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segunda-feira, 1 de maio de 2017

LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345 
E-mail:   
franpelima@bol.com.br

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

OS MÁRTIRES DE CHICAGO

 Por Medeiros Braga

“A técnica, a arte, a ciência,
Todo invento velho ou novo,
As descobertas que o homem
Fez pra ver findar o estorvo,
Nenhum, em qualquer estado,
Deve ser utilizado
Em sacrifício do povo.”

Para representar o 1º de Maio nada melhor que a leitura dos mártires de Chicago.
Todo ser humano se enche de indignação diante de uma injustiça contra quem quer que seja. E eu fiz a versão em cordel de uma dessas histórias: O Massacre de Chicago que, inclusive, resultou na criação do 1º de Maio em todo mundo. É uma história extraordinária, merece ser conhecida e externada pelo leitor.
Como se trata de um cordel de 160 estrofes, exponho abaixo os depoimentos de oito bravos que, mesmo sabendo que seriam condenados à morte não se intimidaram diante dos seus juízes, aliados tradicionais às classes dominantes.
Acompanhem com atenção esses depoimentos corajosos.

OS MÁRTIRES DE CHICAGO

Por Medeiros Braga

Oito foram os condenados,
Desses oito, cinco à morte,
Mais dois à prisão perpétua
E já um que teve a sorte
De pegar de solidão
Quinze anos de prisão
Num presídio ali do norte.

Devemos, pois, exaltar
Seja em prosa, seja em verso,
A grandeza desses homens
Cujo ideário diverso
E desmedidos carinhos,
Iluminaram os caminhos
Às gerações do universo.

Foram eles os motivos
Duma internacional
E do PRIMEIRO DE MAIO
Como data mundial
Líderes da classe operária
Tinham por prioritária
Toda questão social.

Fez-se o 1º de Maio
Em enorme fortaleza, 
Tornou-se um dia de luta
Onde o mundo com firmeza
Dá o seu grito expressivo 
contra o poder repressivo
De toda ordem burguesa.

Dos condenados à morte
Pela falsa acusação,
Foi o primeiro a morrer
Por sua convicção,
Louis Lingg que na lida
Resolveu por fim à vida
Ali mesmo na prisão.

Louis Lingg era alemão,
Vinte e dois anos de idade,
Carpinteiro, bem letrado
Nas lições de liberdade
Lutava com idealismo
Pra levar o socialismo
E seus sonhos de igualdade.

Instado em sala de júri 
Sem temer o julgamento,
Muito firme ante os juízes
Disse no depoimento:
“Eu desprezo vosso esquema,
Vossas leis, força e o sistema
Desigual e fraudulento”.

“Eu repito, sou inimigo
Das leis e ordens atuais,
Com forças combaterei
As armas que empregais,
Desprezo as autoridades
E os que usam com maldades
As forças policiais.

Louis Lingg era um dos cinco
Pelo júri condenado
Que morreu um dia antes
Do enforcamento marcado.
Não se sabe , no presídio,
Se cometeu suicídio
Ou se foi assassinado.

George Engel outro alemão,
Tipógrafo e jornalista,
Cinquenta anos de idade,
Um militante anarquista
Que lutou de forma vária
Contra a prática sicária
Do sistema capitalista.

Diante dos seus juízes
Começou ele a indagar:
“Por que razão me acusam
E estou nesse lugar?...
Certamente, é a mesma lida
Que moveu a minha ida
Da Alemanha para cá”.

“Pela pobreza e miséria
Da classe trabalhadora
Eu deixei a minha terra, 
Minha gente sofredora...
Esse júri é um joguete
Que faz parte do banquete
De uma elite exploradora.”

“Vi aqui seres humanos
Tirar do lixo a comida,
Fazer lençol de jornal,
Ter na calçada a dormida...
Vi, também, aqui crescer
O desemprego pra ser
Do capital salva-vida.”

“No rico Estados Unidos,
Um Canaã, um jardim,
Igualmente na Alemanha
Os homens vivem assim.
Numa prova inconteste
Que todo mal se reveste
No sistema que é ruim.”

