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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345
franpelima@bol.com.br

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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QUEM É MAIOR? CAJAZEIRAS OU SOUSA?


 Por José Antonio Albuquerque

Quando iniciei as minhas atividades comerciais, em 1972, a primeira lição que aprendi de meu pai foi: - “apurado não é lucro” e nunca esqueci este ensinamento dentre outros para que os meus negócios andassem equilibrados.

Sempre houve entre as cidades de Cajazeiras e Sousa uma rivalidade salutar, iniciada através do futebol e enveredou pelos caminhos da economia e da representação política.


Diante desta pergunta fui atrás dos números e através deles tentar encontrar uma resposta que expressasse a realidade das duas cidades mais importantes dos vales dos Rios Piranhas e Peixe.

Do ponto de vista territorial a cidade de Sousa tem 842,49 Km² e Cajazeiras 586,28 Km².

Segundo o IBGE, em julho de 2017, a população de Sousa era de 69.554 habitantes e a de Cajazeiras 62.187, respectivamente a 6ª e a 8ª população do estado.

O eleitorado, depois da biometria: Sousa 43.838 e Cajazeiras 42.857. As duas cidades sempre estiveram entre os oito municípios de maior densidade eleitoral do estado. 


O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDMH), que é uma medida composta de indicadores de três dimensões do desenvolvimento humano: longevidade, educação e renda, em Cajazeiras é 0,679 e o de Sousa 0,668. Estes 0,11 a mais de IDHM são muitos expressivos, numa medida que vai de zero a um.

A frota de veículos de Cajazeiras é de 30.441 e a de Sousa é 29.339, fato que torna a receita de IPVA de Cajazeiras superior a de Sousa, somente nos seis primeiros meses de 2017, em R$550.447,95: Cajazeiras: R$1.938.623,79 e Sousa R$1.388.175,84.

As receitas de Cajazeiras, em 2017, totalizaram R$99.032.687,53 e as de Sousa R$76.665.859,01. Estes números sinalizam uma diferença expressiva de R$22.366.828,52 entre as duas cidades, que têm o mesmo índice de FPM (1,00%).

Enquanto Sousa e Cajazeiras recebem mensalmente os mesmos valores de FPM, Sousa é sem muita expressão, mais bem aquinhoado na redistribuição do ICMS, que é feito por uma fórmula extremamente complicada e no primeiro semestre de 2017 foi superior a Cajazeiras em R$212.690,11. Cajazeiras recebeu do governo do estado R$7.445.285,22 e Sousa R$7.657.975,33.

Em se tratando de Receitas Orçamentárias Cajazeiras empenhou em 2017 R$100.340.954,74 e pagou R$83.174.154,44, nesta diferença de R$17.166.800,03 estão incluídos as transferências de capital da União e verbas extras para infra-estrutura. Em Sousa foram empenhados R$63.744.249,50 e pagos R$59.680.788,84. Neste item os números indicam Sousa numa posição mais cômoda que Cajazeiras, quando se trata de liquidez.

É no quadro de pessoal que Sousa está bem mais confortável que Cajazeiras. Em 2017, enquanto o prefeito de Sousa tocou o município com 1.496 funcionários, Cajazeiras precisou de 1.847, uma diferença de 351 servidores, e despenderam respectivamente com as folhas de pagamento: R$32.339,631,15 e R$58.390.045,74, uma diferença de R$26.050.414,54 sinaliza que Cajazeiras tem um item de suas despesas altamente dispendioso.

Outro dado importante com relação à folha de pagamento é que o Imposto de Renda Retido na Fonte nos seis primeiros meses de 2017, Cajazeiras recolheu R$1.479.722,96 e Sousa R$636.943,04. Esta diferença de R$842.779,92 demonstra que Cajazeiras tem funcionários com altos salários, lembrando a máxima: só paga imposto de renda quem ganha bem. 

