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sábado, 17 de março de 2018

AABB EM NOITE LITERÁRIA SERTANEJA

Clerisvaldo B. Chagas, 16 de março de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.859

Finalmente amanhã, sábado dia 17, teremos um grande encontro literário. Trata-se de um grupo de 100 pessoas (Ciclo Fechado dos 100) que resolveu financiar o próprio livro “230”, cuja publicação será especial e restrita a 100 exemplares. O livro “230” é uma homenagem do autor santanense, Clerisvaldo B. Chagas, aos 230 anos da fundação de Santana do Ipanema. É a história dos nossos edifícios públicos, situações e lugares através de fotografias antigas e modernas. O livro/enciclopédia, além da história cronológica dos prédios, situações e lugares, traz legenda, resumo histórico e datas, que irão deixar o leitor bem confortável, polêmico e saudoso, quando “230” se grudará a sua vida.  


O lançamento do livro histórico santanense será apresentado pelos escritores da terra, Fábio Campos e Marcello Fausto, numa típica reunião sertaneja que contará com a participação extra do cantor Manoel Messias, o Imperador do Forró e a cantora revelação do interior Wilma Alves, A Dona da Noite, além de declamação de poesia. O Ciclo de 100 Guardiões da Cultura Santanense está fechado, mas se houver alguma desistência, haverá repasse  dos faltosos para uma pequena fila de espera. Apenas 100 exemplares serão oferecidos à sociedade santanense, cujas escolas maiores da cidade, fazem parte da lista dos guardiões.
Os trabalhos literários terão início às 20 horas no salão nobre da Associação Atlética Banco do Brasil – AABB.
Entre tantas obras publicadas pelo romancista B. Chagas, estão alguns documentários e didáticos como livros importantíssimos para a história do Sertão como “Geografia de Santana”, “Negros em Santana”, “Ipanema um Rio Macho”, “Conhecimentos Gerais de Santana” e “O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema” (ainda inédito).
Após o lançamento do livro “230”, o autor promete luta para publicar “O Boi e a Bota...”, os romances do ciclo do cangaço: “Deuses de Mandacaru”, “Fazenda Lajeado” e “Papo-Amarelo” e mais “Colibris do Camoxinga”, “Maria Bonita, a Deusa das Caatingas”, “Barra do Ipanema, Um Povoado Alagoano”, “Repensando a Geografia de Alagoas” e “Padre Cícero, 100 Milagres Inéditos”.
Vamos ao clube.


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EX-VOTOS (OU OS MILAGRES DA VINGANÇA DO CANGAÇO)

*Rangel Alves da Costa

Difícil imaginar, mas na Estrada de Curralinho, nas distâncias sertanejas de Poço Redondo, um inusitado local de beirada de estrada serve como exemplificação maior de como a fé do povo transforma um cenário de vingança sangrenta em local de local de fé. Debaixo de um pé de pau estão fincadas duas cruzes de soldados mortos em agosto de 37 pelos homens comandados por Corisco numa vingança perpetrada contra a morte do cangaceiro Pau-Ferro. Sisi e Tonho Vicente, soldados que serviam no destacamento policial do distrito de Poço Redondo (e que nada tinha a ver com a força policial que atirou contra o cangaceiro), foram emboscados e mortos. Depois disso, a concepção sertaneja de ”malvadeza cometida contra inocentes”, fez com que o local se tornasse em verdadeiro santuário de adoração e de pedido de curas. Segundo relatos, muitas curas já foram conseguidas através da intercessão das Cruzes dos Soldados. Prova maior são os ex-votos deixados no local. Ex-votos (que significa “por força de uma promessa”) são oferendas deixadas no local como forma de agradecimento pelas graças alcançadas. E ali, ao redor das cruzes, mãos, pés, membros, tudo em madeira, mostrando que mãos foram curadas, pés foram salvos, membros retomaram suas forças. Assim a fé do povo. E não há como negar a crença pelo milagre.
Não faz muito tempo que escrevi e publiquei um texto sobre o mesmo episodio, intitulado “As Cruzes dos Soldados na Estrada do Curralinho”, e aqui o transcrevo pra uma maior compreensão do acontecido.
“A morte do cangaceiro Pau-Ferro gerou uma vingança cangaceira tamanha que até hoje as cruzes da estrada de Curralinho testemunham aquele troco de sangue, tendo por vítima os solados Tonho Vicente e Sisi.
Tudo começou na Fazenda Quiribas, em Poço Redondo. Um grupo de cangaceiros, dentre os quais Corisco, Mariano e Zé Sereno, repousa tranquilamente nos arredores de um riacho quando é avistado pelo soldado Miguel Feitosa, ali apenas de passagem. Retornando imediatamente, o militar avisa ao comando sobre o ocorrido.
Um pequeno agrupamento militar é formado e segue em direção ao coito. Ao chegar ao local, logo percebe que o pequeno número de soldados sequer pode assustar aquele grande numero de cangaceiros. Então decide recuar. Recuou, mas já distante - e fora do alcance da cangaceirama - dois soldados resolvem atirar na direção dos cangaceiros. Um tiro acaba acertando e matando o cangaceiro Pau-Ferro.
Foi a motivação para que a fogueira se tornasse em odiosa labareda. A cangaceirama correu no encalço da soldadesca, porém sem alcançar. Mas a vingança estava jurada, não demoraria muito para que os homens da caatinga farejassem os culpados pela morte do companheiro e dessem o troco merecido.


