Videoclipe
oficial da música Asa Branca de Luiz Gonzaga feat. Fagner, Sivuca and Guadalupe
de seu álbum, Danado De Bom. Compre Danado De Bom: http://smarturl.it/ud15r0?IQid=YTO.O0...
Letras: Até mesmo a asa branca Bateu asas do sertão Então eu disse, adeu'
Rosinha Guarda contigo meu coração Então eu disse, adeu' Rosinha Guarda contigo
meu coração Hoje longe muitas légua Numa triste solidão Espero a chuva caír de
novo Para eu vortar pro meu sertão Espero a chuva caír de novo Para eu vortar
pro meu sertão Quando o verde dos teus óio Se espalhar na prantação Eu te
asseguro, não chore não, viu Que eu voltarei, viu, meu coração Eu te asseguro,
não chore não, viu Que eu voltarei, viu, meu coração
SME
(em nome de Best); Wixen Music Publishing, União Brasileira de Compositores,
Warner Chappell, LatinAutor - Warner Chappell, LatinAutor, EMI Music Publishing
e 7 associações de direitos musicais.
Por Geraldo Duarte Maria Bonita, fogosa amásia de Lampião, não era a mocinha brejeira, dócil e recatada, conforme descrição de alguns escritores do cangaceirismo, em especial, os desejosos de torná-la heroína, exemplo de guerreira e dedicação feminina.
Dona Maria, colorizada pelo mestre Rubens Antonio
No segundo volume de "Lampião e o Cangaço na Historiografia de Sergipe", do amigo Archimedes Marques, lançamento que participamos em abril último, há narrada façanha modernista da cangaceira. Encontram-se citações descrevendo suas peripécias ao dirigir automóvel da marca Ford, modelo 1924 ou 1925, do engenheiro Hercílio Brito, fatos registrados na fazenda Cuiabá, de propriedade do pai, coronel Chico Porfírio de Brito.
Família Britto, tendo ao centro Dr. Hercílio Britto In Informativo Canindé
Família Britto, tendo ao centro Dr. Hercílio Britto
"Quando o bando de Lampião ficava ali, Maria Bonita dirigia tal veículo. Juntavam algumas companheiras e ela saía aos trancos e barrancos, pelas vias internas da fazenda, com o pessoal sacolejando todo quando o carro balançava, como um barco em mar bravio, pela estrada esburacada e cheia de pedra.
Foto meramente ilustrativa de um Ford, model T, 1924
Os cabras gritando, rindo e praguejando. As mulheres chamando pelos santos de devoção, dando gritinhos histéricos, pedindo cuidado à motorista aprendiz." (Antônio Amaury Corrêa de Araújo, apud Archimedes). Ainda conforme pesquisas de Archimedes, instruções deram-se antes, na vila Pau Ferro, atualmente Itaíba, Pernambuco. Realizaram-se em carro de Audálio Tenório de Albuquerque, a cargo do guiador Antônio Paranhos, com permissão de Lampião.
Saliente-se a importância que estudiosos oferecem à temática, apresentando-a expressiva por tratar-se da "rainha da cangaceirada" e, talvez, justificada ante a época, as localidades e o machismo sertanejo.
Geraldo Duarte é Advogado e administrador
Artigo publicado originalmente no Jornal Diário do Nordeste.
O tempo vai nos ensinando demais. E em Poço Redondo tal livro do tempo vive aberto, escancarado, mostrando a todos o que é preciso ser visto e aprendido. Mas quem quer aprender?
O tempo mostra, aponta, só falta entrar na pessoa, e ainda assim esta parece nada aprender. Será que é tão difícil assim avistar as mazelas, sentir o abandono, vivenciar as desilusões e as desesperanças?
Será que certas pessoas somente se contentam em andar com tapa-olhos ao modo dos animais. Chama-se antolhos ou “tapa-olhos” aquele acessório colocado na cabeça dos burros para que não olhem para os lados, para que não percebam a existência de outras realidades ao redor.
Tem muita gente em Poço Redondo usando isso. Tem muita gente usando não só “tapa-olhos” como “tapa-vergonha”, “tapa-caráter”, “tapa-honestidade”. Tapa tudo.
