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terça-feira, 16 de março de 2021

HÁ 40 ANOS, TERMINAVA A NOVELA “CORAÇÃO ALADO". 📸TARCÍSIO MEIRA E A BELA VERA FISCHER AUTORIA DE JANETE CLAIR

O protagonista era o ator Tarcísio Meira, que vivia Juca Pitanga, um artista plástico nordestino que ia para o Rio de Janeiro em busca de reconhecimento profissional. Ele se dividia entre o amor de Vivian (Vera Fischer) e o de Catucha (Débora Duarte).

#coaraçãoalado #tarcisiomeira #verafischer #memóriateledramatúrgica

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NOTA DE PESAR

 Por Relembrando Mossoró

O Relembrando Mossoró vem comunicar com muita tristeza a passagem definitiva do amigo GILBERTO VALE, irmão do ex-vereador Genivan Vale. O mesmo foi encontrado morto em cima do viaduto, que fica entre os conjuntos Abolição II e III, vítima de atropelamento. Ele trabalhava no CACIM, de propriedade de seus irmãos. Nossos sentimentos aos familiares e amigos.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=122904749810576&set=gm.3661207817295955

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FOTOS QUE FORAM REGISTRADAS DURANTE PROGRAMA DA EXTINTA TV TUPI

Por Geraldo Júnior

Fotos que foram registradas durante programa da extinta TV Tupi, exibido na década de 1970, que era comandado pelo jornalista Humberto Mesquita, onde foram reunidos e entrevistados alguns ex-cangaceiros remanescentes do bando de Lampião e que também contou com a presença do ilustre e saudoso pesquisador Antônio Amaury Corrêa de Araújo.

Participaram do programa os ex-cangaceiros: Zé Sereno e sua companheira Sila, Balão II e Criança III.
Infelizmente a filmagem do programa se perdeu e o que restou como lembrança foi essa sequência de fotos que venho apresentando aqui em minhas páginas ao longo dos dias.
Para finalizar a exposição das fotografias que foram a mim gentilmente cedidas pelo jornalista Humberto Mesquita, deixo anexadas a essa publicação o restante das imagens que foram registradas durante o programa.
Um acervo de imagens de valor inestimável para os amantes da história e da literatura cangaceira.
Contemplem.
Geraldo Antônio De Souza Júnior






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REPENTES

 Clerisvaldo B. Chagas, 16 de março de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.485


Para quem aprecia a cultura popular nordestina, não deixa sua paixão pelo mundo encantado da viola. Há bastante tempo tinha fama em Alagoas o poeta Manoel Neném, na cidade de Viçosa. E Joaquim Vitorino, de Pernambuco era um dos repentistas mais famosos do Nordeste. Os grandes de Viçosa organizaram um desafio entre os dois vates, lá mesmo na Rainha das Matas. Folcloristas registraram algumas coisas, mas as duas primeiras estrofes dos cantadores, até hoje são imortalizadas na boca dos apologistas.

O poeta pernambucano iniciou a cantoria:

Sou Joaquim Vitorino

Filho do velho Ferreira

Natural de Pernambuco

De Afogados da Ingazeira

Sou o maior cantador

Dessa terra brasileira.

O outro respondeu a sextilha:

Eu sou Manoel Neném

Cantador que não se braia

Sou vento rumorejante

Nos coqueirais de uma praia

Sou maior que Rui Barbosa

Na conferência de Haia.

Essas duas estrofes até hoje correm mundo. Mas, sobre os bastidores, contou-me o meu saudoso sogro também repentista, Rafael Paraibano da Costa: “No meio da cantoria naquela noite    houve uma pausa entre a dupla, para beber água, pinga ou qualquer outra coisa. Manoel Neném, enciumado pelo sucesso do cantador de fora, disse aos seus amigos lá no escuro do terreiro, que iria acabar com a vida do vate adversário. Neném era metido a valente e usava punhal na cinta. Foi aí que um dos influentes de Viçosa lhe disse: ‘Não senhor, não se mata um canarinho desse em território alagoano’. Assim o bom poeta, mas intolerante, teve que engolir o ciúme e a valentia.

