Por: Elisonaldo Câmara
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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022
MOSSORÓ RESISTIU AO BANDO DE LAMPIÃO
MOSSORÓ RESISTIU AO BANDO DE LAMPIÃO.
Por: Elisonaldo Câmara
A PERSPICÁCIA E A SINCERIDADE DA PRINCESA ISABEL DURANTE A ÚLTIMA REGÊNCIA (*)
A Princesa Imperial Regente do Brasil, Dona Isabel de Bragança, insistia com o
Presidente do Conselho de Ministros, Barão de Cotegipe, para que o Governo
assumisse uma posição mais decidida na questão da Abolição, sem o que sua força
moral cada vez mais se perdia.
Cotegipe aconselhou Dona Isabel a manter-se neutra, “como a Rainha Vitória”, em
uma disputa que dividia tão profundamente o Partido Conservador e o Partido
Liberal.
A Princesa,
entretanto, retorquiu:
– Mas eu tenho o direito de manifestar-me, e a Rainha Vitória é justamente
acusada por sua neutralidade, prejudicial aos interesses da Inglaterra.
(*) Publicado originalmente no Facebook da Pró Monarquia. Fonte:Leopoldo
Bibiano Xavier no livro "Revivendo o Brasil-Império". 1º edição. São
Paulo: Artpress, 1991, p. 165.
http://blogdocrato.blogspot.com/2022/02/a-perspicacia-e-sinceridade-da-princesa.html
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A HISTÓRIA DO CASSACO ZÉ BENTO
Benedito Vasconcelos Mendes
Engenheiro
Agrônomo, Mestre e Doutor. Professor Aposentado da UFERSA e da UERN. Membro
Efetivo da Academia Norte-rio-grandense de Letras.
Zé Bento com
sua mulher Raimunda e seus 8 filhos viviam em uma casinha de taipa, coberta com
palhas de carnaúba, construída em uma nesga de terra que tinha sido
desapropriada para a construção do Açude Forquilha, localizada na extrema da
montante do referido açude. O Açude Forquilha situa-se ao lado da cidade de
Forquilha, na Zona Norte do Ceará. Este trabalhador sustentava sua família
exercendo as três profissões que todo sertanejo possui: agricultor, pescador e
caçador. Ele, sua mulher e todos os filhos eram analfabetos, porém
trabalhadores e sem vícios. O casal vivia para trabalhar para dar comida a sua
numerosa prole. Não bebia, não fumava e não jogava baralho nem bozó. Seu
trabalho árduo, de sol a sol, só dava mesmo para comprar a comida, pois viviam
maltrapilhos e descalços. Sua casinha, muito simples, nem mesa tinha, pois, a
família comia sobre uma esteira de palha de carnaúba estendida no chão da
cozinha. Apesar da pobreza da família, Zé Bento e sua mulher Raimunda viviam
felizes, conformados com sua miséria material, que segundo ele era a vontade de
Deus. O peixe (curimatã, piau, traíra, cangati, piranha vermelha e mais alguns
peixes nativos do sertão semiárido), a carne de caça (preá, mocó, tejo,
tatu-peba, tatu- galinha, avoante, marreca-viuvinha, marreca-verdadeira, pato
selvagem, veado-catingueiro, tamanduá e outros animais da caatinga) e o feijão
de corda, batata-doce e jerimum, cultivados na vazante do açude Forquilha, não
faltavam na alimentação da família, pois Zé Bento era muito trabalhador e
sempre estava caçando, pescando e cuidando da sua pequena plantação de vazante.
Os filhos não estudavam por falta de escola na redondeza do local onde morava.
A família ia levando a vida como Deus queria, conforme suas próprias palavras.
Eles não possuíam móveis nem roupas, mas o pouco que vendia do que excedia da
sua agricultura de subsistência dava para comprar redes de dormir e uma peça de
roupa para cada membro da família, por ocasião do Natal, que eles passavam na
casa de parentes na cidade de Sobral. A família só se ausentava de sua casa uma
vez por ano para ir à Sobral na véspera do Natal, para assistir à Missa do Galo
na Igreja da Sé de Sobral, oportunidade em que comprava redes e roupas para
usar durante o ano seguinte.
O casal era
dotado de fé religiosa extremada e de muito misticismo. Tinha um pequeno
oratório com imagens de gesso do Padre Cícero, Frei Damião, Beato Antônio
Conselheiro e de São José, garantidor das chuvas anuais. Aos trancos e
barrancos, a família ia levando a vida, até a vinda da terrível seca de 1958,
que impediu que Zé Bento encontrasse peixe e caça para matar e que tivesse
condições de fazer cultura de vazante no Açude Forquilha, quase seco.
