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quinta-feira, 5 de setembro de 2019

"O PATRIARCA: CRISPIM PEREIRA DE ARAÚJO, IOIÔ MAROTO".


O livro "O Patriarca: Crispim Pereira de Araújo, Ioiô Maroto" de Venício Feitosa Neves será lançado em no próximo dia 4 de setembro as 20h durante o Encontro da Família Pereira em Serra Talhada.

A obra traz um conteúdo bem fundamentado de Genealogia da família Pereira do Pajeú e parte da família Feitosa dos Inhamuns.


Mas vem também, recheado de informações de Cangaço, Coronelismo, História local dos municípios de Serra Talhada, São José do Belmonte, São Francisco, Bom Nome, entre outros) e a tão badalada rixa entre Pereira e Carvalho, no vale do Pajeú.

Você já pode adquirir este lançamento com o Professor Pereira ao preço de R$ 85,00 (com frete incluso) Contato: 
franpelima@bol.com.br 
fplima1956@gmail.com

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2016/08/novo-livro-na-praca_31.html

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LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.

franpelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: anarquicolampiao@gmail.com.

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com.

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PONDERAÇÃO SOBRE A MORTE DE ADRIÃO

Por Aderbal Nogueira - Publicado a 04/09/2019

A morte do soldado Adrião sempre é muito comentada e, muitas vezes, de forma totalmente deturpada. Um breve comentário sobre isso.

Categoria

https://www.youtube.com/watch?v=ykoEbnF4rMo

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LAMPIÃO, LAPIAL E O GAGO

Clerisvaldo B. Chagas, 30 de dezembro de 2013
Crônica Nº 1114 (Inédito)

O assassino, bandido, gênio militar, Lampião, gostava de cortar caminho por Alagoas. O costume era entrar pela região serrana do estado ─ Mata Grande e Água Branca ─ e depois seguir por um dos dois roteiros: descia em direção ao rio São Francisco e dali subia para Pernambuco, entre Cacimbinhas e Palmeira dos Índios ou descia dos dois municípios primeiros e tirava direto. Quer dizer, marchava pelo raso de caatinga que correspondia a Inhapi, Carié, Olho d’Água do Chicão (atual Ouro Branco), até Águas Belas e região do Pau Ferro (hoje Itaíba). Naqueles lugares tinha protetores de peso como os coronéis Audálio e Gerson Maranhão.


A três léguas do Pau Ferro, no sítio Saco, morava o senhor João Leite de Carvalho e sua esposa Maria Leite de Carvalho. Quando precisava, o senhor João ajudava no trabalho da fazenda Angico Torto, de Gerson Maranhão.

Quando Virgolino se separava da companheira, Maria Bonita acoitava-se na casa do senhor João Leite, onde nunca lhe faltou nada. Mas Lampião não conhecia João Leite que por ser gago e tato, também era conhecido como João Gago.

Certa feita João foi ao mato extrair varas para fazer uma casinha de taipa. Durante o seu trabalho foi cercado por um grupo de Virgolino Ferreira, comandado por ele mesmo. O chefe prendeu imediatamente o agricultor e começou a interrogá-lo. Gago e tato e ainda mais, nervoso, o senhor João com sua fala emperrada, distorcida e incompreensível, irritava Lampião que pensava que o homem estava espionando a área para levar informações às volantes. Então, o bandoleiro começou a bater no agricultor, aplicando-lhe tremenda surra com a folha do punhal. O gago durante o aperreio gritava que “parasse com aquilo, Lapial!”. Quanto mais implorava, mas Lampião batia.

Maria Bonita que estava na casa do agricultor, ouviu os gritos, justamente com as outras pessoas, quando dona Maria Leite disse correndo em direção à mata: “Aquilo é João e eu vou lá”. Quando Maria Bonita riscou em cima da bagaceira, berrou para o amante que não batesse no homem que a vítima era o dono da casa onde ela costumava se hospedar. Lampião ficou atônito, guardou o punhal e ele mesmo disse: “Pois ele escapou por um triz, já ia sangrá-lo”.

João Gago viveu muito tempo ainda e, dentro do seu conformismo, continuou agora servindo aos dois, Maria Bonita e Lampião.

O neto do senhor João Leite, Lourival Carvalho, contou o episódio, mas não soube dizer se depois das lapadas de punhal o gago conseguiu o milagre de ficar bom da língua. 

* IMPRESSÃO EM LIVRO SÓ COM AUTORIZAÇÃO DO AUTOR. DIREITOS AUTORAIS.


