Por José G. Diniz
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segunda-feira, 4 de dezembro de 2023
SE MERECERMOS DEUS...
CAROÁ, CROATÁ, CROÁ
Clerisvaldo B. Chagas, 17 de novembro de 2023
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 3.002
Caroá, croatá,
crauá ou Croá, “É uma planta terrestre da família das bromeliáceas, nativa do
Nordeste do Brasil. A planta é uma bromélia nativa do estrato baixo da caatinga
brasileira, apresenta folhas lineares, acuminadas e listradas e flores
protegidas por brácteas com coloração viva e frutos em bagas suculentas. Já
teve muita importância na caatinga, antes do advento do plástico. Dela se fazia
cordas, cordões, redes, sacos, tecidos e roupas. Proporcionou emprego e renda em
vários lugares do Sertão nordestino, gerou indústrias e até originou cidades
como Senador Rui Palmeira no alto Sertão alagoano, cuja origem foi uma “usina”
de fazer barbantes de caroá. A grande riqueza de outrora do Nordeste, o
algodão, era ensacado com destino as bolandeiras ou vapores (máquinas de
beneficiamento do algodão) com enormes sacos de caroá, que tinham aparência de
tarrafas nos seus trançados espaçosos e transportados, geralmente por carros de
boi.
O caroá fez
ótima circulação de dinheiro no Sertão e Agreste entre extrativistas rurais,
empresários, fábricas, comércio e usuários. O agave, planta espinhenta da qual
se fabricava cordas e outros produtos semelhantes ao caroá, tinha mais nobreza,
pois em muitos lugares do semiárido, era plantado com vigor. O caroá, apenas
era extraído da caatinga. Em várias regiões apresentava-se abundante e em
locais privilegiados, crescia até dois metros de altura. Como o nome
da planta varia muito em cada região, é possível que ela também seja chamada
gravatá (sítio e poderoso riacho de Santana do Ipanema).
As riquezas antigas dos nossos sertões são pouco divulgadas e temos certeza de que pouquíssimas pessoas têm esse conhecimento. O uso da lã de barriguda, a utilidade dos juncos nas fabriquetas de colchões, representam segredos do Sertão antigo (não tão antigo assim) e que deslumbram por certo, pesquisadores e fontes dos mais velhos que assim conviveram. Infelizmente, o advento do plástico, muito útil, prático, leve e barato substituiu nossos produtos inocentes e passou a poluir o mundo. É pena porque nem todo nosso passado foi registrado e dão trabalho aos pesquisadores, mais do que os temas sobre animais pré-históricos.
A PERGUNTA FOI: SOBRE O ADRIÃO, SERÁ SE FOI FOGO AMIGO? - CANAL CANGAÇO EM FOCO
Por Cangaço em Foco
CANGAÇO: O VOLANTE ZÉ FREIRE
Por Fatos na História
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TENENTE JOÃO GOMES DE LIRA...
Por Volta Seca
MANÉ NETO, APELIDADO POR LAMPIÃO DE MANÉ FUMAÇA. QUAL SUA OPINIÃO COM RELAÇÃO A ESSE PERSONAGEM HISTÓRICO DO CANGAÇO ?
Por Helton Araújo
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𝑷𝑬́ 𝑫𝑬 𝑷𝑬𝑩𝑨, 𝑴𝑨𝑹𝑰𝑸𝑼𝑰𝑵𝑯𝑨 𝑬 𝑿𝑶𝑭𝑹𝑬𝑼
Depois do
fatídico 28 de julho de 1938, muitos bandoleiros começaram a se entregar para
as forças policiais pela Anistia que o governo estava oferecendo para aqueles
que saíssem da vida de arruaceiros. Outros, como o grupo de Labareda,
permaneceram, ainda fraco, por alguns anos, entregando-se somente no ano de
1940. Ângelo Roque, o famoso Labareda, fora um dos cangaceiros mais velhos que
seguiu Lampião (1928-1940), e, também, o segundo bandoleiro a trazer uma
companheira para o grupo. Mariquinha, prima de Maria Bonita e irmã do famoso Zé
de Neném, foi a primeira companheira do cangaceiro, seguindo-o até os seus
últimos dias de vida.
15 de abril de
1939, a força do Tenente Odilon Flor, composta por 15 volantes, agia na região
da Bahia em busca dos últimos grupos que atuavam por lá, dentre eles, o de
Ângelo. Acabaram encontrando um coiteiro no caminho, fazendo um interrogatório
com o mesmo e obrigando para que delatasse o bando. O coiteiro era de Labareda,
indicou o local onde estavam, fazendo com que o Tenente e a força seguissem em
disparada.
