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segunda-feira, 7 de outubro de 2019

CONHEÇA A TRISTE SINA Do CANGACEIRO LUIZ PEDRO DO RETIRO

Por José Mendes Pereira

Se você quiser saber sobre o cangaceiro Luiz Pedro do Retiro adquira com urgência este maravilhoso trabalho do escritor José Bezerra Lima Irmão. Foram onze anos de pesquisas. Nele você irá saber tudo sobre os Ferreira e outros assuntos. 736 Páginas.

Solicite-o através deste e-mail do professor Pereira vendedor de livros do cangaço em Cajazeiras no Estado da Paraíba: 

franpelima@bol.com.br

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IGREJA QUE SERVIU COMO APOIO PARA OS DEFENSORES DE MOSSORÓ COMBATEREM LAMPIÃO E SEU GRUPO

Por Raimundo Noberto da Cunha Júnior

Igreja onde a resistência do povo de Mossoró fez o bando de Lampião recuar, alguns na torre da igreja onde saiu o tiro que atingiu Jararaca em 1927.


Dizem que Lampião teria chamado esta igreja de bunda redonda - http://blogdomendesemendes.blogspot.com






 Foto do túmulo de Jararaca em Mossoró. É o cemitério onde o mesmo foi sepultado.



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O BATISMO DE BALÃO


O Batismo de Balão - 

Após a morte de Lampião alguns cangaceiros se entregaram, dentre estes o cangaceiro Balão, que sobreviveu a Angico, e ao se entregar pediu para falar com padre, sendo atendido pelo Pe. Lima a quem pediu para ser batizado, vez que, sua família era Crente e Lampião somente o aceitou no bando, depois deste prometer se batizar, e embora Lampião já estivesse morto, queria cumprir sua promessa. 

Assim o Padre o batizou, tendo como padrinho o delegado.


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NÃO TRABALHA QUEM NÃO QUER

Clerisvaldo B. Chagas, 7 de outubro de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.194

Foi retornando de Garanhuns que eu conheci a cidade de Cachoerinha. Fiquei sabendo que ali era a Terra dos Arreios. Demorei muito pouco na urbe, mas em Santana do Ipanema, um fabricante me disse que vendia seus produtos naquele lugar. Dizia mais: “Produto ruim não chega a Cachoeirinha. Ali é a Capital dos Arreios do Brasil, professor. Vem gente até de Goiás comprar arreios de couro os mais diversos, em Pernambuco. Outra coisa, meu mestre, todo o mundo trabalha e ninguém vê um só vagabundo na cidade. Caso o senhor veja alguém pedindo esmola, é gente de fora, de passagem”. Fiquei satisfeito porque o santanense fornecia para um mercado exigente e quando soube que ali não havia desempregado.
EM CACHOEIRINHA. (FOTO: G1).
De outra feita, tive a mesma sensação de boa notícia na região do baixo São Francisco. Com uma turma de alunos fomos conhecer o ciclo do peixe no vale do Marituba, Alagoas. Depois passamos para o lado sergipano, em visita a Propriá. Foi um excelente achado, quando nós sertanejos conhecemos outro cenário. Região natural chamada até de pantanal alagoano, água de irrigação à vontade e o trabalho de criação com seu ciclo completo, até a venda. Tudo nos impressionou, inclusive os peixes reprodutores, touros da água entre doze e treze quilos. Força descomunal. Foi ali que ouvi a repetição da frase do santanense fabricante de arreios, saudoso José Henrique. Disse-me um dos trabalhadores: “Aqui, professor, só não trabalha quem não quer”.
Viagem proveitosa cheia de novos conhecimentos, mas para nós, a vitória da região sobre o desemprego soava mais forte de que tudo. E quem conhece compara. Por que em algumas cidades não falta emprego e em outras o desemprego é lei? Vemos nas periferias de cidades sertanejas, particularmente, uma pobreza que faz dó. Na zona rural o pobre ainda cria um porco, uma cabra, meia dúzia de galinhas... Mas o pobre citadino nem possui o animal nem o lugar de criação. Se houvesse interesse dos gestores, nas quatro zonas da cidade seriam criados empreendimentos para absorver a mão de obra local. Todos empregados não haveria miséria. E por falta de um real ganho no trabalho, deixa-se de comprar uma cocada. Deus não quer a miséria, mas a responsabilidade dos DONOS dos municípios.


