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terça-feira, 13 de março de 2018

A HISTÓRIA DE LAMPIÃO E MARIA BONITA

https://www.youtube.com/watch?v=qao83hL49Yk

Publicado em 17 de abr de 2014
Pequeno documentário sobre o Cangaço, com ênfase no romance entre Lampião e Maria Bonita. Feito pelos alunos do 3º ano A do Centro Educacional Conrado Menezes da Silva - Milagres (BA).
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"Mulher Nova, Bonita e Carinhosa Faz o Homem Gemer Sem Sentir Dor" por Amelinha ( • )

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LIVROS SOBRE CANGAÇO É COM FRANCISCO PEREIRA LIMA


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AGRADECIMENTO!


Por Francisco de Paula Melo Aguiar

Agradeço publicamente a solidariedade dispensada pelos parentes, amigos, alunos, pais, mães, professores, vizinhos e admiradores de minha inesquecível esposa BETINHA AGUIAR, vitimada por EDEMA AGUDO DE PULMÃO, segundo a causa morte da declaração de óbito nº 25898772-3 (Foto 1).

O que é Edema agudo de pulmão?

O edema pulmonar agudo, também conhecido como edema agudo de pulmão (EAP), é uma situação de emergência, que precisa de atendimento médico o mais rápido possível.

Acontece quando os pulmões se enchem de líquido proveniente dos vasos sanguíneos, fazendo com que o sistema respiratório entre em colapso.

Esse processo dificulta a respiração e causa ao paciente a sensação de que está se afogando. O quadro é extremamente grave e pode levar à morte rapidamente.

A principal característica do edema pulmonar agudo é seu surgimento repentino. Na maioria das vezes, afeta pessoas que já têm histórico de problemas cardiovasculares – alguns relativamente comuns, como hipertensão e insuficiência cardíaca.

Se o paciente apresentar respiração curta e rápida, tosse, sensação de estar se afogando, falta de ar, pele com coloração azul-arroxeada (principalmente os lábios e as pontas dos dedos) e agitação, é imprescindível chamar uma ambulância o mais rápido possível 
e encaminhá-lo a um hospital.



Foto 1 - Declaração de Óbito 25898772-3

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ATLETA DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE FUTSAL MINISTRARÁ PALESTRA EM CAJAZEIRINHAS.


 Por Marcelino Neto

Neto Caraúbas, extraordinário ser humano, excelente jogador de futsal, capitão da seleção brasileira de futsal clássico, tem vínculos diretos com Pombal/PB, pois é casado com minha prima Aislane Gurgel, descendente de Argemiro Liberato de Alencar, de quem é trineta, pois a bisavó Raimunda Dalila de Alencar Gurgel era filha de Argemiro com Maria Mafalda, ou seja, do quarto casamento desse membro da família Cardoso de Alencar que deixou marcas indeléveis no oeste potiguar. Há de frisar que minha prima Aislane Gurgel é neta, por parte de pai, de Wanderlan Almeida, de saudosa memória. Wanderlan, ferroviário que foi agente da estação de Caraúbas/RN, era pombalense, nascido no Alagadiço.




Atleta da Seleção Brasileira de Futsal ministrará palestra em Cajazeirinhas

Publicado em: 11/03/2018 por Marcelino Neto

A população da cidade de Cajazeirinhas terá a oportunidade de prestigiar importante palestra motivacional nesta quarta-feira (14/03).

O evento vai acontecer no Ginásio Municipal de Esportes a partir das 09h00 e contará com a presença do capitão da Seleção Brasileira de Futsal Clássico, Neto Caraúbas.

O atleta que é evangélico, segundo a redação foi informada, vem realizando esse trabalho em diversas cidades, abordando o tema “Aprendendo com a vida como ser campeão”.

Apesar de ser uma realização da Secretaria de Educação daquele município, o momento será direcionado a todo o público interessado.

Também possibilitará espaço para perguntas feitas pelos participantes ao palestrante sobre diversos assuntos, mesmo fugindo da área esportiva.

