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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

A AÇÃO DOS VENTOS

Clerisvaldo B. Chagas, 14 de novembro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2006
(FOTO: GEÓGRAFA CARLA MOTA).

AUMENTE SEUS CONHECIMENTOS GEOGRÁFICOS.
“O vento age sobreo relevo por meio:
·         Da erosão eólia: que corresponde ao trabalho destrutivo das rochas.
·         Da acumulação eólia: que consiste no transporte e depósito de partículas desagregadas.
A ação dos ventos no modelado terrestre é bem mais sensível, principalmente nas regiões desérticas e litorâneas. Na erosão eólia, podemos distinguir adeflação e a corrosão. A primeira é semelhante ao trabalho de uma vassoura, que varre e limpa a superfície das rochas, retirando os fragmentos desagregados.
Pela corrosão, que constitui propriamente a erosão, o vento joga os fragmentos desagregados contra a superfície de outras rochas, num movimento tão intenso que por mais resistente que elas sejam, acabam sendo transformadas em seu aspecto exterior, dando origem a novas formas de relevo.
Do trabalho de acumulação que o vento realiza, surgem as dunas e os depósitos de loess.
As dunas forma mais característica do trabalho de acumulação eólia, são constituídas de montes de areia e da maior secura do ar, e sopram ventos regulares, são denominadas litorâneas.
Entretanto, os mais expressivos exemplos de dunas – as desérticas)  ou continentais – são encontradas nas regiões mais áridas do globo (desérticas ou semidesérticas).
loess, ou terra amarela, é formado por fragmentos de rochas, ricos em calcário, reduzidos a partículas bastante finas, transportadas pelo vento e depositadas assim que a umidade as torna mais pesadas.
O mais expressivo exemplo deste tipo de acumulação eólia é encontrado no vale do rio Huang-ho ou Amarelo, na Ásia”.
(LUCCI, Elian Alabi. Geografia Geral. Saraiva, São Paulo, 1982. Págs. 68-69).

LIVRO "LAMPIÃO NA PARAÍBA - NOTAS PARA A HISTÓRIA".

Comprar livros tendo como pano de fundo o cangaço é para mim sempre uma enorme satisfação e ganhar devidamente autografados... são duas.

“Lampião na Paraíba – Notas para a história” a mais recente e aguardada obra do confrade escritor e pesquisador do cangaço, Sérgio Augusto de Souza Dantas, finalmente chega em minhas mãos e ao iniciar a leitura já pude constatar que se trata de um trabalho, que a exemplo dos anteriores que foram escritos pelo autor, sério e criterioso, nesse caso, ao que diz respeito aos fatos e acontecimentos históricos envolvendo a passagem de Lampião e bando por terras paraibanas.

A verdade é que muitos fatos e histórias envolvendo o cangaceirismo na Paraíba se perderam com o decorrer dos anos, mas aquilo que foi possível resgatar certamente iremos nos deparar ao folhear as páginas desse livro, que trás entre outros assuntos:

- A invasão a Jericó

- Fazendas Dois Riachos e Curralinho.

- O Fogo da fazenda Tabuleiro.

- Os primeiros ferimentos sofridos por Lampião

- As lutas com Clementino Furtado “Quelé”.

- Combate na Lagoa do Vieira.

- O ataque cangaceiro a cidade de Sousa.

- A expulsão dos cangaceiros do município de Princesa/PB.

Combates em:

- Pau Ferrado

- Areias de Pelo Sinal.

- Cachoeira de Minas.

- Tataíra.

- Os ataques às fazendas do coronel José Pereira Lima

- Morte de Luiz Leão e seus comparsas em Piancó/PB.

- Confronto em Serrote Preto.

- Suassuna e Costa Rego (A criação do segundo batalhão de polícia).

- Sítio Tenório e a morte de Levino Ferreira.

- O ataque a Santa Inês.

- Combates nos sítios Gavião e São Bento.

- Chacina nos sítios Caboré e Alagoa do Serrote.

