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domingo, 31 de dezembro de 2023

LAMPIÃO O REI DO CANGAÇO FILME COMPLETO

 Por No Rastro do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=HSkU2Rg6lrg&ab_channel=NoRastroDoCanga%C3%A7o

Virgulino Ferreira da Silva, Lampião, o Rei do Cangaço, Maria Bonita e seu Bando de Cangaceiros comandados são retratados nesse Longa Metragem. O filme conta a história da jornada de como o menino pobre nascido no sertão pernambucano se tornou um dos homens mais procurados e conhecidos do Brasil. Lampião - O Rei do cangaço é um filme brasileiro produzido e exibido no ano de 1964, do gênero aventura, dirigido por Carlos Coimbra. O roteiro é baseado nos livros Lampião - O Rei do Cangaço de Eduardo Barbosa e Capitão Virgulino "Lampião" de Nertan Macedo. O filme apresenta a trajetória de Virgulino Ferreira da Silva que ficou conhecido na história como Lampião. Um dos mais temidos e respeitados cangaceiros de todos os tempos. Lampião entrou para o cangaço ainda jovem após se envolver em questões pessoais com seu vizinho Zé Saturnino. Após a morte de sua mão vítima de enfarto causado pelas tribulações envolvendo seus filhos e de seu pai morto por uma Volante policial alagoana comandada pelo então Sargento José Lucena de Albuquerque Maranhão "Zé Lucena", decide juntamente com seus irmãos Antônio Ferreira "Esperança" e Levino Ferreira "Vassoura", entrar definitivamente no cangaço e a partir de então começa a escrever sua história com sangue, saques e destruições. Por mais de vinte anos Lampião atuou no cangaço pelos sertões do Nordeste e nesse meio tempo se tornou para muitos uma espécie de herói e para tantos outros um bandido frio e sanguinário. O filme "Lampião - O Rei do cangaço" embora oculte partes importantes da história do cangaceiro, não deixa de ser um trabalho grandioso se levarmos em consideração os acontecimentos históricos apresentados e as tecnologias empregadas na época e suas limitações. Destaque para o grande elenco de atores e para o trabalho formidável produzido pelo cineasta e diretor Carlos Coimbra. LAMPIÃO - O REI DO CANGAÇO (CARLOS COIMBRA - 1964). Temas relacionados: Sertão Nordestino, Lampião e Maria Bonita, Grota de Angico, Contos do Cangaço no Sertão, Cangaço Lampiônico, Cangaceiros de Lampião, cabras de Lampião, História Nordestina, Literatura do Sertão Brasileiro, Crime de castração, história do eunuco, lampião a raposa das caatingas, o governador do sertão, lampião mata inocente, crimes de Lampião, lampião herói ou bandido, Volantes Policiais no cangaço, volante policial Nazarenos, Volante Zé Rufino, Volante Mané Neto, Tenente José Lucena, Padre Cícero, Rota do cangaço, cangaceiro Corisco, cangaceiro Moreno, Cangaceiro Zé Baiano, cangaceiro Gato, histórias e contos, filmes completos, canais de cangaço, A morte do cangaceiro Corisco, Sinhô Pereira deixa o Cangaço. Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações. #norastrodocangaço Vejam também:    • LAMPIÃO EM NOVA OLINDA  - O  HOMEM QU...      • A MORTE DO CANGACEIRO CALAIS O FEITIC...      • LAMPIÃO EM NOVA OLINDA  - O  HOMEM QU...      • LAMPIÃO FURIOSO ATACA A CIDADE DE CAPELA      • LAMPIÃO CONTRA O TENENTE JOSÉ LUCENA ...      • LAMPIÃO É FERIDO NO COMBATE DO TABULE...      • LAMPIÃO, A MORTE DE ANTÔNIO CURVINA E...      • LAMPIÃO O REI DO CANGAÇO E LUIZ GONZA...      • LAMPIÃO E ZÉ RUFINO – BATALHA DE DOIS...      • LAMPIÃO DESAFIA AS FORÇAS VOLANTES, A...   UM FORTE ABRAÇO!