A palestra “Aprendendo com a vida para ser um campeão” enfatiza a importância do esporte na sociedade atual, relata fatos e exemplos de sua trajetória no futebol e futsal além de conquistas na vida pessoal e profissional.

Para Neto Caraúbas, o esporte não deve ser visto como gasto, mas investimento, principalmente para a melhoria da qualidade de vida da juventude.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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CARA DE PAU

*Rangel Alves da Costa

É coisa de se imaginar – e até de não acreditar – como grande parte dos políticos enfrentam os eleitores depois de um vergonhoso mandato e em busca de reeleição. Tem de ter muita cara de pau mesmo. Tem de ser desavergonhado mesmo, cínico, descarado sem ter medida. Olhar no olho do votante, que muitas vezes sabe de cor e salteado toda a vida política do postulante, e ainda assim estender a mão santificada, é mesmo levar óleo de peroba na cara. Cara de pau sem igual.
Mas sempre acontece assim. Do contrário, como se apresentaria novamente como candidato aquele que nas alturas do mandato é negado e aviltado pela população, e que logo sentencia: “Esse aí não ganha mais de jeito nenhum”, “Esse aí tinha era que ter vergonha na cara antes de pensar em ser candidato novamente”, “Esse aí deu pior que abóbora de chiqueiro”. Pelos naufrágios conceituais, logo se tem que o político nem adianta mais se meter em disputa eleitoral. Mas nada. De repente já estará desfazendo todo o enlameamento com o seu nome. E como consegue?
Consegue. Sempre consegue. E consegue por que a desonra sempre possui correspondência no mau-caratismo. Político assim, negado pela população, criticado até por suas bases, enlameado até dizer chega, não busca outro caminho senão suprir pelo dinheiro, pela compra de voto ou pelo deslavado assistencialismo, seu desfalque no caráter e no respeito. Tendo com o que comprar e encontrando quem aceite vender o voto, então o cara de pau logo se transforma – ao menos para o eleitor – no candidato mais virtuoso do mundo. E haja óleo de peroba pra todo mundo.
Um tostão que transforma o ladrão em salvador. Uma cesta de alimentos que cala de vez toda a infestação de palavras ruins. Uma promessa que vai sendo engolida com o cuspe da cumplicidade. Um abraço que acaba selando a conivência com o imprestável. Um aperto de mão que firma o compromisso com o quanto pior melhor. Que tempos, que costumes, diria o outro. Mas é este o tempo do vale-tudo, do não vale nada valendo tudo, dos acertos e conchavos que redundam na desonra pessoal presente e na desgraceira futura. Acaba-se criando um círculo tão vicioso quanto destrutivo.