Não sabemos se na mesma época ou anos depois, o poeta Joaquim Vitorino, hospedou-se em Santana do Ipanema, na última casa da Rua Pedro Brandão na calçada alta, Bairro Camoxinga. Ali, em casa de família, o poeta que tinha problema de asma, antes de dormir vira um frasco com rótulo do remédio que usava. Tomou o conteúdo sem saber que era veneno guardado pelo dono da casa com rótulo para asma. Vitorino foi levado para Palmeira dos Índios, mas não resistiu à fatalidade. Faleceu lá mesmo em Palmeira.  Familiares vieram do Pernambuco para investigar e constataram apenas o que se sabia. A casa da Rua Pedro Brandão tinha uma varanda em forma de arco, hoje é casa de primeiro andar e pertence a um senhor conhecido como Hermes Som.

Logo voltaremos com mais histórias sobre Joaquim Vitorino.

VIÇOSA – AL (FOTO: IVALDO PINTO).


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ATENÇÃO CANGACEIRÓLOGOS...

 Por Geraldo Júnior

Clique no link abaixo para você ver todas as fotos.

... material inédito e exclusivo chegando.

Trata-se de fotografias que foram registradas pelo fotógrafo e cineasta Jorge Bodanzki para a extinta Revista Realidade, que no passado foi uma das principais revistas do país e responsável por trazer inúmeras matérias tendo como temas a região Nordeste e o cangaço e seus personagens. Muitas dessas matérias foram assinadas pela historiadora Maria Christina Russi da Mata Machado e pelo jornalista Humberto Mesquita.

As fotografias anexadas a essa postagem foram registradas entre o final da década de 1960 e início da década de 1970 e não foram incluídas nas matérias da revista, permanecendo durante todos esses anos em posse de Jorge Bodanski, autor dos registros. Sendo exibidas hoje pela primeira vez.

Apreciem!

Afinal não é todos dos dias que aparecem preciosidades fotográficas como essas.

Geraldo Antônio De Souza Júnior











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70 ANOS (16.03.2021)

 Por Benner Britto

Paulo Britto e o filho Benner, no Cariri Cangaço 2009 - http://cariricangaco.blogspot.com/2010/05/com-o-advento-do-gps-os-labirintos-se.html

Painho Paulo Britto, hoje o Senhor completa mais um ano de vida. Sete décadas incríveis...

Pai extraordinário, homem guerreiro, inteligente, lindo, charmoso e - principalmente - honesto.

Homem útil e dedicado, justo e perfeito, com quem aprendi/aprendo a levantar templos à virtude e cavar masmorras ao vício.

És, e serás sempre, meu maior exemplo!!!

FELIZ ANIVERSÁRIO! 

TE AMO!

https://www.facebook.com/photo?fbid=3954063144658456&set=a.381686238562849

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ODE A MOSSORÓ


(Caio César Muniz)

