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sábado, 27 de abril de 2013

MOTO CLUBE CAVALO DOIDO - MOTO ENERGIA: Um dos eventos de maior sucesso de Paulo Afonso.

Por: João de Sousa Lima

UMA BOA IDEIA...

Era noite, próximo das vinte e três horas, chovia bastante quando Nelsinho e Gago saíram do bar de D. Dulce.

Nelsinho falou para o Gago: Aqui está chato, vamos botar os Cavalos na Rua. E, sem procurar explicação, os dois juntos saíram cantando a música CAVALO DE PAU de Alceu Valença. A letra diz o seguinte:

 Cavalo Doido por onde trafegas, depois que vim parar na capital, me derrubastes como quem me negas Cavalo Doido, Cavalo de Pau...

Aí vieram Rubão e Moacir e falaram: Isso é bom, é muito bom!

Em Paulo Afonso, algumas pessoas acharam esquisito. Cavalo Doido? O que é isso?

Nelsinho, Gago, Moacir e Rubão fizeram a primeira viagem em grupo. Destino? Campina Grande – PB, para prestigiar o I Motorcycle, em 1996.

Tempos depois, com a entrada de Antonio Dias Neto no grupo, eles oficializaram o moto clube e agora como instituição e organizadora do encontro anual, tornaram-se referência entre os moto clubes do Brasil.

PROGRAMAÇÃO MUSICAL MOTO ENERGIA 2013
Dias 03 e 04 de Maio de 2013

03/05 - SEXTA-FEIRA

1º - 18:00hs - DUDA RODRIGUES e BANDA (BA)
2º - 20:30hs - D-ROCK (BA)
3º - 23:00hs - QUINTETO OARA (PE)
4º - 01:30hs - CLÁSSIC ROCK (BA)

04/05 – SÁBADO

1º - 18:00hs - RECRUTA ZERO (BA)
2º - 20:30hs - NEWCOVER (BA)
3º - 23:00hs - JOÃOZINHO E BANDA 7 (PE)
4º - 01:30hs - MÁQUINA TOTAL (BA)











Enviado pelo escritor e pesquisador do cangaço: João de Sousa Lima

Lampião e seus protetores no Agreste Pernambucano

Por: Antonio Vilela de Souza

Antes de abraçar o mundo do crime, o jovem Virgulino Ferreira da Silva andava pelo agreste meridional de Pernambuco como almocreve, pois comprava vários produtos, em especial o café, para vender na ribeira do Pajeú. Após o assassinato de José Ferreira, Lampião encontrou um lugar seguro pra seus irmãos em Bom Conselho do Papa Caça. Mesmo inocentes, eram perseguidos pelos inimigos de Lampião. Em Bom Conselho a família Ferreira encontra a proteção do coronel José Abílio de Albuquerque Ávila, que por incrível que pareça era parente do tenente José Lucena Albuquerque Maranhão, o assassino de José Ferreira. A família Ferreira fixa residência na terra do Papa Caça até 1924, quando vão morar em Juazeiro do Norte-CE. Outro grande protetor de Lampião no agreste pernambucano era o coronel Audálio Tenório de Albuquerque, me Águas Belas.

O seu refugio era a casa grande da fazenda nova, no riacho fundo. Ali, Lampião se refugiava por dias, protegido pelo coronel Audálio Tenório, um dos homens mais influentes na política do interior de Pernambuco. 

Na propriedade do coronel Audálio, os cangaceiros descansavam em um abrigo com cinco quartos, duas salas e uma grande cozinha, e que permitia uma visão total do seu entorno. Mas as volantes nunca passaram por aquelas bandas. O coronel foi considerado um dos grandes coiteiros de Lampião em Pernambuco, e responsável, segundo alguns pesquisadores, pelo contato de Lampião com o Sírio-Libanês Benjamin Abrahão que resultou nas imagens registradas em 1936 no Capiá da Igrejinha – AL, há poucas léguas de Águas Belas.

Cel. Audálio Tenório de Águas Belas

Já o coronel Abílio tinha uma grande amizade com Lampião e era fornecedor de armas e munição. Em 1923, Lampião viajou com seus irmãos para Bom Conselho, ao povoado, nesse entremeio, chegou o coronel Abílio, procedente do Recife trazendo de automóvel muito armamento e munição envolvidos numa lona, destinados a Lampião, a quem entregou. 

