Por José Mendes Pereira
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quinta-feira, 10 de março de 2022
ENEDINA ESPOSA DE CAJAZEIRA
O EX-GOVERNADOR DO RIO GRANDE DO NORTE, GERALDO MELO MORRE AOS 86 ANOS
Por José Mendes Pereira
Geraldo Melo governou o Estado do Rio Grande do Norte pelo PMDB (hoje MDB) entre 1987 e
1991.
Claro, que como ser humano foi um homem que tinha seus admiradores, mas como governador do Rio Grande do Norte, eu fui um que sofreu na sua administração. Dava o aumento aos professores quando ele queria. Greve nenhuma tirava ele de tempo. Mas mesmo com todo sofrimento, eu não queria que ele tivesse falecido.
Geraldo Melo foi o governador dos atrasos. A educação atrasou-se por mais de vinte anos. Não valorizou nenhum pouco. Sempre usava o seu ridículo bordão: "Quem manda no Rio Grande do Norte sou eu".
LAMPIÃO NÃO MORREU EM ANGICO?
Por José Mendes Pereira - Trabalho feito em janeiro de 2011.
O escritor Alcino Alves da Costa, em seu texto “Os 70 anos da morte de Lampião" – Publicado em 18/06/2008, diz o seguinte:
“Jaques Cerqueira, subeditor do Viver do Jornal Diário de Pernambuco, é o autor de um artigo intitulado “A outra morte de Lampião”, que saiu no jornal Página Certa, de Mossoró, no Rio Grande do Norte, afirmando com convicção, de que Lampião não morreu em Angico, e sim, em setembro de 1981”.
Continua o escritor: “Lampião e Zé Saturnino – 16 anos de luta”, de autoria de José Alves Sobrinho, que era sobrinho em segundo grau de José Saturnino, o inimigo número 1 do capitão Lampião, este respeitável senhor atesta com convicção que, Lampião não morreu em Angico, e sim, aos 83 anos de idade, na fazenda Ouro Preto, em Tocantinópolis, Goiás”.
Continua o escritor: “José Alves ainda afirma: O Capitão Virgulino tinha o olho esquerdo com pálpebra arriada, e não o olho direito fechado como o da cabeça decepada pela polícia e mostrada no Museu”.
O José Alves
Sobrinho, o fotógrafo José Geraldo Aguiar e o Jaques Cerqueira, eu não os
conheço, mas com certeza são talentosos. Mas em minha humilde opinião, os
depoentes que cederam informações a estes senhores, fundiram respostas
fantasiadas. Quem é que não quer ser famoso? Alguém que na época parecia com
Lampião, se dizia ser realmente o rei do cangaço, como foi o caso do Lampião de Buritis, que se dizia ser o próprio Lampião de Vila Bela.
O ex-cangaceiro Sinhô Pereira, primo legítimo do ex-cangaceiro Luiz Padre e ex-patrão do capitão Lampião, afirmou a uma repórter que Lampião estava morto. Pois se ele estivesse vivo, com certeza, teria o procurado.
Essa história é idêntica à que se passou em Mossoró, nos anos 70. Em um dia de finados, um senhor muito parecido com Lampião, estava no cemitério, dizendo ser Lampião. E tinha vindo visitar a cova do cangaceiro Jararaca. Até o ex-cangaceiro Asa Branca, teria dito ao jornalista Tomislav R. Femenick que havia se encontrado com ele dentro do cemitério São Sebastião em Mossoró.
Ora, se Lampião estivesse vivo e a cova fosse do cangaceiro Corisco, Mariano Lauriano Granja ou Luiz Pedro, até que dava para se acreditar, por eles terem sido muito amigos na sua época da velha guarda. Mas o Jararaca que só passou um ano e meio como chefe de bando de Lampião, isso não passou de uma brincadeira do sósia de Lampião.
Por tanto, respeitando o senhor José Alves Sobrinho, o José Geraldo Aguiar e o Jaques Cerqueira, que me desculpem, jamais os senhores e nem ninguém, me alienarão com uma história dessa.
O capitão Lampião morreu mesmo na grota de Angico. Se ele tivesse escapado da chacina de
Angico, com certeza, teria voltado às suas origens, e ter dito para todos:
"- Eu, Lampião ou capitão Virgulino, estou vivo, gordo e sadio".
Ele nunca temeu nenhuma autoridade policial quando vivia no mundo do crime, por que temeria depois que o governo Getúlio Vargas perdoou os erros de todos que participaram do cangaço?