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sábado, 30 de dezembro de 2023

NOTA DE PESAR!

Por Relembrando Mossoró

E com profundo pesar que a universidade do estado do Rio Grande do Norte, comunica o falecimento da servidora Zulmira Batista de Oliveira Neta, 41 anos ocorrido neste sábado 30 de dezembro de 2023, após ela se afogar em um açude no município de frutuoso Gomes no Rio Grande do Norte,

Zulmira morava no bairro Van rosado em Mossoró, e era professora da UERN aqui em Mossoró,

Servidora desde 2014, Zulmira desempenhou com zelo e prestava serviços a instituição. Lotada na pró-reitora de assuntos estudantis (PRAE), exercia o cargo de secretária.

Em sinal de profundo pesar. A bandeira da UERN está mastro e a reitora Cecilia Maia decretou luto oficial de três dias.

A UERN se solidariza com familiares e amigos neste momento de dor. 

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CANGAÇO: AS PALAVRAS DE DADÁ A ROSEMBERG CARIRY

 Por Adelson Mota - Fatos na História - Cangaço e Nordeste

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https://youtu.be/Fh3REMUpZZE?si=Lloy5Bi-11nNCTjU

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MISSÃO VELHA | Sobrevoando o Palacete do Cel. Isaías Arruda

 Por Cariri das Antigas

https://www.youtube.com/watch?v=lXGnUE14kD4&ab_channel=CariridasAntigas

Link do artigo: https://cariridasantigas.com.br/o-pal...

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MOEDA

 Por Mateus Brandão de Oliveira.

Moeda corrente no país no ano em que morreu Lampião...

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CASA DA FAMÍLIA DE LAMPIÃO

 Por MM Divulgações

Essa foi a casa que pertenceu à família Ferreira, ou seja, a família de Lampião. Foi construída no ano de 1917, na localidade conhecida como Poço do Negro, na região de Floresta, Estado de Pernambuco.

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RELATO FEITO POR LUIZ FELIPE VITELLI.

Por MM Divulgações

Lampião, durante sua visita a Juazeiro do Norte em 1926, para onde se dirigira a convite de Floro Bartolomeu para integrar o Batalhão Patriótico no combate à Coluna Prestes. Foi entrevistado pelo médico do Crato, Octacílio Macêdo.

Lampião estava hospedado no sobrado de João Mendes de Oliveira e, durante a entrevista, foi várias vezes à janela, atirando moedas para o povo que se aglomerava na rua.

Essa entrevista, que foi publicada no jornal “O Ceará”, na edição de março de 1926, é considerada pelos historiadores como peça fundamental no estudo e no conhecimento do fenômeno do cangaço.

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O COLIBRI

 Por José Mendes Pereira

Todas as tardinhas, eu me deslocava para o quintal da minha casinhola, na intenção de usufruir um pouco dos ventos que vinha do Norte e posteriormente direcionava-se para o Sul. E lá eu me aconchegava a uma touceira de babosa viçosa, que em anos longínquos eu tinha plantado uma muda que adquiri no meu amado berço "BARRINHA", e com o passar dos anos ela foi se expandindo, até que formou uma ramagem bastante esverdinhada e de forma arredondada.  

E todas as tardinhas, um colibri chegava e entre as folhas espessas da babosa, enfiava o bico fino e alongado nas flores em desenvolvimentos, e ficava sugando as gotículas fertilizantes. E em um pequeno espaço de tempo, ele se apoderava de um voo entre o pomar frutífero verdejante em direção a um outro lugar. O colibri desaparecia e minuto depois retornava, e com a sua lentidão, repetia tudo o que tinha feito antes. Eu ali, apenas acompanhava os pequenos movimentos das suas asas e corpo. O colibri tinha diversas cores, mas a que mais predominava era a azul celeste.   