- Lagoa do Cruz.

- Assassinatos de João Cirino Nunes e Aristides Ramalho.

- Mortes no sítio Cipó.

- Fuga de paraibanos da fronteira para o Ceará.

- Confronto em Barreiros.

- Invasão ao povoado Monte Horebe.

- Combates em Conceição.

- Sequestro do coronel Zuza Lacerda.

- O assalto de Sabino a Triunfo/PE e Cajazeiras/PB.

- Mortes dos soldados contratados Raimundo e Chiquito em Princesa.

- Luiz do Triângulo.

- Ataques a Belém do Rio do Peixe e Barra do Juá.

- Pilões.

- Canto do Feijão e os assassinatos de Raimundo Luiz e Eliziário.

- Sítios Vaquejador e Caiçara.

- Quelé e João Costa no Rio Grande do Norte.

- Combates com a polícia da Paraíba em solo cearense.

- O caso Chico Pereira sob uma nova ótica.

- Virgínio Fortunato na Paraíba.

- São Sebastião do Umbuzeiro e sítios Balança, Angico e Riacho Fundo.

- Sítio Rejeitado.

- As nuances sobre a morte do cangaceiro Virgínio.

Esses e tantos outros assuntos sobre as peripécias, mortes e depredações promovidas por Lampião e seu bando em solo paraibano, vocês terão conhecimento ao adquirir o livro “Lampião na Paraíba – Notas para a história” e dar início a leitura.

Para encerrar eu quero aproveitar o espaço para agradecer ao amigo dr. Sérgio Augusto de Souza Dantas, por mais esse fabuloso presente que para mim possui um valor inestimável por se tratar de um trabalho extraordinário escrito por um incansável e reconhecido resgatador da história cangaceira e consecutivamente do Nordeste brasileiro.

Quem desejar adquirir essa e outras obras sobre os temas cangaço e Nordeste, basta entrar em contato com o conceituado vendedor de livros Professor Pereira (Francisco Pereira Lima) através dos contatos abaixo relacionados:

E-mail: franpelima@bol.com.br

Fone: (83) 99911-8286 (Whatsapp).

Boa leitura.

Geraldo Antônio de Souza Júnior


Autor: Sérgio Augusto de Souza Dantas. 




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HERÓIS SERTANEJOS

*Rangel Alves da Costa

Há bravura maior que o do vaqueiro em meio ao toco de pau e aos pontiagudos espinhos das matas e catingueiras?
Há coragem maior que a do bravo caçador que adentra os escuros da mata em busca da caça para alimentar a família?
Há esforço maior que o do lavrador, de enxada ou foice à mão, sobre o chão rachado de calor e debaixo da fornalha do sol?
Há persistência maior que a do pobre homem da terra que replanta a planta morta e depois ainda faz renascer a esperança de colher grão?
Há heroísmo maior que sofrer o sofrimento do bicho na pele e no osso, que chorar a mesma lágrima do animal, que berrar por dentro o mesmo berro de dor daquele na desvalia da fome e da sede?
Todos são heróis, são sertanejos de excepcionalidades indescritíveis. De nobreza inigualável é a vida do sertanejo, do homem da terra, do mato, dos escondidos, das distâncias matutas.
E todos são igualmente heróis, bravos guerreiros, fulgurantes Ulisses em Odisseia. Na história e no cotidiano sertanejo, não há coadjuvante, não há personagem de segundo plano no seu enredo e trama.
Todos, indistintamente, são protagonistas, atores principais nas páginas reais de uma epopeia chamada existência. De uma saga chamada sobrevivência.
No livro-sertão, cada personagem possui importância igual, cada um influencia na gestação de uma realidade a muitos desconhecida e até incompreendida, mas sempre tão comovida e comovente.