Outro dado que me chamou a atenção nos dados sobre a cidade de Sousa é que ela teve uma Receita de Capital, em agosto de 2017, no valor de R$64.952,47 com remuneração de juros de dinheiro. É uma soma considerável que somada ao capital, deixa o gestor com folga para investir em obras. Os números de Cajazeiras foram inexpressivos. Quem poupa tem.

Com estes números iniciais cada um pode tirar a sua conclusão qual dos municípios gere melhor os seus recursos podendo até utilizar a máxima de que “apurado não é lucro” e se não poupa, não ganha.
Voltarei com outros números para confrontarmos quais dos dois municípios têm mais potencial econômico e político.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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OS BALÕES DE SENHORA SANTA ANA

Clerisvaldo B. Chagas, 9 de fevereiro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.842

         Não posso dizer com certeza se as festas de padroeiros e padroeiras do Sertão de Alagoas eram todas iguais. Contudo, nos novenários à Senhora Santa Ana, sempre havia banda de música que tocava fora e dentro da Matriz. Havia ainda o foguetório que saía do Beco de São Sebastião e o “carro de fogo” que navegava com velocidade num arame estendido defronte a Igreja. Com fogos também era descerrada a imagem da santa que ficava enrolada num mastro de madeira. O fogo ia subindo e desenrolava a imagem sob aplausos da multidão. A parte dos fogos tinha os fogueteiros profissionais responsáveis que vieram de muito antes do meu tempo e que, praticamente, foi encerrada com o “Zuza Fogueteiro”. O Zuza, gordinho, alto, branco e simpático, morou por último no final da Rua Tertuliano Nepomuceno, centro de Santana do Ipanema.

CAMINHÃO: LUGAR EXATO DE SOLTURA DE BALÕES.  Foto: (Domínio Público).

O balão tradicional não faltava. Era manipulado e solto por trás do hoje extinto, “sobrado do meio da rua”, precisamente por trás da última casa comercial, “A Triunfante”, de José e depois Manoel Constantino. O papel delicado quase sempre tinha as cores azul e branca. Habitualmente o balão ia aos céus durante a celebração da novena. Formava-se uma pequena torcida ali no ponto do balão, onde estava armada a “onda” e o “curre” (carrossel). É que precisava muita habilidade dos encarregados para desdobrar o balão, esticá-lo, por fogo sem queimar suas paredes, erguê-lo no ar e aprumá-lo para a subida triunfante sob palmas e gritos de triunfo.
Havia profissionais para tudo, na cidade: fogueteiro, ferreiro, flandreleiro, retelhador, sapateiro, barbeiro, amolador... Mas nunca me foi dito quem era o artista dos balões. Só poderia ter sido uma pessoa de muitas nuances e amor no coração para confeccionar uma coisa tão mimosa, frágil e bela.
E lá ia aquele artefato se equilibrando no ar, subindo, subindo, subindo... E a luz segura do seu bojo ia ficando cada vez mais longe e se apequenando até tornar-se apenas um pontinho luminoso misturado com as estrelas no céu profundamente azul.
Havia ainda o leilão. Mas aí era outra coisa. Quem seria o artista dos balões? Saudade.


