O Rio Grande do Norte produziu nas terras da cidade de Mossoró um dos melhores seresteiros, e que até ainda hoje não foi substituído por outro, o Francisco de Almeida Lopes que era carinhosamente alcunhado em Mossoró por Cocota.
Cocota foto gentilmente cedida pelo poeta, escritor, professor e pesquisador do cangaço, gonzaguiano e Trio Mossoró por Antonio Kydelmir Dantas de Oliveira
Era filho do senhor Messias Lopes de Macedo e da honrada dona Joana Almeida Lopes, e irmão dos cantores Oséas Lopes (o atual Carlos André), Hermelinda Lopes e João Batista Almeida Lopes que artisticamente, é conhecido por João Mossoró, os três foram fundadores e componentes do Trio Mossoró, que durante muitos anos, fez sucesso de Norte a Sul e de Leste a Oeste do Brasil.
Vejam bem, a foto acima que ilustra o trabalho, é da tal Praça dos Seresteiros em Mossoró, que a Prefeitura Municipal construiu em frente à antiga casa em que moraram o seresteiro e o Trio Mossoró, além de pequenina, está totalmente acabada, bancos quebrados, piso destruído, suja, cheia de mato e lixo, servindo apenas para acomodar alguns carros, e pessoas que usam drogas, sem que a Prefeitura Municipal de Mossoró tome as providências para recuperá-la.
Não é difícil o leitor entender: Ao lado direito da foto, um pouco acima desta barragem, está a Praça dos Seresteiros, e colada a ela, era a casa da família Almeida Lopes do antigo Trio Mossoró.
O cantor Carlos André segundo ele me enviou através de e-mail, tem um projeto para ser construído sobre a barragem de Mossoró, que acho eu que ele cansou de tanto esperar, pretende fazer com os seus próprios recursos, acho eu, não sei, já que as autoridades de Mossoró não tomam esta causa para si.
Amigo José Mendes Pereira, a "Praça dos Seresteiros" é Cultura Popular, e como a nossa cidade de Mossoró é considerada a capital da cultura popular do Rio Grande do Norte, essa Praça a muito que já era para estar pronta, em homenagem, não somente ao Cocota, mas toda classe artística de nossa cidade. Ali, pretendemos fazer um pequeno palco, e nas paredes, colocaremos quadros dos grandes do Rádio na época como: Paulo Gutemberg, Genildo Miranda e tantos outros. Todos serão lembrados.
Da esquerda para direita: José Renato, sobrinho de Paulo Gutemberg, Nilo Santos, radialista e Paulo Gutemberg, todos já falecidos.
ADENDO:
Os dois que aparecem ladeando Nilo Santos, na foto acima, foram meus patrões da Sociedade de Cinemas, Rádios, jornal e Editora. Nilo Santos e eu, fomos alunos no Ginásio Municipal de Mossoró. Os três já estão no reino de Deus. - José Mendes Pereira.
..., Carlos Augusto Rosado da família numerada de Mossoró, José Genildo de Miranda, ... e Dr. Jerônimo Dix-huit Rosado Maia ex-senador e ex-prefeito de Mossoró.
Continua o artista:
No paredão da barragem faremos caricatura de todos os artistas da terra. Ali também serão colocadas algumas mesas, com a seguinte inscrição: "MESA DA FAMA", com nomes de seus artistas que se destacaram no cenário artístico Nacional. (A título de ilustração, nos Estados Unidos da América, existe a calçada da fama).
Na praça será um dia o encontro de toda classe artística da cidade. Por cima da barragem, teremos que fazer, de acordo com o projeto, uma ponte de madeira, tipo passarela, por cima da barragem, ligando o local onde fica a ARTE DA TERRA" e a "PRAÇA DOS SERESTEIROS." Quem estivesse na Arte da Terra, não precisaria pegar o carro e dar a volta até a Praça, e sim, atravessaria a passarela. Esta passarela teria (e tem) um toque turístico cultural, com o rio cheio, então que seria bonito ficar na passarela bem em cima da barragem. Logicamente, que aos lados da passarela, teremos uma proteção aos lados fechados, para evitar alguma surpresa de algum descuido.
