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sábado, 24 de dezembro de 2016

UM FOTOGRAMA HISTÓRICO...!


A EX-CANGACEIRA DADÁ E, SUAS DUAS FILHAS (Mª do Carmo e Mª Celeste), quando estavam enterrando a CABEÇA e o BRAÇO DIREITO do ex-cangaceiro CORISCO (pai das mesmas), os quais ficaram expostos para visitação pública, por quase 30 anos no Instituto Nina Rodrigues-Salvador.

Vale ressaltar que o pequeno ataúde, bem como a sepultura de Corisco, foram uma doação do grande escritor baiano Jorge Amado, que tinha grande amizade com DADÁ.

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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RELAÇÃO DE LIVROS À VENDA (PROFESSOR PEREIRA - CAJAZEIRAS/PB).


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CACHORRO DE RUA

*Rangel Alves da Costa

Olhares que sempre abrem janelas para avistar belas paisagens, jardins floridos, sensações confortantes ao espírito e alma. Pessoas que caminham por canteiros perfumados, alamedas verdejantes, flamboyants vistosos. Seres que passeiam fugindo de outras realidades, distanciando-se como podem das periferias empobrecidas e das pessoas rotas. E dos cachorros sem coleira e dono.

Pés existem que fogem da terra, da estrada nua, da pedra e do espinho, da poeira e do pó. Óculos escuros e andejar cabisbaixo acaso corra-se o risco de se deparar diante daquilo que jamais deseja encontrar: a pobreza, a magrém, a desvalia, o molambo, o pé descalço, o olho remelento, a boca seca de sede, a barriga roncando de fome, o olhar entristecido de desesperança. O mesmo semblante de um cão sem dono que passa a viver a miséria renegada de tudo. Ninguém sequer ousa se aproximar.

Cão sem dono, vidas de cachorros inermes, de imprestáveis vira-latas, de pelancudos e desdentados. No mesmo caminho da vida também a estrada por onde segue o cão sem dono, o faminto, o abandonado e esquecido. Talvez um latido fizesse com que alguém prestasse atenção à sua presença, se tivesse força para morder talvez sentisse sua ameaçadora importância. Mas apenas um cão sem dono, um vira-lata, um cachorro qualquer. E pelas ruas uma verdadeira matilha ao querer do sol, ao querer da lua.

Cachorro de rua! E logo a simbologia do imprestável, do asqueroso, do fedorento, do pulguento, da doença e da mazela. Ora, já não possui serventia alguma. O mundo só valoriza aquilo que lhe retribui com lucro ou outro proveito material. Afagando os egoísmos e as vaidades estão os cachorros de raça e não os vira-latas. Coloca-se veneno no osso jogado e pronto, o serviço está feito, menos um cachorro para importunar aquele que precisa passar com o seu basenji, o seu pastor alemão, o seu basset, o seu beagle, o seu chiahuahua. Os dálmatas podem viver, os dobermanns e os lhasas também. Mas cachorro de rua não.

O cachorro de rua é a praga, é a erva daninha, como disse a madama enquanto passava ao longe com o seu lulu embonecado. De serventia de lixão e monturo, jamais deveria se misturar aos que estão pela cidade, como asseverou o de anel enquanto beijava o focinho de seu terrier. Há perfume de cachorro de luxo, há shampoo para cachorro de rico, há roupinhas, fraldas, bercinhos e até pousadas e creches. Comida importada também. E apenas a rua ao cachorro de rua.


Contudo, não se engane que a mesma analogia é feita com relação ao menino de rua, ao adulto de rua, ao idoso de rua, a tudo que perambule ao leu e ao abandono pelos caminhos da desumana cidade. São os cães sem dono, os cães evitáveis, os cães insuportáveis. Ao lulu burguês não falta a dieta balanceada, mas como matar a fome destes que nem sempre possuem um pão? Ora, como se costuma desumanamente dizer, quem vive na rua deve catar o seu próprio lixo e se fartar dos restos dos restos. Significa dizer que não precisariam viver.

Sim, evita-se, chuta-se, espana-se pra lá aquele cachorro magricela, sarnento, repelente. Mas ele não está fazendo nada para ser enxotado assim, pois somente catando comida nas beiradas da calçada, nas bordas do lixo, pelos monturos e lixões. E qual o mal que faz o cachorro de rua? O mesmo mal que a muitos faz o menino de rua, o adulto de rua, o velho de rua, tudo que erra sem lar pelas ruas.

Não um mal que cause comoção, piedade, sofrimento interior, mas o mal da ojeriza, o mal da repugnância, o mal da maldade no coração. Crianças, adultos, velhos, pobres, famintos, abandonados, que são avistados e evitados como se cachorros de ruas fossem, e carregassem na feição a mesma imprestabilidade do cão sem dono. Sem tecer ficção, a verdade é que para muitos olhares não há nenhuma diferença entre o cachorro de rua no esgoto e o menino de rua em impossível sonho debaixo da marquise.

Quanta maldade no olhar humano, quanta maldade no coração humano, quanta desumanidade no homem. Nada lhe compraz se não for de sua conveniência, nada merece atenção se não puder redundar em algum proveito pessoal. E por isso mesmo, além de ter como inexistente o cão sem dono e o ser humano ao relento, não será difícil que tudo possa fazer para exterminar de seu meio aquela coisa abjeta que enfeia a vida. E os cães sem raça ou dono amanhecem sem vida. E os meninos nem sempre amanhecem.

