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domingo, 4 de outubro de 2015

O MUNDO ESTRANHO DOS CANGACEIROS


Terceira edição do livro “O Mundo Estranho dos Cangaceiros”, editado pela Assembleia Legislativa da Bahia, será lançada no dia 7 de outubro, no IGHB, com distribuição gratuita

No dia 7 de outubro, às 16h30, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado/Programa Fundo de Cultura) vai sediar o lançamento da terceira edição do livro O MUNDO ESTRANHO DOS CANGACEIROS, de Estácio e Lima, editado pela Assembleia Legislativa do Estado da Bahia. Na oportunidade, o médico Lamartine de Andrade Lima fará palestra sobre o tema “A obra do Professor Estácio de Lima”.

O professor doutor Estácio Luiz Valente de Lima nasceu no dia 11 de junho de 1897, na cidade de Marechal Deodoro, estado de Alagoas. Chegou a Salvador em 1916, para permanecer durante toda a sua vida. Médico legista, professor de Medicina Legal, escritor e cidadão honorário da Bahia. Foi presidente da Academia de Letras e da Academia de Medicina. Escritor, publicou livros, teses e ensaios sobre Medicina Legal, Antropologia, Sexologia, Deontologia Médica, Bioética e Folclore. De sua extensa bibliografia constam 22 obras. Faleceu na capital baiana, no dia 29 de maio de 1984, com 86 anos de idade.

O autor foi presidente do Conselho Penitenciário da Bahia e entrevistou prisioneiros que integraram bandos de cangaceiros. O livro reproduz as entrevistas e guarda as reflexões do doutor Estácio de Lima sobre os personagens e o movimento de que participaram.

A professora Maria Thereza Pacheco, que prefaciou a segunda edição da obra, em 2006 (ALB), destaca a importância do livro e do autor. “Estácio de Lima, pioneiro no estudo multifário do Cangaceirismo no Brasil, fez aparecer pela primeira vez suas observações após longas e minuciosas perquirições sobre a visão do problema, estudando, em primeiro lugar, o MEIO, seguindo-se a interessante persecução do estudo do HOMEM, da MULHER, da CRIANÇA. Não se trata, apenas, de uma história ou estudo, ou registro de fatos passados em simples ou mesmo complicada narrativa, informações de fulano ou sicrano, mas, sim, resultado de constantes buscas de dados importantes, o recolhimento das publicações a respeito, mas, sobretudo, a palavra que é a lídima tradução do pensamento da pessoa humana. A voz do cangaceiro foi ouvida, seguida, anotada, repetida, vasculhada, confirmada por todo o grupo!”, defende Pacheco. 

O livro será distribuído GRATUITAMENTE no dia do lançamento.

SERVIÇO

Lançamento do livro “O Mundo Estranho dos Cangaceiros”
Palestra do médico Lamartine Lima 
“A obra do Professor Estácio de Lima”
7 de outubro de 2015, às 16h30
Pantheon do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia
Avenida Joana Angélica, 43
71 3329 4463/3663

Fonte: facebook

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UMA QUIXABEIRA HISTÓRICA EM FLORESTA


Uma quixabeira histórica em Floresta. Um sertanejo foi morto por um grupo de cangaceiros do bando de Lampião no Riacho do Arcanjo. Chacina da Tapera, 28/08/1926. Todos os detalhes no livro que está sendo escrito por mim e Cristiano Ferraz. Será lançado em maio de 2016, no grande evento Cariri Cangaço Floresta. Um encontro com os maiores escritores, pesquisadores e estudiosos do tema.

Fonte: facebook

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LAMPIÃO ASSISTIU AO DESFILE DAS TROPAS NA REVOLUÇÃO DE 1930


Lampião assistiu ao desfile das tropas, na revolução de 1930, em Propriá, quando estava na casa do irmão, chamado João (João Ferreira dos Santos). Ele tinha uma mercearia na rua da frente, perto do tecido dos Brittos, da família do coronel Francisco Britto.

Esse fato ocorreu quando Lampião estava na fazenda Jundiaí, de Hércilio Britto. De lá, o Dr. Hércilio Britto mandou trazê-lo a noite, para a casa do irmão de Lampião. Foi aí que Virgulino assistiu ao desfile das tropas em Propriá.