E já está em plena efervescência a estação dos caras de pau. Os cupinzentos já deflagram investidas devastadoras. Mas uns santos, uns verdadeiros santificados ao chegarem às comunidades, nas povoações, na casa de cada um. Perecem mais amigos de velhas datas ou parentes que andaram distantes. E logo aquele sorriso imenso, as cinco ou seis mãos estendidas, abraços tão apertados como afetuosos. Tudo no engodo, na trama da enganação. Alguns até sabem os nomes dos eleitores e não raro que vão até a cozinha, abram panelas, metam a mão no pedaço de carne e depois lambam os beiços. Assim o metiê do desavergonhamento. Mas tem muito mais.
 Depois os particulares, as conversas pelos cantos, as mãos nos bolsos, a sem-vergonhice. Acaso se trate de liderança política, os acertos são sempre mais formais, porém não menos vergonhosos. Retratos abraçados com o povo, verdadeiros álbuns que mais tarde serão de tristes recordações. Depois do voto comprado, a partida. E a certeza que somente dali a quatro anos o cara de pau estará de retorno. Acaso não seja eleito, nunca mais sequer recordará que aquele povo existiu.
Contudo, há um mistério por trás do cinismo e descaramento político-eleitoral. A falta de vergonha na cara ainda não foi cientificamente conceituada. Talvez pela enormidade de tipos e espécies, com cada uma de mais óleo de peroba que a outra. Há indivíduo que já perdeu sua aparência e sua feição tornou-se apenas numa máscara que é trocada de momento a momento, dependendo da situação e perante o tipo de leitor. Mas todas as máscaras sobressaindo um sorriso largo, bondoso, bonachão. É através da máscara que faz a política, pois a verdadeira face sempre é imprestável a qualquer apresentação pública. Já se deteriorou nos lamaçais.
O problema é que o cara de pau sequer está aí para o seu futuro político, pois sempre com a certeza de que terá sua eleição garantida. Culpa dele não, mas do povo, do eleitor, este tão esquecido, vendável e consumível eleitor. Como dizia o Velho Titó, “o homem que vende o voto vende tomem a muié, os fio, toda a vergonha se argum dia teve”. Não muito diferente a assertiva difundida por Totoinho Bonome: “Acerto político, como compra e venda de voto, deveria ser feito em cabaré, dentro dos quartos imundos. Depois ninguém se conhece nem se cumprimenta mais. Já tá tudo pago, sem ninguém reclamar mais um do outro”.
Tristes tempos, mas apenas uma repetição do historicamente costumeiro. Agora, por exemplo, já batem de porta em porta candidatos cujo mandato foi todo contra o povo e a classe trabalhadora. E pousando de bons moços, fazendo doações e fechando ruas para festanças. Ainda outro que lá em cima é algoz e cúmplice de toda a situação de miséria do povo, mas que aqui se diz até postulante à governança. Só mesmo tendo muita cara de pau. Mas o pior é que tem de sobra.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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ESCOLA ESTADUAL JOÃO DA MATA, 86 ANOS EDUCANDO POMBAL E REGIÃO


Por José Tavares de Araújo Neto

Na última sexta-feira, 09 de março de 2018, foi realizada uma merecida solenidade em comemoração aos 86 anos de aniversário da Escola Estadual João da Mata.

A Escola, inaugurada em 1932, foi a primeira da esfera Estadual a ser implantada na cidade de Pombal. Uma grande realização conquistada pela luta de todos os pombalenses, graças uma luta capitaneada por Rui Carneiro e por seu irmão, o então prefeito Janduhy Carneiro.

Quando da sua inauguração, era interventor da Paraíba Antenor de França Navarro, que por sugestão de Rui Carneiro, denominou-a de Grupo Escolar João da Matta, em homenagem ao advogado e jornalista João da Matta Correia Lima, grande amigo do pombalense, que havia falecido de forma trágica em 1929;

QUEM FOI JOÃO DA MATTA?

João da Matta Correia Lima nasceu no dia 27 de outubro de 1898, na cidade da Parahyba, hoje João Pessoa/PB, e faleceu em 18 de outubro de 1929, vítima de um acidente automobilístico, quando retornava da cidade do Recife/PE.

Em 1912, ingressou no Lyceu Paraibano, onde destacou-se como excelente aluno e aguerrido líder estudantil. Fundou o Grêmio Maciel Pinheiro, e tornou-se colaborador da revista Lyceum, dando seus primeiros passos na seara literária.

Em 1915, é aprovado no exame de admissão para a Faculdade de Direito do Recife, bacharelando-se em 18 de dezembro de 1919.

Na cidade da Parahyba, inicia suas atividades profissionais e políticas, intensificando sua participação em diversos jornais, como “A Noite”, onde publicou diversos sonetos sob pseudônimo de “C. L” (1915); “Renascença” (1916). Porém, foi a partir de sua participação no Jornal “Correio da Manhã”, de propriedade do pombalense João Vieira Carneiro (Joca Carneiro), pai de Rui e Janduhy Carneiro, que seu ativismo político passou a ter maior visibilidade. Segundo biografista Cônego Francisco Lima, foi no Jornal Correio da Manhã porém, onde exercitou sua vocação de jornalista e onde construiu os alicerces de sua carreira política

A partir da sua atuação no “Correio da Manhã”, João da Matta firma uma forte amizade com o colega advogado e jornalista João Dantas (que em 1930 vem a assassinar o Presidente João Pessoa), já que este residia no primeiro andar onde funciona a redação do jornal.