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COM UM TIQUINHO DE MÁGOA

*Rangel Alves da Costa

Mestre Tonho é inquestionavelmente o maior artesão de Poço Redondo e do Nordeste, senão do Brasil. Não apenas por palavras minhas, mas pelo vasto reconhecimento obtido onde suas obras chegam.
Mestre da madeira, do talhe, da forma perfeita. Suas peças alcançam tamanha perfeição que se torna impossível não se espantar com tamanha engenhosidade nascida de mãos humildes, brutas do trabalho na terra, calejadas de luta.
Sua arte já foi além-fronteiras. As peças maiores geralmente são disputadas por grandes colecionadores. Não faz muito tempo, sob encomenda, deu vida a um Antônio Conselheiro (com cerca de dois metros de altura) que ainda hoje provoca admiração até nos retratos na parede que restaram daquele exemplar de grandiosidade artística.
Nosso mestre da madeira sempre esteve presente e sempre foi amigo do Memorial Alcino Alves Costa. Também um amigo pessoal meu. Já o conheço desde muito, ainda quando estava apenas iniciando na sua arte que se fez tão famosa. Sempre se mostrou simples, humilde, sem jamais afastar seu jeito sertanejo de ser.
Depois se tornou amigo também do Memorial. No passado, de vez em quando ele aparecia para um proseado, para discutir projetos ou mesmo levar suas peças, quando em ocasiões festivas.
Contudo, o homem sumiu de vez após o surgimento da Sala Arte da Terra do Memorial. A verdade é que até o momento, mesmo já tanto rogado e implorado, ainda não levou uma obra sequer para exposição naquele espaço que é de suma importância para a cultura e a arte de Poço Redondo.
Lá estão as artes de Dona Domingas e filhas, dos irmãos Raí e Raildo, de Bia, de Gessycka, de Sônia Godoy, de Tânia Maria. Lá estão também as pinturas e desenhos de Rangel, bem como a literatura de Alcino, Ana de Juvenal, Belarmino e Rangel. A Sala está aguardando os demais escritores, bem como os nossos artistas do bordado, do couro, da madeira, do pano, da renda.


Bom que se esclareça que nenhuma das peças ali deixadas se torna de propriedade do Memorial. Todas continuam de propriedade do próprio artista, tanto assim que cada um pode trocar ou mesmo recolher sua obra quando quiser. Todas ficam em exposição e cada uma delas contendo o nome e o contato do artista. Os visitantes que desejarem adquirir é só entrar em contato.
Talvez imaginem que procuro os artesãos e peço que levem suas obras, objetivando torná-las parte do acervo do Memorial. Não é este o nosso objetivo, ainda que aceitemos e precisemos de doações. Quem quiser doar suas peças, estas serão aceitas e se tornarão parte permanente do acervo.
Assim acontece com outros objetos e relíquias já doadas. Todas são cuidadas, reparadas no que for necessário, e depois colocadas em lugares específicos. Os visitantes são informados a quem pertencia e os motivos de estar ali. Na verdade, todos os objetos guardam em si imagens da própria história.
Quando me refiro de modo específico ao Mestre Tonho é no sentido de reafirmá-lo como nosso representante maior e, por isso mesmo, tão necessário na Sala Arte da Terra. Como dito, já pedi muito e até implorei, a ele e a tanta gente, e se não levam é porque não desejam. O que posso fazer?
O Memoria e a Sala Arte da Terra continuam de portas abertas a todos. Creio não haver motivação alguma para que o artista local não queira expor seu trabalho em espaço tão privilegiado, conhecido e visitado. Contudo, na ausência, quem perde é a cultura de Poço Redondo, que deixa ter maior visibilidade e valorização. O artista certamente acha que não perde nada. Mas quem sou eu para afirmar o contrário.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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DÚVIDAS SOBRE O COMBATE DE ANGICO EM QUE MORRERAM LAMPIÃO, MARIA E MAIS 09 CANGACEIROS...

Um vídeo sensacional de ADERBAL NOGUEIRA.
https://www.youtube.com/watch?v=bz7zf-v2wAc

Uma excelente explanação sobre Angico por Leandro Cardoso, pesquisador. Um contra-ponto da palestra do saudoso Alcino Costa. 

Publicado em 9 de fev de 2018

Uma excelente explanação sobre Angico por Leandro Cardoso pesquisador. Um contra-ponto da palestra do saudoso Alcino Costa. 
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BOSCO ANDRÉ E O LANÇAMENTO DE "DOCUMENTOS PARA A HISTORIA DE MISSÃO VELHA".


