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domingo, 18 de outubro de 2015

ZUMBI ESSE DESCONHECIDO

Por Reinaldo Lopes

Ninguém sabe detalhes da vida do último e mais importante líder do Quilombo dos Palmares

O nome dele era Zumbi, mas talvez o certo fosse Zambi. Ele pode ter nascido na África e ter sido trazido para cá à força, mas há quem diga que ele era brasileiro e livre. Nem temos certeza de que ele era filho de africanos – se ele nasceu no Brasil, é possível que seu pai fosse africano e sua mãe, índia. Sua morte também é envolta em mistério. Só não existem dúvidas a respeito de uma coisa: até seus adversários o definiam como um homem forte, orgulhoso, inconformado com sua condição social, que resolveu enfrentar seus algozes e libertar seu povo. E ele foi longe nesse objetivo. O Quilombo dos Palmares deu trabalho ao governo de Portugal.

O quilombo foi construído na serra da Barriga, uma área que hoje faz parte do estado de Alagoas. O terreno era uma espécie de fortaleza natural: tinha barrancos que dificultavam o acesso e palmeiras fazendo uma espécie de muralha. Palmares surgiu por volta de 1580, quando escravos que fugiam de Pernambuco e da Bahia construíram uma pequena vila fortificada, onde eles podiam ser livres e estavam protegidos dos soldados que capturavam e matavam os fugitivos dos engenhos de cana-de-açúcar do litoral. No auge da ocupação, em 1670, o quilombo teria chegado a 30 mil moradores – talvez esse número seja um exagero. Mesmo depois da morte de Ganga-Zumba e de Zumbi, seus dois maiores líderes, os escravos ainda resistiram até o ano de 1710.

Se os criadores do quilombo realmente vieram de um engenho, a grande maioria deveria ser homem, pois as fazendas abrigavam poucas mulheres. Talvez por isso, já nos primeiros anos de organização, o aglomerado de fugitivos virou uma pedra no sapato dos portugueses. Volta e meia, os habitantes de Palmares invadiam engenhos para libertar escravos, roubar comida e armas e, principalmente, raptar mulheres. Em 1602, o governador-geral do Brasil, Diogo Botelho, mandou uma expedição contra eles. Foi a primeira das mais de 40 missões de ataque. Era difícil vencer os escravos porque, quando as tropas chegavam, eles abandonavam a cidade e se escondiam no mato.

Quando os holandeses invadiram o Nordeste, os engenhos de açúcar perderam o controle sobre seus escravos e as fugas aumentaram. Palmares recebeu milhares de novos moradores e, em 1654, quando os holandeses foram expulsos, a vila tinha virado uma potência formada por vários aglomerados populacionais, que vendiam e compravam produtos das cidades vizinhas. Nessa fase, pode ser que até brancos tenham vivido dentro do quilombo. E com certeza havia índios morando lá dentro ou por perto. Escavações arqueológicas têm encontrado cerâmica indígena, provavelmente da mesma época de Zumbi.

Crescimento

Essa confederação de povoados escolheu como chefe um guerreiro conhecido como Ganga-Zumba, que morava em Macaco, a principal vila do refúgio. Não se sabe se “Ganga-Zumba” seria nome próprio ou um título dado ao líder. “A palavra ganga significava ‘poder’ ou ‘sacerdote’ em várias sociedades da África central”, diz o historiador Flávio Gomes, professor do Departamento de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Para a maioria dos especialistas, foi nessa época de relativa calmaria que Zumbi teria crescido em Palmares. Um dos motivos para sustentar que o líder nasceu ali mesmo e não chegou depois, fugindo da escravidão, é o fato de que ele seria sobrinho de Ganga-Zumba. Mas o parentesco também não é garantido, já que a palavra “sobrinho” podia ter um sentido simbólico.

Não há relatos confiáveis sobre a juventude de Zumbi. É em um relatório do comando militar da capitania de Pernambuco, escrito por volta de 1670, que seu nome aparece citado pela primeira vez. Ele seria o homem de confiança do chefe Ganga-Zumba, uma espécie de general dos exércitos de Palmares. Outros documentos da mesma época destacam a capacidade militar de Zumbi. Um deles diz que, ao enfrentar uma expedição liderada por Manuel Lopes Galvão, Zumbi levou um tiro na perna que o teria deixado manco, mas ele continuou lutando mesmo assim.

Missões de ataque

Por volta de 1670, matar Ganga-Zumba e Zumbi virou questão de honra para o governo português. Mas, em 1678, a raiva já tinha passado um pouco. Cansado das derrotas seguidas, o governador-geral propôs um acordo de paz. Ganga-Zumba aceitou, e deixou Palmares com algumas centenas de seguidores. Ele morreu pouco tempo depois, e há quem diga que foi Zumbi que mandou envenená-lo por ter abandonado seu povo. O novo líder do quilombo não quis saber de trégua. Em 1690, o governo enviou o bandeirante Domingos Jorge Velho para atacar a região. Apanhou na primeira tentativa, mas voltou em 1692, com 9 mil homens e alguns canhões. Depois de semanas de luta, os bandeirantes invadiram a capital de Palmares. Zumbi fugiu. Ele só viveria mais um ano, até ser traído e morto por um companheiro, Antônio Soares. Os bandeirantes deram ao corpo de Zumbi o destino de várias outras pessoas que na época eram consideradas traidoras da pátria. Seus olhos foram arrancados, sua mão direita foi cortada e seu pênis foi decepado e enfiado em sua própria boca. Já a cabeça foi salgada e levada para Recife, onde apodreceu em praça pública.

A lenda do suicídio coletivo

Logo depois de se aproximar de Zumbi e cumprimentá-lo, o traidor Antônio Soares o matou com uma punhalada. É assim que os historiadores acreditam que o líder dos Palmares foi assassinado. Mas, antigamente, existia uma outra explicação, bem mais dramática. “Até o início dos anos 60, os historiadores diziam que Zumbi e seus seguidores tinham cometido suicídio ao se atirar dos penhascos da serra da Barriga”, diz o historiador Flávio Gomes. Não é verdade, mas essa lenda pode ter surgido por causa de uma das últimas batalhas da guerra de resistência. O bandeirante Jorge Velho construiu uma muralha de apoio, em diagonal, para levar seus canhões para perto do quilombo. A única forma de atacá-la era subir por um barranco. Alguns quilombolas tentaram usar essa estratégia para fazer um ataque-surpresa contra o bandeirante. Quem era baleado rolava pelo barranco, o que pode ter dado a falsa impressão de suicídio.