“Em que consiste meu crime?
Certamente, é por pensar
Que assim como é a água
Para todos desfrutar,
Também, deve ser o malho
Com os frutos do trabalho
Que pôde o homem criar.”

“A técnica, a arte, a ciência,
Todo invento velho ou novo,
As descobertas que o homem
Fez pra ver findar o estorvo,
Nenhum, em qualquer estado,
Deve ser utilizado
Em sacrifício do povo.”

“Vossas leis que se opõem
Às da própria natureza,
Utilizando-as roubais
Às massas com esperteza,
Privando a sociedade
No direito à liberdade,
À vida sobre a riqueza.”

Albert Parsons foi outro
Condenado a execução,
Nascido no Alabama
Teve grande atuação
Também como militar
Quando pôde ele atuar
Na Guerra de Secessão.

Albert chegou a ser
Candidato a presidente,
a classe trabalhadora
Queria fazer presente
Sua força, os ideais,
Nos problemas sociais
Com proposta diferente.

Divulgando o anarquismo
Naquilo que prioriza,
Afirmava aos operários
De forma clara, precisa,
Que “governo é para escravo,
Pois, o povo livre, bravo,
Espontâneo se organiza”.

Declarada a sua culpa
Estava no interior,
Mas, vendo os amigos presos
Voltou lá e se entregou...
Condenado, sem clemência,
Alegou sua inocência
Na bomba que disparou.

“Estava longe daqui
E me julgando inocente.
Mas, mesmo assim eu achei
Que devia estar presente
Ao lado dos companheiros
pra falar dos embusteiros 
Desse sistema indecente.”

“Quanto à nossa execução...
Por acaso acreditais
Que ao jogar nossos corpos
Estareis livres?... jamais.
Por seu processo arbitrário
Seguirão os operários
Nos seus mesmos ideais.”

August Spies mais um 
Alemão e jornalista,
Trinta e um anos de idade
Um líder sindicalista,
Educava a sua classe
Para que ela abraçasse 
A causa socialista.

Foi mais um dos condenados
À pena do enforcamento,
Não deixou se abater
Pelo falso julgamento.
Mesmo ante o pano roto
Sabia que mesmo morto
Cresceria o movimento.

Tão firme e de viva voz
Falou à corte alimária,
O veredicto é um crime
Que fere a classe operária.
Mas, ferida no presente
Vai ressurgir lá na frente
Bem mais revolucionária.

Próximo e por todos lados
“Vós estais sobre um vulcão
Serão as leis abatidas 
Das lavas que fluirão,
É o fogo subterrâneo
Que vai surgir espontâneo,
Fazendo revolução.”

“Destruir agitadores?...
Aniquilai os patrões,
Eles são os criadores
De todas insurreições
Pelas fortunas guardadas
E luxúrias esbanjadas
No conforto das mansões.”

“A técnica, a arte, a ciência,
Todo invento velho ou novo,
As descobertas que o homem
Fez pra ver findar o estorvo,
Nenhum, em qualquer estado,
Deve ser utilizado
Em sacrifício do povo.”

“Vossas leis que se opõem
Às da própria natureza,
Utilizando-as roubais
Às massas com esperteza,
Privando a sociedade
No direito à liberdade,
À vida sobre a riqueza.

Por fim vem Adolf Fischer,
Alemão, sindicalista,
Trinta anos, era mais um
Dos enforcados da lista...
No banquete dia a dia,
Imprescindível, escrevia
Numa revista anarquista.

Não direi muito, falou,
“Tão-só o que tenho em vista,
O tempo pra dizer que,
Como audaz socialista,
Não estou sendo julgado
Por um crime maquinado,
Mas, por eu ser anarquista.”

“Estou sendo condenado
Somente porque achais
Que me matando, talvez,
Nossa luta aniquilais...
Ledo engano, as plateias
São movidas por ideias
E são estas imortais.”

Dizia Adolf Fischer
Sem segredo e sem temer
“O bom anarquista ama
Seus princípios, pra valer,
Sobrepõem à própria vida
E está sempre, à medida,
Preparado pra morrer.”