A Praça dos Seresteiros às sextas-feiras, teremos Mossoró ao Luar, com Seresta, e as quartas-feiras à noite do chorinho com artistas da terra. Será incluído também uma lanchonete barzinho, que ainda estou estudando o nome bem popular que se identifique com o local.
Vamos se falando quando surgirem outras lembranças.
Agora só falta o prefeito Alisson Bezerra ter interesse para executar esta obra, que a população de Mossoró tanto espera por sua construção. - José Mendes Pereira.
Este material foi enviado pelo próprio cantor Carlos André.
No final da década de 60 do século XX estendendo até o início da década de 70, um dos restaurantes que mais brilhou em Mossoró foi o "Restaurante Umuarama", de propriedade do senhor Cristóvão Frota, um dos empresários de Mossoró.
Kinino um dos maiores empresários de Mossoró (já falecido), José Frota e Cristóvão Frota (também já falecido) – Rio de Janeiro – 1965 - Fonte da foto: Lindomarcos Faustino
O Restaurante "Umuarama" funcionava no centro da cidade, em uma das esquinas da Rua Coronel Vicente Saboia, com o cruzamento da Rua Alfredo Fernandes.
Casamento de Noguchi Rosado/Neide - Amélia, Cristovam Frota, a garotinha Roberta Cláudia, Padre Huberto Brueing - 17/12/1970 - http://www.azougue.org/conteudo/dobumba34.htm
Lá era onde estava a "nata" mossoroense, e o sujeito poderia encontrar bebendo, almoçando, uma boa parte dos ricaços da cidade como: Jorge Pinto, proprietário do Cine Pax, José Morais, da Casa Morais, Vilmar Pereira - representante da VASP, Renato Costa - proprietário da Rádio Difusora de Mossoró, Paulo Gutemberg de Noronha Costa - proprietário dos cinemas: Caiçara, Jandaia e Miramar de Areia Branca, José Genildo de Miranda - diretor artístico da Rádio Difusora, Hugo Pinto - proprietário da Casa Pinto, Antonio Simão - proprietário da Super Loja Mossoró, Paulo Costa - proprietário da "Loja Comodoro" e outros tantos, além dos políticos e autoridades mossoroenses que frequentavam o restaurante.
Este restaurante durou por muitos anos, só deixando de funcionar no final dos anos 70, quando o proprietário Cristóvão Frota resolveu mudar de ramo, e juntamente com o seu filho, o engenheiro Cristóvão Frota Júnior, criaram a empresa "Sequip" e passaram a prestar serviços à Petrobras.
José Frota, Josivan, Cristovam Frota e Kinino – 1965 - Lembrando que esta foto possivelmente foi feita no Rio de Janeiro, devido a mesma camisa que o José Frota usa na foto acima, quando estava no Rio de Janeiro - Fonte da foto: Lindomarcos Faustino
O Restaurante "Umuarama" foi um dos maiores restaurantes de Mossoró, e muito colaborou com o desenvolvimento da cidade, dando empregos para garçons, garçonetes, e outros mais...
Quem viveu estas décadas em Mossoró sabe muito bem aonde o "Restaurante Umuarama" funcionava, e que o movimento de pessoas importantes no ambiente era diariamente, entendendo-se até altas horas da noite.
Minhas simples histórias
Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém. Deixa-me pegar outro.
Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:
Dias após
palestras sobre a parte física de países do Hemisfério Norte, resolvi fazer um
teste de valorização. Dirigi-me até à periferia da cidade em visita ao açude do
Bode. O açude é uma reserva hídrica construída pelo DNOCS no riacho do Bode, no
início dos anos 50. Um lugar muito aprazível e esquecido após a chegada da água
encanada do São Francisco. Seu sangradouro despeja na continuação do leito do
riacho que atravessa a BR-316 e tem sua foz após o Bairro Bebedouro. Seu
paredão é muito bem feito e a paisagem vista dali é deslumbrante. Tirei uma
foto das suas margens repletas de florezinhas simples que nascem no
campo. As flores em primeiro plano, o espelho d’água em segundo.