E com o passar dos dias, ele foi permitindo que eu me aproximasse cada vez mais dele. O colibri ficava como se estivesse paralisado, e apenas com uma tremura nas asas e no seu pequeno corpo, eu notava que ele estava em movimentos. Mas quando ele percebia que no horizonte, um lençol amarelado formado por nuvens encarneiradas, dando sinal aos viventes do planeta que o pai da natureza já estava se preparando para se deitar, o colibri tomava o último voo daquele dia e desaparecia no gigantesco espaço do universo. Depois disso, só no dia seguinte era que ele retornava para repetir tudo de novo, colhendo as novas gotículas fertilizantes que a natureza tinha autorizada a sua reprodução. 

Certo dia, eu me apoderei de uma maldade de humano devastador, e tentei capturá-lo, mas o colibri não permitiu a minha ignorância, e apossou-se de um voo, e foi-se embora para nunca mais voltar. Nunca mais o vi!                 

Será que o colibri já tinha completado o seu ciclo vital aqui na terra, e foi recolhido pela natureza, paralisando os seus movimentos para sempre?

Será que o colibri foi alvejado por uma carabina de caçadores?

Ou será que o colibri descobriu que eu pertenço a uma espécie de animais que rouba, mente, devasta, difama, odeia, desfaz do seu próprio criador, explode, implode, mata os rios, polui a natureza, extingue os pássaros e faz cilada para matar o seu semelhante?   

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AS PRIMEIRAS NOTÍCIAS DA MORTE DE LAMPIÃO

Na página do Beto Klöckner Rueda

 

Era noite do dia 28 de julho de 1938, os jornais do Brasil inteiro receberam um telegrama anunciando a morte de Lampião.

Na manhã do dia seguinte, os jornais do litoral do Nordeste e do Sul do Brasil, consagraram a esse acontecimento edições especiais que permitiram aos jornalistas realizar a "maior reportagem destes últimos tempos", como escreveu Melchiades da Rocha, enviado especial do jornal A Noite, Rio de Janeiro. A Rádio Nacional, emissora pertencente a esse jornal, também se encarregou de divulgar a informação em todo país.

A princípio só contaram com as informações telegráficas de José Lucena, superior hierárquico de João Bezerra, transmitidas por Themistocles Salles Costa, diretor regional do Correio e Telégrafos de Sergipe. A edição do Diário de Pernambuco, em breve artigo ilustrado com fotografias de Lampião e seus companheiros, tiradas em 1936, menciona a morte dos cangaceiros em Angico por uma força volante comandada por João Bezerra, sem fornecer maiores detalhes. Na falta de informações suficientes, o jornal publica um artigo dedicado aos filhos dos cangaceiros, intitulado "Os descendentes do Crime".

Somente no decorrer do dia 29 de julho é que se obtiveram notícias mais precisas sobre as circustâncias da morte de Lampião e de seus companheiros. As autoridades governamentais e policiais de Pernambuco forneceram, desde as 16 horas, os detalhes mais amplos. Em sua edição especial, O Diário de Pernambuco de 30 de julho, dedicou um longo artigo sobre a vida dos cangaceiros, fazendo menção ao ataque da cidade de Sousa, a promessa da patente de capitão em Juazeiro do Norte, a invasão de Mossoró e ao combate do Serrote Preto. Outro artigo transcrevia a carta de um leitor em que se evocava a infância de Lampião e as condições de sua entrada no cangaço. Esses dois últimos relatavam as condições do combate de Angico e traçavam um perfil dos diferentes atores daquela tragédia: Lampião, Maria Bonita, João Bezerra, o sargento Aniceto e o coiteiro que supostamente traiu os cangaceiros, sem todavia revelar o seu nome. Os tesouros de Lampião, as condições da conservação das cabeças e seu transporte e também as repercussões da morte de Lampião na imprensa de Nova Iorque e Paris foram objeto de comentários por parte dos jornalistas. Foi nos dois últimos arquivos mencionados que se evocou pela primeira vez a reação dos sertanejos à chegada das cabeças em Piranhas. A partir de 30 de julho, os jornais do Brasil inteiro, em posse de todas as informações, podiam fazer falar os protagonistas do drama de Angico.