O coronel era uma espécie de banco particular de Lampião, guardando parte da fortuna. Teve a ousadia de levar o Capitão cego para Recife para fazer o tratamento oftalmológico com o Dr. Isaque Salazar. Disfarçado de fazendeiro, cabelo e barba crescidos, óculos escuros, Lampião chegou à capital pernambucana em outubro de 1926. Andou de bonde, passeou pela Veneza brasileira e chegou até a assistir um filme. Esta viagem foi feita de trem, Garanhuns-Recife.

O rei vesgo ainda tinha também a amizade e proteção do coronel Gerson Maranhão, em Itaiba. O que me chama a atenção nesses protetores era a ligação de parentesco com José Lucena de Albuquerque Maranhão. Acredito que Lampião, José Abílio, Audálio, Gerson Maranhão e José Lucena eram “farinha do mesmo saco”.

Antônio Vilela de Souza - Garanhuns
Sócio da SBEC

Fonte:
http://cariricangaco.blogspot.com

A FESTA DA MENINA NUA (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa(*)

A FESTA DA MENINA NUA 

Alguns sinais anunciavam a festa da menina nua. O vento começava a soprar diferente e de modo mais apressado, as plantas farfalhavam murmurando, um bicho corria daqui e dali, a natureza ao redor ficava mais perfumada, o tempo parecia preguiçoso demais pra passar. E olhos passeavam pelos arredores.

E quando ela abria a porta de casa, começava caminhar pela rua e virar no beco do riachinho, então tudo parecia que ia desandar de vez. Com passos lentos, formosura no andar, corpo tão singelo que parecia uma flor, ela seguia sorrindo bonito, balançando a flor no cabelo e encantando aquele momento da vida.

E o lugar, cidadezinha pacata, de pessoas empobrecidas e lutadoras, nas suas janelas e calçadas de todo dia, parecia completamente transformado quando ela saía de casa ao entardecer e seguia para tomar seu banho no riachinho. Tomava outro em casa, assim que retornava, mas parecia promessa pra ser assim.

O banho era de roupa mesmo. Nem pensar em ficar na pele de nascimento diante dos tantos olhares mirando seu corpo. E não apenas os olhos dos meninos danados, dos molecotes traquinas, mas também dos bichos, das plantas,  das pedras, da própria água. Tudo tinha olhar espichado pra bela flor.

Ora, dizem que a beleza quando se expressa em toda sua pujança faz a pedra ativar seus sentidos. E certamente não haveria gente ou qualquer outro elemento da natureza que não se encantasse quando ela surgia, passava caminhando, mostrava suas formas divinais. E quase nua então, tomando banho então, com aquele vestidinho fino rente ao corpo molhado então.


Linda, linda, era a menina. Menina no modo de dizer, mas mocinha cheirando a leite, como se dizia por lá, nas distâncias do fim do mundo onde vivia. Na idade da espiga de milho rompendo da palha, da fruta amadurecendo, do café coado tomando cheiro e sabor. O nome dela? Ah, o nome dela sei não. Flor. Talvez flor. Outro nome não assentaria.

Mas a meninada a chamava de outro jeito. Brisa para uns, Mimosa para outros, ou simplesmente Linda Donzela. Ela não se importava com nada disso, pelo contrário. Respondia com um leve sorriso de qualquer jeito, deixando o mundo ainda mais feliz e apaixonado. Foi por isso que silenciosamente a pedra a tinha por Anjo.

Ao chegar sempre sozinha na beirada do riachinho, a menina tirava o chinelo, guardava a flor do cabelo e dava uns cinco passos até alcançar as águas. Abaixava-se, tocava a água com a mão direita, em seguida fazia o líquido se derramar pela testa e pela face. Estava benta e pronta para o seu banho.

Após colocar o pé direito, arremessava-se de corpo inteiro. Mergulhava solenemente, fazia a água borbulhar de prazer. E ao levantar, com pele e pano numa forma só, parecia estar completamente nua. E realmente nua era como os olhos ao redor a avistavam. O passarinho chegava até a ponta da pedra mais próxima, uma folha chegava no vento e se deixava cair bem ao lado.

Os meninos quase caíam dos galhos das árvores aonde subiam para se esconder e presenciar a deusa nua e molhada. Alguns molecotes disputavam com os bichos e as próprias pedras a melhor visão que pudessem ter. E coisa incrível acontecia, pois as águas paravam de correr para se avolumar e fazer festa ao redor da mocinha.