Seu João Ferreira recebeu a notícia da morte do seu irmão Virgulino, dias Após o passamento. A princípio, não acreditou nos boatos que corriam. O mesmo aguardava Virgulino para uma reunião de família, assim que o mesmo voltasse de Alagoas. Quantas vezes corriam os boatos da morte do Rei do Cangaço. ” lampião foi morto em tal e qual lugar” tinha gente que jurava que viu o cangaceiro morto. Tempos depois aparecia Lampião brigando espancando ou fugindo. Uma tarde de sol em Propriá, Atracou no porto uma barca e saltaram em terra dois Oficiais um Major e o Capitão João Bezerra. (Subira de posto pela façanha de angicos) procuravam a casa do irmão de Lampião. Queriam ter uma conversa com o irmão do assassinado cangaceiro. O Capitão Bezerra foi logo ao assunto. Disse que não Admitia que o pobre lavrador falasse em vingança, senão! E qualquer alusão nesse sentido o irmão teria o mesmo fim de Lampião.

Havia um homem chamado Sinhô Fernandes (Manoel Fernandes Leite) era administrador de algumas fazendas em alagoas, perto de olho d’Água do Casado, e de Piranhas. As fazendas Pico e Cachoeirinha, que eram de um “grandão” de Propriá, eram administradas por ele. Que também administrava as fazendas São Gongo, e Urucu. Ambas de um juiz de direito de Propriá.

Os patrões dele eram José Gonçalves, que era industrial, e rico comerciante em Propriá, e o juiz de direito desta comarca, Dr. José Tavares (Dr. Zeca Tavares).

O Sinhô Fernandes é que interagia com os vaqueiros e levava as notícias das fazendas até os patrões em Propriá. Viajava muito, vendendo peles das criações das fazendas, cuidando dos produtos que deveriam vir para Própria, ou serem vendidos em Piranhas. O Sr. Pedra anotava tudo, prestava conta de tudo: fazia os pagamentos e controlava os vaqueiros, enfim, era um "aperreado" com tanta ocupação. Mas a luta com os animais, o trabalho pesado mesmo, era por conta dos vaqueiros.

Em Própria, havia um esquema para que Lampião mantivesse relações com pessoas de alta posição social. Para isso era usado um administrador (Sinhô Fernandes?) como intermediário (munição?).

Antonio Britto da fazenda Belém, e o Dr. Hércilio Britto, são apontados como tão íntimos de Lampião, que teriam hospedado Maria bonita (nome dado fora do grupo) em Propriá, onde ela tinha vindo fazer tratamento, no verão de 1936, quando o bando estava acampado no Poço dos Porcos, na fazenda Cuiabá, de Chico Porfírio

Fonte: principal: Alguns dados do livro: Barros, Luitgarde O. C. - A Derradeira Gesta Lampião e Nazarenos Guerreando no Sertão.

2ª. Fonte: facebook

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A ESPOSA DE JESUÍNO BRILAHNTE


Capa do Livro 'Jesuino Brilhante: O cangaceiro romântico', de Raimundo Nonato. Fonte da foto: http://ozildoroseliafazendohistoriahotmail.blogspot.com.br/

Dona Maria era a esposa legítima de um pacato lavrador e vaqueiro que trazia o nome de Jesuíno Alves de Melo Calado. 

Isto até a idade de vinte e sete anos, quando tornou-se conhecido como Jesuíno Brilhante. 

Estas informações vamos encontrá-las num trabalho do escritor Raimundo Nonato. Seu livro “Jesuíno Brilhante, o cangaceiro romântico”, é mais um elo na corrente da história do cangaço. 

O casal tinha quatro filhas e um filho, o caçula. 

No ano de 1871, o destino resolveu terminar com a vida pacífica do jovem pai de família. 

O furto de um caprino, propriedade da gente de Jesuíno, por um membro da família dos Limões, pretos valentes e famosos por seus atrevimentos, deu início a uma sequência de lutas e mortes. 