A leitura dos artigos de jornais do litoral consagrados a exibição das cabeças dos cangaceiros, as quais foram levadas de cidade em cidade, não deixa dúvida de que se tratava de uma encenação orquestrada pelas autoridades governamentais em plena ditadura Vargas, um projeto ideológico. É nesse discurso que transparece claramente essa vontade de cristalizar nas cabeças de Lampião e seus companheiros a vindita coletiva. Tinha esse acontecimento o mesmo significado para todo o país?

Não se pode negar que uma parte da população sertaneja que a muitos anos sofria com a violência dos cangaceiros e ao mesmo tempo das forças volantes, experimentava um sentimento de alívio ante o anúncio da morte de Lampião.

Entretanto, pode-se perguntar se a evocação incessante dessa alegria coletiva pela imprensa não foi uma manipulação do poder. Numa perspectiva de "unificação" e "reconciliação" nacional?
Fonte:
JASMIN, Élise. Lampião senhor do sertão: vidas e mortes de um cangaceiro. São Paulo: Edusp, 2016.

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sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

A VIDA DO COITO

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=lVH9Z1KpVWQ&t=292s&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Candeiro, Vinte Cinco e Pedro de Tercila falam sobre como era a vida no coito, armas, munição e o cangaceiro Paturi. Para participar da Expedição Rota do Cangaço entre em contato pelo e-mail: narotadocangaco@gmail.com Seja membro deste canal e ganhe benefícios:    / @aderbalnogueiracangaco  

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DATAS

Por Hélio Xaxá

O que é uma data especial?
Isso para mim não existe.
Todo final de ano é igual
Estou quase sempre triste...
Não lembre meu aniversário...
Não me deseje feliz natal.
O tempo é meu adversário:
Quanto mais, faz-me mal...
Para que tanta festa?
Para mim não faz sentido.
O mundo a si detesta
No mais, é correspondido.
A hipocrisia é indigesta
Datas não mudam o vivido.

https://www.facebook.com/helio.xaxa

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MINHA CASINHA DE TAIPA...


Por José G. Diniz

 Minha casinha de taipa
Na roça era pequena
Simples, más valia a pena
Hoje ainda sinto recordação
Tinha um pote como geladeira
Um caixão para guardar feira
Um fogão queimava a lenha
Casa de barro, cipó e vara
Não cara, más tem cara
De que morou no sertão
Minha casa tinha latada
Palha, enchamé e forquilha
Para chegar nela uma trilha
Tinha malinha de madeira
Um machado, uma peneira
Cachorro, borno e piraca
Casa de barro, cipó e vara
Não é cara, más tem cara
De quem morou no sertão.

https://www.facebook.com/josegomesd

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O MAIOR NAVIO DO MUNDO FARÁ SUA PRIMEIRA VIAGEM EM JANEIRO DO PRÓXIMO ANO

Por Cantinho dos Textos.

O maior navio do mundo chamado "Ícone dos mares" fará sua primeira viagem em Janeiro do próximo ano. O transporte marítimo fabricado na Finlândia tem capacidade para transportar 5610 passageiros e 2350 tripulantes.
O ícone dos mares é 5 vezes maior e mais do que o Titanic pesando 250.800 toneladas enquanto o Titanic pesava 50.210 toneladas. Milhares de pessoas já reservaram os bilhetes para estarem entre os primeiros passageiros a subirem o navio.

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FILADÉLFIA PEREIRA DE CARVALHO GAMA...

Por Cicero Aguiar Ferreira

Faleceu hoje em Serra Talhada-PE com 93 anos, FILADÉLFIA PEREIRA DE CARVALHO GAMA (Dona Dezinha do Cartório), filha de Norberto Alves de Carvalho Neto e de Constância Pereira Lins.