Saiba mais

• A Hidra e os Pântanos, Flávio Gomes, Unesp, 2005. Compara os quilombos do Brasil com outros grupos de rebeldes em outros países do continente
• Palmares, Ontem e Hoje, Pedro Paulo Funari e Aline V. de Carvalho, Jorge Zahar, 2005. Ótima introdução à história do quilombo. O professor Funari trabalhou nas primeiras escavações feitas no local

http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/zumbi-esse-desconhecido-435264.shtml

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EXPEDITA FERREIRA – FILHA DE LAMPIÃO E MARIA BONITA.

Fonte da fotografia: Desconhecida

Expedita Ferreira nasceu na Fazenda “Enxu” que fica localizada no município de Porto da Folha/SE, no dia 13 de setembro de 1932.

Impossibilitados de permanecerem com a filha devido à dura vida que levavam em meio à caatinga, Lampião e Maria Bonita foram obrigados a deixa-la aos cuidados de um vaqueiro/coiteiro por nome Severo e sua esposa Aurora, os quais ficaram a partir de então responsáveis pela criação da criança, que no momento em que chegou à casa dos pais adotivos, contava com apenas 21 dias de vida.

Severo e Aurora nunca esconderam de Expedita Ferreira que ela era filha do casal cangaceiro, sempre deixando claro a sua procedência.

A vida de lutas e fugas pela caatinga, fez com que seus pais biológicos a vissem por apenas três vezes, durante toda sua vida.

Expedita permaneceu na casa dos pais adotivos até os oito anos de idade quando foi morar com João Ferreira, seu tio paterno. Aos catorze anos de idade deixou a casa do tio e seguiu para a cidade de Aracaju em Sergipe, onde começou a trabalhar no comércio local e reencontrou Manoel Messias Nunes Neto, seu amigo de infância, que viria a ser o seu futuro marido.

Manoel Messias e Expedita Ferreira se casaram e desta união tiveram quatro filhos: Dejair, Gleuse, Vera Ferreira e Iza.

Atualmente Expedita Ferreira conta com a idade de 83 anos e reside em Aracaju/SE junto com sua família.

EXPEDITA FERREIRA FILHA DO “CAPITÃO” VIRGULINO FERREIRA DA SILVA E DE MARIA GOMES DE OLIVEIRA (LAMPIÃO E MARIA BONITA).

Fonte deste material: facebook

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MARIA DA DÉA OU MARIA BONITA OU MARIA DE LAMPIÃO


“Acorda, Maria Bonita / levanta,  vai fazer o café / que o dia já vem raiando / e a polícia já está de pé / se eu soubesse que chorando / empato a tua viagem / meus olhos eram dois rios / que não te davam passagem /  cabelos pretos anelados / olhos castanhos delicados / quem não ama a cor morena / morre cego e não vê nada /“.

Galopava no lombo do tempo o ano da graça de 1930, tendo como  cenário o vetusto  sertão do nordeste brasileiro , região onde a miséria coabita  com a abundância, um  lugar de  pouca  chuva,  com  uma fauna e flora que  buscam heroicamente a sobrevivência   neste adusto chão prenhe de cabras valentes e destemidos do tipo,    Virgolino Ferreira da Silva (1897–1938) nascido em Serra Talhada (antiga Vila Velha) no interior de Pernambuco no dia 07 de julho, apelidado de  Lampião, ou, Governador do Nordeste  , o  maior ícone do cangaço.

Na Fazenda  Malhada do Caiçara , próximo a Santa Brígida na Bahia ,no dia 08 de março de 1911, nasceu  Maria Gomes de Oliveira, filha de José Gomes de Oliveira e de Maria Joaquina Conceição Oliveira (Maria Déa).  Aos 15 anos de idade, Maria Gomes, conhecida também como Maria de Déa foi dada em casamento a um simplório sapateiro de nome José Miguel da Silva (Zé de Neném). Ela era uma morena rechonchuda, estatura média, olhos claros e pernas bem torneadas. O casamento de Zé do Neném com Maria de Déa mostrou-se desde sempre tempestuoso e ainda mais, infértil. Em meio aos arranca – rabos do casal, Maria de Déa buscava o ninho materno como um refúgio para aplacar as dores de amores. Numa destas ocasiões, Maria cruzou o olhar com Lampião, tirando aquela mágica faísca que iria evoluir para um amor roxo.

Certa feita fora deixado por Virgolino uma dúzia de lenços para serem bordados   pelas sedosas mãos de Déa. Tempos depois Lampião resgatou suas prendas na garupa do seu cavalo:  os ditos lenços junto com a dama bordadeira. Era o ponta – pé inicial duma aventura marcada com sangue e barbárie, que perdurou por oito anos e que findou de maneira trágica e cruel. Maria da Déa, agora Maria do Capitão Virgolino foi a primeira mulher a ser permitida junto a um bando de cangaceiros. Logo a seguir, Mariquinha, irmã de Zé de Neném, sua cunhada, portanto, arrumou as tralhas e seguiu na companhia do cangaceiro Ângelo Roque, conhecido como Labaredas, chefe de um dos sub- grupos dos cangaceiros de Lampião. Ao longo do tempo outras mulheres passaram a integrar o bando, por vontade própria fugindo da opressão familiar ou sob forte coação em decorrência de um simples rapto. Normalmente as mulheres cangaceiras não participavam dos duros embates e não portavam armas de grosso calibre. Adestravam–se, contudo, no manuseio de armas brancas para os combates de corpo a corpo. Elas usavam caros vestidos de seda, carregavam vistosas joias e muito ouro.  Dá – se como certo que Lampião e outros facínoras do grupo confeccionavam com brilho as indumentárias incluindo os chapéus e os embornais. Tudo muito esquisito num mundo grotesco de bestas – feras humanas a praticarem um ofício relegado quase sempre às mulheres.

Uma gravidez naquelas circunstâncias gerava enormes problemas a serem contornados naquele ambiente inóspito. O próprio Lampião praticava o ofício de parteiro em certas ocasiões.  Logo que nasciam, as pobres crianças seguiam de imediato   para adoção, e entregues a padres, fazendeiros, vaqueiros ou juízes.

Expedita Ferreira, filha de Lampião e Maria de Déa, veio ao mundo nas mãos de uma parteira de nome Rosinha no dia 13 de dezembro de 1932 sendo de imediato entregue a um casal de vaqueiros da região. Ela teve contato com os pais verdadeiros em apenas poucas ocasiões em encontros fortuitos.  Aquela vida nômade, animalesca, de constante perigo fugindo das volantes implacáveis não combinava com a inocente e frágil presença de crianças.