Um irmão de Jesuíno foi agredido, dentro da vila de Patu, uns dias depois do furto por Honorato Limão, que ficou vangloriando-se do sucedido dentro da humildade em que ocorrera o episódio.

Alguém avisou Jesuíno do que acontecia; estava em uma casa bastante próxima. Honorato falava alto para que todos ouvissem e Jesuíno escutava calado. 

Sua mulher em dado momento, chamou-lhe a atenção com as seguintes palavras: (segundo Raimundo Nonato): “Quem ouve tanto desaforo deve ter perdido a vergonha”. 

Essas palavras, ditas a queima-roupa, pela mulher, mexeram com seu brio de sertanejo. 

Armou-se. 

Entrou na venda e matou o preto Limão a punhal. 
Estava iniciada a guerra entre os dois clãs.
Sua vida foi cheia de lances marcantes. 

Ordenou vários casamentos, como quando o noivo depois de seduzir a jovem negava-se a reparar o mal, ele intervinha a favor da desprotegida. 

Contam ainda quem que, certa vez uma pobre mulher disse-lhe que um valentão da região, sabendo que o marido da mesma estava ausente dissera que viria dormir com ela nessa noite. 

Jesuíno teria ficado dentro da casa, no quatro e este, ao ser invadido pelo malfeitor, foi palco da luta, pois o cangaceiro armado de punhal já aguardava o atrevido que foi crivado de pontaços. 

Salvou a honra da honesta sertaneja.

Não teve dúvida em matar um de seus melhores homens quando este movido pela força irrefreável do sexo tentou abusar de uma donzela colocada sobre a proteção do cangaceiro zeloso das questões morais. 

Em ocasiões em que a polícia ou outros inimigos o atacavam, procurava refúgio na Casa de Pedra, esconderijo da serra do Cajueiro, onde em tempos anteriores seu tio José Brilhante buscava também abrigo e enfrentava as volantes. 

O sobrinho seguiu lhe os passos.

Sua família, a esposa Maia e os filhos acompanhavam-no, bem como seus comandados em números que não ultrapassava a uma dúzia, e escondiam-se ali na Casa de Pedra. 

Esse grupo atuava no Rio Grande do Norte e Parayba, lutava cantando como o fizera durante o combate na cidade de Imperatriz (atualmente denominada Martins) a mora da Corujinha. 

“Corujinha que anda na rua
Não anda de dia
Só anda de noite
Às Ave Maria...”

Ou esta outra estrofe que cantavam enquanto carregavam e disparavam os terríveis e mortíferos bacamartes: 

“Corujinha que vida é a tua? 
Bebendo cachaça, caindo na rua
Isto é bom, corujinha!
Isto é bom!”...

Interessante, e aqui vamos fazer um reparo para marcamos bem o fato. Quase todo cangaceiro tinha como um ponto de honra máxima, na vida guerreira, não ser preso jamais. 
Morrer, ficar aos pedaços, tudo isso era uma possibilidade bastante presente para quem escolhia o cangaço. 
Segundo Câmara Cascudo, seu pai ao perseguir o cangaceiro Rio Preto ouvia-o cantar assim: 

“Rio Preto foi quem disse
E como disse não nega;
Leva bala e leva chumbo, 
Morre solto e não se entrega...”

Já do famoso Antônio Silvino, os cantadores afirmam que seria esta a opinião. Exaltando a morte do pai teria se externado desta forma: 

“Foi morto a tiros lutando
Na rua dum povoado
Vimos ele cair morto
No mais doloroso estado
Porém, tivemos a glória
De o não ver desfeitado”.

Não ser preso era o que importava. A morte, para quem se defendia das grades da prisão, era uma medalha honrosa, motivo de orgulho para os descendentes.

Curiosamente esse cangaceiro foi obrigado, em virtude de grave ferimento, a entregar-se

“Num recado que mandei
Aonde a polícia estava
Eu pedia garantia
Dizendo que me entregava,
Mesmo porque - estava certo 
Daquela não escapava”.

Mas voltemos a Jesuíno Brilhante, este sim, seguiu a conduta tradicional dos antigos cangaceiros – tombou no campo da luta.

Sua esposa, Maia, findou casando-se com um dos cabras do falecido. 