Quando o DNOCS
- Departamento Nacional de Obras Contra as Secas abriu uma frente de trabalho
na Fazenda Aracati, para construir, em parceria com meu avô, um açude,
fornecendo 74 cassacos pagos pelo DNOCS, durante 8 meses, o agricultor Zé Bento
alistou-se na referida frente de serviço. Uma cena inesperada, grotesca, foi a
chegada daquela família desvalida, no pico do meio dia, descendo da caçamba de
ferro de um caminhão de carregar terra. A família, viajando sob um sol
escaldante numa estrada carroçal poeirenta e sobre a chapa de ferro quente da
caçamba, ficou aliviada quando o caminhão chegou na Fazenda Aracati e eles
puderam pular, um a um, de cima da carroceria. Nem animais são transportados
assim, no sol, levando poeira quente, em cima de uma caçamba de ferro
escaldante. A presença de Zé Bento naquela frente de serviço, aberta para dar
trabalho e renda aos flagelados da grande seca de 1958, chamou a atenção de
todos, pois foi o único trabalhador que chegou com toda a família e se
arranchou debaixo de um pé de oiticica, na beira do Rio Aracatiaçu. Geralmente,
os cassacos não levavam a família para o local de trabalho.
Dava pena se
ver a tristeza e o aspecto físico daquela família. Caquéticos, pálidos,
empoeirados, sem forças e exibindo uma profunda tristeza e intensa fome
convenciam pelo fenótipo qualquer pessoa da necessidade de ajudá-los. Zé Bento,
sua mulher Raimunda e os 8 filhos famintos, desnutridos, de cabelos ruivos de
tanta poeira da piçarra da estrada carroçal e maltrapilhos sensibilizaram o meu
avô, que passou a fornecer alimentos, não somente para o cassaco Zé Bento,
alistado na Frente de Serviço, mas para toda a sua família. Meu avô chorou ao
assistir a cena animalesca de alegria das crianças ao receber o primeiro prato
de comida. Avançaram todos, de uma só vez, sobre a comida, derramando-a sobre o
chão da sombra da oiticica. Para impor ordem, meu avô foi enérgico e improvisou
uma fila para receber o prato de feijão chumbinho (Feijão Preto), com farinha
de mandioca, jabá e rapadura, que foi engolido sofregamente, quase sem
mastigar, pelas crianças e adolescentes. Minha avó mandou desocupar uma parte
de um galpão, que servia de armazém de ração para o gado, e transferiu a família
da sombra da oiticica para o armazém de alvenaria, coberto de telhas. Logo, a
família passou a morar com mais dignidade, com latrina a céu aberto, local para
banho, potes com água de beber, local para armar as redes nos caibros da
coberta, cuias, cuités, gamelas, cochos, bancos de estirpe de carnaubeira, mesa
de pau-branco e cadeiras com tampo de couro cru de boi. Sendo homem
trabalhador, honesto e de boa índole, com pouco tempo, Zé Bento conquistou a
simpatia do meu avô e foi ser vaqueiro da Fazenda Aracati e de lá nunca mais
saiu. As secas catastróficas que se abatem sobre o sertão nordestino são
realidades cruéis, que transformam homens fortes, determinados e trabalhadores
em miseráveis. A fome, a sede e as doenças, especialmente a varíola, a catapora
e o cólera, definhavam e matavam o corajoso, destemido e forte sertanejo.
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PRIMEIROS GRANDES LANÇAMENTOS NO CARIRI CANGAÇO PAULO AFONSO 2022
O segundo dia do Cariri Cangaço Paulo Afonso 2022, na noite da sexta-feira, 25 de março, serão realizados os primeiros lançamentos de livros do evento na Bahia. Os membros do Conselho Alcino Alves Costa, João de Sousa Lima, pernambucano radicado na “capital da energia”, e um dos organizadores do encontro, apresenta ao público seu Maria Bonita a Rainha do Cangaço, já o paraibano Bismarck Martins nos traz o seu atualizadíssimo Cangaceiros de Lampião de A a Z.
Bismarck, com esta publicação, procura complementar as informações contidas na primeira edição do seu valoroso trabalho ” CANGACEIROS DE LAMPIÃO DE A a Z”, dando continuidade à sua busca incessante pela verdade história, que cerca as centenas de cangaceiros aqui listados e biografados, personagens da história do Cangaço.