Chegaram no
local por nome Serrote, pertencente ao Município do Quinto/BA, às 23hrs,
avistando o grupo com 8 cangaceiros e suas companheiras, jogando baralho,
lubrificando o fuzil.
Odilon e sua
força abriram fogo, em confronto noturno, conseguindo abater três integrantes,
tendo baixa em um soldado e deixando o comandante da tropa ferido nas nádegas.
Os cangaceiros mortos eram Pé de Peba, Xofreu e a companheira do chefe,
Mariquinha. Após o confronto, cortaram suas cabeças e levaram em um carro de
boi (ou no lombo de uma burra), expondo-as na cidade de Paripiranga-BA.
Após isso,
Labareda acaba matando quatro inocentes, Olegário, Antônio, Constâncio e Jovina
(prima do bandoleiro Saracura), em forma de se vingar dos seus cangaceiros e de
sua companheira.
𝐅𝐎𝐍𝐓𝐄𝐒:
𝐉𝐨𝐚̃𝐨
𝐝𝐞
𝐒𝐨𝐮𝐳𝐚
𝐋𝐢𝐦𝐚,
𝐁𝐥𝐨𝐠
𝐝𝐨
𝐌𝐞𝐧𝐝𝐞𝐬,
𝐂𝐚𝐫𝐢𝐫𝐢
𝐂𝐚𝐧𝐠𝐚𝐜̧𝐨
𝐞
𝐒𝐚́𝐥𝐯𝐢𝐨
𝐒𝐢𝐪𝐮𝐞𝐢𝐫𝐚.
.𝑪𝑨𝑵𝑮𝑨𝑪̧𝑶
𝑩𝑹𝑨𝑺𝑰𝑳𝑬𝑰𝑹𝑶.
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CAMINHOS E ENGENHOS DA MINHA TERRA
Por José Cícero da Silva
Recordo muito
que adentrando pelo Morro, o mundo parecia infindo. Porque eram frescos, verdes
e bonitos os caminhos.
Sem nenhum
pingo de medo a gente ia seguindo, quando menino. E o primeiro engenho de cana
que eu me lembro desse caminho era o de dr. Hugo perto do Jerimum e Fostino na
sequência o de seu Adalberto do sítio Coqueiro.
O povo andava
muito a pé como a seguir os rastros das tropas de burros do saudoso tropeiro
Vicente Valdevino.
Depois, o
segundo logo após a residência de Déda e Zé Alvino havia o engenho de Pedro
Saraiva antecedendo o mais antigo da ruinha da Missão Nova que um dia pertenceu
a Antônio Argeu, dona Marqueza, Antonio Leite e Moacir Olegário. Onde bringuei
na bagaceira e nas águas do riacho descendo da serra margeando a capela de
Santo Antônio. "Levada de água" passando ao lado do engenho mais
pequeno de seu Osvaldo Esmeraldo.
E se acaso
passássemos para o 'Outro Lado' após atravessarmos o corredor do canavial e o
rio, íamos nos deliciar de garapa, mel e alvinim no bom engenho de seu Joaca
Rolim. Local aprazível onde moravam seu Edir, Joana Sena, Citonha, Celeste,
Antônio Batista, Juvenal, Zezé Novais, Antonio das Dores, dona Toinha, Damanel,
Nazinha e Pedro Esmeraldo. E se fôssemos da Capelinha da vila após o baixio
onde moravam minha vó Zefinha, Damião Bento e mestre Pedim seguindo em linha
reta, depois do cemitério íamos dá de cara com o engenho de Pedro da Cruz, o de
seu Aparício e Filipim já pras bandas do Espalhador.
Quando guri eu
também me lembro que pras bandas de riba ainda tinham o de Manoel Novaes e o de
Lacy. Era assim. Foi assim.
Como nunca
mais se viu, mas eu recordo bem com muita alegria em toda esta saudade que não
tem fim.
https://www.facebook.com/josecicero.silva.33/posts/pfbid0UJp5RZct95EEh9f3y63sMvkox32Fi55WYC3ZSceQHTfhM6eXnkmJxFY3cU7S9uoXl?comment_id=358076096868030&reply_comment_id=7195465093820578
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MEU AMIGO ANÍBAL FERNANDES PORTO - ANIBALTEC
Por José Mendes Pereira
TERRITÓRIOS DE VOLANTES E CANGACEIROS #cangaço #lampião #cangaceiros #volantes
Por Aderbal Nogueira