Por José Mendes Pereira
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sábado, 12 de março de 2022
LIVRO DO ESCRITOR GUILHERME MACHADO.
LIVRO DO ESCRITOR JOSÉ BEZERRA LIMA IRMÃO
Por José Mendes Pereira
Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.
Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.
Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.
Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.
Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.
Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.
A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.
Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.
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Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.
Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.
Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.
Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),
Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.
A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.
As Revoltas Tenentistas.
Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...
Vejam aí as capas dos três livros:
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LIVRO
Por Francisco Pereira Lima
Indicação Bibliográfica. Nova e caprichada reedição, com Xilogravuras, do excelente livro VELHOS COSTUMES DO MEU SERTÃO, de Juvenal Lamartine.
Quem desejar adquiri-lo entrar em contato com o Professor Pereira. Whatsapp 83 9 9911 8286, ou ainda franpelima@bol.com.br
https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?multi_permalinks=1720730074802596%2C1720457008163236%2C1720434674832136¬if_id=1630233395090042¬if_t=group_activity&ref=notif
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BALA DE ALGODÃO, DE JOÃO MACEDO COELHO FILHO, LANÇAMENTO HOJE EM FORTALEZA
Foi ontem (11/03) o lançamento de “Bala de Algodão”, narrativa romanceada de acontecimentos históricos do Cariri, sobretudo Missão Velha, na voz de Sinhô Dantas, um coronel sertanejo que na guerra - nos tempos do bandoleirismo de Lampião - aprendeu e ensinou a paz. Lançamento às 19h de hoje, no auditório da Reitoria da UFC (entrada pela Rua N.S. dos Remédios).
"Em prosa limpa, elegante e rica de imagens e lembranças vivas, João Macedo Coelho Filho deixa a sua marca como escritor. Toma a palavra do bisavô — Manuel Dantas de Macedo, o “coronel” Sinhô Dantas — personagem forte de um relato de protagonista, e vai desfiando fatos, circunstâncias, feitos e desfeitas, em uma saga caririense “perpassada de religiosidade e pelo banditismo”. Não seria por outra razão que o talento de João Macedo transparece e se afirma nestas páginas, lembrança de Joaryvar Macedo, cronista celebrado dos homens, mulheres e das lutas messiânicas e políticas do vasto país do Cariri e pelas terras dos Inhamuns…" Paulo Elpídio de Meneses
Redação Cariri Cangaço, 11 de Março de 2022
https://cariricangaco.blogspot.com/2022/03/bala-de-algodao-de-joao-macedo-coelho.html
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COMBATE DA MARANDUBA, MAIS UMA GRANDE VITÓRIA DE LAMPIÃO
Por Cangaço Eterno
Novo vídeo do canal Cangaço Eterno no YouTube, neste apresento o terrível e famoso Combate da Maranduba, onde Lampião e seus asseclas venceram o combate contra as forças volantes de Manoel Neto e Liberato de Carvalho.
O texto base
para narração do vídeo, foi extraído do livro " Lampião Amém da Versão,
Mentiras e Mistérios de Angico " do saudoso Alcino Alves Costa.
Se aprovarem o
vídeo não esqueça de deixar seu link, e se não for um inscrito, por gentileza, se
inscreva.
A CASA DE MARIA DA INVENÇÃO, AVÓ DAS CANGACEIRAS DO MARANDUBA.
Por Manoel Belarmino
Ali, ao lado
da capela de Santo Antônio do Curralinho, em Poço Redondo, estava a casa de
Maria da Invenção, filha de Maria do Rosário, a grande matriarca dos Soares do
Maranduba. Maria da invenção, herdou a liderança e o poderio do território do
Maranduba. Esse poderio territorial, o Grande Maranduba, que começava na Risada
e se estendia pelo Rancho Velho, Lagoa da Vila, Volta da Caída, Capela,
Aroeiras, Sítio dos Soares, Santo Antônio, Alto Bonito, As Capoeiras, e chegando
ao Curralinho, na beira do Rio São Francisco com o seu casarão ali ao lado da
capelinha de Santo Antônio.