Pronunciada a sentença,
Sem temer juiz ou lei,
Disse antes de morrer
“Com minha morte ajudarei
A causa dos oprimidos
Conforme o comprometido
Desde quando comecei.”

Debochando o julgamento
Injusto e premeditado
Tratou a corte intocável
Com seu cenário montado
De “SALA DOS HOMICÍDIOS”
Onde as leis têm os ofídios 
Da morte do condenado.

Finalmente, conhecendo
Os seus nobres ideais
E o perigo que traziam
Esses líderes sindicais,
A burguesia assustada,
Com a justiça aliada
Executou seus rivais.

Foram os cinco enterrados
Ante grande multidão,
Vinte e cinco mil pessoas
Vinham com flores à mão, 
Lançaram-nas à sepultura
Para estimular, à altura,
A luta da redenção.

E daí prossegue a grande história
A venda, diretamente, com o Autor Medeiros Braga.
Cordel com 160 estrofes ao preço de R$ 5,00 

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O RELÓGIO DE ALGIBEIRA DO EX-CANGACEIRO ANTÔNIO SILVINO, o rifle de ouro..

Por Voltaseca Volta

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?ref=ts&fref=ts

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SOLIDÃO, CHUVA E A LÁGRIMA POR BELCHIOR

*Rangel Alves da Costa

Mesmo que eu goste tanto de solidão como de chuva, emaranha os sentimentos ficar tão solitário num dia inteiro de água caindo das nuvens.
Isso aconteceu comigo ontem, domingo véspera de feriado. Deitei sozinho, acordei sozinho e o dia inteiro eu passei sob o véu da solidão.
Sou solteiro. Todo mundo viajou. Eu que teria que seguir ao sertão desde a sexta-feira, eis que acabei ficando impossibilitado de viajar e fiquei sozinho.
Mas neste domingo a solidão aumentou, ficou imensa, abismal. No sábado sempre há algum movimento pelas ruas, mas no domingo tudo silencia de vez.
Não só o silêncio da casa e das ruas, mas principalmente a chuva caindo desde a madrugada. E o dia inteirinho ora de chuva forte ora de pingos incessantemente caindo.
O silêncio, a solidão e a chuva caindo marcaram o meu dia. E também uma saudade sem fim de alguém que tanto amo e que estava onde eu deveria estar e não fui.
Gosto demais quando acordo - sempre na madrugada - e sigo à porta dos fundos para sentir a chuva caindo. Também quando rente ao portão da frente fico sentindo os seus pingos.
Em instantes assim, com o silêncio da madrugada cortado apenas pelos sons da chuva caindo, é como se a memória seguisse rumos distantes e trouxessem mil nostalgias.
No silêncio da madrugada também me encontro mais, reflito mais, escrevo melhor. Mas quando é madrugada chuvosa, o melhor mesmo é deixar que o olhar acompanhe seu véu.
Como afirmado, sempre prefiro escrever no silêncio da madrugada. Contudo, a certeza de que o dia inteiro seria de chuva e também de solidão, as letras pareceram sumidas.
Tomava um cafezinho, fumava um cigarro, levantava para ir até o portão e avistar o asfalto brilhando da água escorrendo, tudo em busca de inspiração, mas nada.
Sim, chegava-me a inspiração, mas de coisas sobre as quais eu não desejava escrever. Saudade da namorada, da distância do meu sertão, saudade de muita coisa que tanto amo.
A manhã inteira assim nesse quase nada fazer. E o que fazia era pensar, rememorar, relembrar de coisas velhas e novas, como num apanhado depois que velhos baús são abertos.
E na sequência do dia uma notícia triste: a morte de Belchior. Mesmo já estando sumido desde tanto tempo, sua música o aproximava a todo instante. E ele havia morrido.
Então, entristecido, me pus a ouvir mentalmente suas canções geniais. Bem que poderia tocar cada uma no som adiante. Contudo, preferi ouvir na memória o grande mestre.
“Saia do meu caminho, eu preciso andar sozinho, deixem que eu decida minha vida...”. “Há tempo, muito tempo, que eu estou longe de casa, e nessas ilhas cheias de distância o meu blusão de couro se estragou...”.
Mas não suportei. Então cortei todo o silêncio e solidão com a sua inesquecível voz:

