Seguidores

domingo, 3 de dezembro de 2017

GRÊMIO E O MIOLO DE POTE

Clerisvaldo B. Chagas, 1 de dezembro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.793

Como toda cidade do interior às vésperas de um grande jogo, as conversas não giram em torno de outra coisa. Quem gosta ou quem não gosta de futebol, se submete àquelas conversas compridas e muitas vezes enjoadas sobre a partida. E foi assim no bairro da cidade onde durante algumas compras tive que aguentar todo aquele miolo de pote dos interessados. Até o dono do estabelecimento entra no assunto sem fim que se estica, descamba e rende que só a beleza! Afinal também não é um joguinho qualquer, mas a decisão da Libertadores que agita fortemente o mundo esportivo. E então, o homem me pergunta se “o senhor acredita na vitória do Grêmio?”. E eu respondo que se o Lanú jogar bem em sua casa como jogou em Porto Alegre fica difícil à vitória dos gaúchos. 

FOTO: (GRÊMIO TWITER/REPRODUÇÃO)

E quando a gente está em meio aos fanáticos, ou se junta a eles ou sai driblando como Garrincha. E assim vamos dizendo que cada jogo é um jogo, para convencer e escapulir. Mas saio pensando comigo mesmo que o Grêmio só poderá se sair bem se jogar um rigoroso 4-4-2 para não deixar o adversário se articular. Mesmo não indo muito fundo ao campo da bola, sustento a minha teoria até a chegada do jogo e repetindo que a tática dita é a única oportunidade. E para surpresa deste simples amador, o Grêmio entrou claramente com o sistema 4-4-2, não deixando o Lanús se articular, irritando o time da casa. Mesmo assim eu ainda me perguntava se o Grêmio não cansaria logo e abandonaria o esquema. Mas houve muita raça gremista (coisa que de fato eu não esperava) e o time fez um primeiro tempo digno da Seleção Brasileira com Tite.

A vitória do Grêmio foi a vitória do Brasil: grande, insofismável e inesquecível. Outras coisas nos impressionaram como a boa arbitragem, a derrota do Lanús sem muita violência e o comportamento decente e educado da plateia argentina decepcionada. Acho que depois deste meu palpite acertado quanto ao esquema de jogo, quando sair por aí posso até me juntar a eles naquela baboseira de miolo de pote. 


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ERA UMA VEZ NUM LUGAR CHAMADO SERGIPE