Posso afirmar que saiu uma bela fotografia.
AÇUDE DO BODE, VISTO DA REGIÃO HABITACIONAL DO BRISA DA SERRA. (FOTO B. CHAGAS).
Dias depois,
em sala de aula, novamente, apresentei a foto em slide e foi óóóó!!! Geral.
Indaguei, então de qual país do Norte seria aquela paisagem maravilhosa. E as
respostas ficaram mais ou menos no Canadá, Estados Unidos, Noruega e Holanda.
Então, depois de uma aula de valorização sobre o que nos pertence,
revelei que a foto representava uma paisagem do Brasil, de Santana do Ipanema
e, precisamente do açude do Bode. Fez-se um silêncio total de incredulidade e
eu fiquei muito feliz em ter alcançado meu objeivo. Confesso que não sei se
aqueles representantes da juventude aprenderam a lição, sei, porém, que hoje
eles são homens e mulheres que estão fazendo acontecer na sociedade. E o que
muda com essa descoberta na vida de cada um e do meio em que se vive?
Acho que todo
nós devemos possuir essa percepção de valores, mesmo sendo analfabetos,
doutores ou “mobralinos”. O que não deveremos fazer é cair no ridículo da
supervalorização e na empáfia. Mas fazermos um balanço de quem somos, o que
temos e o mínimo da nossa importância, até porque pode se correr o risco de
auto rejeição. Em relação à Pátria, à região, ao estado, ao município natal,
assim como o bairro, a rua... Os sentimentos devem ser o mesmo de uma avaliação
pessoal e muito íntima. Enxergando os nossos valores mínimos e os alheios,
poderemos ser mais justos, mais animados à vida, mais ricos e mais modestos
psicologicamente falando. “O rico fez sucesso com seus sapatos na festa, mas
fui eu – engraxate – quem aplicou o brilho”.
A casa onde nasceu Maria Gomes de Oliveira, a cangaceira MARIA BONITA, a rainha do cangaço, está situada no Povoado Malhada da Caiçara, zona rural do município, há 38 km do centro de Paulo Afonso/BA, guardando a mesma linha arquitetônica (casa de reboco). Lá funciona o "MUSEU CASA DE MARIA BONITA", aberto à visitação pública. O atrativo faz parte do Roteiro Cânion e Cangaço. Informe-se nas Agências de Turismo de Paulo Afonso.
Se você vier à Mossoró, na região Oeste, mesmo na conhecida tromba do elefante, no Rio Grande do Norte, e é amante do estudo cangaço, não deixa de visitar o Memorial da Resistência da cidade ao
bando de cangaceiros de Virgulino Ferreira da Silva -
vulgo Lampião, que tentou invadi-la no dia 13 de junho do ano de 1927.
Mossoró é conhecida como a única cidade do Nordeste que teve coragem de expulsar Lampião e o seu respeitado bando de cangaceiros, sem a ajuda das forças militares, somente com a participação das pessoas da cidade, que se armaram e disseram: "Estamos prontos, seu Lampião e seu bando, para a luta sangrenta!"
As fotos foram extraídas do Memorial da Resistência de Mossoró.
A nova moda
agora, por parte da Imprensa, é titular a matéria afirmando o acontecido quando
esse acontecido ainda está para acontecer ou não. Força o interesse do leitor
pela matéria frustrando quem a lê. Pensando que isso é motivo de enganar o
leitor – e é – porém, perde a credibilidade com esses subterfúgios mesquinhos e
fracos. Da nossa parte, da segunda vez em diante, não lemos mais,
definitivamente as matérias dessas origens. Exemplo: “Fulano preso”. Na matéria,
ainda se cogita prender. “Estados Unidos atacam”. Matéria, o governo americano
não atacou ninguém, poderá atacar ou não. Assim os sensacionalistas publicam em
manchete que temos mais um oceano no mundo. Vamos ao miolo da reportagem e
poderemos ou não contemplarmos um novo oceano no mundo daqui a cinco ou seis
milhões de anos.
