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sábado, 29 de dezembro de 2018

“PAJEÚ EM CHAMAS: O CANGAÇO E OS PEREIRAS”


Recebi hoje do Francisco Pereira Lima (Professor Pereira) lá da cidade de Cajazeiras no Estado da Paraíba uma excelente obra com o título "PAJEÚ EM CHAMAS O CANGAÇO E OS PEREIRAS - Conversando com o Sinhô Pereira" de autoria do escritor Helvécio Neves Feitosa. Obrigado grande professor Pereira, estarei sempre a sua disposição.


O livro de sua autoria “Pajeú em Chamas: o Cangaço e os Pereiras”. A solenidade de lançamento aconteceu no Auditório da Escola Estadual de Educação profissional Joaquim Filomeno Noronha e contou com a participação de centenas de pessoas que ao final do evento adquiriram a publicação autografada. Na mesma ocasião, também foi lançado o livro “Sertões do Nordeste I”, obra de autoria do cratense Heitor Feitosa Macêdo, que é familiar de Helvécio Neves e tem profundas raízes com a família Feitosa de Parambu.

PAJEÚ EM CHAMAS 

Com 608 páginas, o trabalho literário conta a saga da família Pereira, cita importantes episódios da história do cangaço nordestino, desde as suas origens mais remotas, desvendando a vida de um mito deste mesmo cangaço, Sinhô Pereira e faz a genealogia de sua família a partir do seu avô, Crispim Pereira de Araújo ou Ioiô Maroto, primo e amigo do temível Sinhô Pereira.

A partir de uma encrenca surgida entre os Pereiras com uma outra família, os Carvalhos, foi então que o Pajeú entrou em chamas. Gerações sucessivas das duas famílias foram crescendo e pegando em armas.

Pajeú em Chamas: O Cangaço e os Pereiras põe a roda da história social do Nordeste brasileiro em movimento sobre homens rudes e valentes em meio às asperezas da caatinga, impondo uma justiça a seus modos, nos séculos XIX e XX.

Helvécio Neves Feitosa, autor dessa grande obra, nascido nos Inhamuns no Ceará, é médico, professor universitário e Doutor em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal), além de poeta, escritor e folclorista. É bisneto de Antônio Cassiano Pereira da Silva, prefeito de São José do Belmonte em 1893 e dono da fazenda Baixio.

Sertões do Nordeste I

É o primeiro volume de uma série que trata dos Sertões do Nordeste. Procura analisar fatos relacionados à sociedade alocada no espaço em que se desenvolveu o ciclo econômico do gado, a partir de novas fontes, na maioria, inéditas.

Não se trata da monumentalização da história de matutos e sertanejos, mas da utilização de uma ótica sustentada em elementos esclarecedores capaz de descontrair algumas das versões oficiais acerca de determinados episódios perpassados nos rincões nordestinos.
Tentando se afastar do maniqueísmo e do preconceito para com o regional, o autor inicia seus estudos a partir de dois desses sertões, os Inhmauns e os Cariris Novos, no estado do Ceará, sendo que, ao longo de nove artigos, reunidos à feição de uma miscelânea, desenvolve importantes temas, tentando esclarecer alguns pontos intrincados da história dessa gente interiorana.

É ressaltado a importância da visão do sertão pelo sertanejo, sem a superficialidade e generalidade com que esta parte do território vem sendo freqüentemente interpretada pelos olhares alheios, tanto de suas próprias capitais quanto dos grandes centros econômicos do País.

Após a apresentação das obras literárias, a palavra foi facultada aos presentes, em seguida, houve a sessão de autógrafos dos autores.

Quem interessar adquirir esta obra é só entrar em contato com o professor Pereira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br
Tudo é muito rápido, e ele entregará em qualquer parte do Brasil.

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NOTA DE PESAR!!!

Por Relembrando Mossoró

É com imensa tristeza no coração que o Relembrando Mossoró comunica o falecimento da nossa amiga e integrante do nosso grupo, também minha grande amiga - Luciene Santos, que ocorreu agora a tarde, no bairro Presidente Costa e Silva, vítima de queda de moto. Nossa solidariedade aos familiares e amigos.

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FIQUE POR DENTRO - IDOSO DE 62 ANOS É RESGATADO APÓS DENÚNCIAS DE MAUS-TRATOS COMETIDOS PELA FILHA

Por Victor Cabral - victor.cabral@olivre.com.br

Homem foi resgatado em um quarto sem ventilação e com mau-cheiro

Um homem de 62 anos foi resgatado nesta sexta-feira (28), no município de Sinop (500 km de Cuiabá), após a Polícia Militar receber várias denúncias de que o idoso sofria maus-tratos cometidos pela filha.