Fonte: Lampião: As mulheres e o cangaço - Antonio Amaury Corrêa de Araújo 

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CONVITE


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QUATRO LIVROS DO ESCRITOR SÉRGIO AUGUSTO DE SOUZA DANTAS





Adquira estes livros através do professor Pereira, lá da cidade de Cajazeiras, no Estado da Paraíba.

E-mail: franpelima@bol.com.br

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MUSEU DO SERTÃO COM OUTRAS NOVIDADES

por Benedito Vasconcelos Mendes

1 - Placa e Mural explicativo existentes no MUSEU DO SERTÃO.



2 - Roda de Aviamento à Tração humana, usada nas casas de Farinha para ralar mandioca. Observe que a roda está acoplada ao caititu através de um relho de couro de boi cru.


Site do MUSEU DO SERTÃO:
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A BEATA MOCINHA...


A BEATA MOCINHA... Governanta de Padre Cícero e, a tentativa de ENVENENAMENTO da mesma...! (Fato histórico, não esclarecido).

A beata tinha grande influência sobre o padre, inclusive, administrava grande parte das finanças do mesmo. Em um dia de fevereiro de 1932, o Jornal Diário da Manhã (edição de 3-2-1932), noticiou o fato.


Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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O MAIS NOVO LIVRO DO ESCRITOR SABINO BASSETTI - LAMPIÃO O CANGAÇO E SEUS SEGREDOS


Através deste e-mail sabinobassetti@hotmail.com você irá adquirir o  mais recente trabalho do escritor e pesquisador do cangaço José Sabino Bassetti intitulado "Lampião - O Cangaço e seus Segredos".

O Livro custa apenas R$ 40,00 (Quarenta reais) com frente já incluído, e será enviado devidamente autografado pelo autor, para qualquer lugar do país.

Não perca tempo e não deixe para depois, pois saiba que livros sobre "Cangaço" são arrebatados pelos colecionadores, e você poderá ficar sem este. Adquira já o seu.

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"O DESTINO DE UM SERTANEJO"

Por Sálvio Siqueira
                                                             plantiodireto.com.br

Prezados, é do conhecimento de todos que houve 'aquelas entradas' nas fileiras do Cangaço, cada qual por sua razão, motivo e/ou circunstância.

Algumas foram para livrarem-se de inimigos, essa, acometida pelos dois lados, Cangaço e Volante. Por vingança e ainda por vaidade, em busca de melhores posses, ser dono de si mesmo... e por aí vai...

Mas, há aquelas que tendem a nos chamar atenção por vermos um outro motivo. O sertanejo, daquela época, tinha seus rigores na vida. Eram homens acostumados a um tipo de trabalho que pouco o acompanhavam na dureza diária.

Naqueles negros dias, para apanhar, o sertanejo bastava apenas ser parente de algum cangaceiro. Ora, se uma pessoa entrava para o cangaço, algum parente, pai, mãe, irmão, primo ou mais afastado parentesco ainda, o que tinham como culpa? Ele entra nas fileiras do cangaço, e que culpa teriam aqueles que em casa ficavam? Que culpa teriam aqueles que procuravam seguir suas vidas, com seus filhos, netos e esposas, dando conta dos afazeres das propriedades rurais? Nenhuma. No entanto, não sabe-se por que, muitos dos que formavam as fileiras das volantes, contratados ou não, sentiam imenso prazer em feri-los, maltratá-los, humilha-los e, até mesmo, matá-los.

Sertanejo retirando água de cacimba colegioativoliterativo.blogspot.com
                                            
Augusto, primo do cangaceiro Zé Baiano, sertanejo trabalhador, respeitador, pacato e manso que dava dó, foi, por diversas vezes aporrinhado pelos homens das volantes. Sem nada dever, sem culpa ter de um parente seu, por ironia do destino, tornar-se no "Cangaceiro Ferrador", pagava, e caro, esse parentesco.

Cangaceiro Zé Baiano- tokdehistoria.com.br

Em certos dias, depois de uma boa prosa com sua esposa, juntam seus 'cacos', e com seus quatros descendentes partem da sua terra querida. Vão à procura de um lugar distante, para poderem criar seus filhos em paz.