Além deste pedestal de lutas e vitórias, de sofrimentos e inglórias, há de se reconhecer o heroísmo em cada um, em cada ser nascido e vivente no mundo-sertão. Todos são, pois, heróis sertanejos. Não existe o sertanejo comum, o reles sertanejo, o sertanejo desvalido de tudo.
Mesmo na pobreza e magrez há o heroísmo da sobrevivência, mesmo na carência e no sofrimento há o heroísmo da luta por dias melhores, mesmo na angústia pela mesa sem prato e pelo prato vazio há o heroísmo dá invenção do viver, mesmo na lágrima que cai escondida e na prece que nunca é ouvida há o heroísmo pela abnegação da esperança incontida.
Há o heroísmo na acumulação de riquezas em meio hostil. Há o heroísmo na casa bonita e no móvel da sala, vez que sempre um sonho realizado. Há heroísmo no veículo na garagem e no sítio para repouso e estadia, vez que nascidos de cada pingo de suor. Mas outros heróis tão reais que chegam a assemelhar a deuses e semideuses de um Olimpo Matuto.
Mateiros, roceiros, pequenos agricultores, vaqueiros, autônomos, vendedores, pescadores, fateiras, varredoras de rua, garis, lenhadores, coureiros, bordadeiras, rendeiras, artesãos, doceiras, lavadoras de roupas, pedreiros, serventes, caçadores, feirantes, beatas, missionários, benzedeiras, rezadores, todos, enfim.
Lampião foi herói na jornada, Padre Cícero e Frei Damião heróis nas suas missões de fé, Antônio Conselheiro no seu desvario consciente por um mundo humanizado através do trabalho e da religião.
Gonzagão foi herói, Dominguinhos também. Mas também Tião, Bastião, Jucundina, Luzia, Timóteo, Pedro, João, Bastiana, Porcina, Minervina. Heróis da luta, do suor, da prece, da oração, da persistência, da vela acesa, do rosário nas mãos.
Aquela heroína que encontrei no Assentamento Madre Teresa de Calcutá: debaixo do sol, voltando da mata e carregando na força dos braços uma carrada de toco de pau para fazer lenha. Que heroína maior desse mundo-sertão!
Heróis como eu e você, que sertanejos somos sem jamais abdicar desse orgulho maior!

Escritor
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RESENHA CRÍTICA

Por Geraldo Antônio de Souza Júnior

Em relação ao autor do tiro que matou Lampião eu acredito ter sido realmente o soldado Antônio Honorato da Silva o "Noratinho" ou “Honoratinho”, baseado em depoimentos e pelo simples fato de ninguém ter reivindicado a autoria da morte do cangaceiro durante todos esses anos, nem mesmo os comandantes da Volante.

Frederico Pernambucano de Melo se esquece que no momento em que Lampião levou o tiro na região do baixo ventre, outro tiro já havia sido disparado pelo soldado Abdon Cosme dos Santos contra o cangaceiro Amoroso, tiro esse que desencadeou o tiroteio na Grota do Angico e que fez com quê Lampião saísse de sua tolda e fosse alvejado na sequência. Portanto no momento do tiro contra Lampião o silêncio já não se fazia presente.

Com todo o respeito que tenho pelo trabalho de Frederico Pernambucano de Melo, lamentavelmente, não corroboro com essa nova tese sobre a autoria da morte de Lampião. Após quase oitenta anos chamar para si a responsabilidade da morte de Lampião é no mínimo um ato suspeito por parte do antigo soldado e passível de maiores investigações.

Pela coragem e valentia que teve ao assumir o assassinato de Lampião em pleno calor dos acontecimentos, sem medir consequências e diante de todas as evidências, acredito cegamente ter sido o soldado Antônio Honorato da Silva “Noratinho” o autor do tiro que eliminou o Rei do Cangaço.
Minha opinião.

APÓS 80 ANOS, MAIOR PESQUISADOR DO CANGAÇO BRASILEIRO DESCOBRE VERDADEIRO ASSASSINO DE LAMPIÃO.

Frederico Pernambucano de Mello revelou mistério no 'Conversa com Bial' desta terça, 13/11

Historiador revela a identidade do assassino de Lampião.