Por Rangel Alves da Costa

Era uma vez um lugar chamado Sergipe...
Contudo, não se imagine que o referido lugar possui qualquer relação com o estado nordestino chamado Sergipe. O qual, aliás, deveria se chamar Serigy.
Dizem até que por querer ser um carro tão simples, por sempre querer “ser jipe”, acomodou-se nas estradas esburacadas e jamais conseguiu seguir adiante.
Mas voltando ao outro Sergipe, este realmente existiu e ainda existe. Os livros não deixam mentir. A geografia também. Mas fato é que dizem que está apenas em algum lugar.
Este lugar chamado Sergipe possui seu nome oriundo da língua tupi, com escrita original sendo si'riu pe, que significa rio dos siris. Ou ainda siri’y pe, igualmente significando rio dos siris. Mas qual o rio dos siris: Rio Sergipe.
Mas há quem tem afirme que o nome tupi é "siri ü pe". Mas tudo dá em rio dos siris. Como visto, então, sempre o crustáceo, sempre o pequeno caranguejo envolvendo o nome do lugar. E assim por que nas proximidades de um rio com muitos siris.
Muita coincidência com o estado chamado Sergipe, alguém poderia dizer. Pois este tem sua denominação também oriunda do tal rio dos siris, do rio tomado de crustáceos que serviam como alimento ao nativo governado por um bravo líder chamado Serigy.
Serigy, o cacique, aliás, também foi o governante maior daquele outro Sergipe. Aquela outra povoação localizada na afluência de rios, perto das águas grandes, entremeado de vales, ribeiras e montanhas.
O Sergipe de lá, ou outro Sergipe, um dia foi descoberto por navegadores brancos e daí em diante teve a paz nativa terminada. Rico em pau-brasil, em especiarias da terra fértil, ainda que de plena aridez em muitos lugares, foi usado e abusado, passado de mão em mão, de governante a governante, até se transformar num lugar qualquer.
Talvez diferente do outro Sergipe, o estado da federação que, mesmo em humilde evolução, teve seu desenvolvimento ajudado pelas riquezas da terra, pelas belezas naturais, pelas muitas águas ao seu redor, pela riqueza negra jorrando da terra, e pela pujança de seu povo trabalhador.
Tal sorte não teve o outro Sergipe, aquele sempre governado pelo clã Serigy em sua vasta linhagem: Serigy o patriarca cacique, Serigy pajé dos deuses, Serigy da promissão, Serigy imbatível, Serigy do povo, e assim por diante. Ainda hoje um Serigy comanda os destinos daquele Sergipe.
Fato dos mais estranhos é que a linhagem dos Serigys não é de cunho consanguíneo ou familiar, mas por um fator chamado política, que automaticamente vincula ao clã aquele que alcança o poder. E é por isso mesmo que se vira mundo, se gasta rios e mais rios de dinheiro, para a ascensão ao Serigysmo.
Uma vez em ascensão, então chega ao poder pela voz da humilde e da mansidão, mas logo se transforma na espada da ira e do terror. Coisa estranha demais, mas pouco governante das terras do Serigy já se recordou que um dia também foi povo, gente, parte da população. Sempre parece nascido rei, poderoso, de brasão e espada.
Mesmo estando em algum lugar, de possível localização geográfica, o Sergipe dos Serigys não é conhecido pela maioria da população de outras localidades. E aqueles que o conhecem, geralmente pouco sabem das entranhas de sua realidade. Sequer imaginam o que se passa quando descamba o entardecer e a noite chama os seus dramas.
Quem está de fora, ao longe, sempre diz das belezas do Sergipe dos Serigys. Para muitos, não há lugar mais belo, mais encantador, mais adorável pra se viver. Segurança absoluta, paz reinando em todos os quadrantes, prosperidade em cada canto e recanto, o melhor lugar do mundo. Ora, estão distantes e dizem o que quiserem.
Alguém bem lembrou que as estradas desse Sergipe dos Serigys são tão boas que o viajante mais parece num tapete voador. Planando nas nuvens, no aconchego das asas de passarinho, nunca há do que reclamar. Depois de dizer isso, foi reconhecido como assessor do governante e jogado nas estradas mais intransitáveis do mundo.
O próprio Serigy governante reconhece a utopia em todo maravilhamento que se faça sobre seu reino. Lógico que não reconhece em palavras, pois vende seu reino pelo perfume e não pelo odor. Contudo, sabe muito bem que no seu jardim há mais espinhos que flores, que no seu milharal há mais espantalho que espigas.
O povo, principalmente a classe trabalhadora, com medo da reação do Serigy governante, famoso pelas perseguições e pela negação ao povo enquanto humano, simplesmente ecoa a mesma cantilena oficial: a terra das maravilhas, um jardim em flor, onde jamais houve erva daninha nem labirinto amedrontador.
Ainda bem que tudo isso naquele outro Sergipe, lugar distante e pouco conhecido. Por isso mesmo muito mais irreal que realidade. Ainda mais quando se sabe que o Sergipe nordestino é paraíso e se plantando tudo dá. E só coisas boas. Não há violência, medo, insegurança.


Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

AS GRANDES MULHERES CAJAZEIRENSES.

Por José Antonio Albuquerque

Benedita Mangueira Braga – Primeira professora formada a dar aulas no Distrito de Engenheiro Avidos.

A professora Benedita Mangueira Braga é da turma de 1931, da Escola Normal Nossa Senhora de Lourdes e em 1932 foi nomeada como a primeira professora formada a dar aulas na Vila de Boqueirão de Piranhas, futuro Distrito de Engenheiro Avidos, nomeada pelo prefeito Hildebrando Leal.

