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segunda-feira, 22 de maio de 2023

LIVRO

   Por José Mendes Pereira

 

Conheça José Leite de Santana, o ex-cangaceiro do capitão Lampião, com alcunha "Jararaca" que foi assassinado em Mossoró.  O livro foi escrito pelo historiador e pesquisador do cangaço Geraldo Maia do Nascimento. 

Para adquirir esta esta excelente obra, basta entrar em contato com o autor através deste gmail abaixo.


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LIVRO

   Por José Mendes Pereira


Você está procurando um excelente trabalho sobre o capitão Lampião, vai de Frederico Pernambucano de Melo. 

Veja se o encontrará com o professor Pereira através deste endereço:

franpelima@bol.com.br

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LIVRO

 


Veja se o professor Pereira o tem. Solicite informação através deste e-mail: franpelima@bol.com.br

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LIVRO

  


 São quase 400 páginas, com fatos novos, inclusive uma certidão do casamento da cangaceira Dulce, com o também, cangaceiro, Criança. Uma iconografia muito rica, que vale a pena ter em uma biblioteca. A excelente obra pode ser adquirida diretamente com o autor, através do email: 

archimedes-marques@bol.com.br

Sobre a sua obra, vejamos o que diz o autor, em poucas palavras:

Neste segundo volume passeamos sobre a estada, a passagem, a vida das cangaceiras naqueles inóspitos tempos, suas dores e seus amores nas guerras do cangaço e também após esse tempo para aquelas sobreviventes. 

A história de Carira, seus arruaceiros, seus bandoleiros, seus pistoleiros, os cangaceiros e policiais que por ali atuaram, também é minuciada e melhor estudada com a participação inequívoca de historiadores locais de renome que remontam esse tempo.

Laranjeiras, a histórica e linda Laranjeiras dos amores e horrores, não poderia ficar de fora, pois além de tudo, há a grande possibilidade de Lampião ali ter pisado, até mais de uma vez, para tratamento do seu olho junto ao médico Dr. Antônio Militão de Bragança. Nesse sentido a história, a ficção e as suposições se misturam para melhor compreensão do leitor.

Boas novidades também são apresentadas neste volume, uma com referência ao “desaparecido” Luiz Marinho, cunhado de Lampião, então casado com a sua irmã Virtuosa, outra referente ao casamento de um casal de cangaceiros ainda na constância desse fenômeno ocorrido em Porto da Folha, com a prova documental e, em especial o extraordinário fato novo relacionado a Maria Bonita em Propriá na sua segunda visita àquela cidade para tratamento médico. Fotos inéditas também estão apostas neste volume, que acredito será bem aceito pelos pesquisadores do cangaço.

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MANIFESTAÇÕES SOCIOCULTURAIS INSPIRADAS NO CANGAÇO POTIGUAR

 Por Dr. Epitácio de Andrade Filho

O cangaço é uma forma de banditismo social típica, um fenômeno ocorrido no Nordeste brasileiro no final do século XIX e XX e, que teve sua gênese em questões sociais e também fundiárias, caracterizando-se por atitudes e acontecimentos violentos de grupos ou mesmo de indivíduos isolados.

Originalmente publicado na Inglaterra em 1969, com tradução no brasil em 1973, “Bandidos”, do historiador britânico Eric Hobsbawn, delimitou um novo campo de estudo na história: o banditismo social.

Essa forma de protesto anterior à tomada de consciência dos métodos de propaganda e agitação política se estabeleceu em diversas partes do mundo.

Reportando-se aos cangaceiros brasileiros, Hobsbawn afirmou que seus feitos espetaculares deram origem a mitos e lendas. Nesse sentido, cita Lampião que chegou a ser mundialmente conhecido graças às canções, histórias e filmes que inspirou.

Sócio fundador da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC), o professor Severino Vicente justifica a publicação de seu livro “Folclore e Cultura Popular nas Práticas Pedagógicas”, ocorrida em 2010, como forma de atualizar os conhecimentos dessas áreas frente ao mundo globalizado e assim, salvaguardar nosso pertencimento neste importante campo de reconhecimento sociocultural. No capítulo “Cultura, Espetáculo e Mídia”, o folclorista define espetáculo como tudo que chama a atenção, atrai, prende o olhar, impressiona vivamente, ostentoso, muita vida, um show. São coisas dos tempos modernos. O escritor faz referência ao evento “Mossoró Cidade Junina” (Onde está inserido o espetáculo “Chuva de Bala”, que encena no palco real dos acontecimentos a resistência dos mossoroenses ao bando de Lampião em 1927) para exemplificar o novo momento das festas populares.

Após esta breve introdução sobre a interface cangaço/cultura, passar-se-á às epopeias dos chefes de bando cangaceiro no Rio Grande do Norte que inspiraram manifestações socioculturais.

Em solos potiguares, pelo menos 4 grandes líderes cangaceiros protagonizaram façanhas, sagas, marchas e tragédias.

Jesuíno Brilhante, conhecido como “Robin Hood do Sertão”, atuou na grande seca de 1877, “saqueando comboios de víveres para distribuí-los com retirantes flagelados”, sendo este um dos cenários do filme “Jesuíno Brilhante, o Cangaceiro”(1972), de William Cobbett, o primeiro longa-metragem rodado integralmente no Rio Grande do Norte. Sob influência do neorrealismo italiano, a obra foi produzida com poucos recursos e contou com ator-atriz âncora nos papéis principais, entre elas, Vanja Orico (Musa do ciclo do cangaço no cinema nacional) e atores amadores, recrutados nas locações, (no semiárido). A direção de fotografia ficou a cargo do cineasta Carlos Tourinho.