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ENFRENTANDO À ZOADINHA

Clerisvaldo B. Chagas, 5 de setembro de 2019
Escritor símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.176

        Quieto como mãe-da-lua, fico só escutando a zoadinha do ferrão de arraia. Eita mangangá medonho! Cadeira de dentista não é divertimento. Mas a profissional vai tentando cobrir os ruídos cantarolando para relaxar o paciente. Não tem como não lembrar o Dr. Adelson Isaac de Miranda, lá de Santana do Ipanema. Primeiro dentista que conheci e que passava músicas clássicas na hora do trabalho, Adelson também assoviava ou cantarolava para embalar o da cadeira. E ali, na Praça Sergipe, em Maceió, sempre experimentando as mesmas sensações da primeira vez. Ainda bem que a dentista é extrovertida e mão de seda. Mesmo assim, a pressa que tenho em iniciar é a mesma que tenho para o final. Ai, ai... É melhor enfrentar o batente do que ficar sem dente.

PRAÇA SERGIPE. (FOTO: VIVA REAL).

Quando será que iremos ficar livres da broca do dentista? Sai à notícia da mistura do gel chinês. Mistura de elementos que restaura os dentes sem a zoadinha. Ah! Pode ser o grosso, mas o fino continuará com a maquininha broca, fala e ri a mulher de branco. Eu já estou no futuro e se o futuro não deixa a zoadinha, temos que enfrentá-la, então, sem covardia, compadre! Mas o consultório também faz lembrar as tiradas de Lampião que admirava e não matava dentistas. A explicação é dele mesmo, o chefe cangaceiro que assombrou o Nordeste: “imagine o sujeito livrar um cristão de uma dor de dente da peste, esse merece tudo”. Mesmo que as palavras não tenham sido exatamente estas, mas foram semelhantes. Não foi só uma vez que Lampião foi atendido por dentistas em cidades e na caatinga.
Mas como pesquisador está sempre atento ao que lhe interessa, tento bater uma foto de um dos antigos pontos de referências de Maceió. Deixo para a volta, mas a pressa, por isso ou por aquilo, não deixa. Trata-se da Praça Sergipe, inaugurada, amiga, em 1939. Retornarei à praça e suas imediações e por certo aumentarei o acervo fotográfico com esse ponto histórico da capital.
Passa um casal conversando e o homem diz a companheira: “Quando eu penso na dor fila da puta com o último dentista, estou correndo deles”
Sinto riso por fora e gargalhada por dentro.
Ô lapa de cabra mole.


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SOU DO MATO


*Rangel Alves da Costa

A cidade apenas me acolhe, mas sou do mato. O centro urbano apenas me vê caminhar, mas sou do mato. O asfalto apenas sente o meu passo entre ruas e esquinas, mas sou do mato.

Meus pés parecem não gostar do chão duro da cidade, pois acostumado com a terra solta do mato. Meus passos parecem não se sentir confortáveis somente entre as ruas e esquinas da cidade, vez que sempre em busca do mato.

De vez em quando, de repente bate uma saudade danada das coisas do mato. Aquele cheiro bom de cozinha matuta, aquela visão maravilhosa da fruta pendendo no pé, aquela vontade danada de uma xícara de café torrado, de um pedaço de cuscuz de milho raldado. Tudo coisa do mato.

Não nasci no mato, em casa moldurada por catingueira e mandacaru, mas sou do mato. Minha infância não foi pelos terreiros da fazenda, na malhada perto do umbuzeiro, também não cresci abrindo porteira nem subindo na madeira de cancela, mas sou do mato.

Mas então, por que eu sou do mato? Sou do mato por amor, por carinho e devoção sertaneja. Sou do mato por ter os afastados da cidade como casa maior, acolhedora, sublime e cativante. Sou do mato porque é pelos seus caminhos que me reencontro e me satisfaço.

Sou do mato porque gosto de pisar no chão das veredas, porque gosto de falar com a pedra e o bicho, porque gosto de avistar e bater à porta dos casebres e moradias sertanejas. Por que sou amigo da cancela, do curral, do alpendre, da rede armada em varanda.

Sou do mato porque o mato me contenta e me satisfaz, porque o mato tem a paisagem que a cidade não tem, porque a voz do mato chega como conforto e alento. Somente no mato se está perto da lua, abraçando o sol, respirando as purezas do amanhecer.


