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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

E, AGORA, JOSÉ?

Por Volta Seca

Muitos estudiosos do cangaço ignoram a existência de "JOSÉ", sobrinho de Lampião, e que estava na Grota do Angico/SE, no fatídico dia 28 de julho de 1938 ( morte do Rei do cangaço).

A literatura lampiônica fala que no dia 27/07/38 (quarta-feira), data esta, que antecedeu o massacre de Angicos, a pedido de Lampião, a cangaceira “CILA” costurava o culote para “JOSÉ” que, três dias antes, se incorporara ao bando.

JOSÉ FERREIRA DOS SANTOS era um rapazote com aproximadamente 17 anos de idade na época do fato, sendo filho de Virtuosa, irmã de Lampião, que vivia no Juazeiro do Norte/CE, sob a proteção do padim Ciço.

O Jornal “ A TARDE “, em sua edição de 02 de março de 1939 ( vide, logo abaixo), nos traz importante entrevista com o personagem “ JOSÉ “, o qual narra para o repórter, a sua entrada no bando, bem como a sua prisão, que ocorreu na cidade sergipana de Canindé.

Esse famoso indivíduo, passou algum tempo preso, e, depois, desapareceu.. Sabe-se que, ainda, alguns anos depois, ele fez contato com alguns familiares (D. Mocinha) no estado de Pernambuco, e desapareceu no ôco do mundo. Não se sabe, se o mesmo, ainda hoje é vivo, pois estaria com 91 anos de idade... É mais um misterioso personagem do cangaço.

Pergunta-se: Onde andará o JOSÉ?

Fonte: facebook

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FIM DO CANGAÇO: AS ENTREGAS

Autor Luiz Ruben F. de A. Bonfim

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... MAIS UMA VERSÃO DO DIA "D"

Por Sálvio Siqueira

Como em outras versões, que vimos e tanto debatemos, essa é mais uma que vem adicionar-se ao fatídico dia 28 de julho de 1938.

No dia 05 de janeiro de 1997, os repórteres do Jornal do Commercio, da cidade de Recife, capital do estado de Pernambuco, Vladimir Calheiros e Roberto Gonçalves, fazem uma entrevista com o Sr. Francisco José Leandro da Silva, mais conhecido como Zé Bengo. A mesma é lançada pelo citado jornal em um dia de Domingo, 19 de janeiro de 1997. 

Reportagem inédita para muitos daqueles que vaquejam os 'rastos' das veredas da história do Fenômeno Cangaço.

Mais uma vez devemos filtrar as informações cedidas pelo canoeiro, como já filtramos de volantes, cangaceiros e coiteiros.

A reportagem traz o título "Bengo diz como volante matou Lampião", ei-la:










http://oficiodasespingardas.blogspot.com.br/2015/08/blog-post.html?spref=fb

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QUEM JÁ SONHOU COM LAMPIÃO?

Por Antonio Corrêa Sobrinho

Não é de hoje que leio, releio, reflito sobre o cangaço, compartilho ideias com os amigos do face, até um livrinho sobre o tema já fiz, e não foram poucas as vezes que, no sertão sergipano, andei, como ainda faço, embora sempre a trabalho, por estradas, fazendas, cidades, lugares que guardam simbolismos, eis que visitados pelo maior dos cangaceiros, o adverbial Virgulino Lampião, sem mencionar um Zé Baiano, um Zé Sereno, o menino Volta Seca, o 'diabo louro' Corisco, e outros famosos cangaceiros, seja em Canindé, Poço Redondo, Porto da Folha, Glória, Aquidabã, Pinhão, Frei Paulo, Ribeirópolis, Capela, Dores.

Pois, apesar de todo este meu envolvimento com o cangaço, este banditismo fenomenal que imperou no sertão nordestino, e que tanto nos fascina pelas imagens e representações, fatos e acontecidos por ele engendrado, nunca sonhei com Lampião, nem com Maria Bonita, nem com qualquer outro dos famosos personagens desta passada história.