Finalizando a noite das apresentações dos novos livros, o também conselheiro do Cariri Cangaço, escritor pernambucano Junior Almeida, lança Lampião em Serrinha do Catimbau, obra esta que vem preencher a grande lacuna de um dos episódios mais emblemáticos da historiografia do cangaço, que foi o ferimento à bala de Maria Bonita no antigo distrito de Garanhuns, atual município Paranatama.
"Apresento ao público uma dedicada e extensa pesquisa, onde trago à tona a rota de fuga do bando, após o fogo de Serrinha, o local em que Maria do Capitão ficou em tratamento, bem como seu algoz e seu anjo da guarda, o homem que tratou de Maria Bonita durante quarenta dias, então, nada melhor que um livro que fala tanto sobre a célebre pauloafonsina, ter o seu primeiro lançamento justamente em sua terra." Disse o pesquisador Junior Almeida.
O novo livro de Junior Almeida, quarto de sua lavra, tem a arte da capa do professor capoeirense Ademar Cordeiro, ficando prefácio e apresentação sob a responsabilidade dos pesquisadores Leandro Cardoso Fernandes e Sérgio Augusto Dantas. Após os lançamentos da noite será realizada uma sessão solene da ABLAC – Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço, para dar posse aos novos membros. A esperada reunião oficial terá a participação de todos os sócios, inclusive os três escritores acima citados, que também fazem parte da nobre instituição.
Redação Cariri Cangaço
https://cariricangaco.blogspot.com/2022/02/primeiros-grandes-lancamentos-no-cariri.html
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NA PERIFERIA DA HISTÓRIA
Clerisvaldo B. Chagas, 28 de fevereiro de 2022
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.663
Histórias que os mais velhos contavam. O prefeito de Santana do Ipanema, em 1926, era o comerciante Benedito Melo, que tem nome de rua e que também é chamada Rua Nova até os dias de hoje. Benedito era comerciante e conhecido como Beneguinho. Sua gestão ficou marcada pela incursão do bandido Lampião no município e pela formação de barricadas civis e militares diante de uma iminente invasão à sede municipal. Naquela ocasião estava tendo uma crise de asma, mas com a ajuda de homens resolutos conseguiu formar a resistência, com pelo menos a metade de homens em relação ao bando de Virgulino. O tão famoso padre Bulhões engajou-se na defesa e descobriu pessoalmente muitos rifles entre seus amigos.
O comerciante, segundo contam, tinha o hábito de sentar à porta do estabelecimento em palestra com os seus. Gostava de esgaravatar as unhas com um canivete e quando passava uma senhorita não perdia à vez. Indagava quem era a moça. Respondida a pergunta, o homem juntava o polegar ao indicador e tornava a indagar: “Fala francês?”. Era uma clara alusão à riqueza ou não da moça transeunte. Quem abriu à Rua Nova, não sabemos, porém, que a denominou Rua Benedito Melo, foi o, então, prefeito interventor, Firmino Falcão Filho, o Seu Nouzinho, o mesmo que construiu a Ponte Cônego Bulhões (Ponte do Padre). Nouzinho, a pedido, deixou a inauguração da ponte para o próximo gestor, ano seguinte, Coronel Lucena, eleito pelo voto direto com o nome de prefeito.
E como estamos em pleno Carnaval, tivemos na década de vinte registros de bons Carnavais em Santana do Ipanema. Havia um acolhimento grande de blocos nas residências de pessoas extremamente influentes como o padre Bulhões e o Coronel Manoel Rodrigues da Rocha – este, um pouco antes da década de vinte. Detalhes são contados e, a conclusão é que tanto era bom o Carnaval de rua quanto o de salão. Essas tradições da época vila/cidade, continuaram por inúmeras décadas, fazendo de Santana uma espécie de Central dos Foliões. Nos últimos tempos, porém, houve um arrefecimento nas brincadeiras de Momo, a ponto de os brincantes deixarem a cidade em busca das folias do São Francisco como Pão de Açúcar e Piranhas.
SANTANA ANOS 60 (FOTO LIVRO 230/DOMÍNIO PÚBLICO).
NÍSIA FLORESTA: O ACESSO À EDUCAÇÃO
Uma das
precursoras dos movimentos pela conquista dos direitos das mulheres no Brasil
viveu um século antes da promulgação do voto feminino.