Neta: Antônio Alves de Carvalho Neto e de Antônia de Sá Maranhão; Manoel Pereira Lins (Né da Carnaúba) e de Maria Benigna Pereira da Silva.
Trineta: Norberto Gomes dos Santos Barros e de Maria Gomes de Barros; Manoel Pereira de Sá Maranhão e de Januária Linda de Barros; Joaquim Pereira da Silva (Joaquim da Carnaúba) e de Constância Pereira de Sá; Deodato Pereira da Silva e de Filadélfia Pereira da Silva.
Tetra neta: José Lopes Diniz Rodrigues e de Josefa Gonçalves Torres (2) vezes; Antônio Alves de Carvalho e de Catarina Torres de Barros; José Gomes de Sá Maranhão e de Manuela Pereira; José Pereira da Silva (Patriarca da maior parte da família Pereira do Pajeú) e de Jacintha Océlia de Santo Antônio; Isidoro Mariano de Sá e de Ana Gonçalves Lima; Francisco Pereira da Silva e de Ana Joana Batista; José Mateus Pereira da Silva e de Joaquina Pereira da Silva.
Parte da genealogia de Dona Dezinha. Meus sentimentos a todos os parentes,
Fonte: Genealogia Pernambucana.

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A NATUREZA

 Por Amigos da Natureza

A beleza incrível desta fotografia.

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NESTE FINAL DE ANO - PRESENTEI SEU PAI, SEU TIO, SEU AVÔ, UM AMIGO COM ESTA MARAVILHOSA OBRA - ELES MERECEM CONHECER LAMPIÃO E MARIA BONITA. ESTE LIVRO FAZ HISTÓRIAS DESDE DO ANO 2014

  Por José Bezerra Lima Irmão

Natal? Papai Noel? Cuidado: estão de olho no seu bolso... A palavra “Natal”, da qual se derivam “natalício”, “nativo”, já representou a data – 25 de dezembro – em que se convencionou comemorar o nascimento de Jesus, o Messias. Mas a ganância de uns e a parvoíce de outros desvirtuaram o sentido do Natal. Fazem a festa, mas se esquecem do aniversariante. Agora só se ouve falar em “Papai Noel” e em “Amigo Secreto”, invenções do comércio. De olho no 13º salário do trabalhador, os shoppings apressam os tolos, exortando: “Antecipe o seu Natal” – ou seja, passe pra cá o seu dinheirinho... Um mês antes do Natal, o setor de varejo deflagra uma campanha importada, a Black Friday (nada melhor para pegar os néscios deslumbrados do que uma expressão em inglês). No rastro desta, sucedem-se as chamadas Black Nights. E assim, “de black em clack”, o 13º do trabalhador “leva a breca”. Durante o ano, tem o Dia das Mães, o Dia dos Pais, o Dia das Crianças, e por aí vai, tem dia pra tudo, e só se ouve compre isso, dê aquilo de presente... Ora, para demonstrar afeto ou gratidão não é preciso dar presente no exato dia apregoado pela mídia, como se fosse uma obrigação, um fardo. Se você quer mesmo presentear alguém, ofereça-lhe algo que venha engrandecer a pessoa a ser presenteada, dê-lhe algo que a faça lembrar-se de você toda vez que olhar o objeto recebido. E saiba que, ao dar um presente, você, mesmo de forma inconsciente, deixa transparecer o que pensa da pessoa a quem está presenteando: denota se você a considera uma pessoa frívola ou uma pessoa inteligente. O melhor presente continua sendo um bom livro: Machado de Assis (Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas...); Jorge Amado (Gabriela Cravo e Canela, Mar Morto, Tenda dos Milagres, Tocaia Grande...); João Ubaldo Ribeiro (Viva o Povo Brasileiro, Sargento Getúlio...); Domingos Pascoal (Experimente mudar, A Mudança Começa em Você - autoajuda); Oleone Coelho Fontes (Um Jagunço em Paris); Antônio Francisco de Jesus (O Menino Amarelo, Os Tabaréus do Sítio Saracura, Tambores da Terra Vermelha, Os Ferreiros...); Jorge Henrique Vieira Santos (Mutante in Sanidade, Glória Cantada em Versos, A Polidez no Discurso sobre a Inclusão da Pessoa com Deficiência na Escola); Lucas Lamonier (Janelas da Alma). Estou falando essas coisas porque também estou vendendo o meu peixe... Sou autor de Lampião – a Raposa das Caatingas, Capítulos da História do Nordeste, Corisco e Dadá (uma saga de amor, cachaça e sangue), Maria Bonita – Dona Maria do Capitão. O livro “Lampião – a Raposa das Caatingas” está na sexta edição. Veja bem: seu pai, sua mãe, seu tio, sua tia, seu amor, seu amigo (inclusive seu "amigo secreto"), enfim, qualquer pessoa que tenha algum vínculo com a cultura e a história do sertão nordestino certamente adorará receber neste Natal uma obra que, mais do que a simples história do rei do cangaço, vem sendo considerada pelos estudiosos do tema como sendo uma síntese da história do Nordeste na virada do século XIX até a metade do século XX. A história do Nordeste resume-se a esses três personagens: Lampião, Padre Cícero e Antônio Conselheiro. “Lampião – a Raposa das Caatingas” é um livro concebido e realizado com seriedade, deixando de lado as lendas, mitos e invencionices sobre a figura do legendário guerrilheiro do Pajeú. Além da farta bibliografia sobre o cangaço, baseei-me nos jornais da época, entrevistei dezenas de personagens ligadas aos fatos. O livro contém fotos e dezenas de mapas, indicando os lugares onde os fatos ocorreram. Indica até as coordenadas geográficas. Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda. Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês. Destaca os principais precursores de Lampião. Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço. Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados. A leitura desse livro, espero eu, fará com que o Natal da pessoa presenteada se prolongue por mais tempo, durante o Ano Novo, já que a obra tem exatamente 736 páginas. Feliz Natal! Boas Festas! E que em 2024 e nos anos vindouros se mantenha sempre acesa a chama do interesse pela história e pela cultura do nosso querido Nordeste. A melhor forma de demonstrarmos amor à nossa terra é estudando a sua geografia e a sua história. Um fraternal abraço. 