Na madrugada do dia 28 de julho de 1938, uma quinta – feira numa fazenda conhecida como Angico, no Município de Porto da Folha, em Sergipe, o grupo de Lampião foi atacado de surpresa por uma volante sob o comando do Tenente João Bezerra da Silva, com o auxílio do Sargento Aniceto e do Aspirante Ferreira, composta ao todo de quarenta e oito homens fortemente armados, inclusive com metralhadoras. O grupo de Lampião era naquela ocasião composto de trinta cangaceiros e cinco mulheres:  Maria de Déa, Maria de Juriti, Eneida de Cajazeira, Dulce de Criança e Sila de Zé Sereno. O tiroteio desigual durou cerca de quinze minutos.   Morreram na ocasião duas mulheres: Maria de Déa, degolada enquanto viva e Enedina com um tiro na cabeça. Foram chacinados nove  cangaceiros, incluindo, Lampião, Luiz Pedro, Mergulhão, Quinta – feira  e Elétrico .

Do lado da volante houve a perda de apenas um soldado, Adrião Pedro de Souza. O Tenente João Bezerra foi ferido levemente na coxa e na mão. Todos os cangaceiros mortos foram decapitados e levados como troféus em triunfal cortejo.  As cabeças de Lampião e Maria de Déa foram transferidas para o Instituto Nina Rodrigues em Salvador, onde permaneceram até 1969, quando enfim foram sepultadas no Cemitério das Quintas na Bahia.

Com o aniquilamento do grupo de Lampião findou o ciclo do cangaço no nordeste brasileiro.

Em pleno século XXI assistimos petrificados, fanáticos ligados as Estado Islâmico (E.I.) martirizando inocentes cristãos através da decapitação, fomentando o medo e a barbárie. Nada mais atual do que Plauto (254 – 184 a. C) ao afirmar que “o homem é lobo, e não homem, para outro homem “, bem diferente de outros animais que não provocam mal aos da mesma espécie.

O nome de Maria Bonita foi dado pela imprensa da época para Maria de Déa, Maria do Capitão ou Maria de Lampião. Nas feiras das cidades do interior, no reino dos cordéis e no imaginário popular, Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião, continua sua saga de valente, vingador, protetor dos pobres e Governador do Sertão. Quem sabe um dia ele retorne para pôr ordem nesta sofrida região esquecida eternamente dos poderes públicos e aí sim, o sertão vai virar um mar de abundância.

http://astrilhasdavida.blogspot.com.br/2015/05/maria-da-dea-ou-maria-bonita-ou-maria.html

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DE JOSÉ ROMERO ARAÚJO CARDOSO PARA MARCELO FERREIRA LOPES – FELIZ ANIVERSÁRIO – DIA 18 DE OUTUBRO DE 2015 - DEUS E NOSSA SENHORA DE FÁTIMA ABENÇOEM VOCÊ E O DIA EM QUE VOCÊ NASCEU, SEU NÍVER!


Olá meu amor, hoje venho desejar-lhe feliz aniversário. Nesta data tão especial que está escrita em letras garrafais na minha mente, no meu imaginário, no meu coração, na minha alma, em todo meu ser, hoje, data especialíssima que se singulariza de forma magistral e extraordinária, pois você está indelevelmente inserida em minha história de vida, venho desejar-lhe tudo de bom, renovando minha proposta de sempre estar ao seu lado, lutando junto com você para que possamos construir um capítulo positivo em nossas existências permitidas por Deus e marcadas pelas atitudes e pelos sentimentos bons, pois somos seres humanos dotados de muita bondade, generosidade e sensibilidade. Quanto a isso, não tenho a menor dúvida.
          
Você, Macinha, minha adorável Macinha, amor da minha vida, vem construindo uma história brilhante, marcada pelo estoicismo e pela impavidez com que estás continuamente estruturando ideais e objetivos nobres, assinalados por batalhas heroicas embasadas na vinculação absoluta à educação e à cultura, pois não existem formas holísticas mais aconselháveis do que trilhar os caminhos da evolução através dessas áreas da construção humana que tanto nos tangenciam e que se tornaram um dos muitos definidores, entre inúmeros outros, de tudo que sentimos um pelo outro.
          
Implementar a luta em contribuir de forma enfática para que o gênero humano alcance patamares mais elevados no que diz respeito à dignidade, ao respeito recíproco e à salutar convivência entre todos que a este plano pertencem, sem esquecer nosso elo indissociável com a natureza, pois como Geógrafos temos a obrigação de trilhar por caminhos onde a sustentabilidade tenha expressão exponencial, defendendo de forma obstinada a interação responsável do humano com o físico, ecoaram formidavelmente em sua filosofia de vida há muito tempo, desde quando ainda estavas na graduação em Geografia no CFP.
          
Você sabe, meu amor, que devemos lutar para que a educação geográfica alcance a superação da dicotomia Geografia Física-Geografia Humana. A Geografia Tradicional não pode e não deve ditar de forma imperialista regras de conduta e de atuação inflexíveis, inexoráveis e insuperáveis.
          
Você observa e raciocina de forma ímpar orientações sobre a necessidade de lutarmos por um mundo melhor, mais justo, mais humano, pois são esses pilares do adorável e instigante estudo da terra e sobre tudo que esta contém enquanto requisitos necessários à produção do conhecimento em sua totalidade, algo pertinente à ciência que abraçamos.
          
Minha felicidade por você existir é plena, pois és luz, candura, humanismo, exemplo de luta em superar barreiras e obstáculos que a vida nos impõe, mas que haveremos de vencê-los, com as graças e proteção divinas.
          
Minha felicidade quando captastes de forma ímpar pregações como a necessidade de resgatar pensamento teóricos nacionais, como as bases do legado imorredouro de Josué de Castro, célebre cientista ainda esquecido em nossas escolas e universidades, tornou-se algo que se perpetua no íntimo do meu ser.
          
Logo você entendeu que a proposta humanitária de Josué de Castro deveria integrar o rol dos seus estudos. Não há como deixar de frisar minha emoção quando você leu e aprovou o conteúdo da Geografia da Fome, um dos mais importantes livros já escrito em toda a história da humanidade.
          
Como foi gratificante ouvir suas palavras relatando que estava descobrindo novos paradigmas até então desconhecidos sobre as condições da existência humana através do legado do grande humanista brasileiro, nordestino, pernambucano, cidadão do mundo.
          
Outra tangência teórica que nos aproxima encontra-se no pensamento de Paulo Freire, grande educador que trabalhou incansavelmente diversas matizes pedagógicas que viabilizam luta incansável, a qual, no meu entender, tenho certeza que no seu também, deva ser sem trégua, intuindo a superação da opressão dos menos favorecidos.
          
A atualidade da Pedagogia do Oprimido, bem como de outros clássicos escritos pelo nobre e saudoso pedagogo, é idêntica à da Geografia da Fome de Josué de Castro, pois revelam um universo de contradições da própria existência humana. 
        
