Por Edna Araújo
" Após o ataque em Angico, e decapitação das onze cabeças, e exposição nas cidades, os responsáveis pela morte do bando entregaram alguns objetos a um repórter, que era do Rio de Janeiro, o Melchiades da Rocha, que trabalhava para o jornal ( A Noite ) e foi o primeiro repórter da Região Sudeste a chegar ao local, ficando por um tempo com esses objetos e depois entrega a uma amiga, a atriz Nádia Maria, que por sua vez entregou ao Museu Histórico Nacional.
Por anos ninguém sabia onde estava esses objetos, até que o historiador Frederico Pernambucano de Mello, que estava organizando sua coleção do cangaço e foi em busca desses pertences, no museu, o vestido foi encontrado jogado numa sala que era usada para guardar objetos sem valor e que seriam jogados no lixo, eles nem sabiam que o vestido era da Maria Bonita, após a descoberta o vestido foi catalogado e colocado em exposição, mas isso quase 50 anos após os fatos. Infelizmente virou cinzas, no incêndio que houve no Museu Histórico.
Há quem afirma que Maria Bonita trajava o vestido no momento do
ataque e há quem diga que ele estaria no bornal dela. Estranho é que há marcas
de tiros e sangue na peça! Vale lembrar que, o tenente João Bezerra, também
presenteou o então presidente da época, o Getúlio Vargas e sua esposa, com
pertences recolhidos dos cangaceiros ali em Angico.
O que realmente teria acontecido com esse vestido? Que marcas eram
essas? Tiros Sangue?
Mais um mistério de Angico.
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