Maior autoridade quando o assunto é o cangaço brasileiro, Frederico Pernambucano de Mello revelou a identidade do assassino de Lampião durante o Conversa com Bial desta terça-feira, 13/11. Lançando o livro "Apagando Lampião - Vida e Morte do Rei do Cangaço", o pesquisador afirmou que o carrasco do Virgulino Ferreira da Silva foi o soldado alagoano Sebastião Vieira Sandes. A bala bateu na lâmina do punhal e atingiu a região umbilical esquerda do cangaceiro:

"Foi um tiro só".

"Ele não morreu em combate. Foi em uma operação de comando, que precede o combate em poucos segundos".

"O local estava em silêncio absoluto, no amanhecer do dia. Depois desse disparo, estronda um tiroteio de 20 minutos".

Frederico Pernambucano de Mello desvendou mistério sobre morte de Lampião — Foto: TV Globo.

Integrante da tropa do tenente João Bezerra, o sobrinho-neto da Baronesa de Água Branca era um antigo companheiro de costura do marido de Maria Bonita. Sandes foi amarrado até o local onde efetuou o disparo para apontar o líder dos cangaceiros ao aspirante Pedro de Cândido:

"Sandes era alfaiate de couro quando conheceu Lampião em 1934. Eles costuravam juntos."

"Pedro pensou em atirar com uma metralhadora alemã, mas chamou o soldado que portava um fuzil".

A revelação foi feita pelo próprio Sandes a Frederico em 2013. Na ocasião, ele havia descoberto que tinha pouco tempo de vida por causa de um aneurisma inoperável:

"Recebi um telefonema dele dizendo que gostaria de contar segredos que não queria levar para o túmulo".

Frederico posa ao lado de Sebastião Vieira — Foto: TV Globo


O Conversa com Bial tem direção artística de Monica Almeida e direção de conteúdo de Ingo Ostrovsky.

 Clique no link para assistir ao vídeo:

https://gshow.globo.com/programas/conversa-com-bial/noticia/apos-80-anos-maior-pesquisador-do-cangaco-brasileiro-descobre-verdadeiro-assassino-de-lampiao.ghtml?fbclid=IwAR3wTJdKL9K9ieP2wdeV4G9o5jbJ-b2vS9UyvrDnY3qTNL-D26PVwzY5Xjk

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ASCRIM/PRESIDENCIA – RECEBIMENTO DAS CHAPAS CANDIDATAS ELEIÇÕES DA ASCRIM - OF. Nº 066/2018.

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ASCRIM/PRESIDENCIA – RECEBIMENTO DAS CHAPAS CANDIDATAS ELEIÇÕES DA ASCRIM - OF. Nº 066/2018.

MOSSORÓ-RN, 13 NOVEMBRO de 2018

PREZADOS ASSOCIADOS DA ASCRIM,

   ACUSAMOS, AGRADECEMOS E REGISTRAMOS O RECEBIMENTO DAS CHAPAS CANDIDATAS ÀS ELEIÇÕES DA ASCRIM PARA OS CARGOS DA DIRETORIA EXECUTIVA DA ASCRIM E DO CONSELHO FISCAL DA ASCRIM, NAS QUAIS HONRA-NOS SABER QUE O NOME DOS SENHORES INDICADOS, CONSTA NO ROL DOS CANDIDATOS.
   CONFORME SOLICITAÇÃO QUE NOS FOI FEITA PARA ENCAMINHAMENTO DAS CHAPAS CANDIDATAS AS ELEIÇÕES DA ASCRIM BIÊNIO 2019/2020, À CEA-2018, O FAREMOS AMANHÃ(14.11.2018), DATA EM QUE SE OFICIALIZA O FUNCIONAMENTO DA CEA, NA FORMA ESTATUTÁRIA. JUNTO AO ENCAMINHAMENTO DAS CHAPAS CANDIDATAS ENVIAREMOS – CONDIÇÃO “SINE QUA NON” - A “DECLARAÇÃO DE CANDIDATOS APTOS AS ELEIÇÕES DA ASCRIM”.