Mas a vingança foi feita em dois que sequer haviam participado daquele episódio. Os soldados Tonho Vicente e Sisi destacavam na povoação de Curralinho, naqueles idos de 1937 um lugarejo ribeirinho próspero e porto principal da chegada e partida de todo tipo de mercadoria daqueles sertões de Poço Redondo, então distrito de Porto da Folha, quando de lá partiram na companhia de outro soldado, Miguel Feitosa, aquele mesmo que havia informado sobre a presença do bando.
Chegando de canoa de Propriá, Miguel Feitosa certamente desembarcaria no porto de Curralinho e logo tomaria a estrada normal, sempre utilizada por todos, para chegar a Poço Redondo. Contudo, imediatamente foi avisado que daquela feita não fosse de jeito nenhum pela conhecida estrada, pois a cangaceirama estava por todo lugar. E foi por isso que buscou a companhia protetora dos soldados Tonho Vicente e Sisi.
Tomaram outros caminhos, recortaram veredas, e tudo para evitar aproximação com o bando cangaceiro. Chegaram, enfim, a Poço Redondo. Chegado na paz da proteção dos amigos soldados, Miguel Feitosa, contudo, cometeu a maior das injustiças para com os dois, pois em nenhum momento comentou sobre o motivo de não utilizar a conhecida estrada de Curralinho nem que os dois evitassem de por ela retornar.
Segundo relata Alcino Alves Costa (Lampião Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angico, pág. 293 da 3ª edição), no capítulo intitulado “Vingança dos Cangaceiros - Mortes de Tonho Vicente e Sisi”:
“Em local ermo e deserto a cabroeira faz as trincheiras. Não tem certeza se os ‘macacos’ irão aparecer e nem tampouco quantos poderão estar vindo com os feirantes. Pelo sim e pelo não estão prevenidos, preparados para vingar a morte de Pau-Ferro. Na beira da estrada se encontram cinco perigosos e famosos chefes de bando, cangaceiros de uma fama ilimitada. Ali estão: Corisco, Mariano, Mané Moreno, Pancada e Criança. A emboscada está feita. Se aparecer algum policial o mesmo será trucidado”.
Sem saber de nada, no dia seguinte, segunda-feira, Tonho Vicente e Sisi se prepararam para retornar e, dessa feita junto com alguns feirantes, pela estrada normal. Na segunda-feira, dia após a feira na povoação, muitos feirantes seguiam aquela estrada para embarcar em Curralinho em busca de novas mercadorias. Os primeiros que foram passando foram logo presos pela cangaceirada à espreita. Não lhes interessavam estes, pois simples sertanejos, mas sim os soldados que pudessem aparecer.
E não demorou muito para que as expectativas dos cangaceiros se confirmassem. Logo surgem perante aqueles olhares ávidos por vingança. A confirmação de que se tratava de soldados surgiu da troca de sinais, mas de repente se percebe que um estranho está em meio aos dois militares. Este foi poupado, mas não Tonho Vicente e Sisi. O primeiro, baleado, correu e foi alcançado em seguida. Já o segundo, depois de preso, amarrado e interrogado, também não teve destino diferente.
Ainda hoje, duas cruzes marcam o local da emboscada e onde foram enterrados os dois soldados. Quem segue pela estrada de Curralinho, do lado direito de que vai em direção ao rio, facilmente avista o retrato póstumo daquela vingança cangaceira. E além das duas cruzes, também avistará outro retrato impressionante: a devoção atual pelos dois soldados mortos.
Com efeito, muitos moradores chegam ali adoentados, desesperançados, aturdidos pelas consequências da vida, e se entregam a orações e promessas. E os ex-votos estão ao redor das cruzes para ninguém duvidar. Cabeça em madeira, pé e mão, fitas, rosários, dádivas da crença de um povo, ainda que nem sempre saiba dos fatos que originaram a atual devoção”.

