A Princesa Imperial Regente do Brasil, Dona Isabel de Bragança, insistia com o
Presidente do Conselho de Ministros, Barão de Cotegipe, para que o Governo
assumisse uma posição mais decidida na questão da Abolição, sem o que sua força
moral cada vez mais se perdia.
Cotegipe aconselhou Dona Isabel a manter-se neutra, “como a Rainha Vitória”, em
uma disputa que dividia tão profundamente o Partido Conservador e o Partido
Liberal.
A Princesa,
entretanto, retorquiu:
– Mas eu tenho o direito de manifestar-me, e a Rainha Vitória é justamente
acusada por sua neutralidade, prejudicial aos interesses da Inglaterra.
(*) Publicado originalmente no Facebook da Pró Monarquia. Fonte:Leopoldo
Bibiano Xavier no livro "Revivendo o Brasil-Império". 1º edição. São
Paulo: Artpress, 1991, p. 165.
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