Não é que o pernambucano Ed Wanderley Fonseca, este que está comigo na foto, meu prezado amigo e colega dos misteres da Fiscalização do Trabalho, apreciador também do cangaço, ele mais ainda, porque traz consigo a genética cangaceira dos Cacheados, me disse ontem, quando incursionávamos pelas terras de Itabaiana, torrão dos caros Antônio Samarone e Robério Santos; com passagem pela Lagarto de Kiko Monteiro e a Simão Dias dos Valadares, que sonhara com o rei do cangaço, Virgulino Ferreira da Silva.

Contou-me que eu e ele, numa das nossas constantes inspeções em empreendimentos rurais, na zona sertaneja, fomos abordados pelos bandidos quando percorríamos, lentamente, por causa dos buracos, uma estradinha que nos levava a uma fazenda a ser fiscalizada. De logo, perguntei ao colega sobre a identidade dos demais cangaceiros, um Moreno, um Luis Pedro, que disse, infelizmente, não ter distinguido eles, salvo Lampião. Já pensou se ele tivesse visto Maria Bonita, por exemplo. 

Contou que, no sonho, quando paramos, a viatura do Órgão foi logo cercada pelos cangaceiros, que, apontando armas em nossa direção, mesmo surpreendidos com a novidade do veículo, uma caminhonete Marok, plotada, 2014, e não um Ford de 29, determinaram que descêssemos. Saímos do carro, curiosamente, sem ser afrontados nem molestados por eles; e nos dirigimos à presença de Lampião, que vinha chegando, ao qual cumprimentamos com um enfático - “Pois não, Capitão!”. Lampião, cheio de paramentos, como os demais, antes de dizer coisa, olhou para uns penduricalhos que compõem os nossos coletes, tocou-os, olhou para nós, voltou o olhar para a viatura, fez um 'hum' e indagou quem éramos e o que fazíamos naquelas quebradas; que respondemos ser agentes do governo federal e que estávamos ali inspecionando fazendas, a fim de exigir dos fazendeiros o cumprimento das normas de proteção, saúde e segurança no trabalho, além de combatermos a exploração de mão de obra infantil na região, na cidade e no campo. Que estávamos protegendo vaqueiros, a profissão que o capitão exerceu um dia, foi dito a ele. Lampião, então, passou a mão no queixo, contemplou novamente a caminhonete de cima a baixo, e disse: "Vocês vão ficar com a gente".

Meu colega Ed tem alma de cangaceiro; eu não. Num momento da sua narrativa, perguntei-lhe: “Meu colega, como estávamos nós, psicológica e emocionalmente falando. Tranquilo, confiantes, sem temores. Era um sonho, Antônio, não um pesadelo”.

Voltando ao sonho, não demorou muito, estávamos trocando tiros com uma volante. Ed disse que portava um fuzil, e que a cada tiro que disparava, olhava pra Lampião, que estava posicionado lateralmente, a uma certa distância, o qual lhe sorria com um sorriso de canto, leve. E que quando Ed acertou mortalmente um soldado, voltou-se de novo pro comandante, como a dizê-lo: “Tá vendo, capitão, nós estamos do seu lado!”. Lampião, desta vez, assentiu com a cabeça, para nos dizer: “É, esses dois, realmente, estão do nosso lado”.

Intrigado com tanta valentia, interrompi mais uma vez o colega pra lhe perguntar: “Ed, sinceramente, na hora do tiroteio, do pega pra capar, eu estava como, rapaz, fazendo o quê”? Ele disse: “Escondido de traz de uma pedra”.

Mesmo nos sonhos dos outros, sou precavido.
Que sonho bom, este de ED. 
Quem dos amigos já sonhou com Lampião?

Fonte: facebook
Página: Antônio Corrêa Sobrinho

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CADÁVERES DE ALGUMAS VÍTIMAS DE LAMPIÃO, DA CHACINA DA CIDADE DE QUEIMADAS NA BAHIA.


CADÁVERES DE ALGUMAS VÍTIMAS DE LAMPIÃO, DA CHACINA DA CIDADE DE QUEIMADAS NA BAHIA.

Essa fotografia foi tirada logo após a exumação dos corpos, procedida pelo Capitão Médico da Força Pública, Xavier da Costa.

Fonte: JORNAL "DIÁRIO DA NOITE" de 22 janeiro de 1932.

Fonte: facebook
Página: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)

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LAMPIÃO VIVE - CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015!