Sinto muito orgulho de você, minha adorável guerreira das letras, da educação, da cultura, do humanismo e da fé inquebrantável em Deus e em Nossa Senhora de Fátima. Continue, sempre, trilhando esses caminhos, pois o triunfo é em breve, pois és uma vencedora, és uma brava vencedora, uma escolhida, uma eleita por Deus.
         
Desde o dia que te conheci fiquei encantado pelo amor que tens pelos livros, pela leitura, pois também sou um eterno apaixonado pelas letras que constroem, que auxiliam magistralmente na superação de obstáculos, de situações, de condições sociais, verdadeiros trampolins para a vitória de todos que tem origem humilde, como a nossa, etc., desde tenra idade amo livros e a leitura destes, tendo amadurecido ainda mais nesse propósito principalmente quando do convívio durante quase dez anos com Jerônimo Vingt-un Rosado Maia, a quem desejava tanto que você tivesse conhecido pessoalmente, pois ele foi um ser humano formidável, que ficou conhecido como o eterno feiticeiro das letras, o homem que amava os livros, grande mecenas que alavancou exponencialmente nossa educação e nossa cultura, edificador da ESAM (hoje UFERSA) e da Coleção Mossoroense, além de ter disseminado várias bibliotecas para instigar nosso povo a ler.
          
Você é dotada de inteligência prodigiosa. Quando lancei o brado de que para nosso reconhecimento temos que valorizar o que é nosso, ou seja, nossas tradições, nossa cultura, tive a certeza que consegui aumentar significativamente a nordestinidade que marca sua identidade, nossa identidade, nosso reconhecimento enquanto seres que pertencem a essa região de contrastes e desafios e que precisamos contribuir para que sejam superados ou minimizados ao máximo.
          
Vivemos e vamos viver muitos momentos antológicos de valorização da região nordeste, da cultura do nordeste, com fé em Deus e em Nossa Senhora de Fátima. Tenho certeza que nos completamos enquanto seres humanos, enquanto pessoas que se amam integralmente, na plenitude da definição no que tange a mais nobre emoção que pode ser despertada entre um homem e uma mulher.
          
Conquistas brilhantes vem se efetivando, com as quais vibro com absoluto entusiasmo, a exemplo de participações notáveis em coletâneas, como o enfoque recente em livro dedicado ao grande cientista Benedito Vasconcelos Mendes, o sábio do semiárido, levando em conta ainda sua alegria, minha alegria, nossa alegria, quando seu primeiro escrito na forma de prefácio de livro foi publicado em trabalho referente à poética popular do universo ribamariano, nobre, dileto e distinto amigo José Ribamar, o qual vem contribuindo significativamente para a tradução mais sublime da essência do povo nordestino em nossas manifestações literárias mais originais.
          
Liberdade, como a imensidão do Mar, mas com a devida responsabilidade, com a necessária sapiência sobre a resiliência de que grilhões, perfazendo Cela, serão paulatinamente extintos ou minimizados, pois convenções sociais existem e sabemos que a vida em sociedade deve ser tratada de forma intercalada com os segmentos múltiplos que a compõe, como enfoquei em escrito, os quais pertencem e são indissociáveis ao desafio de viver, ao desfaio de lutar, de buscar sempre vencer e és uma vencedora, sempre serás uma vencedora meu grande e eterno amor.           
          
Suas maneiras e formas agradáveis de me cativar, de me alegrar, de me apoiar, de me passar energia positiva, de me dizer que tudo passa, menos as Palavras de Deus, são facetas do seu comportamento, da sua índole, da sua personalidade, as quais tanto me deixam feliz, radiante de felicidade, pois bem sabes como é difícil para quem veio ao mundo filho único, nascido em uma família sertaneja pobre, humílima, e tornou-se órfão de pai aos seis anos e depois, embora há pouco tempo, perdeu a base de apoio, o porto seguro representado pelo encantamento da genitora, buscar aceitar plenamente provações que você transmite-me em palavras amorosas que devo aceitar com paciência e serenidade. Obrigado por sempre estar ao meu lado, nos momentos alegres e também nos difíceis.
          
É difícil, mas você vem me ensinando que a vida é bela e deve ser vivida intensamente. Agradeço a toda Milícia Celestial a grande Dádiva que é você em minha vida, por teres cruzado meu caminho da forma mais especial possível, pois te amo de verdade, te amo com todo ardor, com plena certeza, com a mais absoluta convicção.
          
Vibro de alegria e de felicidade quando testemunho suas ações doces e meigas. Seu amor e respeito por uma grande guerreira, sua mãe, bem como pelo seu adorável irmão, criatura ungida por Deus e consagrado a Nossa Senhora, fazem com que aumente cotidianamente tudo que sinto por ti.
          
Peço humildemente, todo dia, ao Nosso Deus Magnífico e à Nossa Mãe Protetora para que lancem sempre, initerruptamente, Sagrado Manto de Luz no qual a verdade é o triunfo dos justos, daqueles que sabem respeitar seus semelhantes e a si próprio, possuindo amadurecimento suficiente para olhar o horizonte com um sorriso largo e saber que a vitória está garantida em nome da Sagrada Milícia Celestial. Peço sempre, ininterruptamente, a Deus e a Nossa Senhora, para que sejamos felizes sempre, um completando o outro, considerando e respeitando de forma recíproca, sempre, ao infinito.
        
Eu te amo, Marcela. Sempre vou te amar, te considerar e te respeitar. Nunca se esqueça disso!

Feliz aniversário! Te amo com toda força do meu coração e de todo meu ser!

José Romero Araújo Cardoso

Sagrada Terra de Santa Luzia do Mossoró, 18 de outubro de 2015

Enviado pelo  professor, escritor e pesquisador do cangaço José Romero de Araújo Cardoso.

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LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS


Se você ainda não comprou este fantástico trabalho do escritor José Bezerra Lima Irmão, só restam poucos livros. Então procura adquiri-lo o quanto antes, pois os colecionadores poderão comprar os poucos que restam. Seja mais um conhecedor das histórias sobre cangaço, para ter firmeza em determinadas reuniões quando o assunto é "cangaço". 

São 736 páginas.
29 centímetros de tamanho. 
19,5 de largura. 
4 centímetros de altura.
Foram 11 anos de pesquisas feitas pelo autor 

É o maior livro escrito até hoje sobre "Cangaço". Fala desde a juventude  e namoro dos pais de Lampião. Quem comprou, sabe muito bem a razão do "Sucesso a nível nacional do Raposa das Caatingas". 