Tem muita gente em Poço Redondo que já se submeteu de tal modo que as moscas lhe parecem borboletas, que as muriçocas lhe parecem passarinhos, que as podridões e os lixos espalhados nos canteiros são como flores num jardim.
Que miséria humana que pessoas até letradas e estudadas se submetam às cegueiras da conveniência! Que tempos são esses, meu Deus, que as pessoas até brigam na defesa do erro, do que está escancaradamente desconcertado, da mentira, do abuso em tudo e sobre tudo?
E mais: sendo açoitadas e chicoteadas, sendo ferroadas e submetidas, mas ainda assim sorridentes, passivas, escravizadas por interesses. Será que o tempo nada lhes ensina?
Não. Logicamente que não. Para estas, o vale tudo é na realidade presente, como se o amanhã sequer existisse. Para estes, importa somente o seu ganho no tempo presente, a sua vergonhosa ração no tempo presente, e nada mais. E os outros que se explodam!
E o resto da população que sofra, que morra, que vá se lascar! Muita gente de Poço Redondo - e com fingida cara de bondade - neste momento age assim.
Em defesa de seus interesses, simplesmente negam o inegável, defendem o indefensável, até batem na mãe e no pai se estes disserem que há cheiro de podridão neste reino sertanejo.
Mas nada como esperar o tempo do Eclesiastes, eis que tudo passa, tudo se transforma. O irrefutável que surge para mostrar a verdade onde ela estiver e com o disfarce que estiver.
E amanhã, estes mesmos que vivem somente para o tempo presente, ou que vivem aplaudindo a chibatada no lombo do outro, estarão se perguntando por que estão sendo rejeitados, esquecidos, evitados.
E vale pra tudo: amizade, voto, tudo. Por isso a indagação: vale a pena ser um Fausto e vender a alma ao mal para ter tudo agora? Creio que não, pois há um amanhã, há uma vida inteira ainda a ser vivida.
Fonte: foto net. - Nascimento: 12 de fevereiro de 1941, Garanhuns Pernambuco. Falecimento: 23 de julho de 2013, São Paulo São Paulo.
Um pouco da
vida desta lenda da música popular nordestina...José Domingos de Morais,
conhecido como Dominguinhos, foi um instrumentista, cantor e compositor
brasileiro. Exímio sanfoneiro teve como mestres nomes como Luiz Gonzaga e
Orlando Silveira. Dominguinhos! Tiveram em sua formação musical influências de
baião, bossa nova, choro, forró, xote e jazz.
Ainda criança, tocava triângulo com os irmãos no grupo Os Três Pinguins,
formado por Moraes (sanfona) e Valdomiro (zabumba). Nessa época, seu apelido
não era Dominguinhos dado por Luiz Gonzaga era Neném do Acordeom, de infância
pobre, tinha ao todo 15 irmãos.
José Domingos de Morais nasceu em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Seu pai,
mestre Chicão, era tocador e afinador de sanfonas de oito baixos como também
era Januário, pai de Luiz Gonzaga.
A queda Catalina PBY-5A de uso da Marinha dos Estados Unidos em Riachuelo, nos anos 1940, é apenas um episódio dentre muitos marcantes e curiosos sobre a Segunda Guerra, nas pequenas cidades do Rio Grande do Norte. O historiador Rostand Medeiros reuniu boa parte delas no livro “Sobrevoo: Episódios da Segunda Guerra Mundial no Rio Grande do Norte”, Por conta da pesquisa os diplomatas americanos Daniel Stewart e Stuart Beechler, vieram ao RN conhecer essas e outras histórias ocorridas há 75 anos
Ramon Ribeiro repórter.
Publicado originalmente no jornal TRIBUNA DO NORTE, no Caderno VIVER, primeira página.