Seguem seu caminho, cheios de esperanças. Na pequena bagagem, ia pouca coisa, mas, em seus corações, havia um oceano de esperança e fé.

Conseguem abrigo em uma fazenda no município de Carira, cidade do Estado sergipano, e quem os acolhe é um tenente da Guarda Nacional, que tem como nome Alexandre. Seguem os dois, ele e a esposa, um ajudando o outro, na lida do dia- a a dia.

Sem saberem o porquê, nem de onde tinham saído, um montam de gente, certa noite, batem em sua porta e o mandam abrir. Se nada estar entendendo, pergunta o que se passa de dentro da casa. Os homens derrubam a porta e adentram em seu lar, gritando impróprios e já lhe acuando na ponta da botina. Rolando pelo frio e duro piso, grita de dor a cada botinada. Mesmo assim, consegue ver que alguns soldados entram no quarto onde encontra-se sua esposa, que mantém-se em estado puerpério, pois tinha tido um filho há poucos dias. Os volantes, ao passarem a soleira da porta do quarto, um deles, saca do punhal. E quando aproxima-se da mulher, que grita desvairadamente, pedindo socorro, perfura seus seios. A dor é intensa. O sangue jorra como que fosse de uma fonte, por uma perfuração no solo, e ela, sem mais suportar, desmaia. 

Augusto, todo machucado, com muitas escoriações e algumas costelas fraturadas, depois de muito tentar, consegue sentar e, em seguida, pôr-se de pé. Corre para o quarto e tenta reanimar sua amada, que ainda encontra-se desmaiada. Há muito custo, consegue falar com ela, choram abraçados. E se perguntando porque o tenente Francisco Moutinho Dourado, mais conhecido por 'Douradinho' tinha feito aquilo com eles.

O sertanejo perde toda a vontade de viver como gente decente e, depois de muito pensar, avisa a sua querida que vai entrar para o cangaço, pois tinha que vingar o que os soldados volantes tinham feito com ela. Ela, desesperada, implora para que não faço aquilo. Tenta, a todo custo, convence-lo para irem embora pra mais longe, e criarem seus filhos. Nada, nem ela nem ninguém conseguiria tirar essa mágoa do seu peito, se não a visão de um soldado tombando morto.

Com seu coração partido, seus olhos cheios de lágrimas, despede-se dela e de seus amados filhos. Juntando-se ao grupo do primo, Zé Baiano. Comunica ao mesmo que de agora por diante passará a se chamar Meia-Noite. Adotando, ele seria o terceiro com essa alcunha, o nome do maior dentre os guerreiros do sol. Este é o codinome de um dos cangaceiros mais valentes que apareceu no sertão nordestino, se não foi o maior.

Lá estando, a saudade invade sua alma e começa a consumi-lo devagar. Resolve então, escrever e mandar uma carta para sua amada:


(Carta/bilhete, 'pescada' no livro "Lampião além da versão - Mentiras e mistérios de angico", de autoria do inesquecível Alcino Alves Costa, em sua 2ª edição, pg 191)

Volante comandada por Zé Rufino(primeiro a esquerda de quem olha)
tokdehistoria.com.br

Augusto, o agora Meia-Noite, tem seu primeiro e único tiroteio, logo contra o maior, o mais astuto dos comandantes de volantes que no cangaço brotou, Zé Rufino. Seu primo e os demais correm, ele tenha jurado a Jovelina de não correr. Seu parente, os outros cangaceiros e até mesmo Lampião, tinham aconselhado ele como agir, no entanto, ele não arredou o pé de onde estava e enfrentou, sozinho, a volante, morreu ali, e teve sua cabeça decepada e mandada como troféu pelo comandante da volante.

http://oficiodasespingardas.blogspot.com.br

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FALANDO DE CANGAÇO COM O PROFESSOR PEREIRA


Publicado em 21 de setembro de 2015

Um bate-papo de grande importância para quem quer saber mais sobre o nordeste e o cangaço. Uma verdadeira "aula" para quem assistir este vídeo!

Categoria: Pessoas e blogs
Licença: padrão do YouTube

2ª fonte: facebook
Página: Francisco Pereira Lima

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