Mas um dia ela mergulhou e ficou mais tempo que o costume. Os olhares, preocupados, cresceram, só faltaram correr até o ponto borbulhante na água; palavras de espanto e temor ficaram forçosamente silenciadas; tudo sem saber o que havia acontecido. E de repente ela surgiu. E ao levantar estava completamente nua. Em pelo e pétala.

Um menino despencou de cima  da árvore nesse momento; uma algazarra imensa na mataria. As águas pareciam em turbilhão. E impossível descrever quando ela, assim todo nua, deitou numa pedra e assim ficou até o surgir da lua.

Foi o dia que a lua abriu caminho no por do sol e brilhou mais cedo. Apaixonada. Também.

Meu nome é Rangel Alves da Costa, nascido no sertão sergipano do São Francisco, no município de Poço Redondo. Sou formado em Direito pela UFS e advogado inscrito na OAB/SE, da qual fui membro da Comissão de Direitos Humanos. Estudei também História na UFS e Jornalismo pela UNIT, cursos que não cheguei a concluir. Sou autor dos seguintes livros: romances em "Ilha das Flores" e "Evangelho Segundo a Solidão"; crônicas em "Crônicas Sertanejas" e "O Livro das Palavras Tristes"; contos em "Três Contos de Avoar" e "A Solidão e a Árvore e outros contos"; poesias em "Todo Inverso", "Poesia Artesã" e "Já Outono"; e ainda de "Estudos Para Cordel - prosa rimada sobre a vida do cordel", "Da Arte da Sobrevivência no Sertão - Palavras do Velho" e "Poço Redondo - Relatos Sobre o Refúgio do Sol". Outros livros já estão prontos para publicação. Escritório do autor: Av. Carlos Bulamarqui  nº 328, Centro, CEP 49010-660, Aracaju/SE.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com 

Relíquias do rei do cangaço - Lampião


Caneca em cobre marcassita bordada em ferro quente, onde Lampião degustava do Chá de folha de cassutinga a Whisky House. Esta caneca era de estimação do capitão Lampião, Não saía do seu coldre traseiro.


Anéis em ouro maciço, com gravuras do nome do rei do cangaço e sua mulher Maria Bonita. Ver gravura no anel central (vfs) "Virgulino Ferreira da Silva" em ouro maciço 18 quilates e lapidado.


Punhal de ouro e cravejado de prata com folha de aço, medindo 80 cm. Lampião afirmava que era arma abençoada pelo rei Salomão com as estrelas de Davi.


Dois rifles Winchester de fabricação americana, calibre 440 mm. Conhecidos como papo amarelo pela sua placa amarela, na parte inferior da coronha, de manuseio do Capitão Virgulino da Silva. Observar os cravejamentos do primeiro rifle.

Extraído do blog Portal do cangaço de Serrinha - Bahia.

http://portaldocangaco.blogspot.com.br/2012/05/pertences-do-rei-do-cangaco-lampiao.html

NOTÍCIA DA HORA - IDA MARCELINO

Por: César Leite Júnior
Cléia e Ida Marcelino - filha e mãe

Partiu hoje para a eternidade a estimada IDA MARCELINO, mossoroense de coração, natural de Pau dos Ferros/RN. Insigne Professora, estudiosa, inteligente, ligada às coisas boas e importantes da vida. 

Era muito consultada e solicitada para proferir palestras e homenagens. Lembro-me, nos meus tempos de infância, que o Clube Ipiranga promovia em maio, anualmente, a Festa das Mães. 

IDA era sempre convidada a prestar homenagem à data. IDA, sobretudo, era uma figura humana simpática e acolhedora. A sua residência, em Mossoró, situava-se na confluência da histórica Praça Bento Praxedes com a Rua Dr. Francisco Izódio. 

O espaço era sempre festivo e alegre pela sua presença, por JOSÉ MARCELINO, seu esposo, por CITA, ANA HEIDE, HERZELEIDE, GILVAN, GILSON, GILENO, seus diletos filhos e amigos. Não tive o privilégio de ser seu aluno, mas minha irmã VANDA o foi. 

Lembro-me dos comentários de VANDA sobre as aulas de IDA, no Ginásio Sagrado Coração de Maria, sempre eivadas de sabedoria, criatividade e largos conhecimentos da língua inglesa e da vida. 