Em 1944 não era comum se ver aviões no céu de Riachuelo, no agreste potiguar. Na época a cidade pertencia ao município de São Paulo do Potengi. O número de habitantes era pequeno e os moradores viviam nas fazendas espalhadas pela região. O vaqueiro Chico Inácio era um deles. No dia 10 de maio daquele ano, esse trabalhador realizava as atividades habituais em suas terras quando avistou uma aeronave cruzar o céu. A novidade chamou sua atenção, mas havia algo estranho. A aeronave – um hidroavião PBY-5A de uso da Marinha dos Estados unidos soltava fumaça. O vaqueiro não só notou que havia algum problema como assistiu subitamente a aeronave vir ao chão, um pouco mais à frente de onde estava, levantando uma bola de fogo. Chico Inácio cavalgou até o local do acidente. Foi o primeiro a chegar. E o que encontrou o marcou para sempre.
O acidente deixou dez mortos, todos americanos e integrantes do Esquadrão de Patrulha VP-45, da Marinha dos EUA. Com a explosão da aeronave os corpos dos oficiais ficaram aos pedaços. Mas os moradores da região tiveram a sensibilidade de reunir as partes das vítimas e dar o devido sepultamento no cemitério da cidade, onde lá permaneceram até 1947, quando houve a transferência para os EUA dos restos mortais dos 214 militares americanos enterrados em solo potiguar.
A história da queda do Catalina em Riachuelo foi resgatada com detalhes pelo historiador Rostand Medeiros no seu mais novo livro: “Sobrevoo: Episódios da Segunda Guerra Mundial no Rio Grande do Norte”. A obra integra a coleção “A participação do Rio Grande do Norte na Segunda Guerra Mundial” lançada na semana passada pela editora Caravela Selo Cultural.
Em razão da pesquisa do historiador potiguar, os diplomatas americanos Daniel Stewart e Stuart Beechler, do Consulado Geral dos Estados Unidos em Recife, foram até Riachuelo para conhecer as histórias locais sobre o acidente. A visita aconteceu no final de março e na ocasião ficou acertada com a Prefeitura do município a realização de um evento de caráter educativo em memória dos militares mortos e em homenagem aos riachuelenses pela sensibilidade de enterrar seus corpos.
Segundo Rostand, o evento irá ocorrer no próximo dia 10 de maio, exatamente 75 anos depois da tragédia. Além de representante do consulado americano, estará presente a Banda de Música do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil. Na ocasião será feito o descerramento de uma placa com o nome dos dez militares mortos.
“O pessoal da cidade teve uma boa atitude em relação aos que morreram. Foi o que mais chamou a atenção dos americanos, a forma como aquele povo humilde cuidou da situação. Por isso eles querem vir à Riachuelo enaltecer esse fato”, diz Rostand em entrevista ao VIVER. “Riachuelo era uma cidade muito pequena, com poucos habitantes. Mas a população se uniu para encontrar os pedaços dos corpos e levar até o cemitério percorrendo uma distância de 20 km de carro de boi, para dar um enterro digno à tripulação”.
Segunda Guerra para além da capital potiguar
Por ter assistido aqueda do avião e ter sido o primeiro a chegar no local da tragédia, o vaqueiro Chico Inácio foi durante muito tempo uma das principais fontes de informação sobre o fato. Mas, já falecido, suas memorias são contadas pelos riachuelenses que nunca deixaram essa história ser esquecida.
No entanto, ainda há na cidade testemunhas vivas do acidente, como Seu José Lourenço Filho, de 90 anos. Foi uma das fontes principais da pesquisa de Rostand, que ainda contou com fontes bibliográficas e acesso a documentos oficiais da Marinha Americana.
De acordo com o historiador potiguar, a história referente a participação potiguar na Segunda Guerra Mundial é muito centrada em Natal e em Parnamirim. Nesse sentido ele buscou com o livro narrar fatos que aconteceram nas cidades do interior.
“Quedas de aviões aconteceram várias. Uma notória foi em Ipanguaçu, com um avião inglês, em que morreram três pessoas. No local do acidente a população colocou um cruzeiro que até hoje existe. Mas é fato que a maioria das quedas era no mar. Na praia de Muriú, por exemplo, caiu uma B-17”, lembra Rostand, que atenta para como cada localidade trata dessas memórias. “Em Natal e Parnamirim, como são cidades que se desenvolveram muito, essas histórias perderam um pouco de força. No interior, não. Você indo lá você vê que elas permanecem e são lembradas até pelos jovens”.
