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sexta-feira, 27 de março de 2015

LAMPIÃO EM ITUMIRIM BA (ATUAL JUACEMA)

FOTO 01 - Senhora Ivonice Mendonça / Filha de Zeca Mendonça, hoje com 79 Anos.

Ao anoitecer do dia 02 de Julho de 1929, acompanhado de 12 cabras, Lampião chega a Itumirim BA (atual Juacema) e segue direto para a casa do Sr Zeca Mendonça, previamente alertado por informantes que tratava-se do homem mais potentado do lugarejo, solicita almoço. 

 FOTO 02 Ruínas da estação de Itumirim BA)

Enquanto a esposa do comerciante Dona Cândida prepara a comida, os cangaceiros iam dando conta do que encontravam na bodega que ficava ao lado da casa. 

Lampião pagou 50 mil reis, tomou emprestado 2 cavalos e 01 rifle e dirigindo-se a estação de trem, deteve os dois funcionários, Despejaram querosene na estação e atearam fogo.


(Fonte: Lampião a raposa das caatingas - José Bezerra/Lima e Irmão).

Fonte: facebook

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FOTO INÉDITA......Casal de cangaceiros, SILA e, ZÉ SERENO


FOTO INÉDITA. Casal de cangaceiros, SILA e, ZÉ SERENO, e um desconhecido. 

Foto, possivelmente, tirada em São Paulo...

Cortesia: Geraldo Júnior

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EM JOÃO PESSOA, PARAÍBA, O HISTORIADOR JOÃO DE SOUSA LIMA RECEBE UMA COMENDA HOMENAGEANDO SEU TRABALHO COMO PESQUISADOR E ESCRITOR

Por João de Sousa Lima

O grupo de Mulheres "Mãos Estendidas", da associação dos moradores  de Mangabeira IV, através de Nilda Passoni, homenagearam o historiador e escritor João de Sousa Lima, representante da cidade de Paulo Afonso.

com uma palestra sobre as Mulheres Cangaceiras, João de Sousa Lima falou da importância da preservação da história sobre as Mulheres no Cangaço e da valorização da mulher na sociedade.

PALESTRA DO ESCRITOR João De Sousa Lima, de Paulo Afonso-BA, sobre a mulher no cangaço, promovida pelo Grupo MÃOS ESTENDIDAS, na Associação dos moradores de Mangabeira IV, onde foi entregue ao palestrante uma comenda das mãos da Sra. Maria do Carmo de 110 anos de idade. Neli Conceição, filha dos Cangaceiros Moreno e Durvinha, foi também homenageada, recebendo uma comenda das mãos da organizadora do evento, Nilda Alves Passoni. O GPEC -  Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço estava presente ao evento, representado pelos membros Narciso Dias, Jorge Remígio, Jair Tavares,João Bezerra e os amigos Osvaldo e Emmanuel Arruda.

O evento ainda contou com a presença do Recifense Osvaldo.
João Pessoa, 26/03/2015

Nilda, João Lima e Nely
O GPEC participou ativamente do komento


Maria do Carmo, 111 anos, entregou a Comenda a João de Sousa Lima




João de Sousa Lima é escritor, pesquisador, autor de 09 livros. Membro da Academia de Letras de Paulo Afonso e da SBEC - Sociedade Brasileira de estudos do Cangaço. Telefones para contato: 75-8807-4138 9101-2501
E-mail: joaoarquivo44@bol.com.br joao.sousalima@bol.com.br

http://www.joaodesousalima.com/2015/03/em-joao-pessoa-paraiba-o-historiador.html

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MAIS UM LIVRO DO ROBÉRIO SANTOS

Por Robério Santos

É com todo orgulho que apresento a vocês mais um filho posto ao mundo, meu novo livro VOLTA SECA. A Obra que foi sendo preparada paralelamente ao livro "O Cangaço em Itabaiana Grande" e "Lampião e Volta Seca em Itabaiana" está pronto, apenas faltando alguns ajustes. 

Fotografias inéditas e abriremos um debate sobre a entrada de crianças no cangaço, o julgamento de Volta Seca, sua infância pobre no Saco Torto, o artesão, o músico, o crítico de cinema, o pai de família, o reprodutor, a fama repentina e a pobreza... 

