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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

ANÚNCIO DO FECHAMENTO DO JORNAL GAZETA DO OESTE


‎Fonte: facebook

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A IMPRENSA ESCRITA DE MOSSORÓ ESTÁ DE LUTO!

Por José Mendes Pereira
Retificando: 38 Anos

Todos aqueles que fazem parte da Imprensa Escrita de Mossoró está de luto! 

No dia 01 de janeiro do ano que iniciou, a cidade de Mossoró e as regiões adjacentes receberam a notícia do fechamento do Jornal "O Mossoroense", o qual já estava com 143 anos que funcionava.

Infelizmente o ano de 2016 não começou nada bem para a imprensa do município de Mossoró. Hoje foi anunciado também o fechamento de mais um jornal, o jornal "GAZETA DO OESTE", que já fazia 38 anos que ele funcionava.

Canindé Queiroz fundador e proprietário do Jornal Gazeta do Oste

Quando este jornal nasceu foi com o nome de "ASTECAM", fundado pelo jornalista e proprietário Francisco Canindé Queiroz, tendo sido vice-prefeito de Mossoró, ao lado do então Dr. Jerônimo Dix-huit Rosado Maia da família numerada de Mossoró.

Dr. Jerônimo Dix-huit Rosado Maia da família numerada de Mossoró -18

A Informação do fechamento é do Lindomarcos Faustino

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DOIS LIVROS DO ESCRITOR LUIZ RUBEN BONFIM

Autor Luiz Ruben Bonfim

Adquira logo o seu através do e-mail acima:


Não deixe de adquirir esta obra. Confira abaixo como adquiri-la. 

Lembre-se que se você demorar solicitá-la, poderá ficar sem ela em sua estante. Livros que falam sobre "Cangaço" a demanda é grande, e principalmente, os colecionadores que compram até de dezenas ou mais para suas estantes. 

Valor: R$ 40,00 Reais 
E-mail para contato:
 
luiz.ruben54@gmail.com
graf.tech@yahoo.com.br

Luiz Ruben F. de A. Bonfim
Economista e Turismólogo
Pesquisador do Cangaço e Ferrovia

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CANGAÇO NO PIAUÍ?


Em breve, será lançado mais um livro sobre "Cangaço" do escritor, pesquisador e fundador da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço Paulo Medeiros Gastão.

 Professor e escritor Paulo Medeiros Gastão

Será que o Maranhão também teve cangaceiros por lá? Se o Piauí recebeu visitas de cangaceiros, possivelmente o Estado do Maranhão também acoitou em suas terras uma porção de facínoras.

Mas isso será outra história para ser estudada, que com a continuação do tempo, os pesquisadores dirão que Virgulino Ferreira da Silva, o afamado e sanguinário cangaceiro Lampião visitou ou não todos os Estados do Nordeste.

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MARIA GOMES DE OLIVEIRA A MARIA BONITA


Maria Gomes de Oliveira, vulgo Maria Bonita (Paulo Afonso[4] 8 de março de 1911[1] — 28 de julho de 1938) companheira de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião e a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros.

Maria Bonita nasceu e cresceu no povoado Malhada da Caiçara, que se localiza no município Paulo Afonso[5], na época município Gloria, na Bahia.

Depois de um casamento fracassado, no qual não gerou filhos, em 1929 tornou-se a namorada de Virgulino Ferreira da Silva, conhecido também como o "Rei do Cangaço".

Morando na chácara dos pais, um ano depois do namoro foi chamada por Lampião para fazer efetivamente parte do bando de cangaceiros,[carece de fontes] assim se tornando a mulher dele, com quem viveria por oito anos.

Supõem-se que Maria Bonita engravidou quatro vezes e que em duas gravidezes perdeu os filhos, sendo eles natimortos.[carece de fontes] Comprovadamente ela teve uma filha com Lampião de nome Expedita Ferreira Nunes[4], a única reconhecida legalmente,[3] que foi criada por um casal de amigos vaqueiros. Existem porém dúvidas sobre o parentesco dos supostos gêmeos Arlindo e Ananias Gomes de Oliveira. Ambos até então considerados filhos de Maria Bonita e Lampião.[2]

Maria Bonita morreu em 28 de julho de 1938, quando o bando acampado na Grota de Angicos, em Poço Redondo(Sergipe),[4] foi atacado de surpresa pela polícia armada oficial (conhecida como "volante"). Foi degolada ainda viva, assim como Lampião, porém este já morto, e outros nove cangaceiros.

Em 2006 a Prefeitura de Paulo Afonso restaurou a casa de infância de Maria Bonita, instalando o Museu Casa de Maria Bonita no local.[5]


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A LENDA DE LAMPIÃO E MARIA BONITA CONTINUA

por Fabíola Ortiz

Antropólogos ainda não conhecem ao certo as técnicas utilizadas na mumificação do casal ou onde estão as cabeças do rei e da rainha do cangaço.