Policiais militares e civis foram até a casa onde o homem morava e constataram que ele estava sozinho dentro de um quarto, sem nenhuma ventilação e com mau-cheiro. Conforme consta no boletim de ocorrência, o idoso não conseguia falar, por estar com a saúde debilitada.

Foto - Ilustração/Reprodução/Jornal Desafio

De acordo com testemunhas, o homem passava o dia todo no quarto sozinho, pois a filha dele aparecia no local apenas no horário do almoço. Ainda segundo o boletim de ocorrência, ela não dava os devidos cuidados ao pai, seja com alimentação, seja em tratamento de saúde.

Os policiais chamaram o Corpo de Bombeiros para atender o idoso. Ele precisou ser encaminhado para o Hospital Regional de Sinop.

O homem ficou internado na unidade hospitalar para receber os cuidados médicos. No boletim de ocorrência não consta a informação se a filha foi encontrada.

https://olivre.com.br/idoso-de-62-anos-e-resgatado-apos-denuncias-de-maus-tratos-cometidos-pela-filha/

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LIVRO SOBRE A VIDA POLÍTICA DE PADRE CÍCERO


A vida política de Padre Cícero é tão importante quanto a sua vida religiosa, pois ambas foram polêmicas. Como religioso ele esteve sempre às turras com as autoridades eclesiásticas, que o censuravam por causa da questão do milagre da hóstia; como político ele sempre procurou manter uma conduta de harmonia e paz, embora isso em alguns momentos não tenha sido possível.

Na verdade, ele nunca quis ser político, como explicou no seu Testamento. Sua opção pelo caminho sinuoso da política se deu de forma circunstancial e isso foi explorado de várias maneiras pelos seus biógrafos, não havendo ainda consenso. Diante do que foi publicado até hoje, dá para perceber que ninguém acredita na explicação dada por ele mesmo. E não poderia ser diferente, pois em se tratando do Padre Cícero tudo é controverso. Sua vida, tão cheia de ambiguidade, jamais deixará de ser dissecada pela caneta dos seus biógrafos, cujos trabalhos já renderam uma bibliografia com mais de 500 títulos.

Neste trabalho, minha análise da vida política do Padre Cícero está baseada em dois eventos significativos e polêmi-cos: a outorga da patente de Capitão a Lampião (1926) e o Pacto dos Coronéis (1911).

Segundo os pesquisadores, a vida política do Padre Cícero só foi tumultuada porque colada a ela, como uma espécie de alter ego, esteve a figura emblemática do médico baiano adotado pelo Juazeiro, Dr. Floro Bartholomeu da Costa.

Este estudo deixa evidente que a vida política de Padre Cícero está intrinsicamente ligada à de Floro, mas realmente era o médico baiano quem de fato articulava ou maquinava tudo com ou sem o consentimento do Padre Cícero. Foi ele, com habilidade e astúcia, quem colocou Padre Cícero no miolo da política cearense, despertando contra o ingênuo Padre novato em política todo o rancor dos adversários. E como Padre Cícero pagou caro por isso!

A vida política do Santo dos Nordestinos é o retrato mais fiel da sua transição de reverendo a lutador, fato notório que se repetiu em mais dois fenômenos igualmente polêmicos: sua participação no movimento de emancipação política de Juazeiro (1911) e na Sedição de 1914.

Daniel Walker
O livro  está à venda ao preço de R$ 30,00 com frete grátis. Pedido diretamente ao autor pelo e-mail: professordaniel@hotmail.com.br ou celular/WhatsUpp 98835 6303

Ou no Sebo Alan Poe - Solaris. Rua Av. Padre Cícero, 1227 - Centro, Juazeiro do Norte - CE
E ainda: Coelhos Hotel. Rua do Cruzeiro/Praça Padre Cícero.
Banca  de Revistas de César. Praça Padre Cícero
Para quem reside fora de Juazeiro a compra pode ser feita no site abaixo:


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MESTRE CHIQUINHO: O BARBEIRO QUE FEZ LAMPIÃO BAIXAR A CABEÇA...


... mas para fazer o cabelo, é bom que se diga, pois de outra forma o famoso cangaceiro jamais baixaria a cabeça para alguém.

Quando Lampião esteve em Juazeiro, em 6 de março de 1926, para se alistar no Batalhão Patriótico e receber a patente de Capitão, prometida por Dr. Floro Bartholomeu da Costa, o barbeiro Mestre Chiquinho foi convidado para cortar o cabelo da tropa. Ele passou um dia todo trabalhando. Quando terminou, Lampião disse que não podia pagar, pois estava sem dinheiro. Acertou então mandar depois, e Mestre Chiquinho confiou. Lampião saiu de Juazeiro e poucos dias depois remeteu o valor acertado – dez mil réis – acrescido de uma gorjeta. 


