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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Lançamento - Meu Sertão de Canto a Canto


Estaremos em Exú dias 14 e 15, levando no meu matulão a 2ª edição de

Duas das novas estrofes da 2ª. edição.

Diversos nomes do rádio
Continuam divulgando
As músicas do velho Lua,
Sua arte propagando
De norte a sul do país
É o povo Gonzagueando.

Luiz Wilson e Seraine,
Fábio Mota, Ivan Ferraz,
Kydelmir, Ivan Bulhões,
João Cláudio outro que faz
Imitações de Luiz
Aumentando o seu cartaz.

Esperamos encontrar vocês nas bandas do Novo Exú, na grande festa do Rei do Baião.

Cacá Lopes

(11) 999738-4522
poeta@cacalopes.com.br

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Enviado pelo escritor, poeta e pesquisador do cangaço:
Kydelmir Dantas

XAXADO = 1.000 TIRAS EM QUADRINHOS, do Cedraz


Caros amigos,

O livro 1.000 TIRAS EM QUADRINHOS do Antonio CEDRAZ
Editado pela Martin Claret está lindo.
Uma edição para ler, guardar e reler sempre que quiser dar boas risadas.

O livro tem a participação de grandes quadrinistas brasileiros: Bira Dantas, Spacca, Flávio Luiz, Alexandre Montandon, Sidney Falcão, Lailson de Holanda, Cau Gomez, Lucas Lima, Hector Salas, João Marcos. Fernando Molina Júlio Cesar Delgado e prefácio do jornalista e professor Sérgio Mattos

Formato 21,0 X 28,0 cm.
224 páginas e preço R$ 29,90.
Já está a venda nas melhores livrarias.

Enviado pelo poeta, escritor e pesquisador do cangaço: 
Kydelmir Dantas


SBEC anuncia o III Congresso Nacional do Cangaço


Caros Sócios e colegas
Vem aí:
III CONGRESSO NACIONAL DO CANGAÇO
22 A 25 DE OUTUBRO DE 2013
CAMPUS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UESB
Vitória da conquista

Tema: "Sertões: Memórias, Deslocamentos, Identidades.
Em breve programação completa.
Abraços,

Lemuel Rodrigues da Silva
PRESIDENTE DA SBEC

blogdomendesemendes.blogspot.com 

Lampião em Limoeiro do Norte

Por: Kydelmir Dantas(*)

Quando de uma ida a cidade de Limoeiro do Norte - CE, em 26 de janeiro de 1994, conhecemos e colhemos o depoimento de José Maia Guerreiro, então Diretor do Museu Histórico Municipal, sobre a passagem do bando de Lampião após o ataque e a derrota de seu bando em Mossoró no dia 13 de junho de 1927. Para nossa surpresa, apareceram fatos inéditos com relação ao que encontramos relatados e/ou citados na literatura lampionesca. Por exemplo: Na maioria dos livros relacionados ao tema, ou que falam sobre o ataque de Lampião a Mossoró, as famosas fotos do bando em Limoeiro são colocadas como de autoria de J. Octávio. Fotos estas feitas ao lado de um prédio que faz esquina com a praça central daquela cidade. Outra coisa é de que o bandido 

O cangaceiro Massilon

Massilon Leite, ou Benevides, não está naquela foto, como se vê grafado nos originais da mesma revelada pelo jornalista citado. Portanto, vejamos o depoimento que a nós foi dado:


“- Massilon Leite se encontrava conversando num banco da Praça mais o seu amigo Genésio Bezerra, quando foi convidado a participar do grupo que estava se arrumando para sair nas fotografias, hoje conhecidas mundialmente, e recusou-se. Disse que era muito conhecido no RN e que não queria sua cara em fotografias para não ser perseguido pela Polícia ou por seus inimigos. Essas palavras eu ouvi várias vezes da boca do próprio Genésio Bezerra.”

As fotos foram feitas, em 15 de junho de 1927, pelo fotógrafo Francisco Ribeiro (Chico Ribeiro), que por não ter onde revelá-las levou a máquina até Mossoró, onde o fotógrafo e jornalista José Octávio Pereira, que era dono do Laboratório fotográfico, revelou-as; inclusive assinou nas mesmas.