Maria Bonita

"Se, para muitos, Lampião foi um bandido sanguinário, para muitos outros foi um herói e continua a ser uma fascinante e lendária figura.” É desta forma que o rei do cangaço é descrito em reportagem publicada na revista O Cruzeiro, em 6 de junho de 1959, intitulada Justiça para Lampião. O fascínio que despertam a história do cangaço e a imagem das cabeças decepadas dos cangaceiros expostas segue intacto 75 anos após a morte de Lampião e Maria Bonita, em 28 de julho de 1938.

Em uma emboscada na madrugada daquele dia, 48 soldados da polícia de Alagoas avançaram contra o bando de 35 cangaceiros na grota do Angico, na margem do rio São Francisco, no município de Piranhas. Após um rápido combate, Lampião e Maria tiveram suas cabeças decepadas e, posteriormente, exibidas nas escadarias da prefeitura local, ao lado de outras de componentes do seu grupo. Depois, por 30 anos, as cabeças foram expostas no museu do Instituto Nina Rodrigues, em Salvador. Por lá passaram também as cabeças dos cangaceiros Corisco, Azulão, Zabelê e Canjica.

A preservação das cabeças embalsamadas de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, e Maria Bonita ainda gera questionamentos e discussões entre legistas, antropólogos e historiadores. Antropólogos do Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, querem agora desvendar em que condições as cabeças foram manuseadas e embalsamadas.

O então professor da Faculdade de Medicina e diretor do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues na década de 50, Estácio de Lima, confirmou na ocasião da matéria de O Cruzeiro que as cabeças haviam sido conservadas pelo método egípcio de mumificação. Elas representam “documentos inestimáveis” de uma época da criminalidade brasileira, comentou. “

As informações que existem é que foram usadas técnicas egípcias. É exatamente isso que queremos descobrir. Por que usar como parâmetro a técnica egípcia? Provavelmente não foi usada a técnica completa, inclusive porque ela não é conhecida detalhadamente”, contou à História Viva a antropóloga biológica Cláudia Carvalho, diretora do Museu Nacional no Rio.

Sabe-se que o processo de mumificação no antigo Egito envolvia uso de resinas, essências aromáticas, limpeza com água do Nilo, retirada do cérebro pelo nariz, dos fluidos corporais e uma cobertura de sal por um longo período.

“Acho muito difícil que tenham sido seguidas essas técnicas. As cabeças foram aparentemente salgadas num lugar e levadas para outro. A temperatura e a umidade controladas não eram uma possibilidade naquela época. Não dá para saber se o resultado da técnica foi bom ou não”, admitiu Cláudia, ao duvidar que as sofisticadas técnicas milenares tenham sido utilizada no Nordeste na década de 1930.

(...)

http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/a_lenda_de_lampiao_e_maria_bonita_continua.html

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LAMPIÃO TINHA RESPEITO PELOS VELHOS E POBRES


Conta-se que certa noite, os cangaceiros pararam para jantar e pernoitar num pequeno sítio, Um dos homens do bando, queria comer carne e a dona da casa, uma senhora de mais de 80 anos, tinha preparado um ensopado de galinha. O sujeito saiu e voltou com uma cabra morta nos braços.

- Tá aqui! Matei essa cabra. Agora, a senhora pode cozinhar pra mim.                                                                                    
A velhinha, chorando, apoderada de medo, contou que só tinha aquela cabra, e que era dela que tirava o leite para alimentar os seus três netos, já que não tinha outro alimento.                                

Sem tirar os olhos do prato, Lampião ordenou ao sujeito:        

- Paga a cabra da mulher.                                                    

O cangaceiro, contrariado, jogou algumas moedas na mesa, dizendo:                                                                                      
- Isso pra mim é esmola.                                                                      

- Agora paga a cabra, sujeito! – Disse Lampião.                             

- Mas, capitão, eu já paguei.                                                

- Ainda Não pagou. Aquilo, como você disse, era uma esmola. Agora, paga a cabra.                                                              

E o sujeito pagou a cabra outra vez.

Infelizmente eu não tenho a fonte deste material

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OS HOMENS QUE TRABALHARAM PARA LAMPIÃO E GOSTAVAM DE CAVALO BRANCO

Esquadrão de Lampião que preferia Cavalo Branco.