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
-PRESIDENTE DA ASCRIM-
Enviado pela Ascrim
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ANANIAS IRMÃO DE MARIA BONITA TINHA DÚVIDA QUEM REALMENTE ERAM SEUS PAIS.

Por José Mendes Pereira

Um dos acontecimentos do cangaço que me deixa sem rumo é sobre a paternidade do Ananias Gomes de Oliveira, que era irmão de Maria Gomes de Oliveira a Maria Bonita, e alguns colocaram na sua mente que ele era filho legítimo de Maria Bonita com Lampião. Digo alguns, mas os escritores e pesquisadores não fiquem chateados, eu apenas opino e não tem valor para a literatura lampiônica, porque eu não me refiro aos senhores e sim, às pessoas da família ou amigos que falaram sobre sua possível paternidade sendo Maria Bonita e Lampião.
Na história do cangaço o velho guerreiro Lampião só tem um único filho(a) reconhecida historicamente que é dona Expedita Ferreira Nunes, e que mora em Aracaju, no Estado de Sergipe.
Sabemos que a rainha do cangaço Maria Bonita durante o tempo em que viveu com o Lampião teve três abortos, fazendo um total de quatro filhos gerados em seu útero contando com dona Expedita.
Em 2005, surgiu o mais recente caso e com grande possibilidade de ser real, segundo alguns especialistas. A suspeita recai sobre Ananias, um dos onze filhos de Maria Joaquina da Conceição, conhecida como "Dona Déa", e José Gomes de Oliveira, o "Zé Filipe". Acontece que Dona Déa e Zé Filipe são pais de Maria Bonita, ou seja, em vez de irmão, Ananias seria filho de Maria Bonita.
Li que uma descoberta do Dr. Antônio Amaury Correia teria ouvido de um major reformado do exército de nome José Mutti um ex-volante da polícia, e que este teria sido genro dos pais de Maria Bonita que foi esposo de Antonia Gomes de Oliveira, ter ouvido em segredo da mãe de Maria Bonita a Maria Joaquina Conceição Oliveira (Dona Déa) que o Ananias Gomes de Oliveira era filho do "homem", ela quis dizer referindo-se a Lampião.
Quem ler sobre cangaço e assim como eu que não tem muita segurança sobre o tema com isso fica meio assustado e se perguntando: Mas quem seria a mãe do Ananias de verdade, Maria Bonita com o Lampião ou...?
O mais interessante é que Ananias nasceu no ano de 1929 e Maria Bonita entrou para o cangaço em meados do ano de 1930. Lógico que durante este tempo ela poderia ter engravidada, mas quem a viu grávida durante este período de 1929 a 1930? Ninguém fala isso.
O cangaceiro Volta Seca que ainda era menino na época, e que acompanhou Lampião, no ano de 1929, falou ao Jornal “O Pasquim” que viu Maria Bonita grávida de Expedita Ferreira Nunes que nasceu no ano de 1932, e quem cuidou dela foi a sua mãe Maria Joaquina.

