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sábado, 2 de março de 2024

QUEM FOI ROXANA PEREIRA BONESSI?

 Por minhamanaushistorias.blogspot.com

Roxana Pereira Bonessi.

Em 31 de março de 1975, data do nascimento da Roxana Pereira Bonessi. Essa data coincide com o término das Olimpíadas Militares da Guarnição de Porto Velho-RO. O então Sargento Bonessi disputava uma partida final de vôlei de quadra entre o 5º Batalhão de Engenharia e Construção e a 10ª Brigada de Infantaria de Selva. O jogo, muito disputado, entrava no seu último e derradeiro set, aproximadamente as 22:40 hs, quando a sra Filomena Bonessi, grávida de mais de 8 meses, das arquibancadas do ginásio de esporte onde o jogo estava sendo realizado, lhe acenava constantemente e gritava pelo seu nome, porque estava sentindo as cólicas iniciais de parto. 

Capitão Alfredo Bonessi, pai da Roxana Pereira Bonessi.

O Sargento Bonessi às voltas com o jogo respondia com gestos que a esposa esperasse. O Sargento Bonessi nem pode comemorar com seus companheiros a vitória no jogo e das Olimpíadas da Guarnição, porque teve de ir às pressas para o Hospital Militar e Maternidade do 5 BEC conduzindo a sua esposa. As 23:40 hs nascia uma linda menina que se chamaria Roxana, em homenagens a Princesa Roxana – esposa de Alexandre da Macedônia – O Grande. 

A Roxana desde pequena sempre foi alegre, responsável, obediente, sincera, comunicativa, amiga, correta em todas as suas atitudes. Nunca mentiu, nunca fez uma maldade a ninguém, nunca destruiu nada, nunca matou. Considerava importante todos os seres existentes em nosso planeta. Nunca matou, nem mesmo um inseto. Tudo que era dela, seus brinquedos, seus presentes, suas roupas, sua mesada, dividia com seus irmãos e com as pessoas que pedissem. Possuía desprendimento das coisas materiais. Preferia a oração e a comunhão com Deus às coisas mundanas. Ao seu redor tudo era alegria, era vida, era amor. Dava amor, mas nem sempre recebia amor das pessoas estranhas e que não lhe conheciam o caráter. Mas as desfeitas que recebia não lhe causavam mágoas, nem a deixava triste. Perdoava sempre. 

Extremamente religiosa, rezava diariamente, três ou mais vezes ao dia. Na maioria das vezes não pedia nada para si, mas rogava a Deus pelos aflitos e necessitados. Não possuía vícios. Nunca os teve. Seu prazer era brincar com seus familiares e adorava dançar. Foi estudante sem problema. Nunca foi preciso mandar fazer seus deveres escolares; foi sempre uma aluna querida e exemplar. Suas notas sempre foram altas e nunca foi reprovada. 

Quando criança, pequena demais em idade e muita adiantada nos estudos teve, por orientação pedagógica, que esperar um ano, até que sua idade fosse compatível com o grau de estudo em que estavam seus colegas de mesma idade. Nunca desobedecera pai e mãe. Nunca atacou um irmão ou qualquer outra pessoa. Ficou moça. Era atleta. Gostava de equitação, natação, pescaria e de outros esportes como vôlei e futebol, jogando-os muito bem. Sua beleza era natural. Possuía um corpo escultural e para realçar essa beleza não era necessária a maquiagem. 

Possuía dezenas de títulos de beleza e às vezes que não ganhou ficou em segundo lugar. Era denominada e reconhecida pelo título “Rainha da Natureza”, que lhe foi conferido em programa de televisão no Estado do Ceará. Com 27 anos de idade já estava formada em Contabilidade, possuía Pós-Graduação em Auditoria e Pós-Graduação em Re-administração, cursava Direito e 21 dias antes de ser assassinada concluíra o curso de Mestrado em Administração. 

O tema da sua Dissertação é: “Amazônia, Vida, Riqueza e Morte: O Turismo Sustentável como Atividade Sócio-econômica para Ambientes de Significativas Mudanças Ecológicas”. Nesse trabalho se mostra inconformada com a destruição da Floresta Amazônica e preocupada com as origens e as conseqüências dos problemas Amazônicos, com o futuro das gerações carentes, principalmente a população ribeirinha. 