Sou do mato porque lá nas distâncias, nos beiras de arvoredos e tufos espinhentos, eu avisto e proseio com aquele de viver autêntico no mundo sertanejo. Sou do mato porque é no mato que encontro Seu João, Seu José, Seu Sebastião, Dona Carmosa e Mãe Clotilde.

É no mato que encontro Lampião, Corisco e Dadá, Bonita Maria e toda a cangaceirama. No mato ainda ouço a bala zunindo, o grito lancinante, o fumaceiro da pólvora. A volante tá ainda no mato, o coiteiro também.

É no mato que leio as histórias antigas, que conheço as molduras e os retratos do passado. Mato de gente humilde, de casebres envelhecidos, de barro e cipó nas moradas, de moringa na janela, de água boa e fresca no pote.

Dói-me apenas saber que o mato vai se urbanizar um dia, vai virar rua e avenida, como no passado a cidade já foi somente a mata fechada. Vai ser tristeza demais. E para as distâncias de outros matos, certamente seguirei em busca de paz e sossego.

Mas por enquanto ainda consigo encontrar o mundo autêntico do mato, com candeeiro e pilão, com tamborete e fogão de lenha, com galinha ciscando e cachorro tocaiando preá. Por isso não estranhe se eu não estiver na cidade.

Quando eu não estiver na cidade, certamente eu estarei no mato. E no meio do mato colhendo uma lua, plantando um sol, bebendo da água da flor sertaneja. O mato é meu mundo. Do mato sou!

Escritor
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"CRÔNICAS DO CANGAÇO


Por Raul Meneleu

Histórias que não acabam mais", é meu mais recente ebook onde fiz um apanhado de nove artigos meus, incluindo links para fotos e vídeos feitos em palestras e eventos.

Muitas histórias relatadas. Muitas invencionices para vender jornais, revistas e livros. Alguns relatados nesse ebook, são verdadeiras histórias, outras não. Algumas são ficção.

O DRAMA DE LAMPIÃO ANALISADO POR UM ÂNGULO DIFERENTE é o primeiro artigo, onde trago comentários sobre a reportagem inteira da revista O CRUZEIRO de 26 de setembro de 1953, onde encontramos uma experiência patrocinada por esse periódico, onde ficou para a história do cangaço.

Outro artigo, "Lampião: O Capitão do sertão! - Foi ou não foi veneno?" À época, após ser publicado, houve diversos debates sobre o artigo, que é bastante longo. Um deles consegui recuperar e postar aqui nesse ebook. Foi acontecido no Grupo HISTORIOGRAFIA DO CANGAÇO no Facebook, com confrades e confreiras, sobre o tema.

Demais artigos:

- LAMPIÃO E O CRUZAMENTO DE INFORMAÇÕES
- LAMPIÃO - A análise de poeiras em criminalística
- No Tempo de Lampião: "O príncipe"
- Lampião e o Lazarento - A outra face.
- Cangaceira Dadá: A Suçuarana do Sertão.
- Zé Rufino, o matador de cangaceiros
- Cangaceiros e Volantes - Violência latente

Com satisfação entrego aos amigos esse ebook, com 165 paginas A4 onde alguns irão imprimir e encadernar para tê-lo em suas bibliotecas, outros o armazenarão em seus computadores, para futuras consultas.

Abraços a todos

Raul Meneleu


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... HOJE NA HISTÓRIA ...


Do acervo do pesquisador Sálvio Siqueira

No dia 05 de setembro de 1972, a delegação israelense nos Jogos Olímpicos sofre um atentado de autoria do grupo terrorista Setembro Negro. Morrem 11 atletas.

Na imagem, placa em homenagem aos mortos no atentado: a inscrição, em alemão e hebraico, lê-se: A equipe do Estado de Israel permaneceu neste edifício durante os Jogos Olímpicos de Verão de 21 agosto - 5 setembro 1972. Em 5 de setembro, teve uma morte violenta. Honra de sua memória.


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REMINISCÊNCIAS

Por Assis Nascimento

No dia 02 de setembro de 1974, portanto há 45 anos, era inaugurado o Porto Ilha de Areia Branca.

Para não passar em branco, posto esta foto da época feita por Antônio Vale, o homem que deixou registrado a história de Areia Branca em fotos.


Aí estão várias autoridades, dentre eles o Ministro Mário Andreazza, o governador Cortez Pereira, deputado Antônio Florêncio, prefeito de Mossoró Dix-Huit Rosado e seu vice Canindé Queiroz, dentre outros.