“Não quero lhe falar
Meu grande amor
Das coisas que aprendi nos discos
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo que aconteceu comigo

Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor é uma coisa boa
Mas também sei
Que qualquer canto é menor
Do que a vida de qualquer pessoa

Por isso cuidado meu bem
Há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal está
Fechado pra nós, que somos jovens

Para abraçar meu irmão e
Beijar minha menina, na rua
É que se fez o meu lábio, o meu braço
E a minha voz

Você me pergunta pela minha paixão
Digo que estou encantado
Com uma nova invenção
Vou ficar nessa cidade
Não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento
O cheiro da nova estação
Eu sinto tudo na ferida viva
Do meu coração

Já faz tempo eu vi você na rua
Cabelo ao vento, gente jovem reunida
Na parede da memória
Essa lembrança é o quadro
Que dói mais

Minha dor é perceber
Que apesar de termos feito
Tudo, tudo, tudo, tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Como nossos pais

Nossos ídolos ainda são os mesmos
E as aparências, as aparências não enganam não
Você diz que depois deles
Não apareceu mais ninguém

Você pode até dizer que eu estou por fora
Ou então que eu estou enganando
Mas é você que ama o passado e que não vê
É você que ama o passado e que não vê
Que o novo sempre vem

E hoje eu sei, eu sei que quem me deu a idéia
De uma nova consciência e juventude
Está em casa guardado por Deus
Contando seus metais

Minha dor é perceber
Que apesar de termos feito
Tudo, tudo, tudo, tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos

Como nossos pais!”

E a solidão e a chuva agora acompanhadas de lágrimas. E foi como se o domingo molhado e tristonho também estivesse se despedindo do poeta do amor e da rebeldia.


Escritor
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CARIRI CANGAÇO

https://www.youtube.com/watch?v=Z7Z9AYlBBuQ&feature=youtu.be

Festar Muito

Publicado em 30 de abr de 2017

Manoel Severo, coordenador do seminário itinerante Cariri Cangaço esteve em João Pessoa para uma reunião com integrantes do Grupo Paraibano de Estudo do Cangaço (Gpec). Na pauta, os preparativos e a mobilização dos paraibanos para a edição 2017 do evento, que ocorrerá em Exu (PE).
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GRATIDÃO É O MAIOR PRINCÍPIO DO RECONHECIMENTO.

Por Franci Dantas

Por esse motivo, renovo meu sincero agradecimento por sua presença e pelas valiosas palavras proferidas na explanação do meu segundo livro: "Pelos Meandros da Memória" e a "exposição de artes plásticas". 




Essa sincera homenagem é para agradecer seu empenho na divulgação do meu trabalho na literatura e também nas artes plásticas em várias instituições culturais da minha cidade, e que também já é sua. A UERN (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte), Museu do Sertão, Blogs, etc, etc, etc.


Essa sincera homenagem é para você professor, escritor e pesquisador acadêmico da ASCRIM, eterno apaixonado por tudo que se refere à região nordeste.

Professor José Romero de Araújo Cardoso

Eu jamais teria o êxito que obtive no simples, mas não menos importante evento, para mim e meus familiares sem o suporte de instituições culturais e pessoas iguais a você . 


Por isso repito, não na íntegra, mas pelo que entendi de sua frase, quanto aos presentes ao lançamento: "as pessoas que compareceram, são as chamadas especiais, as que realmente valorizam a cultura, a arte e a autora de tudo isso, nesse no caso hoje é você". 


Enfim, são tantos obrigadas.

Pelo carinho, atenção e disponibilidade, admiração e amizade. Apenas pessoas dotadas de abnegação e amor à cultura agem com tamanha dedicação.

Atenciosamente
Franci Dantas

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso


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