O livro é dividido em quatro partes: 

Infância/Cangaço/Cadeia/Liberdade e terá em torno de 300 páginas. 

Lançamento? Bem... Ainda este ano, se o milho pendoá cedo. Estou muito feliz por conhecer a família dele e sua história épica... Vale a pena esperar. E aí, vamos ler mais? Aproveite e adquira os outros meus dois sobre o cangaço e tenha completa a coleção. Tenho mais três livros sobre o cangaço para os próximos anos: O Neo Cangaço; Álbum do Cangaço e O Cangaço No Exterior (Como os jornais gringos trataram o Cangaço). 

Ufa... Agradeço imensamente ao Rubens Antônio, ao Antônio Corrêa Sobrinho, ao Voltaseca Volta, a Juliana PereiraAdauto Silva, Geziel e tantos outros que contribuíram para que isso fosse possível.

Fonte: facebook

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Marcolino e Lampião, Elos de um Passado Presente...

Marcolino Diniz, sentado ao centro

Um dos momentos altos do Cariri Cangaço Princesa 2015 em Patos de Irerê foi a conferencia do grande memorialista João Alberto Antas Florentino. Por mais de duas horas os convidados que lotaram a Capela de São Sebastião puderam "beber da fonte" com João Antas, um profundo conhecedor da história do povoado de Patos de Irerê e das "ligações perigosas" entre Marcolino Diniz e Virgulino Ferreira da Silva. Ao final um importante e lúcido debate aprofundando o assunto, tendo como participantes da Mesa; Ângelo Osmiro de Fortaleza, mediador; e ainda Jorge Remígio e Narciso Dias, de João Pessoa, José Cícero Silva de Aurora e Archimedes Marques de Aracaju, como debatedores.

 João Antas e a Conferência sobre as ligações de Marcolino e Lampião
 Ângelo Osmiro, moderador da manha em Patos de Irere
Ivanildo Silveira e as fotos do Major Floro

"Nossos ancestrais vieram da Itália, havia naquela época a tradição de mudar o sobrenome da família quando se chegava numa outra pátria, dessa forma os que vieram parar aqui, mudaram o nome para Florentino, uma referencia à suas origens em Florença na Itália; esse povoado foi batizado de Patos de Irerê, em função de um tipo de pato existente aqui, na verdade deveria ser só Irerê, mas acabou ficando Patos de Irerê" Ressalta João Antas. 

"O mais impressionante por ocasião da visita marcante do Cariri Cangaço a Patos de Irerê foi a presença maciça das famílias do distrito, na verdade houve uma grande festa com as pessoas saindo de suas casa para receber a Caravana Cariri Cangaço, confraternizarem-se juntas e acima de junto, compartilharem este extraordinário recorte de sua própria história" comenta Aderbal Nogueira, de Fortaleza.

 Já Antônio Edson Lima confessa: "Viajei sozinho 600 km (só ida) para participar do Cariri Cangaço Princesa; se a quilometragem fosse o dobro, hoje eu também teria ido. É até um tanto difícil eternar o que senti e o que sinto. Eu olhava aquilo tudo, o Casarão de Patos, a casa de Marcolino Diniz, as pessoas, as histórias, os escritores; pessoas simples e amigas; com o entusiasmo de quem parece ter vivido um pouco daquelas coisas. Agradeço tudo isso a Família Cariri Cangaço, vocês são arretados, botaram para quebrar, parabéns pela grandeza do evento".


 
 Ângelo Osmiro
 José Cícero Silva
 Archimedes Marques
 Jorge Remigio
 Narciso Dias
 Rostand Medeiros
 Diana Rodrigues
Rosane Pereira