Interessante é que apenas uma mulher se faz presente, que acredito ser Dona Creuza, esposa do Tenente Casimiro Batista dos Santos.


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NO COITO DA PIA DAS PANELAS


Por Rangel Alves da Costa

Acredite seu moço, pois no alto dessa pedra e seus arredores, nas pias e nas panelas fincadas em suas entranhas, cangaceiro já se acoitou, já repousou, já se fez em prontidão de batalha, já viveu e já morreu. Localizado na região da Comunidade Areias, zona rural do município de Poço Redondo, no sertão sergipano, este era um dois coitos preferidos pelos cangaceiros em suas passagens sertões adentro.

O nome Pia das Panelas, contudo, tende a enganar o visitante, vez que o mais acertado seria que o local fosse denominado Alto das Pias das Panelas ou Coito das Pedras. E por uma razão simples. O que se tem na realidade são formações rochosas, algumas mais elevadas, e algumas pias (cavidades surgidas nas próprias pedras) e panelas (o formato das pias, de forma ovalado, de modo a receber e armazenar água de chuva) abertas, por força da natureza, adentrando as formações rochosas. Tudo como se tivessem sido cavadas por potentes ferramentas, vez que alguns destes fossos se mostrando bastantes profundos.

Tem-se, assim, a localização perfeita para um coito cangaceiro: a existência de pedras grandes para a proteção e defesa, a elevação do local permitindo ampla visão de tudo que se aproximasse ou se passasse ao redor, além da existência de água nas pias e de mata fechada, entremeada de catingueiras, mandacarus e facheiros, tufos de mato e labirintos. Não obstante tal configuração propícia ao cangaço, o coito da Pia das Panelas também era estratégico aos cangaceiros, pois em meio a um grande número de propriedades que os cabras de Lampião podiam ter rápido acesso. Alto Bonito, e Areias, dentre outras comunidades e fazendas, estavam bem próximas ao coito das pedras.

Há que se registrar, contudo, que nenhum confronto sangrento foi travado pelo bando e os soldados da volante. A violência maior se deu mesmo entre os próprios cangaceiros ou na perseguição e morte de sertanejos. Logo mais abaixo do coito das pedras, descendo em direção ao Riacho Quatarvo, então a história passa registrar um mundo de atrocidades. Conforme afirmei em postagem anterior:

“Exemplo disso foi a morte de Rosinha de Mariano. Após a morte de seu companheiro, e não mais desejando continuar naquela vida sofrida do cangaço, a então viúva pede permissão a Lampião para ir passar uma breve temporada com sua família. Mesmo relutando, o líder cangaceiro permite, mas sob condição de qual em tal dia e tal hora ela retornasse. E ela não cumpriu o combinado, só voltando ao coito depois da chegada de um recado medonho. Ora, Lampião não permitia que cangaceiro simplesmente deixasse o bando por desejo próprio. O cangaço possuía muito segredo que não podia ser revelado de jeito nenhum. O cangaço possuía código de conduta, era conduzido a partir de regras que não podiam ser quebradas. Temia-se que Rosinha, sendo mulher, abrisse a boca para revelações. E a ordem de retorno descumprida foi sua sentença de morte. Retornou sem saber que ia morrer, mas sua sina já estava traçada, e de forma impiedosa. A incumbência foi dada aos cangaceiros Zé Sereno, Juriti, Balão e Vila Nova. E foi aí nas beiradas do Riacho Quatarvo que a ex-companheira de Mariano tombou sem vida. Morta por companheiros do próprio cangaço e tendo um fim que jamais esperou para uma mulher já passada por tanto sofrimento. Nestas ribanceiras ocorreram nada menos que cinco mortes, dentre as quais a de Lídia de Zé Baiano, de Zé Vaqueiro e de Preta de Virgem. E dizem que também o cangaceiro Coqueiro, delator do pulado de cerca de Lídia. O Quatarvo é um riacho que junta água em época de chuvarada, mas o sangue ali também pode ser avistado em correnteza”.

Do alto do coito da Pia das Panelas se avista o Quatarvo abaixo, e tudo numa visão majestosa, até espetacular. Contudo, para quem conhece o passado da região e o que por ali ocorreu nos tempos cangaceiros, é como se os vultos ainda rondassem e os gritos ainda ecoassem por todo lugar. O sangue um dia jorrado ainda está por ali, as ossadas também. Fantasmas da história que ainda assombram.


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