O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:

Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
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PRIMEIRO PREFEITO REVOLUCIONÁRIO DE MOSSORÓ - 18 DE OUTUBRO DE 2015

Por Geraldo Maia do Nascimento

Em 03 de outubro de 1930 estourou no Brasil um movimento armado, liderado pelos Estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul que culminou com o golpe de Estado, o Golpe de 1930, que depôs o presidente da república Washington Luís em 24 de outubro, impediu a posse do presidente eleito Júlio Preste e pôs fim a República Velha. Getúlio Vargas assumiu a chefia do “Governo Provisório” em 03 de novembro do mesmo ano, tornando-se chefe do Governo Provisório com amplos poderes. A constituição de 1891 foi revogada e Getúlio passou a governar por decretos, nomeando interventores para todos os Governos Estaduais.
 
 
Cônego Amâncio Ramalho Cavalcanti

Em Mossoró o nome escolhido para assumir a administração municipal foi o do Cônego Amâncio Ramalho Cavalcanti, tornando-o assim o primeiro prefeito revolucionário, haja vista ter sido nomeado pelo Interventor do Estado, Irineu Jofili, para tal cargo. Mas a nomeação do Cônego Amâncio não foi bem recebida no seio da ala revolucionária local, apesar de sabe-lo revolucionário, amigo do governo João Pessoa e de haver até conspirado e contribuído com o envio de armas e munição para combater os amotinados de Princesa, na Paraíba. Em consequência, a sua administração não conseguiu satisfazer plenamente as aspirações desse grupo. Passou pouco mais de dois meses no cargo, de 17 de outubro a 08 de dezembro de 1930. Não teve tempo para nenhuma ação administrativa de vulto. Ateve-se a rotina administrativa e conseguiu manter a tranquilidade pública, ainda sob os efeitos da exaltação dos partidários da Aliança Liberal, principalmente durante os dias da vitória final.
               
Amâncio Ramalho Cavalcanti era um sacerdote culto, educador, latinista famoso, musicista, foi diretor do Colégio Diocesano Santa Luzia, onde deixou a marca inapagável de uma fecunda e brilhante administração. Foi ainda Diretor do Departamento de Educação do Estado.
               
Era natural de Misericórdia, hoje Itaporanga, no Estado da Paraíba. Nasceu a 15 de março de 1886, sendo filho de Antônio Cavalcanti de Lacerda e de dona Francisca Ramalho Cavalcanti.
               
Aos 13 anos de idade resolveu abraçar a carreira sacerdotal, ingressando no Seminário da Paraíba, vindo a concluir os cursos de Teologia e Filosofia em 1903. Em 13 de novembro de 1904 recebeu as ordens menores por Dom Adauto Aurélio de Miranda Henrique, na Catedral de Nossa Senhora das Neves. Em 1906 foi para o Piauí em companhia do então Bispo Dom Joaquim Antônio de Almeida. Assumiu a vice-reitoria do Seminário e foi professor e diretor do Colégio Diocesano do Piauí, recebendo o diaconato em 1908 e em 30 de maio de 1909 foi ordenado sacerdote por Dom Joaquim Antônio de Almeida.
               
Em 1911 Dom Joaquim foi designado para ocupar o cargo de 1º Bispo da recém criada Diocese de Natal, trazendo em sua companhia o padre Amâncio Ramalho. Este ocupou vários cargo, principalmente ligados a educação, nos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e até da Bahia.
               
Chegou a Mossoró em 1927, designado para ocupar a direção do Colégio Diocesano Santa Luzia, cargo em que permaneceu até 1935. Estava em Mossoró no dia do frustrado ataque de Lampião e em companhia do Padre Mota percorreu as trincheiras levando estímulo e encorajando os combatentes.
               
Foi transferido para a cidade de Parelhas/RN, onde foi nomeado pároco em 1938 sendo, no ano seguinte, elevado a dignidade de Monsenhor.
               
O Cônego Amâncio Ramalho faleceu em Parelhas/RN, onde era vigário, em 22 de outubro de 1954, aos 68 anos de idade. O jornalista Rafael Negreiros destacou em sua coluna no jornal “O Mossoroense”: “Mossoró deve muito, no campo educativo, ao Cônego Amâncio Ramalho, homem íntegro, de grade cultura, que embora adotando o regime da palmatória era uma figura extremamente simpática, um verdadeiro gentleman, falando pausadamente, explicando aos alunos com a maior boa vontade.”
               
Mossoró o homenageou emprestando o seu nome a uma rua localizada no bairro Planalto Treze de Maio, pelo Decreto nº 04/77, de 24 de março de 1977. 

Geraldo Maia do Nascimento

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Fonte:
http://www.blogdogemaia.com/#

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Lançamento do livro CHARGES COM LAMPEÃO

Autor Luiz Ruben Bonfim

Introdução

Lendo e pesquisando tantos jornais e revistas da época em que Lampião atuava, isto é, anos 20 e 30 do século passado, não passou despercebido, de vez em quando aparecia caricaturas e charges de Lampião, mas, o que me chamou a atenção foi a utilização do personagem com a política e os políticos do poder naquele período.

Contextualizar cada charge ou caricatura seria por demais maçante, pois creio que elas não perderam o caráter atemporal.

As codificações visuais que os chargistas queriam passar ao retratar Lampião eram afetadas de acordo com a região do artista, o que determinava, até pela falta de conhecimento que tinham do caricaturado, a representação de formas tão dispares na fisionomia desenhada. 

As charges com Lampião, nessa pesquisa, abrangem o período de 1926 a 1939, porém acrescentei duas de 1969, sendo a última apresentada, uma propaganda com alusão ao desenvolvimento industrial através de incentivos fiscais, citando Sudam-Sudene onde Lampeão é usado como referência de uma região. Ao todo o livro mostra 83 charges e caricaturas.

A charge tem como finalidade satirizar, descrever ou relatar fatos do momento por meio de caricaturas, com um ou mais personagens de destaque, nas áreas da política com maior frequência.

As apresentadas nesse livro abrangem personagens de prestígio nacional como o Padre Cícero, Antônio Carlos, governador de Minas, Capitão Chevalier, com a famosa tentativa de uma expedição contra Lampião no início dos anos 30, Getúlio Vargas como presidente do governo provisório após a revolução de 1930.

Após sua morte, cartazes foram utilizados como propaganda de filme da Warner, com James Cagney “substituindo o famoso cangaceiro nordestino”.

A propaganda comercial também utilizou com frequência o nome de Lampião. Como curiosidade inseri no trabalho as da Casa Mathias e O Mandarim, que apresentavam nos seus comerciais um conteúdo humorístico.