Pra você que recebeu
Este poeta cansado
Dos caminhos que andou,
Mais perdido que achado,
Eu só tenho gratidão,
E amor no coração
Por ser seu filho adotado.
“Eu me lembro muito bem
Do dia em que eu cheguei”
Os sonhos que carregava,
A rua que adentrei,
As pontes me abraçando,
Como uma mãe acarinhando,
O seu filho feito um rei.
Tudo quanto eu procurava
Você me apresentou,
Tudo quanto eu almejava,
Você me proporcionou,
Eu lhe devo quase tudo,
Minha urbe, meu escudo,
Uma parte do que sou.
Hoje eu conheço bem
Sua história rica e bela,
Sua fama libertária
Eu já faço parte dela,
Minha terra e meu xodó,
Obrigado, Mossoró,
Resistência e sentinela.
Conheci a sua noite,
Seus becos, seus botequins,
Fui urso nos carnavais,
Pierrôs e arlequins,
Seguimos por suas ruas,
Com musas que, seminuas,
Dançavam sob os clarins.
De Celina e de Rodolfo
Da saga de Lampião,
Do seu povo destemido
Desmontando a escravidão,
Das mulheres valorosas,
De belezas majestosas,
Oásis do meu sertão.
De Dorian e Raibrito,
Do mestre Vantan Rosado,
Do cordel de Antôi Francisco,
O poeta consagrado,
Protegida por Luzia,
Mossoró, som e poesia
De Concriz, coco embolado.
De Elizeu Ventania,
Luiz Campos, Ribamar,
De Nildo da Pedra Branca,
Meus mestres no versejar.
De melão, petróleo e sal
Mossoró fenomenal,
Minha terra, meu lugar.
De Neto da Panelada
Da Cobal, de Zé Leão,
Dos festejos de Luzia,
Das festas de São João,
Do velho O Mossoroense,
De tudo que você pense,
Mossoró, do coração.
Fiz meu ninho no seu colo
Nunca mais quero sair,
Mossoró acolhedora,
Roseira sempre a florir,
Seu rio corre silente,
Dizendo pra toda gente
Que ainda pode sorrir.
Estrangeiros abraçados
Que lhes tem como “nação”,
Lhe devotam homenagens
Por lhes estender a mão,
Mossoró, cidade-brilho,
Obrigado, sou seu filho,
E lhe rendo gratidão.
Obrigado, por me dar
Este chão de todo dia,
O calor que me aquece,
A água que me sacia,
Onde for, levo seu riso,
Mossoró, meu paraíso,
Terra de Santa Luzia.


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JACK DE WITTE, O FRANCÊS MAIS NORDESTINO DO PLANETA.

  Por Manoel Severo Publicado em 2011

Bosco André, Jack, Severo e Zé Cícero , em uma de nossas últimas visitas ao Ten João Gomes de Lira em Nazaré

Jack de Witte me foi apresentado pela amiga Luitgard de Oliveira Barros, junto com a apresentação, veio a recomendação: "Severo o homem é espetacular e um apaixonado pelas coisas do nordeste". Sem dúvidas as credenciais apontadas por nossa estimada Luit, se confirmaram sobre maneira. Jack um "brasilianista" que descobriu sua paixão pela caatinga e pelo cangaço, pesquisador atento e escritor, nos deu o prazer de estar ao nosso lado durante quase 10 dias, quando pudemos compartilhar o nosso Cariri, como também visitar alguns dos principais cenários de nossa história cangaceira. 

Jack de Witte, Manoel Severo, Bosco André e Vilson; neto de Antônio da Piçarra
Jack de Witte, Zé Cícero, Anildomá e Bosco André
Rumo a Fazenda São Miguel e Passagem das Pedras

Em principio uma passagem obrigatória; pelas terras de Antônio da Piçarra. Piçarra cenário mais do que vital para entendermos as relações de Virgulino Ferreira com a sociedade rural daquela época. Seu Tôim da Piçarra, coiteiro de confiança que pelas contigências do destino foi obrigado a entregar seu amigo Lampião. Ali nas terras da Piçarra, Lampião foi cercado pelas volantes de Arlindo Rocha e Manoel Neto e ali tombou morto Sabino. "Meu avô disse que entregou Lampião com lágrimas nos olhos", confessa Vilson, neto de seu Tôim da Piçarra e nosso anfitrião.

Serra Talhada e sua lendária "Passagem das Pedras" foi nossa segunda parada, sem deixar de abraçar o confrade Anildoma Willians e nossa querida Cléo da Fundação Cabras de Lampião. Da capital do Xaxado em Pernambuco, partimos para a Bahia não sem antes pisarmos o solo da Estrada Zé Saturnino e as fazendas Passagem das Pedras, onde nasceu Virgulino e São Miguel, berço da família de Seu Luiz de Cazuza.