Luís Pedro (morto na chacina de 1938), Maquinista, Jurema, Bom Devera, Zabelê, COLCHETE (Morto no ataque de Mossoró em 1927), Vinte e Dois, Lua Branca, Relâmpago, Pinga Fogo (irmão de Massilon), Sabiá, Ben-te-vi, Chumbinho, Az de Ouro, Candeeiro, Vareda, Barra Nova, Serra do Mar, Rio Preto, Moreno, Euclides, Pai Velho, MERGULHÃO (morto na chacina de 1938); Coqueiro, Quixadá, Cajueiro, Cocada, Beija Flor, Cacheado, Jatobá, Pinhão, Mormaço, Ezequiel Sabino, Gato, Ventania, Romeiro, Tenente, Manuel Velho, Serra Nova, Marreca, Pássaro Preto, Cícero Nogueira, Três cocos, Gaza, Emiliano, Acuana, Frutuoso, Feijão, Biu, Sabino, Cordão de Ouro, Ferreirinha, Antônio Ferreira (irmão de Lampião). Mais JARARACA (Baleado em Mossoró), e assassinado depois de cinco dias de sua captura pelos homens de Mossoró e morto posteriormente.   

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COISAS SIMPLES (E GRANDIOSAS)

Por Rangel Alves da Costa*

De repente, você encontra uma velha amizade e sente que a pessoa baixa a cabeça um tanto envergonhada, como se temesse não ser reconhecida nem cumprimentada. Geralmente acontece quando a situação de um parece estar melhor que a do outro e a pobreza faz a pessoa querer evitar reencontros.

Em instantes assim, como faz bem um olhar sincero, um abraço apertado, um punhado de palavras antigas, daquelas que se dizia em meio às alegrias de outros tempos. E logo a percepção que as amizades verdadeiras são aquelas construídas na flor dos anos e que não haverá pobreza ou riqueza que as tornem esquecidas.

Nem todos percebem, mas pessoas existem cujo sorriso no coração espera somente uma palavra ou um gesto amigo do outro. Chamar alguém pelo nome causa um efeito de chuva perante o sertão. Relembrar convívios passados causa um efeito de lua perante olhos enamorados. Perguntar por parentes, amigos e conhecidos, causa um efeito imensamente grandioso nos sentimentos.

É que as pessoas gostam de ser reconhecidas, valorizadas, consideradas pela história de vida e não apenas por situações. As pessoas - e quando mais em situação de humildade estejam - gostam de ser reencontradas, principalmente nos seus próprios lares, onde uma simples visita se torna num gesto inesquecível.

Pessoas existem que conviveram juntas a criancice, a meninice, boa parte da vida adulta. Por força do destino, cada uma segue um rumo diferente e mais tarde uma está com melhores condições de sobrevivência que a outra. Muitos sequer recordam do tempo passado, se negam sempre a relembrar os momentos iguais. A riqueza e a bonança os tornam esquecidos daqueles que sempre se mostraram verdadeiros amigos.


Lastimosos são os corações assim, vaidosos, egoístas, presunçosos. Não há maior pobreza de espírito que deixar de reconhecer o outro pelo fato de este estar economicamente fragilizado, por viver na pobreza ou não poder ostentar o mesmo anel. E se esquecem das voltas que o mundo dá e os exemplos recolhidos em cada passo da vida.

Grandiosa é a alma, primoroso é o espírito que possui a dádiva do reconhecimento, do amor incondicional, do companheirismo e da fraternidade. Imenso é o coração e potentado é o gesto daquele que convive para a vida e não para o momento, daquele que se reconhece apenas um favor divino e não uma imposição humana.

Vaidade das vaidades, tudo é vaidade, assim prega o Eclesiastes. Por que fugir ao bem e buscar a arrogância e a desnecessária altivez? O que hoje se mostra de uma forma, amanhã já terá outra feição. Quanto mais foge aos que cresceram no mesmo ninho mais perto estará da solidão do amanhã.

Gostar de quem gosta da gente é sublime reconhecimento. Sentir o que o outro sente é gesto incomparável de igualdade. E não é difícil saber quem verdadeiramente é amigo, quem nos admira, quem nos preserva no coração. Tudo na simplicidade do encontro, do olhar, do abraço, da palavra sincera.

Eis aqui as sandálias da humildade. Nenhum reinado é mais poderoso que uma boa amizade. O velho amigo - mesmo em barraco de cipó e barro - adoça o café no prazer em receber, entrega todo o contentamento do mundo porque não possui algo mais valioso para oferecer. E há muita gente assim na minha Nossa Senhora da Conceição de Poço Redondo.

Conheço o dourado, o de anel, o de riqueza e o que pensa que tem. Conheço o rico e o pobre, a arrogância e a humildade, aquele que é amigo e aquele que apenas finge, que sempre age por conveniência. Mas afirmo com sinceridade: sempre abraçar o velho amigo de chapéu de couro e roupa remendada, sempre abraçar aquela de mão calejada e feição marcada pelo sacrifício. E assim com o moço, a moça, o jovem, o menino. É que aprendi a amar os meus iguais.

Por que somos apenas o que somos. Antes de tudo a raiz. E sem sair do chão. Por que a ele retornaremos feito pó, leve, suave e com a consciência dos justos.