RACHADURA AFRICANA (CRÉDITO: REVISTA RAÇA).
Tudo se
movimenta na terra e se transforma. Somos jovens e belos, hoje, amanhã seremos
velhos e feios ou não. Para quem ainda não sabe, o oceano se transforma, as
cordilheiras se transformam, as florestas se transformam, o planeta, em geral
se transforma. Algumas dessas transformações são percebidas por nós, outras não
porque precisam até de milhões de anos para essas mudanças, mas amanhã nada é
igual ao hoje. E voltando a falar sobre a África, a região da rachadura
profunda que acontece no Continente, está sobre três placas tectônicas e uma
está se afastando das outras e que tudo indica vai separar o Continente negro
em duas partes e entre elas, um novo oceano. Isso é provável que aconteça daqui
a alguns milhões de anos, porém, notícias são dadas com se tudo já estivesse
acontecido.
Dizem que a
fenda tem 6.000 quilômetros de extensão e vai da Jordânia (Ásia) até o Centro
de Moçambique (África). A fenda começa no Norte da Etiópia. É uma coisa
fantástica? É. Mas a Natureza completa é fantástica. É a terra um refúgio e
morada para a nossa evolução espiritual, assim como outros mundos não captados
pelos nossos olhos. A fenda africana é aula viva de Geografia, Geologia e
outras ciências afins, mas nenhum desses e outros acontecimentos dão direito de
enganar o leitor com manchete do futuro encravada no presente.
Perdão ao
leitor se não conseguimos nos fazer entender.
É bom ser bem recebido;
Agradecer também é...
Só o mal-agradecido
Dessas coisas não dá fé!
Foi por nossa precisão
Que Deus criou a mulher;
Não maltrate a tua não,
Tu não querendo outro quer.
Não troque a dignidade
Pelo ouro da jazida,
O brilho da vaidade
Escurece a luz da vida.
Se eu passar um segundo
Sem nada pra escrever,
Penso que o fim do mundo
Tá perto de acontecer.
O meu amor nunca coube
Dentro do seu coração,
Porque você nunca soube
Entender minha paixão.
+
Por José Di Rosa Maria
QUADRASDormir na hora correta
E acordar na exata,
Deixam a vida da gente
Saudável, feliz e grata.
Não deixe seu coração
Se apaixonar à toa,
Que sofrer sem merecer
Não é coisa muito boa.
Se desejar seu carinho
For um pecado profundo,
Saiba você que me sinto
O mais pecador do mundo.
Tremer de medo é normal,
Péssimo é você tremer,
Por causa do mal de Parkinson,
Porque treme até morrer.
Nunca deixe de sonhar,
O sonho nos revigora;
Quando se morre por dentro
Se perde o brilho por fora.
Amizade, de verdade
Se você não estrague,
Porque um amigo bom
Não tem dinheiro que pague.
Esses dias
tive a imensa alegria de receber a ligação e assim de puder conversar via
telefone, com uma "parenta" descendente da famosa dona TERTULINA, que
no passado foi proprietária de uma das mais antigas farmácias que se tem
notícia na nossa terrinha.
Residindo
atualmente na Bélgica a mesma esteve de passagem por Aurora para, entre outras
coisas, conhecer a cidade onde viveu e comercializou por muitos anos, a
histórica e pioneira 'farmacêutica-prática', talvez a primeira de Aurora e da
região.
A então
farmácia de dona TERTULINA e seu Lucena, que ficava na esquina da rua Santos
Dumont contigua ao portão do mercado, onde hoje existe a Coração de Jesus de Tibério Cesar e que fez história. Sendo que ainda agora é lembrada por muita
gente, notadamente pelas pessoas que viveram a geração das décadas de 50 e 60
do século passado. Oportunamente a respondi muitas indagações acerca de fatos
pertinentes à história de Aurora. Algo gratificante.