Mestre Chiquinho cujo nome de batismo é Francisco Vicente da Silva Cavalcante foi barbeiro do Padre Cícero. Era imbatível jogador de damas e pessoa muito simpática e querida em Juazeiro do Norte. Sua barbearia era muito frequentada, tendo o tabuleiro do jogo de damas como grande atrativo. 

Era natural da cidade de Caruaru (PE) e ainda era jovem quando veio para Juazeiro. Mestre Chico, como também era chamado, foi sacristão da Capela de Nossa Senhora das Dores, ajudou Padre Cícero nas missas e novenas e tinha ainda a missão de acender os lampiões do pátio da referida Capela. 

Morreu com 76 anos de idade. Seus filhos até hoje guardam com muito carinho a cadeira de barbeiro com a qual o saudoso Mestre Chico tirou os recursos necessários para sustentar a família numerosa.

http://padrecicerocangacoecoronelismo.blogspot.com/2017/08/mestre-chiquinho-o-barbeiro-que-fez.html

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DO ACERVO DO PESQUISADOR DO CANGAÇO RUBENS ANTONIO



"Galope rasante"
Zé Ramalho 
.
A sombra que me movedo
Também me ilumina
Me leve nos cabelos
Me lave na piscina
De cada ponto claro
Cometa que cai no mar
De cada cor diferente
Que tente me clarear
.
É noite que vai chegar
É claro que é de manhã
É moça e anciã
.
O pêlo do cavalo
O vento pela crina
O hábito no olho
Veneno lamparina
Debaixo de sete quedas
Querendo me levantar
Debaixo de teu cabelo
A fonte de se banhar
É ouro que vai pingar
Na prata do camelô
É noite do meu amor
.
É noite que vai chegar
É claro que é de manhã
É moça e anciã".

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O SÍTIO DOS SOARES E OS CRISTAIS DE QUARTZO (o lugar onde eu nasci) e o FOGO DA MARANDUBA..!

Por Manoel Belarmino

Nascer envolvido na energia dos cristais de quartzo, e ainda na caatinga sertaneja, é um privilégio. Aquelas pedras transparentes e coloridas sob o solo era uma maravilha e um encantamento. Pedras brancas, transparentes, de cor violeta, azul, rosa. Pedras de quartzo cristalizadas. Era assim o lugar onde eu nasci. O Sítio dos Soares em Poço Redondo.

Bem no lugar onde foi construída a casa dos meus avós Zé Anicácio e Maria Rosa, ali no Sítio dos Soares, há um abundante sítio de cristais de quartzo no subsolo. Um veio de pedras cristalizadas de quartzo passa por ali.


Há uma energia incrível naquele lugar! Lá nos anos 70, quando eu nasci, tudo ali no Sítio dos Soares era caatinga. Tudo ali era terra de Maria do Rosário. O Sítio dos Soares é vizinho do Maranduba também lugar e terras dos Soares. Foi ali onde aconteceu um dos maiores combates de Lampião com as volantes, o Fogo do Maranduba, nos sete pés de umbuzeiros. Lugar de coiteiros, onde Lampião e seus cangaceiros eram protegidos, bem acoitados. Da família dos Soares do Sítio e do Maranduba saíram para o Cangaço as cangaceiras Rosinha, Adelaide e Áurea.

Sítio e Maranduba dos Soares das lendas e da história. Lendas, estória, encantamento. Magia. São tantas as lendas que surgiram depois do Fogo do Maranduba! A lenda da coruja gigante da meia noite, a lenda das pedras luminosas nas noites de Lua. Os mistérios do Fogo do Maranduba.

Os cristais de quartzo do Sítio dos Soares são os mesmos que para São Jerônimo, para os japoneses e para os chineses, são jóias perfeitas, o símbolo da pureza, a infinidade do espaço, da paciência e da perseverança.

Foi ali onde eu nasci. Na casa de meus avós naquele histórico dia 20 de fevereiro, no Sítio dos Soares. Nasci ali sobre os cristais de quartzo adormecidos no subsolo das terras de Maria do Rosário.

Pisar novamente sobre o chão do Sítio dos Soares, caminhar sobre o caminho dos cristais de quartzo, é reenergizar o corpo e a alma.

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FALECEU O REPENTISTA CRISTÓVÃO PINTO


Por José Di Rosa Maria

Morre agora à tarde no Vale do Jaguaribe-CE

O poeta repentista Cristóvão Pinto.


Segundo nosso irmão da viola, Jorge Macedo, o qual passou mal e veio a óbito. Que ano negativo para o repente e a viola, este 2018. 


Que Deus o tenha em seu sagrado reino! Nossos pêsames a toda família.