Vi a entrevista que IDA concedeu ao programa Memória Viva da TV Universitária de Natal, em 18 de maio de 2011, quando mais uma vez demonstrou sua arte e habilidade expositivas, ao relatar sua rica história pessoal e de existência. IDA migrou para eternidade. Tomou posse no lugar que o PAI lhe reservou.

SAUDADES!

A foto abaixo retrata o momento da entrevista de IDA à TV Universitária, vendo-se ao seu lado direito o mossoroense TARCÍCIO GURGEL, apresentador, e a professora IVONE CARLOS DO AMARAL; à esquerda, o emitente professor ALCIR LEOPOLDO DIAS DA SILVEIRA.

Enviado pelo pesquisador: 
José Edilson de Albuquerque Guimarães segundo

Fonte: http://blogdoborjao.blogspot.com.br/2013/04/noticia-da-hora.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O cantor João Mossoró fez Show no Rio de Janeiro com o cantor Pedro Augusto - da Super Rádio Tupi

João Mossoró
Oi José Mendes, tudo bem!

No próximo mês de junho estarei em Mossoró para as festas juninas. 

Aproveitando, estou lhe enviando as fotos do meu recente show, aqui no Rio de Janeiro, com o cantor Pedro Augusto da Super Rádio Tupi.

As fotos com roupa azul foram feitas no centro de Niterói, e com roupa branca, no centro de Nova Iguaçu.

Se me permite fazer uma visita e saborear àquele cafezinho, eu fico muito grato pela sua atenção, seu apoio e participar do Blog mundial.

Tudo de bom para você e todos os seus.

Até breve! - João Mossoró

Show no Centro de Niterói

Show realizado no centro de Nova Iguaçu

Show realizado no centro de Nova Iguaçu

Show no Centro de Niterói

Show no Centro de Niterói

Show no Centro de Niterói

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Estudo para Cordel: O julgamento de Lampião

Por: Rangel Alves da Costa(*)

Apolônio dos Santos disse Francisco das Chagas Batista confirmou, que cordel estendido em barbante é o ouro do nordeste, coisa igual a diamante, pois conta sua história todinha, sem deixar nem um nadinha, do passado e do instante.


Escrever cordel é lavourar, é plantar e semear, é jogar o grão pelo chão e colher sua razão, sem se importar que o doutor despreze tanta lição. Doutor mesmo é Zé Limeira, é Gonçalo Ferreira da Silva, é João Melchiades Ferreira, Zé Pacheco e Zé Costa Leite, é Leandro Gomes de Barros. Todos na academia, do clarear a luz do dia e rimar sertão em poesia.

Todo mundo pega o mote, vai correndo feito trote, juntando rima em magote para uma história contar. E eu queria, meu Senhor, também ser do sertão um doutor pra falar de Lampião, coisa demais debatida, mas ainda não resolvida, sobre o maior Capitão.

É por isso que eu vou botar anel de doutor, pegar a pena e espora, pra falar do homem agora sem deixar nada de fora. Vou fazer o seu julgamento, sem defender ou acusar, apenas tentar mostrar se no processo nordestino sentenciado ele está.


Virgulino Lampião, pra cada um de um jeito, cabra safado pra uns e pra outros de respeito, refletindo nas palavras do homem todo o seu conceito. Verdade seja bem dita que é até coisa maldita falar mal de sujeito sem lhe conhecer direito. Do mesmo jeito é verdade que não há necessidade dizer que era santinho se cometia maldade.

Lampião era gente, de carne e osso e sangue, sentia na sua pele tudo que o homem sente, por ser assim tão normal, era de fazer o bem sem estar livre do mal. Na ação reagia, se perguntado respondia, sentia tristeza por dentro e por fora era alegria, por lutar de fogo a sangue naquilo que defendia.

Primeiro é preciso saber que nenhum badalo existe sem sino, não existiu o Lampião sem antes o Virgulino. Como todo homem de bem, se de repente chega alguém logo querendo desfeita, ou dá o troco em seguida ou se afrouxa pra toda vida. E assim aconteceu que naquele sertão de breu, quando um parente morreu o Lampião se acendeu e pegou o seu clarão, seguindo pelo sertão numa predestinação.


