Por José Mendes Pereira
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Clerisvaldo B. Chagas, 13/14 de setembro de 2022
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.766
Quando o
chamado Aterro foi feito em Santana do Ipanema, a engenharia visava melhorar o
trânsito contornando a cidade, uma espécie de via-expressa. Isto foi realizado
ainda na época em que deveria passar por ali, a BR-316, no caso, estrada de
terra: rodagem, como era apontada. A parte que ficou após o Aterro, ao se
afastar do Centro, era muito pouca ainda. Mas as habitações tomaram impulso
grande. Mesmo sendo um lugar insalubre a região baixa cortada pelo riacho
Camoxinga, avulta-se nos complexos da Saúde e da Educação. O restante do
Aterro, após o trabalho na região baixa, subiu para a parte do largo do
Maracanã (mais alta e plana) e prosseguiu além do Bairro Barragem em direção a
Inajá, Pernambuco.
BR-316 (TRECHO PANCRÁCIO ROCHA) EM HORA DE CAMINHADA (FOTO: B. CHAGAS).
A urbe cresceu
e o Aterro ficou dentro da cidade. O trecho, que vai da Caixa Econômica à ponte
do Bairro Barragem, recebeu a denominação de Pancrácio Rocha, teve cobertura de
pedras e, mais tarde, asfalto por cima dos paralelepípedos. Temos um viaduto e
uma pequena ponte sobre o riacho Camoxinga, no trecho do Aterro. O trecho
Maracanã/Barragem, assim como o Aterro, está belíssimo, porém nunca ouvimos
falar em duplicação tão necessária. Os transeuntes ali fazem caminhadas pela
manhã e pela tardinha, diante do ruge-ruge dos automóveis e da luz do
lusco-fusco. Não sabemos, porém quem seria o responsável por uma possível
duplicação da pista. Tudo indica ser um órgão federal, mas não se tem notícia
até o momento, de interesse do DNIT em realizar esse trabalho.
Uma proposta
do órgão federal foi divulgada ainda com o saudoso prefeito Isnaldo Bulhões em
vida. Uma rodovia saindo das imediações do Batalhão de Polícia (extremo Leste)
em direção à serra da Camonga, seguindo para esquerda até sair muito após o
Bairro Barragem (extremo oeste). Nunca mais essa equipe do DNIT fez novos
pronunciamentos algum até hoje. Os sítios rurais que seriam beneficiados
continuam babando por um desenvolvimento que apenas virou sonho e um sonho que
se não virou pesadelo, também não passou de sonho. Por outro lado, se você
deseja saber quem foi Pancrácio Rocha, o titular do trecho acima, dificilmente
encontrará a não ser que procure na fonte “dos mais velhos”.
Estamos diante de uma placa de cimento na Travessia.
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Por Val Lima
Contando a
história por trás do monumento Roxana Bonessi, localizado no bairro São Jorge,
na Zona Oeste de Manaus, a Escola Estadual Presidente Castelo Branco foi a
grande campeã do projeto “Educação Patrimonial e Interdisciplinaridade no
Ensino Básico: Manaus 350 Anos”, do Centro de Formação Profissional Pe. José
Anchieta (Cepan) da Seduc, na manhã desta quinta-feira (7).
Caracterizados,
os alunos da escola contaram que o monumento trata-se na verdade de uma
homenagem da família da tenente do Exército Brasileiro Roxana Pereira Bonessi,
encontrada morta no dia 2 de dezembro de 2002, como uma forma de manter sua
história viva, após ela ter sido vítima de feminicídio.
Durante a
realização do projeto, a jornalista policial do A Crítica, Joana Queiroz, que
foi uma das primeiras repórteres a cobrir o caso da tenente, colaborou com a
pesquisa dos estudantes por meio de uma palestra, relatando como foi o registro
na época.
“Até hoje eu
lembro como foi quando cheguei na cena do crime, das roupas que ela usava e uma
pulseirinha de pedras. Poder dividir o que eu vivi com os alunos e alertá-los
sobre a brutalidade de feminicídio é como poder agregar valores a estes meninos
e meninas para seu futuro”, disse a comunicadora.
O projeto
“Educação Patrimonial e Interdisciplinaridade no Ensino Básico: Manaus 350
Anos”, desenvolvido pelo Cepan da Seduc, teve como principal objetivo aproximar
os estudantes com o patrimônio histórico da cidade de Manaus, em decorrência
aos 350 anos da capital completados no dia 24 de outubro deste ano, explica a
diretora da pasta, Adriana Passos Moreno.
Outras seis
escolas estaduais também participaram da final com os respectivos temas:
E. E. Primeiro
de Maio - Nossas histórias: as relações dos alunos da E. E. Primeiro de
Maio com o patrimônio histórico do bairro Praça 14.
E. E. Paula
Ângela Franssinetti - Educação Patrimonial para o Ensino Fundamental II: uma
proposta de incentivo ao respeito, valorização e preservação das diversidades
culturais que constituem o patrimônio cultural do bairro Morro da Liberdade e
da cidade de Manaus.
E. E.
Adelaide Tavares - Arqueologia urbana, ocupação e preservação do patrimônio
histórico cultural da cidade de Manaus: uma perspectiva da História e da
Geografia.
E. E. Jairo
Rocha - O patrimônio histórico cultural no contexto da educação escolar: Manaus
350 anos.
E. E. Dom
Milton - “O patrimônio histórico cultural no contexto da educação escolar:
Manaus 350 anos” – cidade nova, parte dessa história.
https://www.acritica.com/manaus/estudantes-vencem-competic-o-ao-contar-historia-de-monumento-sobre-feminicidio-1.55576
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