Até o conhecido compositor Noel Rosa, como Lampeão foi caricaturado. Como se fossem dois personagens ao mesmo tempo é mostrado características de identificação de Lampião com o rosto de Noel Rosa. Mesmo nas capas de famosas revistas, Careta em 1926 e 1931, O Cruzeiro em 1932, Lampeão é caricaturado.

Na contracapa desse livro, consta a foto original muito popular de Lampeão e seu irmão Antônio Ferreira, já nesta época, famigerado cangaceiro, perseguido em Pernambuco, Paraíba, Ceará e Alagoas. Foi tirada em Juazeiro do Norte, no estado do Ceará, onde Lampeão foi convocado pelo Padre Cícero a pedido do deputado federal Floro Bartolomeu, para combater os inimigos do governo de Artur Bernardes, a Coluna Prestes, em 1926. Na capa, usando a foto da contra capa, foram introduzidas as faces de Getúlio Vargas como Lampeão e Osvaldo Aranha como Antônio Ferreira. Foi publicada pelo Estado de São Paulo em 24 de setembro de 1933, sendo Getúlio já vitorioso da revolta de 1932 em São Paulo. 

O desenho era utilizado, isto é, a charge, como uma crítica político social onde as situações cotidianas são exploradas com humor e sátira. Lampião foi personagem principal dos chargistas, mas o objetivo era atacar os poderosos da época, geralmente vítima dos jornais da oposição.

Coloquei tudo numa ordem cronológica para facilitar a sequência histórica, pois, no futuro com a leitura das diversas obras publicadas sobre Lampião e o cangaço em geral, teremos uma visão não contextualizada das sátiras contra os personagens vítimas dos chargistas.

Luiz Ruben F. de A. Bonfim
Economista e Turismólogo
Pesquisador do Cangaço e Ferrovia

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ONDE A ALMA NORDESTINA SE ENCONTRA...


Muitos me perguntam qual o segredo do Cariri Cangaço... A todos tenho respondido que na verdade não há segredos, o que acontece é uma união de propósitos e muito trabalho. Nosso principal combustível é o entusiasmo e uma unica paixão: O sertão. Encerramos a agenda 2015 de nosso Cariri Cangaço com a realização do Edição de Luxo - Ano V; tendo como anfitrião o estado do Ceará, e as cidades de Crato, Juazeiro do Norte, Lavras da Mangabeira e Missão Velha, entre o dias 23 e 26 de setembro de 2015, coroando de êxito um ano simplesmente espetacular.

 Raul Meneleu e Manoel Severo
Jorge Remígio, Nilton Fidalgo e Jair Tavares
Gerlane Carneiro, Neli Conceição e Alcides Carneiro
Elane Marques e Oleone Fontes

Mais uma vez reunimos no Cariri Cangaço pesquisadores de todo o Brasil, as regiões; norte, nordeste, sudeste e centro-oeste estiveram presentes, consolidando a integração da alma sertaneja num dos mais festejados eventos do ano, que ao lado das edições, em Março do Cariri Cangaço Princesa; nas cidades de Princesa Isabel e São José de Princesa e em Julho do Cariri Cangaço Piranhas, nas cidades de Piranhas e Poço Redondo, confirmam o Cariri Cangaço como o mais importante e respeitado evento sobre a temática do Brasil.

O Cariri Cangaço é realizado pelo Instituto Cariri do Brasil e prefeituras parceiras nos estados; do Ceará, Paraíba, Alagoas e Sergipe. Conta com o apoio vital da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, do GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará e do GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço e possui um conselho consultivo formado por personalidades de reconhecimento nacional, é o Conselho Consultivo Alcino Alves Costa.

Pedro Barbosa e Elane Marques; Tereza Cristina e Manoel Serafim; Juliana Pereira e Wescley Rodrigues; Neli Conceição e Narciso Dias 
Tereza Cristina, Neli Conceição e Manoel Serafim
Neli Conceição e Iris Mendes; Elane e Archimedes Marques; Antonio Edson e José Bezerra; Oleone Fontes e Manoel Serafim 
Voldi Ribeiro e Heitor Feitosa Macedo 
Josué Macedo e Louro Teles

"O Cariri Cangaço, é hoje uma festa que atrai muita gente e não deixa de ser um Fórum de Estudos e Debates sobre temas importantes da história do Cangaço no Nordeste Brasileiro! Tem importância relevante para o conhecimento das novas gerações que, infelizmente desconhecem o assunto, por inexistentes nas grades curriculares do Ensino Básico e das Universidades! Acredito que em futuro próximo, dado a relevância do assunto, a história do cangaço será inclusa como matéria nas escolas do Nordeste, como mais um valor do conhecimento e da pesquisa na área da Geografia Social! Que essa idéia evolua e fortaleça a história social do Nordeste!" fala o Coronel Vasques Landim de Missão Velha. Já o pesquisador de Agua Branca, Alagoas; Edvaldo Feitosa diz:"Que família contagiante, a família Cariri Cangaço

 Veridiano Dias, João de Sousa Lima e Celsinho Rodrigues
Francimary Oliveira, Neli Conceição e Fátima Cruz
Jorge Remígio, João de Sousa Lima, Manoel Severo e Urbano Silva
Antônio Vilela e Juliana Pereira

Manoel Serafim, pesquisador de Floresta- Pernambuco: "Aevento foi perfeito, ficamos muito orgulhosos em sermos acolhidos no coração da Família Cariri Cangaço", já o advogado e pesquisador Luiz Antonio de Caicó revela:"Como foi gratificante reencontrar os amigos, abraçá-los e compartilhar o que de bom foi proporcionado mais uma vez pelo Cariri Cangaço! Pena que foram poucos dias!"

Gerlane Cavalcante de Serraria, Paraiba confirma: "Sou muito feliz por fazer parte dessa grande família "Cariri Cangaco" onde tive a oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas e valorosas. Nosso curador Manoel Severo, verdadeiro líder, que sabe ser amigo e demonstra toda sua liderança, conciliando tudo com maestria. Um grande abraço e vamos aguardar o próximo encontro pra matar as saudades" 

 Francimary Oliveira e Ana Lúcia; Elane, Joventino e Neli Conceição; Narciso Dias e Jorge Remigio; Sonia Jaqueline e Ingrid Rebouças
Ingrid Rebouças e Wescley Rebouças 
Dona Francisca e Raul Meneleu, Veridiano Dias e Renato Bandeira
Cel. Vasques Landim, Bosco André, Dr Fernando e Ivanildo Silveira
Francimary Oliveira, Aderbal Nogueira, Oleone Fontes e Manoel Severo

"Manoel Severo, talvez não existam palavras suficientes e significativas que me permitam agradecer a todos com justiça, com o devido merecimento. sua ajuda e seu apoio foram para mim de valor inestimável, contudo, é tudo o que me resta, me expressar através da limitação de meras palavras, e com elas lhe prestar esta humilde, mas sincera, homenagem. Muito obrigado! Com todo o carinho e de coração eu lhe agradeço, e pelo resto da minha vida lhe agradecerei! Pelos momentos felizes que sempre passo nesse extraordinário evento, Cariri Cangaço a minha família nordestina, amigos são a família Cariri Cangaço que escolhi , mas que apenas alguns privilegiados como eu, podem construir com pessoas tão extraordinárias, e por esse fato eu agradeço."