Dionísia de
Faria Rocha, que se tornaria conhecida pelo pseudônimo Nísia Floresta
Brasileira Augusta, nasceu em Papari, no interior do Rio Grande do Norte, em
1810.
Numa época em
que a vida das mulheres estava circunscrita basicamente à esfera doméstica,
como esposas e mães, Nísia foi um ponto fora da curva. Foi do Rio Grande do Norte
para Pernambuco, para o Rio Grande do Sul, para o Rio de Janeiro.
Viveu anos na
Europa, onde transitava por círculos de intelectuais com nomes como Almeida
Garret, Alexandre Herculano, Alexandre Dumas, Victor Hugo e Amandine Dupin -
que se apresentava como George Sand, pseudônimo masculino que usava para
assinar seus livros, algo que não era incomum naquela época.
Teve 15 livros
publicados e escreveu uma tradução livre da obra Vindication of the Rights of
Woman, da escritora inglesa Mary Wollstonecraft, intitulada Direitos das
Mulheres e Injustiça dos Homens.
Vanguardista,
Wollstonecraft chegou a publicar um livro em resposta aos escritos do filósofo
Jean Jacques Rousseau, que afirmava, em Émile, ou da Educação, que a mulher,
por ser intelectualmente inferior ao homem, deveria receber uma educação
superficial, com ênfase maior na educação moral.
Ainda que não
repetisse o discurso de rompimento da intelectual inglesa, Nísia defendia que
as mulheres tivessem acesso à mesma educação que os homens.
Foi professora
e fundou, em 1838, no Rio de Janeiro, um colégio para meninas com um currículo
que ia bem além das aulas de corte, costura e boas maneiras previstas na lei. O
programa do Colégio Augusto incluía latim, francês, italiano e inglês - tanto
gramática quanto literatura -, geografia e história.
Apesar de não
ter eliminado as aulas de "prendas femininas", o fato de dar às
meninas instrução bem mais ampla que o comum da época fez da escola alvo de
duras críticas dos jornais cariocas durante os 18 anos em que esteve em
funcionamento.
Na edição de 2
de janeiro de 1847 do jornal O Mercantil, um comentário sobre os exames finais
em que várias alunas haviam sido premiadas com distinção alfinetava:
"trabalhos de língua não faltaram; os de agulha ficaram no escuro. Os
maridos precisam de mulher que trabalhe mais e fale menos". O trecho foi
destacado pela pesquisadora Constância Lima Duarte, professora da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG), em sua tese de doutorado (Nísia Floresta: Vida
e Obra).
As escolas praticamente
não existiam no Brasil colônia, muito menos o ensino obrigatório - a educação
estava nas mãos da igreja Católica, que em seus conventos e seminários
lecionava a poucos alunos.
Com a vinda da
Corte para o Brasil, em 1808, o ensino começa a se difundir no país,
especialmente entre as famílias ricas, que costumavam contratar professoras
estrangeiras (francesas e portuguesas, principalmente) para que ensinassem aos
filhos dentro de casa.
A primeira
grande legislação sobre educação só é promulgada depois da independência, em
1827, durante o período do Primeiro Império. É ele que estabelece que o ensino
para meninos e meninas deveria ser diferenciado.
Em matemática,
por exemplo, os cursos para meninas só deveriam cobrir as quatro operações
básicas - somar, subtrair, multiplicar e dividir -; enquanto aqueles para
meninos incluíam geometria, frações, proporções, números decimais. A lei só
unificaria os currículos quase 30 anos depois, em 1854.
A pesquisadora
Mônica Karawejczyk, que há 15 anos estuda a questão do voto feminino no Brasil,
pontua que Nísia não chegou a defender o voto feminino.
"Ela
pedia outras coisas porque aquela era uma época em que a mulher não tinha
direito a quase nada. Só em 1827 tiveram direito ao ensino primário, e mesmo
assim não era igual [ao currículo masculino]."
A educação,
entretanto, é um grande catalisador das transformações que aconteceriam nas
décadas seguintes - e, por isso, o ativismo de Nísia e de outras mulheres nesse
sentido é considerado fundamental para os avanços que vieram depois.
"No momento em que a mulher tem acesso à educação, quando começa a ler, se instruir, começa a querer outras coisas: 'Por que ele tem direito e eu não tenho?', 'Por que ele pode fazer Medicina e eu não?' A partir daí, começa a haver uma maior conscientização sobre essas questões", ressalta a pesquisadora, autora do livro Mulher Deve Votar?: o Código Eleitoral de 1932 e a Conquista do Sufrágio Feminino Através das Páginas dos Jornais Correio da Manhã e A Noite.