 Por Junior Almeida
Cariri Cangaço Piranhas 2015...

Mesmo depois de 77 anos de sua morte, completados no último dia 28 de julho, ainda é muito forte a presença do Capitão Virgulino e seus sicários na vida de várias cidades do Nordeste. Diferente do passado, de quando todos temiam Lampião, agora sua presença é bem-vinda, pois gera renda aos lugares onde cangaceiros passaram, muitas vezes cometendo atrocidades. Cidades como Serra Talhada em Pernambuco, Paulo Afonso na Bahia, Mossoró no Rio Grande do Norte e Piranhas em Alagoas são exemplos de como a memória de tempos sombrios para o povo do Sertão pode ser explorado para receber turistas ávidos por informações daqueles homens rudes, que levavam medo aos nossos avós.

Essas pessoas que querem saber de tudo isso, e muitos que até se vestem de cangaceiros, estão incentivando a violência e o banditismo? Não! Assim como na Europa se preserva a memória das guerras através de antigos campos de concentração, armas, fornos crematórios e câmaras de gás nada mais natural que conheçamos a nossa História. Em Serra Talhada além de lugares como o museu na antiga estação ferroviária e a casa onde nasceu Virgulino, no Sítio Passagens das Pedras, eventos tendo o cangaço como tema são realizados o ano inteiro, como encontro de xaxado e o dito maior espetáculo ao ar livre do Sertão, a peça teatral que fala da morte de Lampião em Sergipe.

Portal de Entrada...Cariri Cangaço Piranhas 2015

Em Mossoró, no mês de junho de 1927 Lampião e seu bando se deram mal, ao tentar invadir a cidade. Hoje em dia a data é comemorada com festa e o espetáculo "Chuva de Balas" é encenado em via pública atraindo grande público. Mossoró tem também o "Museu da Resistência", que expõe objetos daquele tempo, e em seu cemitério o túmulo do cangaceiro Jararaca atrai romeiros achando que aquele que foi bandido em vida hoje é santo. Acredite se quiser.

Aqui pertinho de nós, em Paranatama, aconteceu um episódio parecido com o que aconteceu em terras potiguares. Se o povo da antiga Serrinha do Catimbau se atentar, pode ganhar dinheiro com a História da tentativa de invasão de Lampião, onde ele também não obteve êxito. Em Paulo Afonso além de várias atrações ligadas ao cangaço, existe a casa/museu de Maria Bonita, restaurada pelo pesquisador João de Souza Lima, no Sítio Malhada da Caiçara, onde ela nasceu em 1911.


Poço Redondo e Canindé de São Francisco em Sergipe e Piranhas em Alagoas têm em seus territórios lugares que fazem parte da História do Brasil. A Grota do Angico, local onde Lampião, Maria Bonita, nove cangaceiros mais um soldado volante foram mortos hoje em dia é visitada por milhares de turistas todos os anos, apesar do seu difícil acesso. As fazendas Patos, Picos e Maranduba foram palco de muita dor e sofrimento, com mortes em batalha e também de maneira cruel e covarde.

Para manter viva toda essa memória e também corrigir erros da História, bem como levar ao conhecimento do público novas descobertas, foi criado em 2009 o "Cariri Cangaço", que reúne os mais renomados escritores, pesquisadores e amantes do tema cangaço. Tendo à frente Manoel Severo Barbosa tem como membros, além de muitos outros: Doutor Lamartine Lima, João de Souza Lima, Antonio Vilela, José Bezerra Lima Irmão, Luiz Ruben, Renato Luiz Bandeira, Ana Lucia Souza, Narciso Dias, Juliana Pereira, Oleone Coelho Fontes, Antônio Amaury, Archimedes Marques, Aderbal Nogueira, Romero Cardoso, Wescley Rodrigues, Kiko Monteiro, dentre outros. 

Manoel Severo e a grande noite de abertura do Cariri Cangaço Piranhas 2015 

A "família Cariri Cangaço" realiza em seus encontros uma verdadeira aula de "nordestinidade", mostrando como foi árduo e muitas vezes sangrento o nosso passado, nos mostrando erros que não devemos mais cometer, para que no futuro não se criem novos cangaceiros.