A professora Benedita, contraiu núpcias em 23 de janeiro de 1938, com Francisco Moisés Braga, natural do Sítio Águas Belas, hoje município de Nazarezinho, era comerciante e desta união nasceram: Iemirton Braga (médico) residente em João Pessoa, professora Ilma Braga, um dos grandes nomes da música cajazeirense, Iza Braga, Iramirton Braga – um dos pioneiros na área da Bioquímica e reside em Cajazeiras, Professora Iria Braga (in memorian), professora Inês Braga, que reside em Cajazeiras e o engenheiro Ivan Braga, que mora em João Pessoa.

Professora Benedita, era cajazeirense, nascida no Sitio Serra da Arara e era possuidora de uma cultura invejável e deixou como legado a imensurável plêiade de filhos, que enobrece a cidade de Cajazeiras.

Infelizmente, por questões políticas, Cajazeiras perdeu muito cedo esta grande educadora, mas entra para a História do Distrito de Engenheiro Avidos como a primeira mulher formada a ministrar aulas para os filhos daquela comunidade.



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

"O SALVO-CONDUTO DE "BARREIRA"

Por Sálvio Siqueira
   Foto do ex cangaceiro Barreira - blogdomendesemendes.blogspot.com

Nessa matéria descrevemos como ocorrem os fatos que antecederam a 'entrega' do cangaceiro João Correia, de alcunha "Barreira", matar seu companheiro "Atividade" e depois cortar-lhe o pescoço levando a cabeça do mesmo, talvez pensando que seu 'ato' seria uma demonstração de que realmente estava disposto a entregar-se em paz, que pertenceu ao grupo do cangaceiro "Português". Ainda veremos a real data dos acontecimentos, a localidade e a data da sua entrega.
                          Após a morte de Lampião, chacinado juntamente com mais dez cangaceiros na grota do Riacho Angicos, em terras sergipanas, a margem direita do Rio são Francisco, em 28 de julho de 1938, as dificuldades, que já eram muitas, ficaram insuportáveis para o restante dos cangaceiros.

                          O 'Rei Vesgo' era a mola mestre em todos os aspectos que dizem respeito a sobrevivência da horda durante os quase vinte anos em que comandou o Cangaço. Tinha seus contatos fornecedores em várias localidades dos Estados nordestinos por onde passou. Sabia onde mandar buscar o que, e a quem, fosse preciso para abastecer seus 'cabras'. Tornou-se, de certo tempo em diante, um comerciante. Comprava munição e armas, caras, mas, sabia repassar ganhando bem.

                          Uma das maiores realizações guerrilheira que o 'Cego' fez, foi a divisão do grupo em sub grupos. Facilitava seus deslocamentos, escondiam-se melhor os vestígios e enganava-se os comandantes de volantes, deixando-os com várias informações de diferentes lugares ao mesmo tempo.

                           Em um desses sub grupos, no qual tinha como chefe o cangaceiro Português, faziam parte dois 'cabras' de alcunhas 'Atividade', tido como o castrador do grupo ou seja, especializou-se em castrar suas vítimas, e o companheiro Barreira.
                                     Foto do cangaceiro Potuguês -  blogdodrlima.blogspot.com

                                             Em determinadas literaturas são mostradas a data de que Barreira teria se entregado no dia 5 de junho de 1938. Agora, no livro do ilustre pesquisador/historiador Luiz Ruben, "Fim do Cangaço: As Entregas", lançado no último evento do Cariri Cangaço, Piranhas 2015, entre 25 a 28 de julho, essa data vem, acompanhada de jornal da época, "Jornal de Alagoas",sendo sua edição datada de 9 de setembro de 1938, referindo que a data do assassinato de Atividade e a entrega de Barreira ocorreram em 5 de setembro de 1938.
                                            Foto do cangaceiro Barreira preso - tokdehistoria.com.br

                                          Foto do cangaceiro Atividade - hid0141.blogspot.com
                               Foto do cangaceiro Barreira na hora da entrega 
                                   com seu macabro salvo-conduto - tokdehistória.com.br


                                   Foto do cangaceiro Barreira preso - fotos.estadao.com.br



                                             Foto do ex cangaceiro Barreira - Grupo LCN

Fonte: 
JORNAL DE ALAGOAS, 09 de Setembro de 1938, apud BONFIM, 2015, P. 17 - 21.


https://oficiodasespingardas.blogspot.com.br/2015/08/o-salvo-conduto-de-por-salvio-siqueira.html?spref=fb

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

POR QUE PROIBIR DE PROPAGAR O NOME “MARIA BONITA” NA POUSADA DE FERNANDO DE NORONHA?