No dia o dia 22 de setembro de 1923, a cidade da Parahyba foi tomada por forte clamor social em virtude do assassinato do estudante Sady Castor, praticado por um policial, fato que suscitou o suicídio de sua namorada Ágaba de Medeiros.

João da Matta, que lecionava História no Lyceu Paraibano, foi o líder e guia intelectual dos estudantes nos protestos e manifestações em “desagravo” à morte do estudante Sady. O Escritório de Advocacia que tinha em sociedade com o amigo João Duarte Dantas, atuou no processo de habeas corpus impetrado pelos estudantes, assim como auxiliando a acusação no processo criminal do assassino do estudante Sady Castor.

A atuação marcante de João da Matta frente aos movimentos estudantis o fizeram conhecido como “General da Mocidade”, ao tempo que estudantes do Lyceu Paraibano lhe concederam o título de Presidente de Honra do Grêmio Cívico 24 de Março.

Neste mesmo ano, em 1923, João da Matta e João Dantas haviam fundado O Jornal e já articulavam a criação de um partido de oposição, para concorrer a sucessão de Solon de Lucena, o que só veio se concretizar em 1928, com a fundação Partido Democrático. Em cerca de quatro meses de fundação, o Partido Democrático, de oposição ao governo epitacista de Solon de Lucena, firmou-se de tal maneira que, em 31 de dezembro de 1928, conseguiu eleger três vereadores da Câmara Municipal (João da Matta, José Maciel e Aderbal Piragibe). Porém, o Partido teve vida curta, foi extinto na revolução de 1930.

Em 18 de outubro de 1929, João da Matta se envolveu em um gravíssimo acidente automobilístico que o levou ao óbito, deixando de luto toda intelectualidade paraibana, que perdeu um dos seus mais proeminentes representantes.

JOÃO DA MATTA POR RUI CARNEIRO:

“Dr. João da Matta Correia Lima era filho do professor Lindolfo Correia Lima, que foi meu professor de português no Lyceu Paraibano. Dr. João da Matta era uma das maiores expressões da paraíba. Foi um dos diretores do Jornal Correio da Manhã, de propriedade de meu pai João Vieira Carneiro, onde eu também trabalhava como repórter. Era um grande advogado, tinha um escritório em sociedade com João Dantas. 

Eu me dava pessoalmente com João Dantas, porque ele era muito ligado a João da Matta, que era uma figura excepcional – morreu num acidente de automóvel, viajando de Recife, depois de fazer uma bela conferência sobre a Aliança Liberal, na qual ele estava engajado. João Dantas era contra a Aliança Liberal. Eles eram companheiros de escritório de advocacia e amigos.”

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso


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AO MESTRE JOSÉ ROMERO

Por José Ribamar Alves

O Sr. José Romero
de Araújo Cardoso,
É um Pombalense forte,
Letrado e estudioso;
Que defende a sapiência,
Que faz da inteligência
A lavoura do viver;
Um ser que inventa artigo,
Um ser humano e amigo,
Que nos ajuda a vencer.

Assim diria Platão
Se conhecesse José;
Se visse na sua alma
Tantos punhados de fé.
Tantas ações solidárias
E revisões literárias,
Feitas sem intuito sujo...
Feliz daquele escritor
Que tem como revisor,
José Romero Araújo!

Todo livro em sua mão
Vira bebê bem comtemplado,
Pelas meninas dos olhos
Desse docente lidado...
Com tarefas exaustivas,
E lições indagativas
Como lecionador,
Tem saber de alto relevo
E eu como escritor, devo
Muito a esse professor.

Um caboco do passado,
Um filósofo do presente;
Uma alma que caminha
Abrindo alas pra gente.
Um órfão de mãe querida,
Que chegou ao fim da vida
Deixando-lhe grande saudade;
Mas, a vida continua
E ele continua a sua
Pelas trilhas da bondade.