josebezerralima369@gmail.com.br - Vendas presenciais: Livraria Escariz - Veja, anexa, a capa do livro.

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LIVROS

 Por Adriano de Carvalho Duarte


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LIVRO

Por Kiko Monteiro

O livro “Cangaceiros de Lampião de A a Z” de Bismarck Martins de Oliveira acaba de ganhar uma 3ª edição, devidamente AMPLIADA, REVISADA e ANOTADA.
Contendo uma relação e identificação de simplesmente 1.250 cangaceiros e 78 cangaceiras, que estiveram ao lado de Virgulino “Lampião”, pelo menos uma vez na vida, entre os anos de 1916 e 1938, é indiscutivelmente a pesquisa mais completa e cuidadosa de toda a bibliografia.
Contém 742 páginas, com 353 fotografias e 4.194 notas de rodapé, indicativas e explicativas; colocadas à disposição de pesquisadores e escritores, com o objetivo de auxiliá-los no entendimento da historiografia do cangaço lampiônico e seus protagonistas.
Preço de pré-venda R$ 100,00 (Cem reais) com o frete incluso.
Contato direto com o autor: (81) 99609-5282.

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10 E 27 DE JANEIRO DE 1930, NO “A TARDE” - A QUEDA DO GAVIÃO .

Material do acervo do pesquisador do cangaço Rubens Antônio

10 de janeiro de 1930, no “A Tarde”:

A FERA CAIU NO MATTO

Vae ser exhumado o corpo do bandido morto pelo vaqueiro
Não ha noticias positivas sobre o destino do bando sinistro de Virgolino Ferreira ou “Lampeão”.
Repellido em Mirandella pelo destacamento local, os “caibras” internaram-se nas caatingas, sem deixar rastro.
Noticias vindas hontem do nordeste informam com segurança o local em que foi enterrado o bandido morto proximo a Tucano por um vaqueiro de Queimadas
O dr. Madureira de Pinho sciente disso ordenou a ida ao local do dr. Xavier da Costa medico da Força Publica, para proceder ao indispensavel exame cadaverico.
Esse vaqueiro vae receber um premio pelo seu acto de bravura.
.
27 de janeiro de 1930, no “A Tarde”:

O Vaqueiro que matou “Gavião”
Já está no museu do “Nina” o craneo do bandido
A ORAÇÃO DE SANTA MARTHA

Sempre constitue novidade qualquer reportagem em torno do grupo sinistro do famigerado Virgolino Ferreira, por alcunha Lampeão que ha annos se encontra pelos sertões praticando toda sorte de miserias.
Por esse motivo a A TARDE informada da chegada a esta cidade do dr. Xavier Costa, medico da Força Publica, em companhia do vaqueiro Domingos Ernesto da Costa, que conseguiu matar, em defesa própria, um dos caibras de Lampeão, procurou ouvil-os.