A verdade não aparece em nenhum caso deste. Ananias que foi considerado filho de criação de dona Maria Joaquina da Conceição é também uma criação dela, para que ele se tornasse filho de Lampião e Maria Bonita, porque a data de nascimento de Ananias não bate com a entrada de Maria Bonita no cangaço. Com certeza, grávida ela não foi para o cangaço.
O mais interessante é que dona Maria Joaquina segredou a paternidade do Ananias ao seu genro major reformado José Mutti, sendo Lampião e Maria Bonita, e qual seria a sua intenção de falar isto em boca de cumbuca, já que a vizinhança sabia muito bem quem seria o pai e mãe do Ananias?
Leia o que escreveu Talita Benelli, mas apenas como informação.
MORREU SEM SABER SE ERA FILHO DE LAMPIÃO E MARIA BONITA
TALITA BEDINELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Ananias era um homem moreno, baixinho e sem pescoço -o que ajudava a encurtar ainda mais o seu 1,65 metro. Em meio a características físicas tão peculiares, os filhos achavam estranho o fato de ele ter um irmão gêmeo tão diferente: Arlindo era bem mais branco e tinha pescoço.
Causava ainda mais estranheza a história que eles costumavam contar: Ananias havia nascido três dias depois. O mistério ganhou ainda mais força em 2005, quando ele foi à Bahia, de onde saíra em um pau-de-arara na década de 1950 para trabalhar como pedreiro em São Paulo.
Um burburinho na família dava conta de que ele podia ser filho de Lampião com Maria Bonita, de quem, até então, ele achava que fosse irmão. Ananias teria sido entregue à mãe dela para que o casal pudesse continuar no cangaço - hipótese também estudada por historiadores.
Desde então, o pedreiro, que se orgulhava de ter construído grande parte dos prédios de Moema (região nobre da zona sul da capital paulista), travou uma luta para buscar sua verdadeira identidade. Entrou com um processo na Justiça e fez dois exames de DNA -que, de acordo com a filha Deuza, tiveram resultados inconclusivos.
Passou a dizer que queria morrer antes de chegar aos 80, pois já tinha "cumprido sua missão". Queria perguntar a Lampião se era realmente seu filho. Na terça teve um infarto e morreu, aos 79 anos, sem saber o resultado do processo. Deixou quatro filhos, 13 netos e oito bisnetos.
coluna.obituario@uol.com.br
Texto Anterior: Mortes

Fonte das fotos:

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2 - Os pais de Maria Bonita José Filipe e dona Maria Joaquina -http://blogdomendesemendes.blogspot.com/…/maria-bonita-rest…;

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UM NOME PARA A HISTÓRIA???

Lampião e a morte do pai

Por Clerisvaldo B. Chagas
- Quem matou José Ferreira, pai de Virgolino, foi o volante Benedito Caiçara, intempestivamente, sem saber nem quem ele era, na hora da invasão a casa. 

(Essa versão é sustentada por uma das maiores fontes do cangaço que nos pediu para que não colocasse o seu nome, por motivo de amizade com a família de Caiçara).
Ten. José Lucena
Por essa digna e insuspeita fonte, confirmada pelo saudoso batedor da tropa de Lucena, Manoel Aquino, homem de bem, que ouvira de seus colegas de farda. Como era um homem de princípios, Lucena recriminou duramente a Caiçara, mas assumiu a morte do senhor José Ferreira, uma vez que se achava responsável pelos atos dos seus comandados.

Existe uma versão que diz que o volante Caiçara fora duramente recriminado pelo comandante, teve sua farda rasgada, levado uma surra e expulso da polícia. A mesma fonte inicial, que tinha fácil acesso a ambos, diz não conhecer essa versão. E que o soldado Caiçara era perverso, mas Lucena gostava muito dele.

Depois da polícia, Caiçara passou a ser sacristão do padre Bulhões e não antes. Ainda como volante Benedito matou a pedradas um dos irmãos Porcino (José) ferido, em uma das diligências de Lucena, e que nunca pertencera ao bando.

Quanto à morte de Luís Fragoso, é sabido por todos, que Lucena não gostava de colecionar prisioneiros. Ladrões em geral, especialmente ladrões de cavalos, assaltantes, desordeiros, perturbadores da ordem pública, muitos foram executados em cova aberta. A ordem para limpar o Sertão já vinha de cima. 

Na morte de José Ferreira não houve combate. Os três filhos mais velhos não estavam presente. O depoimento de João e de Virtuosa são bens claros, explanados por Vera Ferreira e Antonio Amaury.

Marco Histórico no local da morte de José Ferreira
Cortesia de Robério Santos

Na versão de Bezerra e Silva, houve forte tiroteio na fazenda Engenho. Além da morte de José, ficou ferido Antônio Ferreira, na perna. Os Ferreira juntaram-se aos Porcino, conduziram Antônio numa rede e com um grupo de 25 homens, partiram para Pernambuco, pernoitando na vila Mariana. Pela manhã viajaram.