Nas 366 páginas de “Sobrevoo: Episódios da Segunda Guerra Mundial no Rio Grande do Norte”, o leitor vai se deparar com vários outros tipos de histórias. O autor detalha o fim da guerra a partir da ótica dos mossoroenses; traça o perfil do motorista do presidente Roosevelt em visita à Natal; descreve as manifestações políticas durante o período da Guerra. “As manifestações de rua eram muito expressivas. Luiz Maranhão era um dos mais inflamados”, diz Rostand. Outra história, uma das mais curiosas, é a de “Jock”, um papagaio potiguar adotado como mascote pelos americanos, chegando inclusive a voar nos combates nos céus da Europa. “Sobrevoo: Episódios da Segunda Guerra Mundial no Rio Grande do Norte” está a venda na livraria Cooperativa Cultural, na UFRN, e pode ser encontrado no valor de R$ 60,00.
O Presidente da Sociedade Brasileira de Estudos do
Cangaço-SBEC, Professor Benedito Vasconcelos Mendes nomeou hoje, dia 9 de abril
de 2019, os confrades Ângelo Osmiro Barreto e Aderbal Simões Nogueira para
Presidente e Vice-presidente, respectivamente, da Comissão Eleitoral, para organizar
as eleições para o preenchimento dos cargos da Diretoria Executiva e do
Conselho Fiscal da SBEC, para o biênio 2019 - 2021.
A eleição está prevista
para ocorrer no dia 13 de junho, data em que a instituição completa 26 anos de
fundação. A posse dos novos membros da Diretoria Executiva je do Conselho
Fiscal ocorrerá em Mossoró-RN, no próximo dia 31 de agosto do ano em curso, por
ocasião da realização da XVI Jornada Cultural do Museu do Sertão. As eleição
será realizada pela internet.
Dona Neuza
Souza dos Santos. Nora do Cangaceiro Tempestade Esposa de Serra Negra, Dona
Neuza uma Guerreira nos dias de hoje, casada com Serra Negra há 50 anos, mãe de
dez filhos avó de dezoito netos e três bisnetos.
Dona Neuza uma figura
extremamente honesta, e presevadeira das tradições religiosa; dona Neuza
realiza todos os anos um novenário em honra e glória a São Pedro festa que já vem a existir à mais de 30 anos.
O Grupo de
Estudos do Cangaço do Ceará-GECC realizou ontem, 9 de abril de 2019, mais uma
reunião na residência do professor Melquíades Pinto de Paiva, que constou de
uma primorosa palestra intitulada "Djacir Menezes e a Interpretação
Sócio-científica do Cangaço", proferida pela Professora, Doutora Arair
Pinto Paiva.
Depois da palestra, o Presidente do GECC, Pesquisador Ângelo
Osmiro Barreto colocou em discussão o referido tema, oportunidade em que a
Professora Arair, respondeu às perguntas dos presentes, enriqueceu ainda mais o
conteúdo da sua explanação.
Em seguida, o Presidente da SBEC-Sociedade
Brasileira de Estudos do Cangaço, Professor BENEDITO VASCONCELOS MENDES, em ato
solene, entregou o Troféu Cultural do Museu do Sertão ao Cientista Melquíades
Pinto Paiva.
Foi uma reunião com muito participantes, contando inclusive, com a
presença da representante da Academia Lavrense de Letras, Escritora Fátima Lemos e do ilustre Curador do Cariri Cangaço. Manoel Severo.
O livro Cococy
- História e Memórias da Família Feitosa, narra a trajetória da grandiosa
família Feitosa, desde as margens do Rio São Francisco; as ligações de parentesco
com as famílias pioneiras da Capitania de Pernambuco; Guerra da família Montes
contra os aparentados Feitosas; colonização da região dos Inhamuns pela família
Feitosa, especialmente nas margens do Rio Jucá; ascensão e queda do lendário
município Cococi; catalogação de centenas de propriedades rurais pertencentes
ao clã Feitosa.