Poeta e cronista
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MANOEL SEVERO BARBOSA E O MITO VIRGULINO:

Por Manoel Severo Barbosa

"Parece estranho falarmos de cangaço e termos que recorrer a conceitos próprios do ambiente empresarial moderno; mas, aprofundando-nos um pouco mais na história intrigante de Virgulino, não nos parece exagero considerar que já naquela época o engenhoso bandido das caatingas conhecia muito bem o valor do Marketing Pessoal, a Política da Boa Vizinhança, Lobby e Tráfico de Influência, até mesmo noções de Logística Empresarial; na verdade não conseguimos conceber um reinado tão extenso de uma vida fora da lei em circunstâncias tão adversas, sem que boa parte desses conceitos não fizesse parte da mente prodigiosa de Lampião.

Desde cedo pela própria profissão da família, Virgulino e os irmãos passaram a conhecer toda a região e fazer um grande ciclo de relacionamentos, que mais tarde, unido a ingredientes como o medo e o favor, seriam de muita valia. Sem falar que essa espetacular rede de “apoiadores”; famosos coiteiros; formada de gente miúda e graúda; foi fundamental para a sobrevivência por tanto tempo do famoso grupo.

As condições inóspitas e hostis da caatinga exigiam, além da extrema capacidade física, um exagerado instinto de sobrevivência. Comida, água, descanso, dormida, eram luxos muitas vezes esperados por dias a fio. Andanças intermináveis, muitas vezes em círculos, passando por vários estados em poucos dias carecia de um mínimo de organização e senso de direção.

Outro fator preponderante era o acesso à munição. Até os mais próximos do grande chefe do grupo, não sabiam de onde vinha tamanha carga de armamento, inclusive recebendo o que havia de mais moderno na época, exclusividade que nem as forças policiais recebiam.

Penso que o maior de todos os diferenciais entre Lampião e os outros grandes chefes do cangaço, como Jesuíno Brilhante, Antonio Silvino e mesmo Sinhô Pereira, sem dúvidas era o seu cérebro privilegiado. Mesmo compreendendo a posição de amigos pesquisadores quando defendem a desconstrução do mito de que Lampião não tinha nada de estrategista militar e que seu sucesso e longevidade na vida cangaceira se deveu a uma “mistura de incompetência e corrupção, por parte dos governos, e instinto de sobrevivência da parte dele, Lampião”; as espetaculares técnicas desenvolvidas para a “guerrilha” na caatinga, muitas vezes foram determinantes para salvar vidas e vencer batalhas, muitas delas beirando ao absurdo do desequilíbrio de forças, como a de Serra Grande onde uma força volante de perto de 400 homens não conseguiu dá cabo do grupo cangaceiro com pouco mais de 70 cabras, que se valiam desde o ousado enfrentamento em nítida desvantagem, à retirada estratégica quando lhe era conveniente, muitas vezes o bando simulava o abandono do embate e voltava pela retaguarda e encontrava a força volante totalmente desprevenida.

No cangaço de Virgulino, cada peça se encaixava em seu lugar...

Na verdade, o próprio estilo de vida cangaceira; uma espécie de nômade das caatingas, o profundo conhecimento da região e suas sólidas redes de apoio logístico, lhes conferiam um grande poder de mobilidade, como também maiores condições de escaparem da polícia.

Um dos maiores cuidados do grupo era evitar o movimento pelas estradas, e mesmo dentro da caatinga tomavam cuidados excessivos com relação aos rastros. O ato de andar em fila indiana, todos seguindo na mesma pegada, o mito de calçar alpercatas com o salto na frente e o último do grupo apagar as pegadas com galhos de plantas eram providências costumeiras para dificultar o trabalho dos rastreadores das volantes, o cuidado em acender o fogo para a comida e até mesmo em enterrar os restos de animais sacrificados e restos de comida eram costumais, além do uso de cães para a sentinela e um entrançado de fios e chocalhos ligados entre si pela catinga, para denunciar a presença indesejada. Ao invadir os lugarejos o primeiro alvo eram sempre os fios do telégrafo.

Outra tática que visava confundir o trabalho das volantes era não deixar os corpos de seus companheiros abatidos em combate, quando era inevitável, cortavam as cabeças dos mesmos para evitar que fossem identificados. O grupo também possuía o hábito de para os novos membros adotar a alcunha ou apelido de outro companheiro morto, também na intensão de confundir a polícia, perpetuando o personagem abatido.

Dessa forma não seria exagero nenhum, declinar Virgulino Ferreira como um dos cérebros mais privilegiados de sua época, razão sem dúvidas que permitiu seu “reinado” por quase vinte anos; de sua simpática Vila Bela em 1918 até o fatídico julho de 1938, em Angico.Virgulino "Um líder consciente do poder de sua própria imagem e mito..."


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