No último final de semana de julho, estivemos em Piranhas, onde conhecemos vários pontos da história do cangaço. Vimos de perto lugares onde Gato e Corisco cometeram barbáries, participamos da missa no exato local da morte de Lampião e seu bando, assistimos palestras, soubemos de fatos novos, enfim: Voltamos com um pouco mais de conhecimento desse assunto tão apaixonante, que quanto mais estuda, mais dá vontade de saber.


Gostaria de registrar e agradecer a maravilhosa acolhida das pessoas de Piranhas e Poço Redondo que se desdobraram para que os participantes do evento se sentissem em casa. Em terras alagoanas nas pessoas de Celsinho Rodrigues, Patrícia Brasil, Sonia Jacqueline, secretária estadual de cultura, Melina Freitas, prefeito de Piranhas Manoel Brasiliano e o deputado Inácio Loiola.

Em Sergipe agradecemos ao prefeito de Poço Redondo, Roberto Araújo e aos familiares do escritor Alcindo Costa. Aos novos amigos que eu, minha esposa Ranaise Almeida e minha filha Giovanna Yasmim fizemos, com destaque para Jose Tavares Neto, Manoel Serafim e Teresa, Sousa Neto, Maria Amélia Souza e Romero Cardoso, dentre tantos outros. Obrigado pela honra de os conhecer. Ao curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo, obrigado pela oportunidade de conhecer um pouco mais da nossa História. Até o próximo Cariri Cangaço, se Deus assim nos permitir.

Junior Almeida
Pesquisador e Escritor
Capoeiras, Pernambuco

http://cariricangaco.blogspot.com.br/
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UM MONUMENTO PARA A COLUNA PRESTES EM FLORESTA - PE

Por Dênis Carvalho. (matéria postada, inicialmente, em 2013, em seu perfil)

Tenho acompanhado durante toda a semana as discussões a respeito da alocação de um monumento dedicado a passagem da Coluna Prestes no município de Floresta – PE.

Fica então a pergunta: qual o sentido dessa homenagem?
 
Para quem não conhece, a Coluna Prestes foi um “movimento político-militar” liderado pelo comunista Luis Carlos Prestes, tendo percorrido mais de 20.000 km pelo interior do país.

O mais estranho desse movimento é que, apesar de seus ideais serem indiscutivelmente louváveis, como a exigência do voto popular secreto e melhorias no ensino publico, jamais conseguiram o apoio popular, tendo concluído sua marcha sem ter conseguido cumprir nenhum de seus objetivos.

Ora, se até mesmo o temido cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva (Lampião) conseguiu conquistar o respeito e a admiração de alguns sertanejos, por que não ouvimos nenhum dos que tiveram contato com a Coluna narrar algo de positivo ou admirável?

O repúdio popular, na época, explica-se em decorrência do modus operandi com que os “revoltosos” utilizavam para fazer aderir os populares à causa. O uso da violência era constante: invadiam fazendas e casas, torturavam seus moradores, roubavam provisões e animais de carga; tudo isso em nome da “causa”. Qualquer sertanejo era taxado de “jagunço” e não havia o mínimo respeito com os habitantes dos locais por onde passavam.

Lutar por uma causa justa com o uso de meios imorais e ilegais, a meu ver, não faz de ninguém um herói. Sei que muitos vão dizer que “os tempos eram outros”, mas nada justifica o uso de uma força com dezenas de homens contra simples sertanejos, que em nada deram causa à sua luta, muito menos poderiam esboçar qualquer forma de reação.

Não vejo nenhuma necessidade de um monumento relacionado à Coluna Prestes em Floresta, afinal, esse monumento já existe...

Eis na imagem o túmulo de João Lopes Diniz, morto em 1926 na fazenda Campo Alegre durante a passagem do movimento. Seu corpo ficou exposto no terreiro de sua casa, tombado no local de seu assassinato, enquanto sua esposa e filhas choravam implorando que deixassem enterrá-lo. As respostas eram apenas ironias, seguidas de gargalhadas.

Hoje vemos nossos opressores virarem heróis, ao passo que nossos mortos são esquecidos. Enquanto seu túmulo jaz abandonado, engolido pela caatinga; seus algozes receberão uma homenagem em um dos lugares mais pomposos da cidade que sua família ajudou a construir.