Lucena chegou à vila, tachou seus habitantes de coiteiros; os soldados ocuparam as ruas praticando absurdos e o comandante ainda andou seviciando pessoas (...)        

Do meu livro em parceria com Marcello Fausto “Lampião em Alagoas”, pág. 98-99.

Pescado no Blog do Clerisvaldo

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FLAGRANTE 2

Mais uma leva de alguns momentos,confrades, e personagens do Cariri Cangaço 2011 sob a mira do Lampião Aceso. 

 Primeira roda de conversa: 
Ivanildo Silveira, Sabino Bassetti e Julio Schiara.

 Câmara de vereadores de Missão Velha. 
A sociedade local atendeu ao chamado do Cariri Cangaço.

Turma do fundão: 
Lívio Ferrraz, Pedro Luiz e este blogueiro.

Mister Paulo Gastão e Mister Múcio Procópio, 
uma sumidade em Canudos e música popular brasileira.


 Aderbal Nogueira, a esquerda, 
tratou da "ILUSÃO DO CANGAÇO".


 Réclus D'pla e esposa cruzaram o mapa até o Cariri cearense. 

 Visitação ás ruínas da Fazenda Guaribas
do lendário "Chico Chicote" na zona rural de Porteiras.

O coronel Francisco Lucena, conhecido como Chico Chicote, foi fuzilado em 1927
pelas forças policiais dos estados do Ceará, Pernambuco e Paraíba.
O episódio também ficou conhecido como "Tragédia das Guaribas".
Foto: acervo do REMOP. 

 Eis o estado atual da casa apresentada na foto acima.
Mas a prefeitura de Porteiras já se comprometeu a adquirir a propriedade com louváveis fins de preservação histórica. Nosso aplauso.

 Dr Napoleão faz um resumo do episódio diante do monumento que marca local da morte de Antônio Gomes Granjeiro próximo ao sitio Guaribas.

 Ladeado pelo cangaceiro carioca Carlos Eduardo e pelo coroné Ângelo Osmiro.
Quem quis aparecer ao fundo foi a comadre Laninha uma das competentes assistentes de produção do Seminário.

 O pesquisador Luíz Ruben aproveitou para expor em Porteiras alguns dos trabalhos lançados pela sua empresa a Graftech. Incluindo mais um fruto de suas pesquisas "Lampião conquista a Bahia"

 Outro momento campeão de audiência foi sem dúvida a tarde em Porteiras.
A prefeitura ofereceu duas apresentações artísticas: Um Coral e uma Orquestra de violões.
Destaque para a performance de "O CANGACEIRO" de Paulo Sérgio.

 E ninguém desgrudou os olhos e ouvidos das palavras do Dr. Napoleão Tavares Neves que resumiu com maestria a "TRAGÉDIA DAS GUARIBAS".
 O confrade curitibano Luiz Zanotti agradeceu a acolhida e a interação promovida nestes dias de convivência com cangaceirólogos de todos os cantos do país.

 Luiz Zanotti, juntamente com o casal Pereira e Sra Fátima homenagearam aos anfitriões Severo e Danielle, com uma tela da artista e pesquisadora Vilma Maciel, adquirida através de uma colaboração mútua entre os participantes.

 O Casal de estimados amigos Geraldo e Rosane Ferraz na ocasião da palestra no memorial do Padre Cícero em Juazeiro.

 Aderbal, Jairo Luiz e o deputado Estadual e pesquisador alagoano Inácio de Loyola, que após receber seu título de cidadão Juazeirense, proferiu a palestra "LAMPIÃO, AS VOLANTES E O MITO". 

 Ao lado de Gilmar Teixeira registrando o momento festivo na terra da sedição!

 Um encontro de confrades de Orkut: Felipe Marques vulgo "Gitirana";
Os volantes Sgt. Narciso Dias e Jorge RemígioIvanildo Silveira e nós.

 E o culpado por tudo isso!

É isso aí p... p... pessoal!

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