Tem na Universidade do Estado
do Rio Grande do Norte,
Feito brilhar sua honra
E sei que até a morte...
Fará jus ao seu talento
Pelo reconhecimento,
Até então, merecido...
Prezado José Cardoso,
Meu abraço respeitoso,
Valeu, amigo querido!!!

 Mossoró/ RN, 10-03-2018.








José Romero de Araújo Cardoso é professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano 




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CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA 16 DE MARÇO DE 2018


CONVOCAÇÃO
Considerando decisão da Assembleia (7 de março de 2018), legalmente instituída, em manter a greve, e dever dos sindicalizados em acatar as decisões e deliberações da Assembleia Geral (Art. 12, II, Regimento da ADUERN);
Considerando respeito ao princípio democrático, ao princípio da ética profissional e sindical (estes últimos explícitos no artigo 12 do Regimento da ADUERN);
Considerando que nesta semana há atos concretos na direção de uma solução para o impasse com o Governo;
Considerando encaminhamento nas duas últimas Assembleias, em buscar a mediação do Ministério Público estadual, com a finalidade de objetivamente e concretamente mediar uma solução junto ao Governo do Estado;
Considerando que, via o professor José Hindemburgo de Castro Nogueira Filho (Direito/Natal), foi agendada reunião com o Procurador Geral de Justiça (promotor de Justiça Eudo Rodrigues Leite) no dia 15 de março, às 15 horas, para tratar de pauta objetivando avançar na solução para a greve da categoria;
Considerando que, em razão art. Art. 11, V (Regimento da ADUERN) é direito do sindicalizado solicitar convocação da Assembleia Geral;
Considerando lista encaminhada por sindicalizados, onde se requer convocação da Assembleia Geral;
Considerando que compete à Presidência a convocação de Assembleia Geral (Art. 32, II, Regimento da ADUERN), respeitada a antecedência prevista no artigo 21 do Regimento Geral;
A Diretoria da Associação dos Docentes da UERN – ADUERN/Seção Sindical do ANDES/SN, no uso de suas atribuições legais e regimentais, CONVOCA todos os professores da UERN para participarem da Assembleia Geral Extraordinária, que se realizará na Área de Lazer Prof. FRANCISCO MORAIS FILHO, no dia 16 de março de 2018, sexta-feira, em primeira convocação, com 20% do número de sindicalizados, às 8h:30 min; em segunda convocação com 10% do número de sindicalizados, às 8h:45 min; ou, em terceira e última convocação, com qualquer quórum, às 9 h, oportunidade em que serão apreciados os seguintes pontos de pauta:

1.  INFORMES;
2.  AVALIAÇÃO DO MOVIMENTO GREVISTA.  

         Mossoró (RN), 12 de março de 2018


                             Profª. Rivânia Lúcia Moura de Assis
                                               Presidenta



-- 
Jornalista

Cláudio Palheta Jr.

Telefones Pessoais :

(84) 96147935
(84) 88703982 (preferencial) 

Telefones da ADUERN: 


ADUERN
Av. Prof. Antonio Campos, 06 - Costa e Silva
Fone: (84) 3312 2324 / Fax: (84) 3312 2324
E-mail: aduern@uol.com.br / aduern@gmail.com
Site: http://www.aduern.org.br
Cep: 59.625-620
Mossoró / RN
Seção Sindical do Andes-SN
Presidenta da ADUERN
Rivânia Moura

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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CONTINUAM AS REUNIÕES PARA O CARIRI CANGAÇO FORTALEZA

Por Manoel Severo
Reitor Roberto Cláudio, João Arruda, Manoel Severo e Cristina Couto

A Comissão Organizadora do Cariri Cangaço Fortaleza continua o trabalho de construção do evento que inaugura a participação da marca nas capitais nordestinas. O último dia 07 de março, quarta-feira, Manoel Severo, Cristina Couto e Ingrid Rebouças estiveram participando de várias reuniões de trabalho para o fechamento das principais ações da programação na capital cearense.