Por José Mendes Pereira
Maria Bonita e Lampião

É grande o número de pessoas que comentou sobre o que escrevi no facebook ”, nos grupos: Lampião, Cangaço e Nordeste, Ofício das Espingardas e Historiografia do Cangaço ( links dos três grupos, no final desta página),  com o título: “A SUA OPINIÃO, LEITOR, É MUITO IMPORTANTE, em favor da permanência do nome “Maria Bonita” desde que seja homenageando-a em qualquer repartição ou comércio, principalmente na pousada de Fernando de Noronha, tendo esta, sido notificada por dona Expedita Ferreira Nunes filha de Lampião e Maria Bonita.

Escritor Sérgio Cabral e dona Expedita de Oliveira Ferreira Nunes

O site http://varelanoticias.com.br publicou que, dona Expedita  de Oliveira Ferreira Nunes  notificou o ator do canal de televisão “Globo” “Bruno Gagliasso” por usar nome da mãe “Maria Bonita” em pousada (hotel de luxo) na Ilha de Fernando de Noronha, na América do Sul, no Nordeste do Brasil, (administrada pelo Estado de Pernambuco).

De acordo com a defesa da filha dos  reis do cangaço Lampião e Maria Bonita os seus nomes só podem ser usados para fins comerciais “com autorização dos titulares ou seus herdeiros”.

Pousada Maria Bonita na Ilha de Fernando de Noronha

O site diz ainda que a pousada que recebeu o nome da rainha do cangaço foi inaugurada no mês de novembro de 2016, e tem um valor em torno  de R$ 4,5 milhões, e as diárias chegam a passar de 1 mil Reais. 

O famoso ator parece que ainda não se importou com isso (eu fiz pesquisa na internet sobre qualquer manifestação dele, mas até agora, não justificou o porquê de ter colocado o nome de “Maria Bonita” na sua pousada).

Todos que estudam o tema “cangaço” inclusive eu, que não tenho muita bagagem em relação ao assunto, apenas me divirto com esta literatura tão interessante, ficamos sem entender o porquê  desta proibição feita pela dona Expedita de Oliveira Ferreira Nunes.

O nome “Maria Bonita” nunca foi registrado em cartório nenhum do Brasil, afirmando que é o verdadeiro nome da rainha do cangaço ou o seu apelido. A companheira do afamado e sanguinário Lampião sabemos que o seu nome registrado em cartório na “Certidão de Nascimento” aparece como sendo Maria Gomes de Oliveira e não “Maria Bonita”.

O cangaceiro Volta Seca

O jornal “ O Pasquim” link no final desta página, em setembro/outubro  de 1973, (possivelmente este jornal circulava em 2 em dois meses, mas apenas suponho, por ele aparecer dois meses ao mesmo tempo),  publicado na edição de nº. 221, o cangaceiro Volta Seca fala sobre o apelido de “Maria Bonita”

O jornalista do jornal citado, o Ziraldo lhe faz a seguinte pergunta:

- Agora, esse nome, “Maria Bonita” foi o pessoal do bando que botou nela, ou foi a lenda? Vocês não a chamavam de “Maria Bonita”, não né? Era só Maria? 

(Ziraldo diz vocês, mas se referindo a eles, cangaceiros).

Responde o cangaceiro Volta Seca:

Não, não chamava “Maria Bonita”. O nome dela legítimo era Maria Déia...

Lógico amigo leitor, que o Volta Seca não sabia o seu nome verdadeiro, por isso ele fala que era Maria Deia. Mas veja, quem a chamava de Maria Deia era o pessoal do seu convívio familiar, vizinho etc na sua terra natal, acho.

Continua o cangaceiro Volta Seca:

- “Maria Bonita” quem botou foi o pessoal deles, lá da polícia mesmo. “Maria Bonita”, porque ela era bonita mesmo, e tal. Então foi que eles deram esse título a ela de “Maria Bonita”. Mas lá no bando não tinha disso não. 