Destinado ele estava a viver eterna guerra, trincheira no pé de serra, no mosquetão que não emperra. E fez juramento consigo de correr qualquer perigo pra combater o inimigo, o problema era saber onde ele ia arrumar tanta inimizade pra combater, pois não se sabe por que fazia conchavo com rico e o pobre a padecer.

Se sua intenção era vingar os carrascos da família, então foi além dessa ilha, quis ir muito adiante e entrou numa armadilha. Mas se pensava em contra tudo lutar, então tinha que saber de qual lado ia ficar e não fazer de sua luta uma verdadeira disputa com qual coronel partilhar, como se o poder precisasse proteção, se não querer que Lampião tombasse logo no chão.

Mas isso é o menor, pois tudo que ele fez o homem não estava só. Ao seu lado o inocente, o sertanejo valente, fazendo da caatinga um norte e jogando a própria sorte sem nem imaginar na morte. Rapaz de pouca idade, mocinha na puberdade, uma verdadeira menina, seguindo aquela sina, descendo barranco, morro acima, somente para a história que hoje tanto sublima.

Não foi capeta nem santo, nem pouca coisa nem tanto, não apunhalou inocente nem matou tanta gente, não fez tanta malvadeza nem nunca foi de gentileza, nunca deu nada de graça sem levar junto a desgraça, nunca pisou num chão que não fosse com devoção, mas nunca devotou passar a mão em quem na merecia perdão, era na bala e no punhal, era no tal do mosquetão.


A história de Angico só cabe noutro processo, pra saber se houve o cerco ou ele enganou com sucesso. Alcino desconfia que toda aquele enredo está guardado em segredo pra história desvendar, já outros mais apressados não cansam de afirmar que o cansado Capitão despediu foi mesmo lá.

Assim foi o Lampião de sobrenome sertão. Acusado de bandido, pela história absolvida, mas havendo apelação, querendo inocentar Virgulino e destruir Lampião.

Rangel Alves da Costa

http://cariricangaco.blogspot.com.br




Cronologia do cangaceiro Antonio Silvino - 1875 - 1944 - Parte VIII

Por: Frederico Pernambucano de Melo

Em 1906 - o capitão Gouveia prende Relâmpago e o apresenta no Recife para interrogatório. O bandido, além de deletar os coiteiros do ex-chefe e de revelar outras questões de interesse para os perseguidores, surpreende a imprensa ao declarar que Antonio Silvino andava invariavelmente perfumado e com um buquê de flores na lapela. Começaram a ser feitas importantes prisões de coiteiros.

Antonio Silvino intercepta, saqueia e queima as malas dos coiteiros em Cabaceiras. O administrador dos correios na Paraíba oficia ao Rio de Janeiro pedindo providências. Em Riacho de Santo Antonio, do mesmo Estado, apropria se de impostos coletados e espanca os soldados que os custodiavam, deixando-os nus.

Cultivando as boas amizades, Silvino, a 14 de Março, almoça com o coronel João Francisco de Melo Cavalcanti, no engenho Cipó Branco, em São Vicente Férrer, Pernambuco, jantando, no mesmo dia, com o capitão Pedro da Cunha Cavalcanti, no engenho Açude Novo.

Chegam presos ao Recife os cangaceiros Rio Preto e Balisa. Em Maio, descansa no engenho Cavalcanti, do amigo Manuel Cavalcanti de Albuquerque, filho do barão de Tracunhaém.

Ataca o engenho Lagoa Comprida, do coronel Afonso de Sá Albuquerque, na mata Norte de Pernambuco, por encomenda do coronel Antonio Barreto Coutinho da Silveira, senhor do engenho Firmeza e adjunto de procurador da República em Limoeiro. Silvino tem a cabeça posta a prêmio pelo governo de Pernambuco: 20 contos de reis.

Impede a construção do trecho da estrada de ferro entre Itabaiana e Campina Grande, mandando pedir 30 contos de reis aos ingleses da Great Western por passarem trilhos "em suas terras".

CONTINUA...
Fonte:

Diário Oficial
Estado de Pernambuco
Ano IX
Julho de 1995

Material cedido pelo escritor, poeta e pesquisador do cangaço:
Kydelmir Dantas

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Conheça os livros do autor Rubervânio Rubinho Lima

Confira aqui os títulos já lançados e os que estão em fase de impressão.