Maria da
Invenção, a filha de Maria do Rosário (a "Mãe Rosara" dos Soares),
passava temporadas no Curralinho, nas festas, e de onde partia em grandes é
demoradas viagens para Propriá e Penedo, e também de onde saída em longas
caminhas em Romaria para o Juazeiro do Norte do Padre Cicero.
Os filhos de
Maria da Invenção, em 1932, dois anos depois da chegada de Lampião a Sergipe,
já eram todos coiteiros dos cangaceiros, acoitando-os em suas fazendas do
território da "Mãe Rosara", o grande Maranduba.
Um dia depois
do sangrento combate do Maranduba, que deixou o chão dos Soares empapado de
sangue, a vegetação queimada pelo fogo da pólvora das armas das volantes e dos
cangaceiros, as tropas das volantes rumaram para o Curralinho na intenção de
descansar, socorrer os feridos e por ser mais fácil, pelo rio, o acesso aos
transportes.
Liberato de
Carvalho, um dos comandantes das volantes, chegando ao Curralinho, soube que os
Soares eram coiteiros dos cangaceirose e decidiu mandar prender todos os filhos
de Maria da Invenção que estavam no Curralinho e na Fazenda Capoeiras. Lê
Soares, Francisco, Luiz e outros, foram presos e levados de canoas para o
quartel em Canindé.
Antônio
Soares, que estava no coito de Lampião, no Maranduba, naquele dia 9 de janeiro,
com seu burro de carga transportando água, queijo, bebidas e outros alimentos (dizem
que também balas), quando escutou os primeiros disparos dos cangaceiros e volantes,
desabou no oco do mundo. Antônio Soares nunca tinha visto um estouro de balas
daquele tamanho. Ficou tonto. Correu tanto, que foi parar nas Capeiras, na
beira do rio, perto de Curralinho. No mesmo dia, atravessou o rio. Em Alagoas,
juntou-se aos romeiros de Nossa Senhora das Candeias e só se assossegou quando
chegou ao Juazeiro e se confessou com o Padre Cicero. Contou tudo ao seu Padim.
E ali ficou até o dia da morte do seu Padim do Juazeiro.
Em setembro de
1934, depois da morte do padre Cícero, Antônio Soares retornou para o Maranduba
e foi procurar a sua família nas capoeiras. A família Soares nem imaginava que
Antônio Soares tivesse vivo.
Voltando às
prisões dos filhos de Maria da Invenção. Quando a líder dos Soares soube que
todos os seus filhos que estavam ali no Curralinho e nas Capoeiras foram
presos, teve que fazer, de forma dramática, e que não era do seu feitio,
procurar o comandante das volantes que estava arranhado na casa de Totonho
Lameu ali mesmo no Curralinho e ajoelhar-se aos pés do comandante Liberato de
Carvalho para pedir que não matasse os seus filhos. Na noite daquele mesmo dia
10 de janeiro de 1932, todos os Soares que estavam presos no quartel de Canindé
foram soltos.
Mais tarde,
três de netas de Maria da Invenção entram no Cangaço. Foram elas: as duas irmãs
Adelaide e Rosinha e a tia das duas, Áurea. Áurea era filha de Tonho
Soares(Tonho Nicácio), primo irmão do Antônio Soares que estava no momento do
combate do Maranduba, e Rosinha e Adelaide eram filhas de Lê Soares.
O casarão dos
Soares no Curralinho já não existe mais com a arquitetura original. Ali hoje é
a casa do empresário Oderman de Poço Redondo.
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LAMPIÃO EM JUAZEIRO DO NORTE
Por José Mendes Pereira
CASA DA LÍDIA DE ZÉ BAIANO
Por José Mendes Pereira
LAMPIÃO NO CEARÁ - CASA EM QUE LAMPIÃO PERNOITOU ANTES DA CHEGADA AO JUAZEIRO.
Por Cangaçologia
Geraldo Antônio de Souza Júnior