Numa iniciativa ousada e inovadora para diversificar os equipamentos de turismo histórico-cultural no município, foi construído o pórtico “Patu-Terra de Jesuíno Brilhante”.

A Morte de Jesuíno Brilhante, ocorrida no ano de 1879, em São José de Brejo do Cruz/PB foi tema de documentário, produzido em 2004 e editado em 2005.

A atuação no cangaço de Chico Pereira deu inspiração ao padre Pereira Nóbrega para publicar em 1961 a célebre obra “Vingança Não”, prefaciada por Raquel de Queirós.

Chico Pereira foi barbaramente assassinado em Currais Novos e no local da morte familiares ergueram um memorial alusivo a seu martírio.

A marcha de Lampião que culminou com a expulsão imposta pela resistência dos mossoroenses em 13 de junho de 1927 tem motivado a realização anual do espetáculo teatral “Chuva de Bala no País de Mossoró”. Sem dúvidas, a maior manifestação sociocultural inspirada pelo cangaço no Rio Grande do Norte.

Com menor notoriedade, porém não menos relevante historicamente, o enfrentamento ao bando do cangaceiro Antônio Silvino na invasão à zona rural de Ouro Branco (em 1901, pertencente a Caicó) ficou imortalizado na tela “Cangaço no Seridó” e no livro “O Fogo da Pedreira- Saga de Antônio Silvino em Caicó, lançado pelo escritor Orlando Rodrigues em 2001.

Livros, pinturas, filmes, monumentos, memoriais e espetáculos teatrais são manifestações socioculturais inspiradas no cangaço potiguar que têm fomentado o turismo e o desenvolvimento sustentável do Estado do Rio Grande do Norte.

Epitácio de Andrade Filho
Severino Vicente - Cultura, Espetáculo e Mídia (2)

Lampião - mapa do cangaço no RN

Mossoró - Chuva de Bala

Retirante no filme Jesuíno Brilhante

Carlos Tourinho

Pórtico Patu Terra de Jesuíno Brilhante

O lugar da Morte de Jesuíno Brilhante - São José

Currais Novos Chico Pereira 2014

Vingança não

Cangaço no seridó

Enviado pelo o autor.

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PARABÉNS PARA ELA!

 Por Veridiano Dias Clemente


Parabéns prá minha Nêga

Essa linda " Nêga Lú "

A linda Miss de Caruaru

Hoje é o grande dia dela

Boa mãe ,esposa e companheira

Foi na Sulanca na feira

E comprou sua blusa amarela

De seu esposo :

Jornalista, Poeta e Cordelista

VERÍ


https://www.facebook.com/100004164580514/posts/pfbid04ve5SoYVvfsNB5JEXosMR8gobmt9Bst7o7znBAzJAM6QBPnXw7WzgQoZJw9867N8l/?comment_id=1418359645588887

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SECA VERDE

 Clerisvaldo B. Chagas, 22 de maio de 2023

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.888

Já foi tema de antigos vestibulares: “seca verde”, “quadrilátero Ferrífero”, recôncavo baiano”, “êxodo rural” e muitos outros. E nesse momento em que a mídia fala em seca verde em regiões de Sergipe e Alagoas, novamente voltamos a falar na Natureza.  Sábado passado foi o dia todo nublado no Sertão de Alagoas, frieza e, aqui, acolá, sereno de chuva. O domingo amanheceu nublado, chuveirinho e frieza, deixando a interrogação costumeira na região: Será o começo do inverno? Os pássaros mesmo assim, amanheceram o dia cantando. Logo cedo, aqui no perímetro urbano, a rolinha cantou forte no Bairro São José, como sinal de caminhos abertos e dia feliz. Depois os pardais vieram para fiação da rua enfrentaram frieza e umidade.

DIA FRIO E MELANCÓLICO (FOTO: B. CHAGAS).

Mas o que é mesmo “seca verde”? É o fenômeno em que a vegetação está completamente verde, mas as águas das chuvas não foram suficientes para o desenvolvimento completo da lavoura. Os produtos do campo não conseguem chegar à época da colheita. E se chegam, nada ou quase nada se aproveita. Daí a preocupação do agricultor também com a chuva. Vai dar para sustentar todo o ciclo das plantações? E se vai dar, será que ainda vai sobrar água nos barreiros, nos açudes, nas lagoas... Para a travessia pós inverno? Mesmo por essa época, já começa uma certa inquietação pelos caminhões-pipa para abastecimento urbano e rural. E o sertão nordestino vai vivendo na incerteza entre Deus e os homens. A diferença da seca verde para a seca total é apenas o verde ou o cinza crestado dos vegetais. Pouca água ou água nenhuma, não ameniza o desespero contra a fome.

Conhecimento sobre a “seca verde” é bom... Melhor ainda são as ações preventivas e efetivas em defesa da produção e o pecado da gula na fartura de mesa campesina.

Enquanto, isso, nessa manhã de domingo em que a crônica se veste para a segunda-feira, o sereno de chuva é constante neste dia nublado, frio e triste. A beleza, todavia, da presença divina em cada uma das facetas do tempo renova esperança, fé e crença no Senhor dos Mundos.

E se a seca é verde, azul, cinza ou cor de rosa... Muito mais colorida é a misericórdia que desce e que mescla todos os climas da Terra.

Já é noite e a chuvada lenta do dia inteiro, penetra pela noite.

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