Por Adnildo Carvalho
Poetas, também
morrem.
Mas a poesia é eterna, posto que é luz.
E, se poesia é luz, quando morre um poeta eclode no céu uma estrela.
E, hoje, vai aos céus uma estrela de brilho raro.
Para Belchior, valem os versos de outro poeta,
o poeta Manduka,
que hoje também habita as alturas:
"por isso somos quem somos,
estrelas de um só momento,
mas cujo brilho ameaça
a ordem do firmamento".
Vai-se o poeta e fica a poesia.
A poesia de palavra ácida,
mas movida por um pensamento doce,
que embalou o fim da minha adolescência.
A poesia de lucidez desesperada,
mas de uma loucura esperançosa,
que conduziu minha juventude.
Mas, se como disse acima,
a poesia é eterna,
não se deve se despedir de um poeta.
Então, boa viagem,h Belchior
e até sempre!
Que fique a lição da tua palavra:
"amar e mudar as coisas me interessa mais..."
Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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