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FOTO DO VELHO GUERREIRO LAMPIÃO


Acervo do Wasterland Ferreira

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CANGACEIRA LÍDIA: AMOR, TRAIÇÃO, VALENTIA E MORTE


Esta foto é a irmã de Lídia.

Poucas pessoas de Poço Redondo sabem que ali nas Areias, perto do Riacho do Quatarvo, na antiga fazenda Paus Pretos de propriedade na época do coronel Antônio Cacheiro, perto de Poço Redondo, está enterrado o corpo da mais bela cangaceira do grupo de Lampião, a baiana Lídia.

No fim do ano de 1931, o cangaceiro Zé Baiano ficou doente de um tumor grande que impediu o bandoleiro de andar nas caatingas. Aí Lampião levou Zé Baiano para a casa de um antigo coiteiro chamado Luiz Pereira na localidade Salgadinho perto de Paulo Afonso. Ali o cangaceiro ficou 15 dias sendo cuidado por Luiz Pereira e dona Maria Rosa. Quando ficou curado, o cangaceiro foi embora, levando Lídia, a sua filha mais nova. Lídia era uma linda menina mocinha de apenas 15 anos de idade quando deixou seus pais para acompanhar o terrível e cruel cangaceiro Zé Baiano.

O cangaceiro Zé Baiano era loucamente apaixonado por Lídia. O cangaceiro mais apaixonado de todos. E Lídia a mais bela das cangaceiras. Zé Baiano era um dos cangaceiros mais cruéis do grupo de Lampião e muito carinhoso com a sua amada Lídia.

Dizem os pesquisadores e coiteiros que Zé Baiano tinha muita riqueza, era agiota, possuía muito dinheiro emprestado a comerciantes e possuía uma quantidade grande de jóias valiosas, inclusive escondidas ou enterradas na forma de botija.

Havia no grupo de cangaceiros um rapaz da mesma região de Lídia e que já se conheciam desde antes de os dois entrarem no cangaço. Era Demócrito e que no cangaço tinha o nome de guerra de Bem-te-vi. Os dois se gostavam e, às escondidas, tinham um relacionamento. Sempre que Zé Baiano viajava Lídia se encontrava com o Bem-te-vi.

O cangaceiro Coqueiro se apaixonou por Lídia. E sempre a seguia e presenciava a cangaceira mais linda transando sob as moitas de cipó de leite com o seu amado secreto Bem-te-vi quando das viagens de Zé Baiano.

Naquele mês de julho de 1934, nas Pias das Panelas, nas proximidades do Riacho do Cartavo, quando Zé Baiano retornou de uma viagem do Alagadiço que havia feito com Lampião, o cangaceiro Coqueiro resolveu contar tudo, exatamente na hora da janta, no coito, no momento em que todos estavam reunidos. Ao ouvir a delação de Coqueiro, Zé Baiano ficou parado, estarrecido. Olhou para Lampião esperando alguma ordem. Um silêncio tomou conta do coito. Lampião tirou o chapéu... coçou o quengo. Levantou-se do cepo. Não quis mais comer. E continuou calado.

Depois de um tempo em silêncio, Lampião disse que Zé Baiano tomaria as providências de Lídia e os cangaceiros resolveriam o caso de Bem-te-vi e Coqueiro. Depois da sentença de Lampião, Zé Baiano mandou que o cangaceiro Demudado amarrasse Lídia num pé de umburana ali mesmo próximo das Pias onde estava o coito. E Lampião ordenou que o cangaceiro Gato matasse o cangaceiro traidor Bem-te-vi e o delator Coqueiro. Rapidamente, Gato puxou a mauser e disparou contra Coqueiro que já caiu ali estirado, morto. Quando voltou-se para disparar contra o cangaceiro traidor, viu que este já havia fugido.

Zé Baiano baiano não conseguiu dormir naquela noite. Deitou-se separado dos outros cangaceiros, calado. Teria que matar a cangaceira mais linda já vista no mundo cangaceiro e a mulher que ele amava. Quando o dia amanheceu, antes de o Sol aparecer, Zé Baiano pegou um cacete de pau d'arco e com várias pauladas matou Lídia. E sem pedir ajuda a ninguém, ele mesmo cavou a cova e enterrou o corpo da cangaceira, ali mesmo embaixo do pé de umburana, nas proximidades das Pias das Panelas, no Riacho do Quartavo.

Uma observação: a fotografia que postamos junto a este texto não é de Lídia, mas de sua irmã Francelina. Segundo familiares de Lídia e alguns pesquisadores, esta foto é a que mais se aproxima dos traços fisionômicos do rosto de Lídia. A cangaceira Lídia nunca foi fotografada.

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