Rapaz; existem destas pessoas que são marcantes. Por onde vão passando deixam o rastro de camaradagem, coleguismo, retidão, alegria, confiança, enfim. Se este "cabra" for do sertão, ainda sobram muito mais adjetivos para elencar. Assim é João Bosco André; espetacular cidadão de Missão Velha e do Mundo... Só para vocês terem uma ideia o homem é primo de Dom Pedro II e amigo pessoal do Papa.

Ir ao Cariri e não tirar um ou dois dedos de prosa com o grande "Padre Bosco"; sim, ainda esqueci, o homem foi ordenado Padre no primeiro Cariri Cangaço; é o mesmo que ir a Roma e não ver o Pontífice... Bosco André é assim, uma alma boa e um coração do tamanho do Vale do Cariri. Pesquisador atento, curioso, de uma memória fora do comum; lembra de detalhes simplesmente impressionantes. Impossível não andar pelas ruas de nossa querida Missão Velha ao lado de Bosco, sem que ele vá logo dizendo: "Ali mora fulano, que é irmão de beltrano que fez isso ou aquilo, acolá tinha um armazém que foi desse ou daquele, por aqui passou sicrano em 1923, etc, etc, etc".

Bosco André e Manoel Severo

Pois sim, nosso espetacular João Bosco André, memorialista e escritor; Conselheiro do Cariri Cangaço; representante do Portal do Cariri, lança sua aguardada Obra: "Documentos para a História de Missão Velha", que sem dúvidas já se configura como indispensável nas bibliotecas não só daqueles apaixonados pela encantadora Missão Velha, mas por todos aqueles que buscam alargar seus conhecimentos e entender a gênese de boa parte de tudo o que aconteceu e acontece por estas bandas de nosso amado Ceará. Avante Bosco, celebramos esse fantástico presente concedido pelo amigo a todos nós.

Manoel Severo, Curador do Cariri Cangaço
Dia 05 de fevereiro de 2018

LANÇAMENTO
17 de março de 2018, às 19:00 horas
Câmara Municipal de Missão Velha
Rua Padre Cicero, S/Nº. – centro
Missão Velha,Ceará.

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LIVROS SOBRE CANGAÇO

Por Ana Cecília Correia Lima

Na toada do querido amigo Jose Irari peguei uns livros numa pilha aqui e mando as capas dos livros. Estamos divulgando livros sobre Cangaço para o Cariri Cangaço.

Quem quiser comprar fale com o querido Prof. Francisco Pereira Lima através deste e-mail: franpelima@bol.com.br.

Caso ele não tenha ou não consiga o livro falem comigo, ok?

Se quiserem posso procurar aqui em casa mais uns livros que o José Irari não postou.

Abraços a todos.






Clique no link abaixo para você ver todas as capas dos livro indicados.


https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/

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COMUNICADO




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O CANTO DO ACAUÃ


O livro "O Canto do Acauã" excelente obra da literatura cangaceira. A autora, Professora, minha amiga, Marilourdes Ferraz, registra, neste trabalho, as Memórias de seu pai, o Nazareno de fibra Cel. Manoel Flor, grande e ferrenho perseguidor de Lampião. Além de tratar de temas variados da História sertaneja, como: Pedra do Reino, Pau de Colher, Padre Cícero, entre outros. São 660 páginas de conteúdos de primeira linha. Tenho a terceira edição. 


Quem desejar adquirir este e outros livros. franpelima@bol.com.br e whatsapp 83 9 9911 8286

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

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CAPITÃO JANUÁRIO, A BEATA E OS CABRAS DE LAMPIÃO


José André Rodrigues(Zecandre), autor do livro: CAPITÃO JANUÁRIO, A BEATA E OS CABRAS DE LAMPIÃO, publicado em 1979, parece ter sido cabra de Lampião, tão claro e com tantos detalhes ele conta a história do dia a dia bando cangaceiro. O livro trata da presença de Lampião na região do Barro-CE . Livro raro. 

Quem desejar adquirir este e outros livros: franpelima@bol.com.br e whatsapp 83 9 9911 8286.

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