Bastaria que abrissem o livro do coração para saber que o cão é amigo, que o ser humano ao abandono é também um irmão. E a estes não basta o pão jogado na calçada nem a mão forçosamente estendida, e sim o contínuo afeto, o carinho, o amor. Sim, evitem o cachorro feioso, evite a criança suja e maltrapilha, podem evitar o que quiserem. Porém saibam que as curvas da vida também podem trazer a fome, a sede e o abandono àqueles que se imaginam nos pedestais da riqueza e da glória.

Escritor
Membro da Academia de Letras de Aracaju
blograngel-sertao.blogspot.com

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O CORONEL DOS CORONÉIS


Em fins do século passado, Delmiro Gouveia, rico comerciante e exportador do Recife, capital do Estado de Pernambuco, Brasil, sofre perseguições políticas. 

Seu estilo arrojado e aventureiro lança contra ele muitos inimigos, inclusive o Governador do Estado que manda incendiar o grande mercado Derby, recém – construído por Delmiro Gouveia. 

Falido e perseguido pela polícia do Governador, Delmiro refugia-se no sertão, sob a proteção do Coronel Ulisses, levando consigo uma enteada do Governador. 

No sertão, ele recomeça sua atividade de exportador de couros e monta uma fábrica de linhas de costura, aproveitando a energia elétrica de uma usina que constrói na cachoeira de Paulo Afonso e o algodão herbáceo nativo da região. 

A Grande Guerra de 1914, impedindo a chegada dos produtos ingleses à América do Sul, garante a Delmiro a conquista desse mercado, sobretudo brasileiro. 

Os ingleses da Machine Cottons, ex-senhores absolutos do mercado, enviam emissários para negociar a situação assim criada. Delmiro nega-se a vender ou associar-se. É assassinado em 10 de outubro de 1917. 

Alguns anos mais tarde, 1929, a fábrica é adquirida pelos ingleses, destruída e lançada nas águas da Cahoeira Paulo Afonso.

https://vitrinedogiba.com/2016/10/31/o-coronel-dos-coroneis/

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PERDEMOS EM 2016


Nós, mossoroenses perdemos estes nossos amigos. Que Deus os tenham em um bom lugar.

Lindomarcos Faustino Vieira
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FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO!


São os sinceros votos do Blog do Mendes e Mendes e seu administrador José Mendes Pereira

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CARTA DE LAMPIÃO PARA VEREMUNDO SOARES


CARTA DE LAMPIÃO PARA VEREMUNDO SOARES


Fonte: facebook
Página: Sálvio Siqueira
Grupo: Ofício das Espingardas
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1376921265651338&set=a.853872501289553.1073741850.100000004321024&type=3&theater

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MARIA BONTA TOMAVA BANHO NESTE TANQUE


Segundo reportagem, Maria Gomes de Oliveira a Maria de Déa, pela imprensa carioca lançada ao mundo como "Maria Bonita", companheira de 'Lampião', 'rainha do cangaço', tomava banho nesse (a) 'tanque', 'caldeirão' ou 'pia', vai do local e de como o chamam, mostrada na captura abaixo.

Colorida pelo professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio

Esses 'tanques' são fissuras naturais, provocadas ou mesmo construídas pelo homem em rochas, onde, no tempo das chuvas acumulam água. Assim, passam boa parte do ano, no tempo das estiagens, servindo de bebedouros para animais silvestres e domésticos. O líquido precioso também é colhido e levado para o 'pote' da casa do catingueiro.

Essa pia encontra-se no Sítio Mundo Novo, município de Canindé do São Francisco, Sergipe.

Fonte: facebook
Página: Sálvio Siqueira‎
Grupo: Ofício das Espingardas

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PÊDO MÊA GARRAFA

Contribuição: Compadre Luiz Lemos

E qué ôta???

Então lá vai!

Luiz tinha outro amigo, de nome "Pêdo Mêa Garrafa". 

(Ele é citado na estória Karolina com K", gravada por Lua. É aquele que dança com Karolina, enquanto Lua toca).

Pois bom.

Cês sabem qual a origem do apelido do "Pêdo Mêa Garafa"? Não? Então, prestenção:

Pedro, (até intão só Pedro), bebia muito. E Luiz, que gostava muito dele, lamentava o fato. - Luiz não bebia!

Uma madrugada, Luiz encontrou com Pedro bêbado, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, e ainda... com uma garrafa de pinga no bolso.

Luiz brigou, deu conselho, fez o diabo. E pediu a Pedro para parar de beber.

Pedro concordou.

- Se o cumpadi tá pedino... páro na hora. Pronto, parei.

- Então, cumpade, faz o seguinte: para celebrar este momento, DERRAME AQUI NA CALÇADA essa garrafa de pinga! - disse Luiz.

E Pedro: "Bão... o cumpadi mi disculpe, mas isso eu não posso fazer, não.

E Lua: "Mas, por que não pode?"

E Pedro: 

- Porque sô mêa garrafa é minha. A ôta metade é do Anselmo de Lica!

E Gonzaga: 

- Ôxente!... então joga fora a SUA METADE, home!

E Pedro: 

-Também não posso, cumpade!

Gonzaga: 

-Não pode... por que?

E Pedro: 

- Porque a MINHA metade é a que está POR BAIXO!!!

- Então vai com Deus, compadre "Pêdo Mêa Garrafa!!!

Dizem que "Pêdo Mêa Garrafa" nunca parou de beber. Mas também nunca mais se livrou do apelido que Gonzaga lhe deu, naquela mesma hora:

http://www.luizluagonzaga.mus.br/000/index.php?option=com_content&task=view&id=14&Itemid=32

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