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QUANDO A CULPA É DOS PAIS

*Rangel Alves da Costa

A culpa dessa meninada que desde cedo acostuma com os maus costumes é dos pais que não se comportam mais como pais, que não cuidam dos filhos como deveriam zelar, que gestam os filhos e depois entregam ao mundo. E a culpa maior ainda quando depois lavam as mãos perante os erros e os desatinos, como a dizer que fiz a minha parte e agora que se vire. Ao olhar pra trás, certamente avistarão pais omissos, descuidados, insensíveis, maus exemplos para os filhos. Nem sempre, mas muito ocorre assim.
Que pais são estes que não mais educam seus filhos, que desde cedo não ensinam o que é certo e o que é errado, que não estão nem aí para que façam ou que deixem de fazer? Filho é muito diferente de só fazer, como diz o outro. Filho é responsabilidade, é cuidado, é colocar na rédea para que a espanação do mal não chegue primeiro. Pai que não cuida de sua criança ou do filho adolescente, mais tarde não pode tá reclamando do erro por ele cometido. Certo que filho não é bicho pra ser domado na rédea, mas também não é cria que deva ser relegada ao mundo.
Então que se repita: A culpa dessa meninada que desde cedo acostuma com os maus costumes é dos pais que parece só saber fazer e depois deixar tudo num tanto faz. Não pode ser assim de jeito nenhum. Como o seio deve ser levado à boca do filho para amamentação, como a mamadeira deve ser feita para ser cuidadosamente servida, como o mingau deve ser levado à boca do filho, como os pais devem ensinar ao pequenino como sozinho se alimentar, bem assim deve acontecer em muitas situações da infância. A criança vai aprendendo pelos pais, toma conhecimento das coisas pela imitação, e tal cuidado deve ser prorrogado indefinidamente. Ora, os verdadeiros pais nunca emancipam seus filhos. Cada filho, ainda que adulto ou já envelhecido, sempre será o menino ou menina da mãe e do pai.
Mas não, o que se vê é uma meninada já nascida sem chance de ser criança. Esta, desde o nascimento, passa a viver em dois mundos: o seu e aquele que a rodeia. Interiormente, apenas a ilusão existencial, vez que sem noção de certo ou errado, sem conhecimento do que está certo ou não fazer, tão somente obedecendo aos impulsos. Pode chorar quando quiser, pode sujar a fralda quando quiser, pode estender a mão e derrubar tudo adiante, pode fazer o que quiser. Sua idade permite, pois ainda em formação. E por estar em formação é que deve ser observada, cuidada e aprimorada em suas atitudes, desde muito cedo. Cabe aos pais e familiares principiar outros ensinamentos.