Conversas do Sertão 
Rubervânio Rubinho Lima          
R$ 15,00 (Frete Grátis)

editora: Uefs
ano: 2009
estante: Literatura Brasileira
peso: 100g
descrição: Livro de contos repleto de histórias engraçadas e inusitadas que circundam o cenário do sertão e do sertanejo; Aproveitem para viajar nessas histórias divertidas; 115 páginas (ilustrado); ISBN:978-85-7395-183-7; Frete grátis para qualquer lugar; Mesmo que o site informe um valor de frete, o livro sairá para o leitor por apenas R$ 15, 00 já com o frete incluso; Entrarei em contato informando sobre o envio;;Forma de pagamento: Depósito Bradesco

Frete: Grátis


Regionalismo Sertanejo 
Rubervânio Rubinho Lima         
R$ 15,00 (Frete Grátis)

editora: Fonte Viva
ano: 2011
estante: Literatura Brasileira, teoria Literária
peso: 350g
descrição: Estudos que percorrem por aspectos ligados ao período do Regionalismo, na década de 30, com obras que retratam a seca, sertão, coronelismo, cangaceirismo, messianismo, na visão de autores como Graciliano Ramos, Raquel de Queiroz, Lins do; Rego, entre outros; Livo novo, 110 páginas, ilustrado; 
Forma de pagamento: Depósito Bradesco
Frete: grátis


Outras Conversas do Sertão   (novo)

Rubervânio Rubinho Lima             
R$ 8,00 (Frete Grátis) 

editora: UEFS
ano: 2012
estante: Literatura Brasileira, contos
peso: 350g
descrição: Histórias engraçadas que seguem a linha do "Conversas do sertão", com causos que percorrem o cenário fantástico do sertão, trazendo situações inusitadas; Livo novo, 40 páginas, ilustrado; 
Forma de pagamento: Depósito Bradesco
Frete: grátis


Maria Bonita: Diferentes Contextos Que Envolvem a Vida da Rainha do Cangaço

João de Sousa Lima, Juracy Marques, Rubervânio Rubinho Lima, e outros          R$ 45,00
editora: Fonte Viva
ano: 2010
estante: História do Brasil
peso: 450g
descrição: Livro recém lançado que aborda alguns aspectos da cangaceira mais famosa, Maria Bonita, a Rainha do Cangaço; O livro é assinado pelos escritores João de Sousa Lima, Juracy Marques, Rubervânio Rubinho Lima, Edson Barreto e Antonio Galdino; Livro Lançado em Março de 2010; Ilustrado, 170 páginas; A ideia do livro surgiu durante o 1° Seminario Internacional sobre o Centenario de Nascimento de Maria Bonita; Título: Maria Bonita: Diferentes contextos que envolvem a vida da Rainha do Cangaço;
Forma de pagamento: Depósito Bradesco
Frete: R$ 6,00
Total: R$ 51,00

LANÇAMENTOS 2013


Lampião, cangaço e cordel   (novo)

Rubervânio Rubinho Lima             R$ 20,00

editora: EGBA
ano: 2013
peso: 450g
descrição: Este livro traz a representação do fenômeno do cangaço e de Lampião como elementos que caminham atrelados à história do cordel e da Xilogravura, em um paralelo ao processo de modernização da Literatura de Cordel, nos dias atuais, através do advento da internet, dos e-books e também dos sites de relacionamentos, sem perder a vitalidade das formas tradicionais de criação do cordel. Além disso, há uma tentativa de apontar a xilogravura como um elemento que, desde o seu surgimento até os dias atuais, além de engradecer os folhetos de cordel, tem assumido um lugar significativo no painel artístico mundial.
120 páginas, ilustrado.
Forma de pagamento: Depósito Bradesco
Frete: R$ 6,00
Total: R$ 26,00


A felicidade é uma gaiola aberta (poesia)

Rubervânio Rubinho Lima             R$ 15,00 (Frete Grátis)
editora: EGBA
ano: 2013
peso: 450g
descrição: Livro de poesias com incidências profundas a respeito da felicidade e de coisa cotidianas, tal qual uma gaiola aberta e suas grandes sugestividades.
80 páginas, ilustrado.
Forma de pagamento: Depósito Bradesco
Frete: Grátis

Peça pelo e-mail rubinholim@hotmail.com
ou ligue: (75) 8807-3930/9188-8181

http://www.conversasdosertao.com/2013/03/conheca-os-livros-do-autor-rubervanio.html