Eu já li, não sei onde, eu não estou criando, que quando os cangaceiros falavam diretamente com “Maria Bonita”, chamavam-na de dona Maria. E quando se referiam a ela, chamavam-na de dona Maria do capitão. Concluindo o meu raciocínio, “Maria Bonita” era apenas um apelido “carinhoso ou maldoso” que os policiais e a imprensa a nomearam sem intervenção dos cangaceiros.

Com isso, dona Expedita de Oliveira Ferreira Nunes dona de uma maravilhosa simpatia, deve colocar um ponto final  neste assunto (movimento), e não dar mais ouvidos aos seus advogados, que estão querendo arrancar dinheiro do ator Bruno Gagliasso, só porque ele é milionário, e isso não é justo, principalmente diante dos olhos de Deus.

Ator Bruno Gagliasso

Mas veja bem leitor, hoje a notificação foi feita com o Bruno Gagliasso só pelo fato do tamanho da sua riqueza. E por que outros que desrespeitaram em livros, que ”Maria Bonita” traía Lampião com o cangaceiro Luiz Pedro, e  que Lampião era gay, e  que existia um triângulo amoroso entre Lampião, Maria Bonita e Luiz Pedro e ficou por isso mesmo? O problema é que, quem escreveu isto sobre o triângulo amoroso de Lampião, Maria Bonita e Luiz Pedro, não tem o tamanho da riqueza que tem o ator Bruno Gagliasso, já que a sua pousada está avaliada em torno de 4,5 milhões de reais. O ator não usou nenhum tipo de deboche com “Maria Bonita”, apenas homenageou a rainha do cangaço, e por que os que debocharam dela e de Lampião ainda não receberam os seus devidos castigos? Prova que o problema não é o apelido da rainha do cangaço que está em jogo, e sim, o monte de dinheiro (talvez 25%, não sei bem, porque eu não entendo de lei)  que os advogados irão arrancar ilegalmente do ator Bruno Gagliasso, quando for pago o direito/ilegal a dona Expedita de Oliveira Ferreira Nunes o uso do nome “Maria Bonita”, na pousada de Fernando de Noronha. Advogado nenhum se preocupa com isso sem interesse, ou será por dinheiro, ou do contrário, “quero lá saber disto!”.

Mas o que irá acontecer com o estudo sobre “Maria Bonita” já que está sendo exigido que, tem que estar legalmente perante a justiça, isto é,  para usar o seu apelido que seja referente lucros financeiros?

Mas vejamos o seguinte: “Maria Bonita” é a peça principal do estudo da “Empresa de Cangaceiros Lampiônicas & Cia”, por isso, alguns advogados tentam ganhar o seu percentual em cima do ator Bruno Gagliasso, e se todos os cangaceirólogos abandonassem o estudo sobre a rainha do cangaço “Maria Bonita” e passassem a estudar a musa/ suçuarana Dadá, Sila, Aristéia, Duvalina, Maria de Pancada, Adília, Inacinha, Dulce Menezes (que ainda está viva e poderá falar mais um pouco sobre o cangaço), e outras cangaceiras, de repente, dona Expedita de Oliveira Ferreira ficaria cobrando que, Maria Bonita é a rainha do cangaço, é quem deve ser estudada.

Um fato interessante que eu vi alguns anos, em um canal de televisão, não me recordo qual Estado do Brasil e muito menos a cidade que isto aconteceu: Um influente político mandava e desmandava na cidade, poderoso todo e ninguém nunca teve condições de derrotá-lo nas eleições para prefeito, e certo dia, um jornalista já famoso ultrapassou um pouco, batendo verbalmente na sua pessoa. Quando ele soube, procurou o jornalista e aplicou-lhe uma grande surra, fazendo com que o profissional da comunicação ficasse aos cuidados de um esculápio. Mas quando a delegacia (sindicato dos jornalistas) tomou conhecimento disto, reuniu todos os seus sócios, e lá, combinaram que, nunca mais, a imprensa falaria em seu nome, nem de bem e nem de mal, o influente político desapareceu do mundo político, isto é caiu no esquecimento. Nunca mais se elegeu a prefeito da sua cidade.