O cangaceiro Jararaca

Qual a razão de Jararaca ter identificado Massilon nas fotos? Talvez por não reconhecer, nele, algum de seus companheiros ou confundi-lo com alguém?

Há controvérsias a respeito desta afirmação.

Dr. Honório de Medeiros

Segundo o Dr. Francisco Honório de Medeiros Filho, que ora faz uma minuciosa pesquisa sobre a Vida e Morte de Massilon Leite, em informação colhida junto à Família deste, “Anésio, irmão mais novo, encontrou-se com Manoel Leite (o Pinga-Fogo que esteve em Mossoró) em Imperatriz – MA, na década de 60, e, por não ter conhecido o outro irmão, abordou-o com a famosa foto às mãos: ‘- Manoel. Você pode identificar Massilon aqui?’ E este foi, de imediato, com o dedo sobre a figura do irmão, o 5º ajoelhado, da esquerda para a direita, entre Virgínio e Luiz Pedro, dizendo: - É este!”Para o Dr. Honório, com esta afirmação, não há dúvidas sobre a presença de Massilon na foto.

Em Limoeiro Lampião e seu bando foram recebidos com festas, pelas maiores autoridades locais, o prefeito, o padre e o juiz municipal. A Polícia se ausentou, para evitar confronto. O jantar foi servido a Lampião e seu bando no Hotel Lucas, hoje demolido para alargar uma das avenidas da cidade, ao lado da Igreja Matriz.

Quem foi o fotógrafo responsável pelas fotos famosas, existentes no Museu Histórico Lauro da Escóssia, em Mossoró? Ei-lo: Francisco Ribeiro de Castro ou CHICO RIBEIRO, como era mais conhecido, foi quem fez as duas fotos famosas do bando em Limoeiro do Norte, a 15 de junho de 1927. Sendo apenas fotógrafo, trouxe os filmes para serem revelados em Mossoró; este serviço foi feito no laboratório do Atelier Octávio. Como o laboratarista fez anotações nos negativos revelados e os assinou, até hoje, em quase todos os livros que estas fotos aparecem, dá-se crédito das mesmas ao jornalista José Octávio.

E o jornalista que assinou as fotos?

José Octávio Pereira Lima – (1895 – 1958), poeta, fotógrafo, diretor-proprietário do “Correio do Povo”, foi o responsável pelo trabalho de revelação e reprodução do documentário fotográfico feito por Chico Rodrigues, acima mencionado. Além das fotos que foram colhidas em Limoeiro, que ele levou ao cangaceiro Jararaca (José Leite de Santana) para identificar seus companheiros e grafou a data de 16 de junho daquele ano, J. Octávio foi também o responsável pelas outras que fez de Jararaca e outros cangaceiros que por aqui estiveram detidos. Deixou, assim, um preciosíssimo documentário iconográfico do famigerado bando.

Graças ao seu trabalho, o Museu Histórico Lauro da Escóssia tem o mais fiel acervo fotográfico do grupo de Lampião e das trincheiras da resistência, à época da tentativa de assalto a nossa cidade. É o patrono da Cadeira nº 04 da Academia Mossoroense de Letras – AMOL. Publicou entrevistas de cangaceiros e escreveu longos artigos sobre banditismo. Escreveu em versos populares: “A Derrota de Lampeão em Mossoró”, “A Vida e Morte de Jararaca”, e outros episódios.

Agora , uns adendos:

- Já vimos várias publicações com aquelas fotos, que colocam-nas como se fosse José Octávio o autor, e com uma parte rasgada. O que faz as pessoas colocarem haver apenas 3 prisioneiros (José Moreira, Coronel Antonio Gurgel e D. Maria José) no grupo em Limoeiro do Norte. A original, do acervo do Museu Histórico Lauro da Escóssia, em Mossoró, está completa e aparece o nome do quarto prisioneiro: Manoel Barreto Leite.

- No livro - Nas Garras de Lampião - de Antonio Gurgel & Raimundo Soares de Brito, foi incluído, pela primeira vez, uma pequena biografia do autor das fotos em Limoeiro do Norte, o fotógrafo FRANCISCO RIBEIRO (Chico Ribeiro), em pesquisa realizada naquela cidade e citações de livros de autores cearenses.