Pela manhã o grupo esteve visitando a Assembléia Legislativa do estado do Ceará. No gabinete do Deputado Heitor Ferrer; um dos entusiastas do Cariri Cangaço; e ao lado do jornalista e poeta Barros Alves, a Comissão Organizadora fechou o apoio da Assembléia Legislativa do Ceará que estará sediando a noite de abertura do evento. "A Assembléia Legislativa a partir de solicitação do deputado Heitor Ferrer e prontamente aceito pelo Presidente Zezinho Albuquerque estará recebendo a noite de abertura do Cariri Cangaço em Fortaleza no Auditório Murilo Aguiar, será uma noite de festa na capital cearense que estará recebendo convidados de todo o Brasil" ressalta Barros Alves.

Barros Alves, Cristina Couto e Ingrid Rebouças 
Ingrid Rebouças, Manoel Severo, Cristina Couto e Barros Alves

Para Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço, "ter a noite de abertura de nosso Cariri Cangaço Fortaleza no auditório Murilo Aguiar, da Assembléia Legislativa do estado do Ceará, é uma grande honra para todos nós, estamos todos comprometidos em proporcionar um encontro que possa dignificar a cultura e tradição de nosso nordeste. Na verdade com a abertura na Assembléia Legislativa simbolicamente o Ceará recebe o Brasil de Alma Nordestina, só nos resta agradecer ao grande amigo Barros Alves, ao deputado Heitor Ferrer e ao presidente Zezinho Albuquerque"

Manoel Severo e Heitor Ferrer 
Auditório Murilo Aguiar sediará noite de abertura do Cariri Cangaço em Fortaleza 

Para Cristina Couto, presidente da Comissão Organizadora de Fortaleza, "além de termos a noite de abertura no auditório Murilo Aguiar, ainda teremos para nossa satisfação a confirmação do poeta Barros Alves em uma de nossas mesas de debates quando estaremos enfocando o tema Messianismo tendo como personagem principal Padre Cícero, será uma mesa de luxo que contara também com a grande conferencista professora doutora Luitgarde Barros".

Ainda pela manhã a Comissão Organizadora esteve em reunião com Reitor Roberto Cláudio Frota Bezerra e o pesquisador e escritor, professor João Arruda. No escritório do professor Roberto Cláudio o grupo discutiu a participação nas mesas de debates sobre o Messianismo. "O professor João Arruda é um intelectual dos mais destacados, principalmente quando falamos da temática messianismo. Um estudioso dedicado, talentoso,lúcido, autor de obras de valor inestimável;. tanto acadêmico como histórico; sua confirmação como um de nossos conferencistas no Cariri Cangaço é mais uma prova do grande evento que estamos construindo juntos"acentua Manoel Severo.

 Cariri Cangaço é recebido pelo reitor Roberto Cláudio e professor João Arruda
 Roberto Cláudio, João Arruda, Cristina Couto e Ingrid Rebouças
Roberto Cláudio e Manoel Severo

A prioridade da Comissão Organizadora é proporcionar uma programação enxuta e responsável e que possa possibilitar aos participantes o aprofundamento sobre as temáticas do encontro a partir de conferências de peso, de qualidade e com personalidades reconhecidas regional e nacionalmente . "Sem dúvidas podem contar comigo no Cariri Cangaço Fortaleza, sou um admirador de todas essas temáticas e sem dúvidas as conferencias e os debates serão muito importantes" reforça o ex-reitor da Universidade Federal do Ceará, professor Roberto Cláudio.

Manoel Severo, Cristina Couto e Dr Rômulo Alexandre

A última reunião do dia foi com o advogado Rômulo Alexandre, associado da Câmara Brasil-Portugal no Ceará. Na oportunidade foi apresentado o projeto Cariri Cangaço Fortaleza como também o empreendimento ousado de atravessar o Atlântico e chegar a península ibérica aportando em terras portuguesas com o Cariri Cangaço Lisboa. "Estamos construindo a possibilidade do apoio tanto do doutor Rômulo Alexandre como da Câmara Brasil-Portugal ao nosso empreendimento tanto para Fortaleza como para Lisboa; que com certeza apontam na direção do fortalecimento e integração das culturas lusofônicas, com um olhar efetivo sobre a cultura nordestina" complementa Manoel Severo.