Pais existem que logo dizem “faça assim não!”. Ainda que a criança sequer entenda o que seja o “faça assim não!”, tal atitude já demonstra, por si mesma, compromisso e responsabilidade para com o seu: não quer que erre. Contudo, pais também existem que imaginam que a criança já conhece o certo e o errado desde cedo e, por isso mesmo, entrega sua cria à própria sorte. O filho pode errar e repetir o erro que ninguém diz nada. A criança pode acostumar em encher a boca do barro da parede e os pais acham tudo normal. O pequenino pode ir rastejando e sair pela porta que os pais não estão nem aí. E o pior: muitos dizem que aprendem a viver assim. Ledo engano. A criança deve aprender a viver pelo acerto, fazendo coisas que não a desvirtue desde suas primeiras fases de vida.
Noutros tempos – e de idade não muito distante -, eram os costumes, além dos pais, que guiavam a criança ao mundo. Em muitos contextos, sem os chamados nefastos das inovações tecnológicas, tudo ao redor era um parque de diversão e toda presença familiar um livro de lição. Ora, não havia o dizer de que a meninada não podia sequer se molhar por causa das viroses, das gripes, das doenças que se alastram pela fragilidade orgânica. Criança tomava banho de chuva, espanava feliz embaixo de biqueiras, corria na rua lamacenta, jogava seu corpo nas calçadas molhadas e até nas águas juntadas pela chuvarada. Ia caçar passarinho, brincar de cavalo de pau, pentear cabelo de boneca de pano, varrer calçada de casinha de boneca, jogar bola de gude e correr atrás de bola de meia. E com pés descalços.
Quando os pais se arvoravam do dever e direito de ser verdadeiros pais, perante os mínimos erros chamavam os seus ao aconselhamento, ensinavam acerca dos perigos do mundo depois da porta de casa, preocupavam-se com as condutas e com as amizades, muitos não dormiam até que o filho retornasse. Mas hoje, como dito, tudo parece revirado. Muitas vezes o filho opta brinquedo tecnológico ou pelos modismos, unicamente pelo fato de que os pais não lhe apresenta qualquer opção mais saudável. Tanto assim que atualmente a criança não sabe mais brincar. Conhece apenas o site, o atalho, o link, o jogo virtual.
E não há que se dizer que nada pode ser feito para mudar. Tudo pode mudar sim, mas a partir da conduta dos pais. Ou estes se responsabilizam pelo que querem ter como filho ou amargão as angústias de um mundo que não perdoa.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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"ULTIMATUM, DE LAMPEÃO AO GOVERNO DO MUNICÍPIO

Por Antônio Filemon Rodrigues Pimenta

A uma légua desta cidade (Mossoró-RN - 13 de junho de 1927) cerca de meio dia, mandam um portador com a intimativa ao Coronel Rodolpho Fernades, infatigável chefe do Executivo Municipal, para lhes enviar quatrocentos contos de réis, sob pena de se assenhorearem, immediatamente, da cidade. Respondido nergativamente o ultimatum de Lampião, este não se conformou e manda segundo, já de Bom Jesus, a meia légua, que não teve melhor sorte. 

O BANDO SE APROXIMA...


Já então se vinha approximando o bando, o que era distinguido perfeitamente pelas vedetes das torres da Matriz e de São Vicente e de outros pontos altos.

O Céu havia-se toldado. Nevoeiros pesados se formavam e a chuva se avisinhou debaixo de trovoasdas! Sombras pareciam as horas, mas era a saudação que Deus nos mandavam das alturas! Seriam approximadamente dezesseis horas, quando tivemos o primeiro contacto com os bandidos. 

Fonte: O Cangaço na Imprensa Mossoroense
Tomo II
Antônio Filemon Rodrigues Pimenta
(Pesquisa e Organização)
Fundação Vingt-un Rosado
Coleção Mossoroense
Série "C!, número 1104,
Outubro 1999
Página 23
Livro doado a mim pelo pesquisador Kydelmir Dantas
Digitado por José Mendes Pereira - Grafia antiga

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CANGAÇO LAMPIÃO NA SERRA GRANDE PARTE 2

https://www.youtube.com/watch?v=Qv8mSwXp2Ok&fbclid=IwAR3adwRQ-D0orE7y7BO4Z55_TChCxK9wo_RpDSiTc7XRyj_dJko5sjskhlo


Este Vídeo Mostra o Verdadeiro Local do Combate da Serra Grande, Nele Veremos que Tudo Aconteceu No Município de Calumbi, e Não e Serra Talhada Como Se Pensava. Pesquisador - Lourinaldo Teles.

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MEU, SEU, NOSSO ESTADUAL

Por José Mendes Pereira

Por que "O Estadual" e não "A Estadual"? Simplesmente porque esta escola já foi "Colégio Estadual de Mossoró", esta é a razão de todos a chamarem de "O Estadual".