Então deixa “Maria Bonita” embelezar gratuitamente  as lojas, as pousadas, as praias. Deixa viver pelo menos o seu apelido, não mate quem materialmente já morreu. Deixa ela ser a estrela dos estudos cangaceiros. Deixa que os cineastas e fotógrafos continuem com as suas câmeras direcionadas à sua foto. Deixa os holofotes pegarem Maria Bonita. Deixa de cobranças de valores desnecessárias. Cuidado com o que cobra, para não matar “Maria Bonita” de uma vez, retirando-a do meio dos estudiosos do cangaço e dos brasileiros!

Estudar sobre a vida de Maria Gomes de Oliveira a rainha do cangaço a “Maria Bonita” e seu companheiro Virgolino Ferreira da Silva o rei do cangaço “Lampião”, é fantástico, mas desde que seja um estudo gratuitamente, sem pressão, sem obrigação de maneira alguma, livremente, que possa usar tudo que se sabe e o que aconteceu durante a vida do casal de cangaceiros, e depois da sua morte, com respeito ao infeliz casal de cangaceiros, que o destino preparou para ele um monte de tristezas durante a sua vida aqui na terra. Deixa o casal viver em paz, pelo menos o seu nome.

O professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio falou o seguinte:

"O dia em que surgisse uma associação dos descendentes de vítimas de Lampeão e cobrar reparos... eu queria ver..."Prescreveu... mas não se esquecer"... seria um bom lema".

https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/
http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2009/12/entrevista-de-volta-seca-jornal-o.html

Informação: Em nenhum momento eu usei palavras desagradáveis com a família Ferreira, ao contrário, sou um grande admirador desta família, apenas escrevi o que eu penso.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LAMPIÃO X CHE GUEVARA


A pessoa mais bibliografada das Américas é o grande revolucionário "Che Guevara" (que aliás, para alguns estudiosos foi a pessoa mais completa no último século. Confesso que não sei quais foram os quesitos para esta afirmação.), mas a curiosidade vem agora... Será que você sabe que a segunda pessoa mais bibliografada da América é o ilustre cangaceiro "Lampião"...


Isso mesmo, este personagem que foi muito popular no nordeste de nosso país e que por sua vez não é tão lembrado por nós, brasileiros.

Do blog: PUBLICIDADE 3D


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

DADÁ FALTOU-LHE UMA " PERNA", MAS NÃO A ALEGRIA DE VIVER..! ATIRAVA DE FUZIL MELHOR QUE MUITOS CANGACEIROS..!

Foto: Revista Cláudia (acervo Volta Seca)

DADÁ FALTOU-LHE UMA "PERNA", MAS NÃO A ALEGRIA DE VIVER. ATIRAVA DE FUZIL MELHOR QUE MUITOS CANGACEIROS.

Ex-cangaceira "DADÁ" demonstrando como atirava de fuzil. Para mim (respeito quem pensa de modo contrário), foi ela quem mais representou a bravura da mulher cangaceira. Foi ela, a única a atirar de fuzil e, quando Corisco estava ferido nos dois braços, comandou o Sub-grupo dele..

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=763355267199783&set=gm.737820013093612&type=3&theater&ifg=1

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

VÍDEO ENTREVISTA (REAL) COM VOLTA SECA | O CANGAÇO NA LITERATURA #103

Por Volta Seca
https://www.youtube.com/watch?v=iim2BBXYoQg

VÍDEO...Atendendo à solicitação do escritor Robério Santos, publicamos , abaixo, o vídeo completo com o polêmico cangaceiro " VOLTA SECA "....Assista-o e, tire suas conclusões, pois algumas de suas informações prestada, não batem com a verdadeira história do cangaço....No mais, se trata de um excelente depoimento.

Publicado em 30 de nov de 2017

Um raro arquivo nosso canal compartilha com seus membros, um bate papo de 50 minutos com o cangaceiro mais falastrão da história: Volta Seca. Entrevista realizada pelo empresário José Ribeiro Farage "Zé Turquinho" e pelo professor e artista plástico Luiz Raphael Domingues Rosa e levada ao ar pela extinta TV Cidade de Leopoldina-MG.
Categoria
Licença
Licença padrão do YouTube

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com