E continua Neli, "agradeço a bênção, a dádiva enorme que é poder compartilhar a vida com pessoas tão maravilhosas como os amigos que sempre tive a sorte de ir encontrando pela vida. Meus amigos são um tesouro precioso, uma graça quase divina, uma felicidade constante! Enfim obrigada por tudo por essa família que hoje é a minha casa. Deixo aqui os parabéns pelo lindo evento , sei que foi uma luta , você foi valente e novamente foi maravilhoso. Somos vitoriosos e privilegiados por ter você como nosso grande amigo." é o testemunho de Neli Conceição, filha dos ex-cangaceiros Moreno e Durvinha . 

 Comando do GPEC, Jair Tavares, Narciso Dias e Jorge Remígio
 Francimary Oliveira e Iris Mendes Medeiros
Celsinho Rodrigues, Manoel Severo e Arlindo Barreto
Veridiano Dias, Urbano Silva, João de Sousa Lima, Louro Teles e Luiz Antonio
Ranaíse Almeida, Neli Conceição e Francimary Oliveira

Para Jorge Remígio, de João Pessoa, diretor do GPEC "O Cariri Cangaço 2015 na minha opinião , o dia 24 de setembro, ficou marcado na história desse conceituado seminário itinerante. Para mim foi muito profícuo o painel em Lavras da Mangabeira. Uma verdadeira aula dos professores Heitor Feitosa Macedo de Crato-CE e Urbano Silva de Caruaru-PE, discorrendo sobre o Pacto dos Coronéis. Posteriormente fomos contemplados com a brilhante exposição itinerante do competente professor João Tavares Calixto Junior, sobre a invasão de Lavras por Quinco Vasques, pelas ruas da acolhedora cidade, coroando o evento com a sua excelente conferência na Câmara de Vereadores, sem dúvidas um sucesso. "

Já o pesquisador e escritor Calixto Junior fala "registro aqui o meu agradecimento aos organizadores do Cariri Cangaço 2015, em especial à Secretária de Cultura Lavrense Cristina Couto, pelo convite a fazer parte de tão importante movimento de exaltação á nossa história e cultura popular e a Manoel Severo , a minha admiração pela retidão e caráter."

 Gerlane e Alcides Carneiro
 João de Sousa Lima e Ivanildo Silveira
Geraldo Ferraz e Rosane Ferraz
Juliana Pereira e Aderbal Nogueira
Jorge Remigio e Junior Almeida
Antônio Vilela e Juliana Pereira

O pesquisador e professor de Caruaru, Urbano Silva, em sua primeira participação como painelista do Cariri Cangaço se diz "honrado pela oportunidade e também pelo convite para participar do debate. Identidade cultural do nordeste tratada com a marca dos seus maiores guardiões. Dr. Severo, seu prestígio e dedicação faz toda a diferença. Deus nos ilumine sempre!" Já o pesquisador e maior livreiro do cangaço, do Brasil, Professor Pereira de Cajazeiras:"Amigo Manoel Severo obrigado pela acolhida e proporcionar aos estudiosos do Cangaço e temas afins, um excelente evento, como sempre nosso Cariri Cangaço."

Para o pesquisador e escritor Emerson Monteiro, o "Cariri Cangaço é um movimento cultural que resgata a história do feudalismo nordestino pelos caminhos de interpretação consistente, eis o que sintetiza o empenho dessas personalidades, sob a coordenação do pesquisador Manoel Severo, que fazem o esforço de seguir as mesmas estradas percorridas pelos cangaceiros, andanças de conhecer os meandros de um tempo que ficou relegado ao ostracismo do segundo plano, estigmatizado na memória brasileira".

 Ingrid Rebouças, Neli Conceição, Wescley Rodrigues, Archimedes e Elane Marques
 Neli Conceição, Sabino Bassetti, Juliana Pereira e Pedro Barbosa
Veridiano Dias, Afrânio Mesquita, Tomaz Cisne, Aderbal Nogueira, Louro Teles, Joventino e Geraldo Ferraz
Bosco André, Manoel Severo, Dona Orlandina e Aderbal Nogueira
Alan Ferreira, Elane Marques e Voldi Ribeiro

"O Cariri Cangaço cumpre galhardamente mais uma missão. Hoje, sábado vinte e seis de setembro, em Juazeiro do Norte, Ceará; tivemos a grata satisfação de participarmos do encerramento da Edição de Luxo Ano V do Cariri Cangaço. Excelente evento cujo registro ficará armazenado nos corações e nas mentes de quem amoldou os seus afazeres incluindo e prestigiando o magnífico evento. No final o balanço positivo de multi-atividades de cultura e lazer durante quatro dias. Encontros, fotos, abraços, sorrisos e o diletante prazer de ter participado de mais uma indizível sessão da nossa confraria. Seus líderes, em suas variadas preleções sempre enalteceram a presença de todos." Ressalta Jair Tavares de João Pessoa.

 Renato Bandeira e Oleone Fontes
Voldi Ribeiro e Manoel Severo
Nilton Fidalgo e Afrânio
Narciso Dias, Ivanildo Silveira, Ângelo Osmiro, Jorge Remigio e João de Sousa Lima
Cristina Couto e Manoel Severo

Iris Mendes Medeiros, de Nazarezinho; uma das organizadoras do Cariri Cangaço na Paraíba, "meu amigo Severo, quero lhe parabenizar por mais um espetacular evento de sucesso, bravo !" Tereza Barros de Água Branca, em Alagoas:"Agradeço imensamente pela oportunidade de participar desse grande evento da cultura nordestina, o Cariri Cangaço e seus pesquisadores enriquecem nosso conhecimentos".

A pesquisadora de Quixadá, advogada e historiadora Juliana Pereira confessa" que faltam-me palavras para agradecer quão feliz sou por fazer parte desta história, desta família... O evento deste ano, foi um dos melhores, sem sombra de dúvidas. Saímos mais ricos em conhecimentos, fortalecemos laços afetivos e fraternos, fizemos outras tantas amizades... O bom, é confirmar a máxima de que, "só sabemos a força e a coragem que temos, até ser esta nossa unica alternativa." Manoel Severo consolidou o respeito, a amizade, a admiração e a eterna gratidão que a família Cariri Cangaço tem por ele. Não canso de externar minha eterna gratidão... Deus sabe o quanto esta família é importante pra mim, afinal, foi ele mesmo que me deu de presente... por motivos vários. Obrigada meu amigo, meu irmão, meu mestre Manoel Severo... por tudo, você sabe o que tudo isto significa pra mim, você tem o dom de enxergar com o coração... Já estou morrendo de saudade de todos. Um abraço fraterno."