O grande João Antas do alto de sua experiência de vida e muitos caminhos percorridos se emocionou por várias vezes durante o Cariri Cangaço em Patos de Irerê, por muitas vezes era possível perceber o brilho e as lágrimas em seus olhos, fruto do que ele mesmo confessa "é muita emoção está vivendo isso tudo ao lado de vocês, vou guardar o Cariri Cangaço em meu coração" e confirma, "aqui Lampião mantinha o respeito por todas as famílias, sua forte ligação com Marcolino e Zé Pereira, desde da época do balaço em seu pé e do assassinato do juiz em Triunfo quando Lampião tirou Marcolino da prisão, essa relação só amiudou. Aqui Lampião chegava nessa casa que vocês conheceram, tomava sua pinga ou conhaque, jogava carta e ficava "descansando", ele de um lado da mesa e Marcolino do outro, quando havia algo suspeito, Lampião era alertado por Marcolino" e diz ainda: "ai de quem desobedecesse ao Dr Marcolino; doutor porque ele cursou até o segundo ano de direito; ele ficava naquela calçada alta, de terno branco, ditando tudo aqui na região".

Ao final da brilhante conferencia de João Antas na capela de São Sebastião em Patos de Irere, os convodados do Cariri Cangaço se deslocaram ao famoso Casarão de Patos.

Cariri Cangaço Princesa
Dia 20 de Março de 2015
Patos de Irere, São José de Princesa, Paraíba

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2015/03/marcolino-e-lampiao-elos-de-um-passado.html
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"O GLOBO" - 21/07/1984 NUM SÓ DISCO, O QUE HÁ DE MELHOR NA MÚSICA DO CANGAÇO

Por Antônio Mafra

SÃO PAULO – De “Mulher rendeira” a “Mulher nova, bonita e carinhosa faz o homem gemer sem sentir dor”, esta última, uma recente toada em versos de martelo agalopado, de Otacílio Batista e Zé Ramalho, o cangaço sempre foi um bom filão para os compositores brasileiros. Dele, saíram obras esporádicas enaltecendo o movimento ou um de seus personagens, que, na maioria dos casos, nunca foram retomadas. “A música do cangaço”, álbum do Selo Eldorado lançado há menos de dois meses, reúne as melhores e mais significativas canções que a população urbana já ouviu sobre a saga de Lampião e seu bando, compondo, com o texto de Fernando Portela, que acompanha o disco, um painel histórico que até mesmo o mais leigo vai entender.

“A música do cangaço” começa com “Olha a pisada” (Zé Dantas e Luiz Gonzaga), interpretada pelo Rei do Baião. A inclusão desta música é ainda mais válida porque recupera versos de “Mulher rendeira” – “Ô Ô mulher rendeira/ Ô Ô mulher rendá/ Chorou por mim não fica/ Soluçou vai no emborná” – que estavam esquecidos.

“Cavalos do cão” (Zé Ramalho), a canção seguinte, um xaxado que lembra as harmonias que Elomar Figueiredo descobriu nas suas pesquisas em busca de uma linguagem musical do sertão brasileiro, dá um flash da vida de Lampião e suas fugas: “Correr da volante no meio da noite/ No meio da caatinga/ Que quer me pegar”. Essa composição e “Mulher nova...”, que está no bloco que inicia o lado B e fala das mulheres cangaceiras, eram para serem cantadas, respectivamente, por Zé Ramalho e Amelinha, a CBS, inexplicavelmente, não cedeu os fonogramas originais, mas o tiro saiu pela culatra; escolhendo outros intérpretes, com destaque para a bela voz de Teca Calazans, o Selo Eldorado deu novo brilho a obras que estavam desgastadas.

“Se eu soubesse que chorando/ Empato a tua viagem/ Meus olhos eram dois rios/Que não te davam passagem”. Quem é que não se lembra desses versos? E com eles, num registro quase inédito do ex-cangaceiro Volta Seca, que se diz autor da música, que se abre o lado B. O destaque aqui é o frio e impressionante depoimento de Sila, viúva de Zé Sereno, companheiro de Lampião sobrevivente do célebre Massacre de Angico.

Uma canção homenageando o líder do cangaço (“Lampião” de Sérgio Ricardo e Glauber Rocha), um texto enaltecendo a bravura de Corisco (“Reza do Corisco”, da mesma dupla) e uma música que faz uma advertência sobre a continuação do cangaço nos dias de hoje, “De gravata e jaquetão/ Sem usar chapéu de couro/ Sem bacamarte na mão (“Lampião falou”, de Venâncio e Aparício Nascimento) fecham o álbum.


Fonte: facebook
Página: Antônio Corrêa Sobrinho

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