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MORRE A CANTORA GOSPEL LUDMILA FERBER
Clique no link:
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2022/01/27/morre-a-cantora-e-pastora-ludmila-ferber.ghtml
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domingo, 27 de fevereiro de 2022
JOSÉ FELIPE DE OLIVEIRA O PAI DE MARIA BONITA, NÃO SE AFINAVA COM O SEU GENRO CAPITÃO LAMPIÃO.
Por José Mendes Pereira
Se você quiser saber tudo sobre o que disse o pai da Maria Bonita ao repórter A. C. Rangel do periódico carioca “O Jornal”, que era autodenominado o “órgão líder dos Diários Associados”, e tinha como poderoso chefão o paraibano de Umbuzeiro o jornalista, empresário e político brasileiro Francisco Assis Chateaubriand, clique no link abaixo e faça uma boa leitura. É bem redigida pelo o Rostand Medeiros. Gostosa e prazerosa leitura.
https://tokdehistoria.com.br/
SEU ZÉ FELIPE PAI DE MARIA BONITA
Por Noádia Costa
LENDA DA BOTIJA DE JARARACA
Por Nízia Floresta
Conta a lenda, que ao fugir do cenário da batalha de Mossoró, naquele 13 de junho de 1927, mesmo ferido no peito e na coxa, Jararaca, cangaceiro de Lampião, conseguiu atravessar a ponte de ferro e se abrigar debaixo de uns pés de oiticica na região conhecida por Saco. Lá ele teria reunido sua riqueza indébita em uma caixa de charutos para enterrá-la, marcando o local com um pau seco fincado. E depois de morto, sua alma teria aparecido a um pequeno comerciante de Mossoró para que o mesmo fosse desenterrá-la.
Segundo a lenda, esse comerciante alguns dias após o assalto dirigiu-se ao “Saco” a fim de trazer alguns animais que comprara. Atravessou a ponte do trem, e continuou seguindo o seu caminho quando ouviu uma voz lhe chamando. Procurando o autor da voz, reconheceu o mesmo como sendo o bandido Jararaca, que ele havia visto algumas vezes na cadeia, antes do mesmo ser “justiçado” pela polícia, trajando a mesma roupa de quando havia sido preso. Mesmo sabendo que o bandido estava morto, o comerciante não teve medo. Aproximou-se e ouviu o mesmo dizer:
- Eu lhe chamei para lhe dar um negócio. Tá vendo esse pau enfincado?
Perguntou o espectro de Jararaca.
- Tou! - Disse o comerciante.
- Apois tire o pau daí, cave um pouco, no buraco tem uma caixa com 22$000 (vinte e dois contos de réis) e um punhal com duas alianças de ouro. São seus.
O comerciante fez exatamente como lhe dissera Jararaca, inclusive repassando o
valor. De posse do dinheiro, do punhal e das alianças, ele levantou-se para
agradecer tão generosa oferta, no entanto não havia mais ninguém no local além
dele; o espectro desaparecera inexplicavelmente.
ADENDO:
O http://blogdomendesemendes.blogspot.com não aconselha ninguém acreditar nesta história, porque, nenhum historiador de Mossoró tem este fato como sendo concreto.
Apenas estamos repassando para os leitores, como sendo uma maneira de não discriminarmos nenhum trabalho feito por pessoas que estudam o cangaço, assim como existem várias histórias sobre Lampião que não são verídicas, mas que não evitam de publicá-las nos trabalhos cangaceiros.
José Mendes Pereira
http://lendas-do-rio-grande-do-norte.noradar.com/lenda-da-botija-de-jararaca/
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PAI, MÃE E DOIS IRMÃOS DA RAINHA DO CANGAÇO MARIA BONITA
Na foto acima aparecem: Maria Joaquina Conceição de Oliveira (dona Déa - a mãe de Maria Gomes de Oliveira, a cangaceira Maria Bonita). José Gomes de Oliveira (Zé de Felipe pai da cangaceira), e dois irmãos da cangaceira Maria Bonita, que era a companheira do temível e sanguinário Lampião.
A foto está legendada, mas Infelizmente, não diz quem são os irmãos de Maria Bonita que aparecem nela.
Foto cortesia ( ? )
Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta
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