Ninguém me
convencerá que Lampião não morreu em Angico. Mesmo que dissessem os escritores (jamais disseram): Alcino
Alves da Costa, Frederico Pernambucano de Melo, Antonio Amaury, capitão Bonessi, Rostand
Medeiros, Ivanildo Alves da Silveira, Ângelo Osmiro, Romero Cardoso, Paulo Gastão, Chagas Nascimento, Geraldo Maia do nascimento, Aderbal
Nogueira, Múcio Procópio, Antonio corrêa Sobrinho, Tomislav R. Femenick, Francisco Pereira Lima, José Bezerra Lima Irmão, Juliana Pereira, Kydelmir Dantas de Oliveira, João de Sousa Lima, Rubens Antonio, Antonio Vilela, Luiz Ruben, Luis Bento, Kiko Monteiro, Manoel Severo, Vera Ferreira, Maria de Lourdes Ferraz, Archimedes Marques Elane Marques, Lemuel Rodrigues, Rangel Alves da Costa, Verluce Ferra e outros
tantos, que vivem nas caatingas, comendo do pão que o diabo
amassou, na finalidade de registrarem fatos verídicos, eu não acreditarei. Se
eles um dia forem favoráveis (coisa que eu acho difícil), a não acontecida
morte do rei na grota de Angico, não me renderei. Lampião foi morto na
Grota de Angico em 1938.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
ÁGUA DO POTE
Clerisvaldo B. Chagas, 10 de março de 2022
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.67
“Puxa! Seus
cabelos como estão bonitos, mulher! O que você usou?”. “Água do
pote, comadre”. Quantas e quantas vezes ouvimos esses fraseados no Sertão! Será
que as águas de cacimbas do rio Ipanema, tinha mesmo esse poder mágico de
embelezar os cabelos? Que as caboclas sertanejas tinham lá seus truques,
tinham. Óleo disso, óleo daquilo, deixavam os cabelos brilhantes para a estreia
da festa de Senhora Santana. Mutamba, babosa... Mas como a água salobra das
cacimbas poderiam realizar esse desejo? Seria a cacimba de lugares específicos?
O enigma estaria na armazenagem da água? É até bom que a gente não saiba tudo
sobre as mulheres e seus segredos. Quanto mais misteriosas, mais atraentes elas
ficam.
Mas como
falamos em armazenagem d’água, ainda hoje quebramos a cabeça com cisterna,
tonel de plástico rígido, caixa de banheiro e outros babados. Sem água encanada
em Santana do Ipanema e em todas as cidades sertanejas, usávamos a armazenagem
em recipiente de barro. Para o uso do cotidiano, era o pote, a jarra e o
purrão. O pote, mais leve, arredondado, tanto servia para o transporte da água,
quanto para a armazenagem. As mulheres mais humildes usavam uma rodilha e pote
à cabeça em procura do rio. A jarra era comprida e pesada. Ficava em local da
cozinha, escorada à parede com pedras ou tijolos soltos ajudando o equilíbrio.
Depois vinha o “purrão”, uma jarra muito maior que complementava na cozinha das
residências mais abastadas, o trio famoso de barro que fazia feliz a dona de
casa.
Todas as três
peças de argila, tinham obrigatoriamente um pano na boca para servir de coador.
Depois, outro pano definitivo para cobrir jarra, pote, purrão, contra poeira,
insetos e rãs. Depois de algum tempo a água ficava fria e gostosa. Pessoas que
gostavam de beber, na falta de geladeira colocava a cerveja no pé do pote ou
dentro do recipiente. “Quem não tem cão, caça com gato”, diz o povo. É só
lembrar a música de Luiz Gonzaga, onde ele pede cerveja fria do pé do pote, no
forró. O Sertão não tem condições de pagar tantos favores prestado pelos seus
exímios artesãos, do barro, da palha, do couro e de um sem fim de material que
serviu e encantou gerações. Ainda hoje o filtro de barro brasileiro é
considerado o melhor do mundo. Não falta um filtro de barro de marca São João
em nossa casa.
Zero água de
geladeira. E seus cabelos como estão?
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2022/03/aguado-pote-clerisvaldob.html
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DORES DA GUERRA
*Rangel Alves da Costa
As imagens são
fortes demais. Mil textos e reportagens não traduzem uma imagem de uma família
morta pelos russos em pleno corredor de fuga.