Manoel Severo, Curador do Cariri Cangaço
07 de março de 2018
Fortaleza, Ceará

https://cariricangaco.blogspot.com.br/2018/03/continuam-as-reunioes-para-o-cariri.html

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POMBAL E A SECA DE 1932: A CONSTRUÇÃO DO AÇUDE DE CONDADO

Por José Tavares de Araújo Neto

Getúlio Vargas havia sido derrotado nas eleições presidenciais de 1930 pelo candidato situacionista Júlio Prestes. Na Paraíba, questões políticas, de ordem meramente paroquiais, iriam alterar o rumo da história da política brasileira. Disputa política envolvendo o Coronel José Pereira e o Presidente da Paraíba João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, episódio que ficou conhecida como a Guerra de Princesa, terminou de forma trágica, em 26 de julho de 1930, quando o advogado João Dantas assassinou o presidente paraibano, candidato a vice-Presidente da República na chapa derrotada encabeçada pelo gaúcho Getúlio Vargas.


A morte de João Pessoa foi a mola propulsora que levou a oposição, sob o comando de Getúlio Vargas e com auxílio de setores militares, a articular a derrubada do governo oligárquico da política café com leite, representado no momento pelo Presidente Washington Luís, que apesar de ter nascido no Rio de Janeiro, fez carreira política no Estado de São Paulo.

Depois de controlar os focos de resistência nos estados, em novembro de 1930, Getúlio Vargas e seus aliados chegam ao Rio de Janeiro, dando início a chamada Era Vargas, que se estende até 1945.

Rui Carneiro

Já era 1932. O ano começava sem nenhuma perspectiva de que as chuvas voltassem a cair com regularidade no semi-árido nordestino. A região vinha atravessando um longo período de chuvas fracas, iniciado em 1927, com uma rápida pausa em 1929, ano que choveu regulamente.

No entorno das cidades nordestinas já havia formação de inúmeras concentrações de flagelados da seca, que fugiam da zona rural em busca de alimentos e trabalho. No Ceará, o Governador do Estado adotou um cinturão de proteção constituído de cinco campos de concentrações, localizados nas proximidades das principais vias de acesso à capital, a fim de prevenir a “afluência tumultuária” de retirantes famintos à Fortaleza.

José Américo de Almeida

O Governo Federal via com preocupação os primeiros sinais do exacerbamento da insatisfação e ensaios de reações das classes oligárquicas contra a a ruptura da política café com leite, acordo de alternância do poder nacional celebrado entre as oligarquias paulista e mineira.

Urgia a necessidade de que o Governo Federal tomasse medidas práticas e urgentes de assistência à população “flagelada”, a fim de evitar que a insatisfação dos paulistas não contaminasse os nordestinos. Neste sentido, o Presidente Getúlio Vargas entregou esta missão ao paraibano José Américo de Almeida, Ministro de Viação e Obras Públicas, cujo Oficial de Gabinete era o advogado pombalense Rui Carneiro.

Dr. Janduhy Vieira Carneiro

O Ministro José Américo apresentou novas propostas de enfrentamento do problema secular, incluindo a retomada de velhos projetos, representados principalmente por obras iniciadas no governo do paraibano Epitácio Pessoa (1919-1922) e paralisadas desde a gestão de Arthur Bernardes (1922-1926).


No dia 8 de abril de 1932, o Presidente Getúlio Vargas emite o Decreto nº 21.259, abrindo crédito especial no valor de 2.500:000$0 (dois mil e quinhentos contas de réis), destinado ao auxílio indireto aos flagelados por meio de obras de açudagem e rodoviárias, que ficarão a cargo dos mencionados Estados. A Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará são os estados beneficiados com a maior cota, com a importância de 432:200$0 para cada.