Coronel Donizete e Manoel Severo 
Junior Almeida, Oleone Fontes, Francimary Oliveira, José Bezerra e Antonio Edson
Narciso Dias, João de Sousa Lima, Wolney Oliveira, Aderbal Nogueira e 
Archimedes Marques

Para o presidente do GPEC, pesquisador Narciso Dias, "a magia do Cariri Cangaço, nos transporta no tempo,possibilitando-nos a ter um melhor entendimento histórico. Conviver com essa família embora que por um período curto, rejuvenesce a alma. São confrades dos mais diversos estados proporcionando um intercâmbio cultural agradável. A saudade é um sentimento cruel, mais com os avanços tecnológicos nos permite em tempo real interagir com os amigos. Ao meu grande amigo timoneiro de tantas caminhadas Manoel Severo Barbosa, quero expressar aqui em nome do GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço o nosso sentimento de gratidão. Grande abraço a todos!!!"

Ivanildo Silveira, Marcos Borges e Neli Conceição
Reclus de Plá de Santana, Antonio Tomaz e Sabino Bassetti 
 Raul Meneleu, Renato Bandeira e Manoel Severo
Laílson Feitosa, Manoel Severo e Emerson Monteiro

Uma das convidadas que pela primeira vez participava do Cariri Cangaço, pesquisadora do estado do Piauí, Francimary Oliveira: "Sinto me honrada de ter participado desse Cariri Cangaço em um momento muito especial. O meu abraço a todos os participantes, e em especial a ele, Manoel Severo, que além de todas as qualidades, é um grande ser humano."

Já o pesquisador e escritor Jose Bezerra Lima Irmão, "O Cariri Cangaço é uma entidade cultural que a cada dia se agiganta e se impõe como um fórum de estudos e debates sobre temas relevantes da história do Nordeste, envolvendo cangaço, coronelismo, movimentos messiânicos, Padre Cícero, Antônio Conselheiro, é simplesmente sensacional, é sem duvidas o maior do Brasil !"

José Bezerra Lima Irmão, Archimedes Marques, Ivanildo Silveira, Luiz Antônio, Padre Agostinho, Fátima Cruz, Professor Pereira, Raul Meneleu e Elane Marques 
Antônio Tomaz, Jaqueline Rodrigues, Ingrid Rebouças e Celsinho Rodrigues
Wescley Rodrigues, Jorge Remigio, Iris Mendes, Narciso Dias, Professor Pereira 
e Fátima Cruz
Neli Conceição, Luiz Antônio, Manoel Severo e Padre Agostinho
Luiz Ruben e Ivanildo Silveira

Para o pesquisador cratense, advogado Aglézio de Brito, "Manoel Severo mantém viva a História do cangaço. Como Virgolino Ferreira , ele percorre as vias íngremes de Estados do Nordeste com o "bando" do Cariri Cangaço, só que para estudar e discutir essa saga nordestina vacinante de cidadãos que se tornaram fora-da-lei levados pelo rolo compressor cruel da opressão econômica e da excludente injustiça social. Lampião, não sei, mas Severo é um herói." Marcos Borges, pesquisador de Caririaçu completa:"Tive hoje com esse grande Homem que só quem conhece sabe a dedicação e amor por essa causa, Manoel Severo, parabéns por tudo que tens feito na luta para manter nossas tradições e história vivas."

Manoel Severo e Marcos Borges
Djalma, Idalina e Maria Eliene Costa 
Sabino Bassetti, Manoel Severo e Ivanildo Silveira
 Pedro Barbosa, Manoel Severo e João Paulo Gomes 
Wescley Rodrigues, Juliana Pereira e Celsinho Rodrigues

Para o presidente da Câmara Municipal de Missão Velha, vereador Cícero Macedo,a festa do Cariri Cangaço em Missão Velha e a homenagem aos Terésios:"gostaria de agradecer ao Cariri Cangaço, em nome do seu curador Manoel Severo e a Bosco André pela homenagem feita ao meu tio Edson Olegário que sem sombra de dúvida um dos maiores homens que referência nossa família até hoje, que escreveu sua história e que muito nos deixa orgulhoso, o Cariri Cangaço foi um sucesso".

O pesquisador Laílson Feitosa, também estreando como painelista no evento, "ser painelista de um evento da envergadura do Cariri Cangaço é sem dúvida um compromisso de maior grandeza. Um pouco tenso, em virtude da ansiedade, porém consciente, pois eu estava a passos largos para o meu amadurecimento dentro da pesquisa historiográfica, uma experiencia extraordinária."

 Jaqueline Rodrigues, Ivanildo Silveira e Celsinho Rodrigues
Archimedes Marques, Antonio Edson, Ângelo Osmiro e Celia Magalhães
Oswaldo Alves e Reclus de Pla de Santana

O Cariri Cangaço é isso; o encontro de homens e mulheres obstinados em consolidar a memória de nosso nordeste, reunidos em torno de um evento único no planeta, onde a historia se une à arte, às tradições, ao folclore, ao amor que cultivamos por nossas origens, nosso chão. 

Nos resta agradecer a todos que fazem parte dessa grande família Cariri Cangaço; ao nosso Conselho Consultivo, à nossa equipe de produção, à nossa equipe de comunicação e articulação institucional, aos grupos de estudos que com muita determinação se dedicam a garimpar fragmentos desta verdade; SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço; GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceara e GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço, às municipalidades que acreditam que podem sim construir um futuro diferente a partir da valorização de nosso passado; Crato, Juazeiro, Barbalha, Missão Velha, Aurora, Barro, Lavras da Mangabeira, Sousa, Nazarezinho, Lastro, Princesa Isabel, São José de Princesa, Piranhas e Poço Redondo. Muito obrigado. 

Muitos desafios se avizinham neste magnifico ano de 2016, mas isso é assunto para depois, por enquanto anotem estes nomes... E nos aguardem: Brejo Santo, Floresta, Triunfo, Água Branca, Quixeramobim, Crateús, Tauá ... Afinal de contas o Cariri Cangaço é "Onde o Brasil de Alma Nordestina se Encontra!" 

Cariri Cangaço
Assessoria de Comunicação Institucional
Instituto Cariri do Brasil

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