Velhos e
velhas saindo dos escombros para depois caminhar levando somente uma trouxa de
roupas ou de qualquer coisa. Cabeças abaixadas, talvez tanto faz que mais um
ataque lhes tire de vez a vida. Ela já está sendo retirada.
Pais e mães
carregando filhos sem qualquer direção. Filas e mais filas de pessoas sem
qualquer direção. Ao longe e pelos arredores, somente a fumaça das ferozes
investidas e os destroços do que historicamente existiu.
Roupas grossas
tentam proteger do frio ou dos infortúnios de mais adiante. Dificilmente se
avista alguém levando mala ou uma porção maior de suas posses. As pessoas
apenas seguem e tudo vai ficando para trás. E com a terrível incerteza de algum
dia voltarão.
Edifícios
grandes atingindo por foguetes. Prédios históricos sendo derrubados pela insana
artilharia. Escombros e restos por todos os lugares. Incêndios e chamas são
avistados pelos horizontes. E os ataques avançado sobre vidas.
Mas quem está
fazendo tudo isso? Quem está matando um país inteiro? Os comandantes e os
poderosos não estão ali, não estão nas frentes de batalha. São jovens, quase
meninos, que são forçados a investir e matar outros jovens e meninos, mas
também pessoas de todas as idades.
Putin está em
sua fortaleza de proteção nuclear. Seus principais comandantes apenas dão
ordens sem sair da proteção. Mas pelas estadas e ruas da Ucrânia milhares de
enviados levando a morte em seus tanques e armas. Muitos desses jovens sequer
sabem os reais motivos de estarem ali ceifando tantas inocentes vidas.
A salvação é a
fronteira. Todos fogem e todos correm para as fronteiras. Casas, bens, roupas,
móveis, vidas longamente construídas, tudo vai ficando para trás. Tenta-se
salvar apenas a vida, o sopro no espírito que ainda lhes resta.
Um filho vai
carregando a mãe nas costas. Um pai vai tentar conter o choro, a fome e a sede
do filho. Não há nem tempo de olhar para trás ou de retornar para pegar o pão e
a garrafa de leite. Sua casa já está em chamas.
As ruas
parecem vazias, com apenas os focos de incêndios e os escombros marcando
presença. Mas assim porque as fotografias não falam, não gritam, não agonizam,
não choram a dor do espanto e da morte. Por todo lugar, quantos gritos, quantos
choros, quantos berros aflitos?
E quantos sons
ensurdecedores de tiros e bombardeios, de aviões mortais que passam rasantes,
dos mísseis cruzando os ares, do terror avassalador por todo lugar? E pelos
canais televisivos o “filho da putin” mandando avançar mais, ordenando mais
ataques e mais mortes.
Como dito, as
imagens que chegam são suficientes para mostrar a dimensão desumana e
terrificante dessa guerra forjada objetivando a usurpação de um povo e sua
pátria. As imagens, contudo, não mostram os olhos das crianças e dos idosos
ucranianos.
Mas vejo e
sinto cada face e cada olhar. Não há palavra que expresse o que vejo e sinto,
contudo. Não há mais olhar, apenas a reflexão do medo, a profundidade da dor e
o negrume da desesperança.
E eu aqui sabendo que logo estarei em minha cama, que tenho comida quente e uma porta e janela para fechar. E eu aqui pensando que tenho pouco e que me falta muito. E eu aqui pensando que sou infeliz.
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com
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HÁ 73 ANOS UM DOS MAIORES CANGACEIROS DA ÉPOCA FOI ENTERRADO EM CAMPINA GRANDE
Por TV Brasil.
A VINGANÇA IMPLACÁVEL DE LAMPIÃO CONTRA O CANGACEIRO MORENO I.
Por Cangaçologia
Vingança é um prato que se come cru e Lampião sabia bem disso. Nesse vídeo dona Madalena Maria fala a respeito da "vingança" cometida por Lampião e seus homens contra seu pai, Moreno I, no ano de 1936 no estado de Alagoas. Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações e publicações. Forte abraço! Atenciosamente: Geraldo Antônio de S. Júnior - Criador e administrador dos canais Cangaçologia, Cangaçologia Shorts e Arquivo Nordeste. Seja membro deste canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/channel/UCDyq...
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VOLANTE ELIZEU LOBATO MATA CANGACEIRO PAI VÉIO
Por Aderbal Nogueira
Link desse vídeo: https://youtu.be/C24AJim3DPI
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