No Programa de Açudagem a Paraíba é contemplado com a retomada da construção do Açude São Gonçalo, no município de Sousa, iniciada em 1921, no Governo de Epitácio Pessoa e paralisada em 1923, na gestão do Presidente Arthur Bernardes. Também são autorizados a construção dos Açudes de Pilões (São João do Rio do Peixe), Riacho dos Cavalos (Catolé do Rocha), Santa Luzia (Santa Luzia), Boqueirão de Piranhas (Cajazeiras) e Condado (Pombal), sendo que este último não constava na idealização original, inserido graças à intervenção de Rui Carneiro, oficial de gabinete do Ministro de Viação e Obras Públicas.


Em 9 março de 1932, o interventor do município de Pombal Janduhy Carneiro recebe a comitiva do interventor do Estado Antenor Navarro, que veio para inaugurar o Grupo Escolar João da Matta, primeiro educandário da esfera Estadual implantado na cidade, construído com recursos do Programa Emergencial de Combate a Seca.


Na ocasião, Janduhy Carneiro fez ciente a Antenor Navarro de sua preocupação com o iminente agravamento do quadro social ocasionado pela falta de chuvas. O prefeito levou o governador para conhecer a Cruz da Menina, local onde, na seca de 1877, uma retirante havia sepultado os restos de uma criança, depois de matá-la e se alimentar de sua carne, fato registrador no livro “Paraíba e seus Problemas”, lançado em 1923, por José Américo de Almeida, agora Ministro de Aviação e Obras Públicas.


No dia 23 de abril, o interventor Antenor Navarro retorna à cidade de Pombal, desta feita ciceroneando a comitiva do Ministro José Américo, que contava, dentre outros, com a presença do seu oficial de gabinete Rui Carneiro e de Artur Fragoso Lima Campos, Inspetor Geral da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas (IFOCS). Esta é a última vez que Antenor Navarro visita Pombal. No dia 26 de abril, retornando do Rio de Janeiro, Antenor Navarro, Lima Campos e o telegrafista Brás Santos têm suas vidas ceifadas por um acidente aéreo no litoral baiano.


O início dos trabalhos da construção do Açude de Condado atraiu muito gente à procura de emprego. Inicialmente o Ministro José Américo havia autorizada a contratação de 1.400 operários, mas devido ao grande número de “flagelados” que chegavam ao lugar, este número foi elevado para 2.000, depois passou a ter 3.000 homens empregados. Anteriormente, a convite de Rui Carneiro, José Américo havia visitado um acampamento de “flagelados” em Pombal e saiu muito sensibilizado com a situação de penúria que passava os conterrâneos do seu oficial de gabinete. Foi inspirado na seca de 1932, provocado por Rui Carneiro, que o médico e compositor Joubert de Carvalho compôs no mesmo ano a canção “Maringá”, que conta a história de uma bela jovem que por conta da seca teve que se retirar de Pombal.

Getúlio Vargas

Os trabalhos de construção seguiram em ritmo normal. Em 1934, face às fortes chuvas caídas na montante do açude, houve uma alerta de arrombamento, que foi solucionado a tempo. A obra foi concluída e inaugurado em 1936, quando era Interventor do Estado Argemiro de Figueiredo e Francisco de Sá Cavalcante havia assumido o cargo de Prefeito depois de derrotar o médico Janduhy Carneiro, por uma diferença de 19 votos, na primeira eleição direta da história de Pombal.
Bibliografia consultada:

1. A Paraíba e seus problemas, José Américo de Almeida;
2. Notas sobre a seca de 1932, de José Romero Cardoso de Araújo;
3. A Seca de 1932, de Jasson Oliveira;
4. O Poder Político de José Américo de Almeida - A Construção do Americismo (1928-1935), de Barbara Bezerra Siqueira da Silva (Dissertação de Mestrado);
5. A formação histórica e política do município de Condado, Estado da Paraíba, de Lucimar Formiga Soares;
6. Getúlio e a seca: políticas emergenciais na era Vargas, de Frederico de Castro Neves;
6. Os impactos da Modernidade na Cidade de Pombal Entre os Anos 1930-1945, de Helmara Giccelli Formiga Wanderley Junqueirar;
7. Pombal em Retalhos, de Francisco de Assis Vieira Nunes.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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