Nazaré do Pico, a Carqueja, a Vila encardida no meio da caatinga brava, entre Serra Talhada e Floresta, terra de homens valentes e destemidos, ali Virgulino conheceu seus mais ferrenhos inimigos e perseguidores: Os nazarenos. Ali tivemos a oportunidade do último abraço em nosso querido Tenente João Gomes de Lira.

Pedro Luiz, Jack e Alcino Alves Costa na casa de Dona Generosa
Pedro Luiz, Julio Ischiara, Zé Cícero, Jack, Manoel Severo e Bosco André e ainda com Juliana Ischiara, Dra Francisquinha, Sousa Neto, Alcino Costa... na casa de Maria Bonita
Paulo Gastão e Jack de Witte, navegando no São Francisco rumo a Angico
Manoel Severo, Megale e Jack, rumo a Angico
Jack, Lili, Zé Cícero e Bosco André na Grota mais famosa do nordeste

Passando por Pernambuco, Alagoas e desaguando no norte da Bahia para encontrar os confrades que ciceroniadosm por João de Sousa Lima promoviam o Seminário Internacional do Centenário de Maria Bonita. As visitas à Vila de Dona Generosa no sopé da serra do Umbuzeiro, a emblemática Malhada da Caiçara e a Casa de Maria Bonita com direito a abraçar seu irmão, Ozéas Gomes, foi para Jack um  momento único em nossa viagem pelas paragens baianasEm Delmiro Gouveia a visita a ex-cangaceira Aristéa e ao Museu da Fundação Delmiro Gouveia.

Dali à bela Piranhas, e à Grota de Angico, anfitrionados pelos amigos Jairo Luis e Cacau, fez de nosso encontro um momento único onde Jack, pela segunda vez em Angico, pudesse ter o contato com várias correntes de pensamentos e pesquisa na direção de desvendar as Mentiras e Mistérios de Angico. 

Padre Cícero, Padre Bosco e o irmão do Papa...
Em Barbalha com os Conselheiros Cariri Cangaço, Hugo Rodrigues e Rodrigo Sampaio
Cenário: Casa de Izaias Arruda, em Missão Velha
O descanso merecido ao lado de Bosco André na Usina da família Linard

Por fim o nosso amado Cariri...Crato, Juazeiro, Barbalha e Missão Velha fizeram o roteiro do Francês mais nordestino do planeta. Jack de Witte, mais um estimado membro da família Cariri Cangaço !

Manoel Severo

http://cariricangaco.blogspot.com/2011/12/jack-de-witte-o-frances-mais-nordestino.html

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COMO OCORREU O ATAQUE MORTAL AO ESCONDERIJO DE LAMPIÃO NA GROTA DE ANGICO, POÇO RENDONDO, SERGIPE, EM 28 DE JULHO DE 1938

 Por Ruy Lima

Para atacar Lampião e seu bando no seu esconderijo o então tenente João Bezerra dividiu a volante em 4 grupos:

Volante do tenente João Bezerra

1. Grupo do tenente João Bezerra. Seguiu pelo centro, pela crista do alto do Oeste para Leste;

2. Grupo do Aspirante Ferreira de Melo: marchou em linha reta entre o Norte e o Leste, desenvolvendo-se assim que encontrasse o riacho à beira do qual o grupo permaneceria;

3. Grupo do cabo Bertholdo. Para o Oeste, pela esquerda do mesmo riacho, o grupo partida de mais adiante um pouco na direção do Leste;

4. Grupo do Cabo Justino. Atravessou o riacho da direita para a esquerda, completando o cerco, avançando a toda marcha atingindo o Norte, percorrido em forma de semi-círculo, formando uma tangente ao extremo do raio percorrido.

(fonte: livro “Como Dei Cabo de Lampeão” – Cap. João Bezerra – 2ª edição, 1940)

https://www.facebook.com/josemendespereira.mendes.5/

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