- Algumas publicações, - revistas de história, revistas culturais e/ou livros - principalmente nos últimos anos, que fazem e apresentam reportagens, e artigos sobre Cangaço, colocam as fotos como pertencentes ao acervo da Família Nunes Ferreira.

Menos a verdade! Que nos consta, estas fotos pertencem ao acervo da Família do fotógrafo Francisco Ribeiro e, noutro caso, ao acervo do Museu Histórico Lauro da Escóssia, de Mossoró e da Família do José Octávio Pereira Lima. Esta é que é a nossa impressão e certeza.

(*) Pesquisador, escritor e poeta. E-presidente  da SBEC -Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço

http://lentescangaceiras.blogspot.com.br/search/label/Lampi%C3%A3o%20em%20Limoeiro%20do%20Norte%20%28Kydelmir%20Dantas%29

Luiz Gonzaga no Nordeste

Antônio Cícero (cantador), Dona Dina e Luiz Gonzaga (Missa dos Vaqueiros de Canindé), acordacordel.blogspot.com.br

A popularidade da música nordestina (côco, rojão, frevo, baião, etc.) se deve a um sanfoneiro, um músico e compositor que fez escola. Trata-se evidentemente, de Luiz Gonzaga, carinhosamente apelidado de “Lua”.

 Luiz Gonzaga reinventou a musica nordestina, tirando  aquela imagem do sertanejo “Matuto”. Utilizando-se da figura de cangaceiro que, com a música, fez com que se tivesse outra imagem do nordestino.

 A música de Luiz Gonzaga consegue até hoje mostrar o sentimento de paixão do nordestino pelo seu torrão natal, mostrando o guerreiro que vence a seca, fome e as demais dificuldades enfrentadas pelo povo nordestino naquela época.   Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra.
               
"Luiz Gonzaga é um documento da cultura popular. Autoridade da lembrança e idoneidade da convivência. A paisagem pernambucana, águas, matos, caminhos, silêncio, gente viva e morta. Tempos idos nas povoações sentimentais voltam a viver, cantar e sofrer quando ele põe os dedos no teclado da sanfona de feitiço e de recordação" (Cascudo. 1992)
Gabriela Vasconcelos

http://100luizgonzaga.blogspot.com.br


Análise da letra "A Triste Partida" - Patativa

Na música, o que toca o leitor não é a linguagem de caráter popular de uma pessoa que “não sabe”, mas o sofrimento de saber o que é ter fome ou dor, tristeza ou felicidade, mágoa ou prazer. Essa grande relação entre o bom e o ruim é restituída no contexto sertanejo, que testemunha um modo de vida, reivindica valores próprios e elabora a identidade verdadeira, autêntica e legítima do sertão. A música, é a representação mais fiel daquilo que o nordestino retirante sente quando é expulso do seu rincão pela seca. A letra fala da saga de uma família que, depois de perder todas as crenças, troca a seca do sertão por São Paulo “para viver ou morrer”, mas com uma certeza: de um dia voltar; ela também aborda a velha política coronelista que nunca tentou resolver os problemas da seca, o inchaço cada vez mais das grandes capitais pelos migrantes em "busca de uma vida melhor".

A canção se tornou um marca da música popular brasileira pelo fato das diversas ousadias de sua gravação. Como, por exemplo, conter 19 estrofes, cantadas no decorrer de oito minutos – quando as canções nunca passavam de três minutos e só eram gravadas num único canal, o que significava gravar todos os instrumentos e vozes ao mesmo tempo, como se fosse ao vivo.

Boiadeiro


Como já dito, a música relata a realidade da vida de um boiadeiro e sua a vida com o gado, como o trata. Na época muitas pessoas viviam da vida de boiadeiro, o que era bem comum, então ele fez essa música para relatar a vida e as dificuldades encontradas por essas pessoas, que saem cedo para cuidar do gado. A música também faz uma relação à questão de que muitas vezes essas pessoas chegavam ao ponto de só ter o seu gado como um bem. Do mesmo modo que "A Triste Partida" essa música relata uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos nordestinos.

Fontes: 

http://professorniobarbosa.blogspot.com.br/2011/03/analise-critica-sobre-vida-e-obra-de.html
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090617124559AA8skEu

 Wandra Marianna.

http://100luizgonzaga.blogspot.com.br/2012/06/analise.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com