Nesse trabalho de pesquisa aponta as soluções para preservação da vida de todos os seres que habitam a floresta. No momento de sua morte era Professora Universitária e, por seus próprios valores reconhecidos documentalmente, seu caráter integro e sua aprovação nos testes militares a que foi submetida, foi incorporada nas fileiras do Exército e considerada “Combatente de Selva”, sendo designada para servir na 12a ICFEX, onde desempenhou várias atividades, sendo uma delas “Tomadora de Contas”, uma espécie de Fiscal dos trabalhos de outras Organizações Militares, onde era mais orientadora e esclarecedora do que julgadora. 

Como Professora foi exemplar em todos os aspectos. Como Militar foi modelo de virtude, um exemplo a ser seguido de devotamento à Pátria, amor à profissão, camaradagem e espírito de corpo. Morreu em serviço, no cumprimento do dever, às 11:05 hs, do dia 02 de dezembro de 2002, em Manaus – AM, no interior do aquartelamento onde servia, assassinada pelas costas, a punhal, por um companheiro de farda e ex-namorado. 

A Roxana foi muito homenageada pela Comunidade Amazonense, seu nome é nome de uma importante avenida de dupla via em Manaus, é também nome de uma eficiente e premiada escola no bairro Colônia Oliveira Machado em Manaus, também é nome de uma escola infantil da capital amazonense, foi também homenageada na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas e nas Câmaras Municipais de Presidente Figueiredo e de Manaus. 

A contribuição científica deixada pela Roxana Bonessi para a integração-desenvolvimento e preservação da Amazônia foi um trabalho de pesquisa que realizou fundamentada no Turismo Sustentável como alternativa sócio-econômica para uma região que fora devastada pela construção da Hidrelétrica de Balbina, na Região de presidente Figueiredo -Am – trabalho esse reconhecido mundialmente pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e que estimulou o progresso ambiental de todas as regiões ribeirinhas do Amazonas pelos recursos alocados desde então pelo BID. 

Monumento de Roxana Bonessi.

A Roxana foi também homenageada pela Comunidade do Amazonas com dois monumentos, um no bairro onde ela morava, monumento esse em homenagem as mulheres e crianças, vítimas de violência no Amazonas e no Brasil, e outro monumento foi construído como marco localizatório onde fora colocado o seu corpo por ocasião de sua prematura morte. A Roxana nos deixou muitas saudades – somos agradecidos e honrados por termos tido o privilegio de sua encantadora companhia. Obrigado Família Bonessi Fonte de Pesquisa: 

ADENDO: 

"Quantos sonhos desta moça ficaram no meio do caminho sem serem realizados? Quantos sonhos desta moça foram construídos em sua mente, pensando de um dia, chegar ao porto maior do exército brasileiro que é  general e não foi concluído?" - José Mendes Pereira do blog 

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"POIS NUM É"

Por Raimundo Lucas


Pai me disse: filho preste atenção

Para depois não ser decepcionado

Por pessoas que vivem do seu lado

Pegando no seu pé invés da mão,

Não se deixe enganar o coração

Pois a vida te leva mais além

Sorria quando tiver um vintém,

Por que muitos irão te abandonar

Seja puro e sincero ao falar

Na vida você só vale o que tem.

"O Galego do Jucuri"

O poeta sonhador

Revisão de métrica rima e oração, Nilson Silva o poeta do amor.

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O CANGACEIRO ANTÔNIO SILVINO

     Por Guilherme Velame Wenzinger

Antônio Silvino e Abílio Medeiros. Abílio era médico da cadeia velha do Recife. Foto tirada dentro da cadeia. Ano desconhecido.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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𝑱𝑶𝑺𝑬́ 𝑨𝑳𝑽𝑬𝑺 𝑫𝑬 𝑴𝑨𝑻𝑶𝑺

José Alves de Matos, o afamado cangaceiro Vinte e Cinco, nasceu no dia 08 de março de 1917, na fazenda Alagoinha, em Paripiranga/BA. Teve cerca de 12 irmãos (oito homens e seis mulheres) no primeiro casamento de seu pai, no segundo, teve mais oito irmãos (cinco homens e três mulheres). Segundo o mesmo, passou quase a sua adolescência trabalhando com a cana-de-açúcar em Itabaiana, Lagarto, São Paulo, Muribeca e Alagadiço, também como guia de cego no Estado de Sergipe com seus 13/14 anos.