Muitos outros marcos foram deixados por onde passaram, como cercas incendiadas, marcas de projéteis de bala e pessoas traumatizadas.

A construção dessa obra é, então, uma total falta de respeito e uma grande demonstração de que a história do município está sendo irresponsavelmente ignorada por seus dirigentes. E isso em nada me admira, afinal, vivemos em um país em que o crime compensa e que, em vez de penas, rendem-se homenagens aos criminosos.

Tenho acompanhado durante toda a semana em discussões a respeito da alocação de um monumento dedicado uma passagem da coluna prestes no município de floresta-PE.

Então fica a pergunta: qual o sentido dessa homenagem do capital inicial?

Para quem não conhece, uma coluna prestes ja foi um movimento político-Militar "~ liderado pelo comunista Luis Carlos Prestes, tendo mais de 20.000 km percorrido pelo interior do país.

O mais estranho desse movimento é que, apesar de serem seus ideais indiscutivelmente louváveis, como uma exigência do voto popular secreto e melhorias no ensino publico, jamais conseguiram ó pelo popular, tendo concluído sua marcha sem ter conseguido cumprir nenhum de seus objetivos.

Ora, se ate mesmo o temido Cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva (Lampião) conseguiu conquistar o respeito e a admiração de alguns sertanejos, por que não ouvimos nenhum dos que tiveram contato com uma coluna narrar algo de positivo está admirável?

O Repúdio Popular, na época, explica-se em decorrência do modus operandi com que os revoltosos "~ "~ utilizavam para fazer os populares aderir à causa. O uso da violência era constante: INVADIAM FAZENDAS e casas, torturavam seus moradores, roubavam provisões e animais de carga; tudo isso em nome da causa ai ". Qualquer sertanejo era taxado de "~ jagunço ai e não havia o mínimo respeito com os habitantes dos locais por onde passavam.

Lutar por uma causa justa com o uso de meios ilegais e imorais, a meu ver, não faz de ninguém um herói. Sei que muitos vão dizer que ai os tempos eram outros ", Mas nada justifica o uso de uma força com dezenas de homens contra simples sertanejos, que em nada deram à causa da sua, muito menos poderiam esboçar qualquer forma de reação.

Não vejo nenhuma necessidade de um monumento relacionado à coluna prestes em floresta, afinal, esse monumento sem existe...

Sie na imagem o túmulo de João Lopes Diniz, morto em 1926 na fazenda campo alegre durante a passagem do movimento. Seu corpo ficou exposto no terreiro de sua casa, tombado no local de seu assassinato, enquanto sua esposa e filhas choravam implorando que deixassem enterrá-lo. Como respostas eram apenas ironias, seguidas de gargalhadas.

Hoje vemos nossos opressores virarem heróis, ao passo que nossos mortos são esquecidos. Enquanto o seu túmulo jaz abandonado, engolido pela caatinga; seus algozes receberão uma homenagem do capital inicial em um dos lugares mais pomposos da cidade que ajudou a construir sua família.

Muitos outros Marcos foram deixados por onde passaram, como cercas incendiadas, marcas de projéteis de bala e pessoas traumatizadas.

Uma construção dessa obra é, então, uma total falta de respeito e uma grande demonstração de que a história do município está sendo irresponsavelmente ignorada por seus dirigentes. E isso em nada me admira, afinal, vivemos em um país em que o crime compensa e que, em vez de penas, rendem-se homenagens aos criminosos.

Fonte: facebook

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AS ALPERCATAS DE LAMPIÃO ESTAVAM COM ELE POR OCASIÃO DE SUA MORTE NA GROTA DO ANGICO, EM 28-07-1938...!


AS ALPERCATAS DE LAMPIÃO ESTAVAM COM ELE POR OCASIÃO DE SUA MORTE NA GROTA DO ANGICO, EM 28-07-1938...!

Para vencer grandes distâncias a pé, e, enfrentar os carrascais das caatingas, o calçado preferido eram as alpercatas feitas de couro de boi, com solado espesso, e, entrada de ar, pela frente e por trás. Geralmente, as mesmas eram encomendadas aos sapateiros que viviam nas rotas exploradas pelos cangaceiros...