Dr XAVIER DA COSTA, quando em operações contra os revoltosos

O dr. Xavier da Costa, que sempre nos attendeu gentilmente, ao saber o motivo que nos levava á sua presença, foi logo nos dizendo:
- Trago uma novidade, meu amigo. O craneo de “Gavião”, o bandido que o vaqueiro Domingos matou na Lagôa das Emas. O corpo levou insepulto oito dias, quando mandaram enterral-o. Com a minha chegada ali procedi á exhumação que o dr. Madureira de Pinho me havia ordenado. Constatei logo o ferimento que causou a morte: o da axila esquerda que atravessou o corpo. Domingos deu ao caibra varias facadas. Declarou-me elle que “amiudou” a mão quando notou que “Gavião” arriava o braço.
Nesse momento, chegava á nossa presença o vaqueiro domingos. Lembramo-nos, então de interrogal-o sobre.

A MORTE DE “GAVIÃO”


O craneo de “Gavião” - Ao lado o vaqueiro Domingos, do arraial de Triunfo, atual Quijingue.

O vaqueiro que é um typo de sertanejo disposto, á nossa primeira pergunta contou:
- Quando Lampeão passou por Triumpho, de volta de Queimadas tomou ahi dois guias para leval-o aos “Algodões”. Eramos eu e um outro. Antonio de Engracia, que é um negrão alto, grosso, “Volta Secca” e “Gavião” fizeram-nos muitas perguntas. Não respondi satisfactoriamente, e por isso, recebi uma chibatada.
Como Lampeão já estivesse em caminho, aquelles caibras tocaram os animaes.
Fiquei atraz com “Gavião”, que entrou para o grupo em 14 de dezembro do anno passado, vindo de Pernambuco com mais tres caibras. Esse bandido queria a viva força que eu dissesse o nome da pessôa que tinha dinheiro nos “Algodões”.
- Não sei – respondi.
Foi o bastante para que elle me ameaçasse de morte. Temendo morrer, agarrei um dos fusis que elle trazia e arrumei-lhe na cara. “Gavião” saltou contra mim. Caimos no chão, embolados. Nesse interim, consegui pegar uma faca que elle segurava para me matar. Foi uma luta tremenda.
- Não me mate – gritou elle que me procurava enlaçar o braços.
Dei-lhe o primeiro golpe. “Gavião” defendeu-se com o braço, recebendo ahi um ferimento. Dei-lhe outro golpe e nova defesa do bandido. No terceiro, então, matei-o. A faca alcançou debaixo do braço.
Toquei para Queimadas e dahi para Villa Nova, onde entreguei ao cel. Dourado o fusil que tomei do bandido e 55 balas.

A ORAÇÃO DE SANTA MARTHA

O dr. Xavier da Costa, quando procedeu á exhumação do cadaver de “Gavião” encontrou no seu bolso, além de outras coisas, um breviario e innumeras orações. Algumas manchadas de sangue e de difficil decifração. Dentre essas conseguimos copia a de Santa Martha. Eil-a na integra:
“Com as arcas do meu Senhor Jesus Cristo muito antes de subir com os tres bichos feroz, aquellas tres palavras santas que abrandas aquelles tres turcos bravos que vinha offender a Senhora S. Martha assim abrandarás o coração de fulano para comigo. Deus é. Deus quer. Deus no mundo acabarão com tudo quanto Santa Martha quizer. Amen.
Offereço esta a senhora Santa Martha.”

http://cangaconabahia.blogspot.com/2012/03/

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