Igualmente a família Engrácia e muitas outras, teve parentes cangaceiros, sendo primos e sobrinhos, como Zepellim, Pavão, Santa Cruz, Ventania, Chumbinho, Azulão e Pau Ferro. Em entrevista para Aderbal, fala que o motivo da entrada destes fora por uma surra que seu sobrinho (Zepellim) tomou da polícia, passando três dias de cama.

Já com os seus 16 anos, José foi na localidade mais próxima, em Bebedouro, para que fosse colocado meia-sola em um par de alpercatas. O sapateiro do local era Antônio Passarinho, Cabo de polícia do destacamento da região, e acabou descobrindo que o seu cliente tinha parentesco com bandoleiros que pertenciam aos famosos sub-grupos de Lampião. O jovem foi preso e levado para a delegacia presente. Interrogado com alguns murros e xingamentos, acaba chegando no local a força volante do Sargento Hidelbrando. Soube do rapaz e veio ao seu encontro. Com isso, José Alves acaba implorando para o mesmo que o soltasse, que estaria disposto a entrar na polícia para a persiga dos cangaceiros e caçaria os seus próprios parentes que andavam com Virgulino.

O sargento acreditou na conversa dele e acabou libertando José, porém, falou que estava de olho nele. Em caminhada de um quilômetro na estrada, encontrou o seu sobrinho Pedro Alves de Matos, montado a cavalo e que vinha para buscar seu tio, indo em destino para a casa da irmã de Pedro. Chegando no local, descobrem que os cangaceiros estavam perto da morada, dando encontro com eles.

Eram os grupos de Corisco e Mariano, sendo que Corisco só estava acompanhado de sua companheira, Dadá, e do seu cachorro, Seu Colega. Nesse destino, fora marcado que José Alves de Matos seguiria com Corisco e que Pedro Alves de Matos seguiria com Mariano, ganhando o vulgo de Santa Cruz, no dia 25 de dezembro de 1933. José acaba recebendo o apelido de Vinte e Cinco por Corisco, marcando a data natalina e da entrada do mesmo em seu grupo.

Em discussão com a mulher de Corisco, veio a seguir o bando de Lampião. O já bandoleiro Vinte e Cinco participou de inúmeros combates, como o tiroteio em Pedra D’água/SE, em 1936, onde morreu o cangaceiro Barra Nova.

No famoso 28 de julho de 1938, acabou escapando do combate por estar em missão junto dos irmãos Velocidade e Atividade para pegar uma carga de mantimentos e munições. Esteve presente também no massacre da família Domingos em agosto de 1938. Se entrega junto com o grupo de Pancada em novembro de 1938 em Maceió/AL. Aprendeu a ler e escrever na prisão e, quando saiu, conseguiu o emprego como Guarda Civil no Estado. Se casou com Mariza, tendo sete filhos, gerando netos e bisnetos.

José Alves de Matos, o Vinte e Cinco, morreu aos 97 anos, no dia 14 de junho de 2014, em Alagoas.

𝑭𝑶𝑵𝑻𝑬𝑺: Aderbal Nogueira, Blog João de Souza Lima e Blog do Mendes.

.𝑪𝑨𝑵𝑮𝑨𝑪̧𝑶 𝑩𝑹𝑨𝑺𝑰𝑳𝑬𝑰𝑹𝑶.

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RARA FOTOGRAFIA...

Jaozin Jaaozinn

Registro raríssimo, para mim inédita, de três volantes possivelmente cearenses (chuto que sejam da força do Tenente Alfredo Dias da Cruz), talvez na década de 1920 caso sejam realmente da força do Ceará.

Para mim, o volante do meio me lembra muito o Tenente Euclides Flor (comparei essa foto com outra em que Euclides aparece junto com sua força no Ceará, e a fisionomia de ambos são parecidas), mas não tenho total certeza se seja ele, nem mesmo dão uma informação completa sobre a fotografia, somente de que são volantes "possivelmente" cearenses.

e então, conseguiram identificar estes?

𝑨𝒄𝒆𝒓𝒗𝒐 𝑫𝒊𝒈𝒊𝒕𝒂𝒍: 𝑪𝒂𝒏𝒈𝒂𝒄̧𝒐 𝑩𝒓𝒂𝒔𝒊𝒍𝒆𝒊𝒓𝒐.

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