Será que existem pessoas adultas ou bem adultas de Mossoró que ainda não conhecem o Estadual? É quase certeza que não. Quem aqui nasceu sabe muito bem chegar na maior Escola pública de Mossoró. E quem aqui nasceu e nela estudou conheceu e conhece todas as dependências dela, e até teve, muito embora pequeno e passageiro, um romance amoroso nas suas dependências, nos seus corredores, na cantina, na área de lazer, no auditório do teatro, na quadra de esporte, na rampa e que tenha sido em qualquer uma delas, enfim, "O Estadual" sempre foi e será um guardador de segredos que viu nas sua dependências casais de alunos e até mesmo professores se amando.

http://blogdadired12.blogspot.com

A Escola Estadual Jerônimo Rosado está localizada em Mossoró no bairro Santo Antonio, à Rua Ferreira Itajubá S/N, e foi fundada no ano de 1959, por Dinarte de Medeiros Mariz, que governou o Rio Grande do Norte entre 1956 e 1961.

Nas últimas seis décadas esta repartição já educou uma grande parte do povo mossoroense, inclusive pessoas de outras cidades que se matriculam nela, e é conhecida em toda região por "O Estadual", sendo de tradição. É a maior escola pública de Mossoró, com pouco mais de 20 salas de aula, e todas são grandes, com auditório, quadra de esporte, e duas rampas para ter acesso às classes.

Acadêmicos de matemática na recepção aos visitantes - http://pibidmatematicauern.blogspot.com.br/2013/06/salao-de-jogos-matematicos-movimentam.html

As alunas eram as pétalas que desabrochavam em suas flores para florirem aquela escola, e que sempre foram as personalidades que não deviam faltar naquelas dependências. Um olhar e um riso apaixonado de cada uma delas dentro daquele ambiente educacional fazia a escola continuar educando e formando com muito prazer, obrigado!

Quem viveu o Estadual sabe muito bem como era divertido estudar nele, e com certeza, orgulhou-se ou orgulha-se muito, por estudar em uma das mais tradicionais escolas de Mossoró, com bons mestres e responsáveis funcionários.

Aquelas estudantes que vestiam as suas fardas do magistério eram  e ainda são muito bem lembradas em qualquer lugar de Mossoró, porque a cor do uniforme embelezava mais ainda a estudante.


http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com/2014/08/escola-estadual-jeronimo-rosado.html

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CANGAÇO LAMPIÃO NA SERRA GRANDE PARTE 1

https://www.youtube.com/watch?v=A2_61Q51p8g&feature=share&fbclid=IwAR1vOeDjyzY9vH548lYiXMIi2xgGRF7wcUN4naZ2c3AHKMN3esYqPKpAU8w


Este Vídeo Mostra o Verdadeiro Local do Combate da Serra Grande, Nele Veremos que Tudo Aconteceu No Município de Calumbi, e Não e Serra Talhada Como Se Pensava. Pesquisador - Lourinaldo Teles.

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SALVE O RIO SÃO FRANCISCO!


Por Beto Rueda

O rio São Francisco completa hoje 518 anos. Ele foi descoberto por Américo Vespúcio em 1501. O rio tem este nome porque foi encontrado no dia em que se homenageia São Francisco de Assis.

Com 2.814 km, ele era chamado pelos indígenas de Opará, que significa rio-mar. O São Francisco passa por 504 municípios de seis estados. Tem 168 afluentes e atende a 16 milhões de habitantes (cerca de 10% da população brasileira).

Com votos de que o rio que agoniza seja recuperado e que todos reflitam sobre a importância de preservá-lo, vida longa ao Velho Chico!

Fonte:
Brasil, 06 out. Facebook: meus sertões.
Foto: Cânions do Rio São Francisco, em Canindé do São Francisc
o (SE).


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TURMA DO XAXADO


Por Gutemberg Cruz

O criador da Turma do Xaxado, Zé Bola, Joinha e tantos outros personagens é um desbravador de sonhos. Antônio Luis Ramos Cedraz é o quadrinista mais conhecido da Bahia, é o nosso porto seguro, nossa identidade deste mundo globalizado. Com ele nunca vamos perder nossas raízes, pois ele fala a língua de sua gente simples e humilde. 

Ele está no mercado há mais de 40 anos, sempre batalhando, lutando para abrir espaço para os quadrinhos nacionais, mas com muita humildade. Nunca desistiu da luta, mesmo que batalhasse com dificuldades e enfrentando o todo poderoso syndicate norte americano.


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