Escritor
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CORISCO - UM CABRA DE LAMPIÃO (DOCUMENTÁRIO)

https://www.youtube.com/watch?v=5IxwCnoX9hM

Publicado em 8 de nov de 2014
A história de um dos cangaceiros mais temidos e respeitados de todos os tempos.
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"Bicho de 7 Cabeças" por Zé Ramalho ( • )

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VISÃO

Por Zé Ronaldo

Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada.

Mateus 24.2

O amor já esfriou 
Como assim Jesus dizia 
A vida perdeu o valor 
Se faz grande a hipocrisia 
Pregam a paz e o pudor
Mas dão asas à covardia.

Mais vale um corpo na mídia 
Nestas redes sociais 
Do que preservar a vida 
De crimes frios e brutais 
Compartilhar e ter curtidas 
São os meios digitais.

Doenças ou acidentes 
A intenção é causar 
Mesmo pego de repente 
Só tem graça se chocar 
Um registro pelas lentes 
Do primeiro que chegar.

Vendavais e furacões 
É a força da natureza 
A dor das populações 
E um futuro de incertezas 
Protestos e multidões 
Tem ibope é moleza.

A política desonesta 
Que assola o Brasil 
Um saco do que não presta 
Que arrombou o funil 
Se morrer um haja festa 
Festejando a quem partiu.

Intrigas e esculhambações 
Por posições partidárias 
São reinos contra nações 
E sexo sem faixa etária 
Um mundo de ilusões 
Que me chega ser hilária.

Os modernos fariseus 
De Caifás a Pilatos 
Os que fingem de Romeus 
Mulheres pagando o pato 
Uma vida se perdeu 
Estrangulada no mato.

Viva o luxo e morra o bucho 
Numa falsa ostentação 
A bala a faca e o cartucho 
A cela a voz e a prisão 
É feio se for gorducho 
Só sarado é atração.

A vida perdeu o valor 
Não se respeita Jesus 
O mundo sofre a dor 
De uma ferida com pus 
É um caos é um terror 
Um desrespeito à cruz.

Que o Pai nos abençoe 
E nos acolha em seus braços 
Nos dê a sua proteção 
Nos alivie o cansaço 
Nos conduza à salvação 
É a oração que eu faço.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345
franpelima@bol.com.br

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
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O CANGACEIRO CORISCO



Cristino Gomes da Silva Cleto, mais conhecido como Corisco (Água Branca10 de agostode 1907 - Barra do Mendes25 de maio de 1940) foi um cangaceiro do bando de Virgulino Ferreira da Silva, apelidado Lampião. Também era conhecido como Diabo Louro.
Biografia

Aos 17 anos, em uma briga de rua Corisco matou um homem que era protegido do coronel da cidade de Água Branca, e temendo ser punido e sem ter para onde ir tomou a decisão de aliar-se ao bando do cangaceiro Lampião.[1] Corisco era conhecido por sua beleza, seu porte físico atlético e cabelos longos deixavam-no com uma aparência agradável, além da força física muito grande, por estes motivos foi apelidado de Diabo Louro quando entrou no bando de Lampião.

Corisco sequestrou Sérgia Ribeiro da Silva, a Dadá, quando ela tinha apenas treze anos e mais tarde o ódio passou a ser um grande afeto. Corisco ensinou Dadá a ler, escrever e usar armas. Corisco permaneceu com ela até no dia de sua morte. Os dois tiveram sete filhos, mas apenas três deles sobreviveram.[2]

Com a divisão do grupo de Lampião (uma das estratégias para fugir da perseguição policial), Corisco tornou-se líder de um dos grupos, formando seu próprio grupo de cangaceiros.[1]

Em meados do ano de 1938 a polícia alagoana matou e degolou onze cangaceiros que se encontravam acampados na fazenda Angico, no estado de Sergipe; entre eles encontravam-se Lampião e Maria Bonita. Corisco, ao receber essa notícia, vingou-se furiosamente, degolando a família do fazendeiro acusado de delatar o bando à polícia, porém assassinou as pessoas erradas.[1]

Morte

Em 1940 o governo Vargas promulgou uma lei concedendo anistia aos cangaceiros que se rendessem. Corisco e sua mulher Dadá já haviam decidido deixar o cangaço desde 1939, quando no ano seguinte estavam no Estado da Bahia, na cidade de Barra do Mendes, em um povoado denominado Fazenda Pacheco. O casal repousava em uma casa de farinha após almoçarem, e estavam supostamente desarmados. O ataque foi comandado pela volante do Zé Rufino, juntamente com o Ten. José Otávio de Sena. Corisco foi surpreendido, mas não se entregou, dizendo a Rufino que não era homem de se entregar. Foi metralhado na barriga, deixando seu intestino fora do abdômen, ainda vivendo por 10 horas depois da rajada de tiros.[3] Dadá precisou amputar a perna direita. Com as mortes de Lampião e Corisco, o cangaço nordestino enfraqueceu-se e acabou se extinguindo.

