volantes começaram a sentir o efeito da desvantagem. Não demora muito para se ter uma baixa fatal, um de seus comandados tomba aos seus pés. Seu ferimento reabre com os esforços da luta e volta a sangrar, causando hemorragia, debilitando-o ainda mais e a munição, depois de um boa troca de tiros, começou a escassear. Outro soldado tomba sem vida. Antevendo o final nada promissor para o restante dos soldados por ele comandados, recua estrategicamente, tentando salvar sua pequena, mas muito brava, coluna.

Neste dia, após calarem-se os estampidos dos tiros, jazem por terra treze corpos sem vida.
Fonte: facebook
Página: Sálvio Siqueira

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Amor à primeira vista

José Gomes de Oliveira ou José de Felipe e Maria Gomes de Oliveira, pais da cangaceira Maria Bonita,

Os pais de Maria Bonita gostavam muito do "Rei do Cangaço". Ele era visto com respeito e admiração pelos fazendeiros, incluindo Maria. Sem querer, a mãe da moça serviu de cupido entre ela e Lampião. Como? Contando ao rapaz a admiração da filha por ele.


Dias depois, Lampião estava passando pela fazenda e viu Maria. Foi amor à primeira vista. Com um tipo físico bem brasileiro: baixinha, rechonchuda, olhos e cabelos castanhos Maria Bonita era considerada uma mulher interessante. A atração foi recíproca. A partir daí, começou uma grande história de companheirismo e (por que não!) amor.

http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste/index.php?titulo=Maria+Bonita&ltr=m&id_perso=1266

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LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS


Clique no link e acompanhe tudo sobre o livro

https://pt-br.facebook.com/ComunidadeCangaco

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AGRIPA, AABB E ESTUDANTES ILUSTRAM TARDE SERTANEJA

Por Clerisvaldo B. Chagas, 11 de setembro de 2014 - Crônica nº 1.258
Presidente da AGRIPA, Clerisvaldo Braga Chagas, palestra na AABB

Em importante evento cultural promovido pela Associação Atlética Banco do Brasil – AABB, a tarde de ontem foi amplamente iluminada pelos guias do Universo.

A Associação Guardiões do Rio Ipanema, procurou honrar o convite daquela entidade, com uma dissertação singela, mas significativa, sobre sua fundação, objetivos e conquistas. Tendo como tema “AGRIPA, organização e meio ambiente”, a programação arrastou-se por uma hora e meia com o espaço lotado por estudantes de várias escolas que ativamente participaram das apresentações.

Estudantes acenam com livros distribuídos
A mesa foi composta pelo presidente da AABB local, Sebastião Malta; gerente do Banco do Brasil, senhor Alexandro; presidente da AGRIPA, Clerisvaldo Braga das Chagas e demais guardiões. A organização dos trabalhos ficou a cargo do presidente da SWA, José Malta Fontes Neto. A plateia estava composta de estudantes representando as escolas da cidade: São Cristóvão, Santa Sofia, Iracema Salgueiro e Senhora Santana.  O povoado Areias Brancas se fez presente com a escola Nilza Nepomuceno Marques, bem como o povoado São Félix, com sua escola João Francisco Cavalcante. Ainda representando a região rural de Santana, participou a escola Sônia Pereira (do Serrote do Amparo). Todas essas unidades estavam cuidadosamente guiadas por seus diretores ou representantes, mestres e mestras, que sem esforço algum apresentaram uma conduta madura, irrepreensível e digna dos maiores elogios.