Inicialmente, a polícia usava outros tipos de calçados, depois, também, copiaram essa moda, por ser a que melhor se adaptava ao solo das caatingas.

Fonte: Inst. Histórico - Al / Livro Estrelas de Couro

2ª fonte: facebook

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JOÃO DE SOUSA LIMA, NA ÉPOCA EM QUE AINDA ERA "ASPIRANTE", E MARIA DE JURITY.


JOÃO DE SOUSA LIMA, NA ÉPOCA EM QUE AINDA ERA "ASPIRANTE", E MARIA DE JURITY.

João de Sousa Lima bem que tentou "arrancar" algum depoimento ou ao menos um simples relato de Maria, mas em todas as vezes, a única resposta que ouviu para suas perguntas... foi o SILÊNCIO.

Lá nos cafundós do meu Sertão...

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior

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CANGACEIROS: ALCUNHAS E NOMES PRÓPRIOS


Lúcia Gaspar - Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco -pesquisaescolar@fundaj.gov.br
[...] Quando se fala em cangaço
Lembra logo Lampião
Como falar em forró
Lembra logo Gonzagão
Foi Cabeleira o primeiro
Chamado de cangaceiro
Nas paragens do Sertão
Seu nome era José Gomes [...]

(Trecho do cordel O bandido Cabeleira e o amor de Luisinha, Zé Antonio, 2006).


Na sua maioria os cangaceiros recebiam ou adotavam alcunhas ou apelidos, os chamados "nomes de guerra" que, de uma maneira geral, eram relacionados às suas características pessoais, habilidades ou fatos biográficos. 

Existiam os que lembravam a vida de aventuras, marcas de crueldade, coragem, vingança (Jararaca, Besta Fera, Diabo Louro, Lasca Bomba, Pinga-Fogo), assim como os mais telúricos que lembravam elementos da natureza: Beija-Flor, Serra do Mar, Azulão, Asa Branca, Rouxinol, Lua Branca.

As alcunhas serviam para despistar e confundir inimigos e perseguidores. Alguns chefes de bandos do cangaço chegavam até a colocar nos novos companheiros apelidos de cangaceiros mortos em combate. Dessa forma, há muitos cangaceiros que receberam o mesmo nome duas, três e até quatro vezes, como é o caso de Azulão. O primeiro Azulão era integrante do bando de Antônio Silvino, o segundo do bando de Sinhô Pereira, o terceiro e o quarto pertenceram ao bando de Lampião.

Havia também os que não adotavam esse subterfúgio, desafiando o mundo. Bradavam os seus nomes verdadeiros para mostrar valentia.

Segundo consta, o apelido de Virgulino Ferreira da Silva, Lampião era por causa da rapidez com que ele atirava, dando a impressão de um lampião que se acendia.

http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste/index.php?titulo=Cangaceiros:+alcunhas+e+nomes+pr%C3%B3prios&ltr=camp;id_perso=2012

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O MAIS NOVO LIVRO DO ESCRITOR GILMAR TEIXEIRA - "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO"


Eu, Lampião, sou o garoto propaganda dos livros que escreveram sobre o cangaço. Este também eu aprovei. 

O escritor Gilmar Teixeira escreveu bem direitinho. Mas não tenha medo do meu mosquetão não, homem de Deus! Não se demore! Peça logo antes que os colecionadores esvaziem a Estante do escritor. Depois não diga que eu, Lampião não lhe avisou! 

Dia 27 de julho de 2015, aconteceu na cidade de Piranhas, no Estado de Alagoas, no "CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015", o lançamento do mais novo livro do escritor e pesquisador do cangaço Gilmar Teixeira, com o título: "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO". 

Peça este livro através deste e-mail:

gilmar.ts@hotmail.com

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BOLETIM DA POLÍCIA BAIANA


BOLETIM DA POLÍCIA BAIANA. Combate Zé Rufino x grupo de Lampião foram gastos:

2400 cartuchos de fuzil gastos
620 cartuchos de metralhadora Bergman...

Obs: 1 - Possivelmente, essa munição foi gasta do combate do Crauá...
2 - Data do boletim ( ? )

Fonte: facebook

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