Corisco foi enterrado no cemitério da Consolação em Miguel Calmon, na Bahia. Depois de alguns dias sua sepultura foi violada, e seu corpo exumado. Seus restos mortais ficaram expostos durante 30 anos no Museu Nina Rodrigues ao lado das cabeças de Lampião e Maria Bonita.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Corisco

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ENCONTRO DE DADÁ E ZÉ RUFINO


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MOMENTO DE ORAÇÃO. ONDE OS SOLDADOS FALHARAM... TRIUNFOU BENJAMIN ABRAHÃO.


Por Geraldo Antônio de Souza Júnior

Benjamin Abrahão Calil Botto realizou uma façanha espetacular ao conseguir localizar Lampião e seu bando em meio à caatinga e posteriormente convencê-lo a posar juntamente com sua gente para suas câmeras.

As fotografias e filmagens realizadas por Benjamin Abrahão causaram desconforto nas autoridades e principalmente nos comandos das policias ao mostrar para o mundo Lampião e seus comandados vivendo tranquilamente e de forma pacífica sem serem incomodados por seus perseguidores. A façanha realizada pelo antigo Ajudante de Ordens do Padre Cícero do Juazeiro do Norte/CE de certa forma demonstrou a ineficiência das policias estaduais ao que se refere a localização e repressão ao bando cangaceiro, acarretando e aumentando ainda mais os investimentos por parte dos governos estaduais e federal para a luta contra o cangaço e consecutivamente ampliando as perseguições policiais ao bando, após a exibição das fotografias e filmagens.

Os esforços impostos pelas autoridades logo trouxeram bons resultados e aos poucos o bando cangaceiro liderado por Lampião foi sendo esfacelado e no dia 28 de julho de 1938 a Força Policial Volante alagoana comandada pelo então Tenente João Bezerra aplicou o golpe fatal matando Lampião, sua companheira e outros nove cangaceiros na Grota do Angico localizada no então município de Porto da Folha em Sergipe.

O cangaço oficialmente teve o seu ciclo encerrado com a morte de Corisco ocorrida no dia 25 de maio de 1940 na Fazenda Pacheco localizada no município baiano de Barra do Mendes, quando o Diabo Loiro, como assim também era conhecido, empreendia fuga juntamente com sua companheira Dadá.

Benjamin Abrahão foi morto com 42 facadas no dia 07 de maio de 1938 na localidade Pau-Ferro a atual cidade de Itaíba em Pernambuco e a causa de sua morte ainda hoje é motivo de desconfiança ao que se refere a autoria e as motivações que levaram ao cometimento do crime.

O rico trabalho iconográfico e cinematográfico produzido por Benjamin Abrahão permanecerá sendo admirado e estudado por essa e pelas futuras gerações de estudiosos e pesquisadores do tema cangaço que tenho convicção que saberão reconhecer a importância do trabalho produzido à duras penas pelo sagaz aventureiro Benjamin Abrahão.

A imagem anexada a essa matéria foi registrada por Benjamin Abrahão (ABA Film) e é parte constante da antiga e extinta Revista O Cruzeiro. A imagem mostra Lampião e parte de seu bando em momento de oração demonstrando ao mundo que nem só de sangue vivia o cangaço.

Geraldo Antônio de Souza Júnior

http://cangacologia.blogspot.com.br/2018/03/momento-de-oracao.html

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PROFESSORES DO CURSO DE HISTÓRIA PUBLICAM ARTIGOS EM LIVRO EDITADO PELA UNISINOS E OIKOS


Professores do Departamento de História, do Campus Central da UERN, publicam artigos no livro “Crime e Justiça – reflexões, fontes e possibilidade de pesquisa”, editado pela Unisinos e Oikos.


Os artigos são: “Crime e violência no sertão do Rio Grande do Norte no século XIX”, de autoria do professor Dr. Francisco Linhares Fonteles Neto; e “O judiciário e a proibição das drogas na Primeira República: o caso do Rio Grande do Sul”, de autoria do professor Dr. Carlos Eduardo Martins Torcato.

Os artigos são fruto de palestras proferidas no III Simpósio Nacional de História do Crime, que aconteceu na Unisinos, em São Leopoldo/RS.

Posteriormente o livro será lançado na UERN.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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CORONEL DELMIRO GOUVEIA


Por Volta Seca

Cel. Delmiro Gouveia. Natural de Ipu-CE, em foto rara, ao lado da mãe e do padrasto.

Foto: Acervo Família Gouveia/ Coronel Delmiro Gouveia.

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