MM Imperador do Forró, Ariselmo e Clerisvaldo

Sebastião Malta, presidente da AABB e, Alexandro, gerente do Banco do Brasil, discorreram sobre o evento, a tradição dessas organizações e a importância do meio ambiente no mundo moderno. Em seguida o presidente dos guardiões, Clerisvaldo Braga das Chagas, apresentou os membros da AGRIPA e ministrou palestra a respeito dessa organização em favor da Natureza. Em seguida, slides sobre AGRIPA foram apresentados tendo como fundo musical a música O Xote dos Guardiões, da autoria do cantor e compositor guardião Ferreirinha. Prosseguindo os trabalhos, o escritor Marcello Fausto recitou sobre o rio Ipanema, sendo após, a palavra franqueada. O também guardião e escritor Clerisvaldo B. Chagas, distribuiu gratuitamente o livro da sua autoria à plateia nota 10, “Conhecimentos Gerais de Santana do Ipanema”. A AABB, através do seu presidente Sebastião Malta e com apresentação de José Malta Fontes Neto, sorteou entre os presentes 15 livros como brindes da Associação Atlética, também do escritor Clerisvaldo B. Chagas: “Ipanema, um rio macho”, um paradidático completo sobre o rio Ipanema.

042 - AGRIPA NO AABB - 10.09.2014 042

Mais uma vez o presidente da AGRIPA agradeceu a todos e encerrou a programação com um mini show dos cantores e compositores Ferreirinha e MM o Imperador do Forró, mais Luciano Teixeirinha.

A AGRIPA estará se apresentando no dia 17 na Camoxinga dos Teodósios, no dia 19 na Escola Santa Sofia e depois, guiando os alunos do CRAS a um dos pontos aprazíveis do rio Ipanema. Prevista palestra também no povoado Areias Brancas.



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APROVEITANDO-SE DA INTRIGA ENTRE LAMPIÃO E OS NAZARENOS, O GOVERNO USA-OS NO COMBATER AO CANGAÇO.


APROVEITANDO-SE DA INTRIGA ENTRE LAMPIÃO E OS NAZARENOS, O GOVERNO USA-OS NO COMBATER AO CANGAÇO.

Como alternativa, o governo recruta os nazarenos para que atuassem sob o guarda-chuva protetor da lei, contra o comando de Lampião.

Os estrategistas do Governo, na área militar, aproveitaram o fato histórico de que Lampião e os nazarenos vinham há muitos anos lutando nas ribeiras Como alternativa, o governo recruta os nazarenos para que atuassem do Moxotó, Pajeú e Navio, por motivos pessoais, já que eram quase parentes entre si, e convidaram a família de Gomes Jurubeba para passar a atuar mais organizadamente, com o respaldo do Estado, na forma de dinheiro, armas e munições. Convite feito, convite aceito. Passaram os nazarenos a atuar como uma espécie de tropa especial ou de elite. A partir da entrada em ação desses ferozes e bravos guerreiros, a situação, do ponto de vista militar, começou a prender lentamente para o lado do Governo. Foi esse um momento crucial na vida de Lampião. Os nazarenos entraram imediatamente em ação e durante anos seguiram o rastro de Lampião em todos os sertões do Nordeste, sem descanso, sob o comando de Manoel Neto. Desde então, “onde quer que houvesse ferido em combate com Lampião neste Estado ou em qualquer outro do Nordeste, aí estava presente algum soldado de Nazaré. Houve poucas exceções”. O Coronel Manoel Flor, afirmou que “o cangaço foi extinto porque o governo, na época, teve essa feliz iniciativa de alistar gente do sertão, adaptado aos rigores da região”. Durante vários anos Lampião e os nazarenos bateram-se bravamente e raivosamente nas caatingas dos sertões. Nestas lutas, caracterizadas por um ódio incomum, os nazarenos foram perdendo os seus mais valorosos e bravos combatentes e enormes claros foram se abrindo em suas fileiras. Despistando-se dos nazarenos, Lampião conseguiu chegar ao Estado de Sergipe, “desaparecendo por completo, até parecendo que o mundo tinha se aberto e fechado”. No início de 1932, depois de quase dois meses de implacável caçada por parte dos nazarenos, Lampião resolveu que já era tempo de ajustar contas com o volante e afoito Manoel Neto e seu grupo de nazarenos. Na fazenda Maranduba, em Sergipe, fronteira com Bahia, Lampião preparou uma armadilha mortal na qual os nazarenos tiveram baixas muito pesadas. 

Fonte Sertão Sangrento: Luta e Resistência
Jovenildo

Trabalho artístico capturado no site www2.uol.com.br sem identificação do autor.

Fonte: facebook
Página:  Sálvio Siqueira.

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