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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

GRUPO DE DEFENSORES DA CIDADE DE PATU-RN

Por Rivanildo Alexandrino

Em 1927 o interior do Rio Grande do Norte foi alarmado com a terrível notícia da aproximação do bando de Lampião. Para se defenderem da grande ameaça, algumas cidades organizaram defesas no intuito de enfrentarem o bando do famigerado cangaceiro.


O amigo Voltaseca Volta postou uma bela foto da defesa de Alexandria-no Rio Grande do Norte, agora aproveito o embalo e posto essa dos defensores da cidade de Patu, também no Rio Grande do Norte.

Fonte: facebook
Página: Rivanildo Alexandrino

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Por derradeiro, em se aproximando da véspera do dia de São João (terça ou quarta 22/23 de junho) de 1937, Zé Sereno desemboca com mais de vinte cangaceiros, inclusive com mulheres no bando, em território municipal, passando uma noite inteira no lugar Maniçoba, hoje Nossa Senhora Aparecida, em completa farra, certamente festejando à época junina, ao som de uma velha sanfona que não parava de tocar canções regionais e, prosseguindo, o grupo amanheceu o dia na Lagoa da Mata, batendo primeiro na casa do velho Davi, onde até bem pouco tempo ainda existiam as marcas dos canos dos fuzis nas portas e janelas. 

O bando apresentava estar todo de ressaca alcoólica, acompanhado do abnegado sanfoneiro Pedro Tacapé, bem assim de Celso de Primo que servia de guia.

Zé Sereno

Na Lagoa da Mata, Zé Sereno dava a entender que se dirigia para o povoado Serra do Machado, diante das informações solicitadas sobre o itinerário, mas tudo indicava que o guia estava afirmando desconhecer o caminho, porque aquele cangaceiro, chefe do grupo em movimento, pegou também Manoel de Artur, para mostrar a estrada, que por sua vez disse da mesma forma não conhecer o rumo do destino pretendido pelo bando, causando até certa irritação ao bandoleiro, mas assim mesmo Manoel de Artur teve de montar na garupa do cavalo que conduzia Sila, a mulher de Zé Sereno. 


A cangaceira, pressentindo a tensão ambiental, mandou que Manoel de Artur desmontasse do animal, o que foi feito com extrema agilidade, permanecendo o grupo com o guia Celso de Primo, ou para os outros, Celso da Maniçoba." Saco do Ribeiro de José Gilson dos Santos (página 32).

Foto: Povoado Maniçoba na década de 60 exatamente igual desde que os cangaceiros passaram.

Fonte: facebook
Página: Robério Santos

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MARIA BONITA E OS CANIVETES

Por Clerisvaldo B. Chagas, 24 de dezembro de 2014 - Crônica Nº 1.330

Terminado o livro, Maria Bonita, a Deusa das Caatingas, vejo na primeira lapidação que deu 200 páginas com cerca de quarenta fotos. 


O problema agora é publicar, coisa em que falta aproximação entre escritor e gráfica, com a eterna guerra dos preços impossíveis. Noto que há um episódio em que é citado um canivete marca corneta. E como uma coisa puxa outra, vamos deixando de lado o tema Natal, muito bonito, mas também batido. Passando ao largo, somos atraídos pelo tal assunto canivete.


Lembro-me de quando a minha namorada indagou há anos, se eu iria a sua casa; respondi usando a frase chavão:

 “Nem que chova canivete”. 

Objeto largamente vendido na Casa Imperial de Pedro Cristino, o Seu Piduca. E como era também um assíduo leitor dos bons livros da Biblioteca Pública, dirigida pela intelectual Nilza Marques, foi lá que achei a quadra romântica e inesquecível:

Alecrim de beira d’água
Não se corta de machado
Se corta de canivete
Do bolso dos namorados.

Talvez da mesma fonte dessa outra belezura:

Lindo recanto, o biri
Amarelo ou encarnado
Nasce às margens do banhado
Com touças de sarandi.

Não me pergunte leitor amigo, sobre autores. Não lembro mais. Tudo indica pertencerem ao folclore gaúcho. Mas voltando ao canivete, houve a época da moda entre os rapazes no início da década de 60. Adultos e jovens do sertão alagoano, pelo menos, usavam esse pequeno objeto que no início era delicado. Cabos de diversos materiais, inclusive em cores. Sua variedade fazia até com que alguns rapazes fizessem coleção. Havia uns canivetes tão pequenos que cabiam no bolso de algibeira. Depois começaram a aparecer tipos maiores de cabo de osso e folha de desenhos esquisitos, iniciando com uma largura e finalizando com outra e até lâminas tortas. Esses canivetes maiores e mais resistentes pareciam tirar o encanto dos objetos iniciais, aparentemente, frágeis e belos.

Queremos dizer que os primeiros faziam parte do romantismo da poesia da época enquanto os outros sugeriam agressão e trabalho. De qualquer maneira, o canivete salva a crônica da véspera de Natal.

Às vezes, como faz falta um charmoso e eficiente canivete!

Vamos ao que interessa: FELIZ NATAL!!!


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Este Maravilhoso Conselho ; Feliz 2014 !

Por Manoel Severo
Manoel Severo curador do Cariri Cangaço

Ao longo de minha vida trilhei inúmeros caminhos; trilhas fáceis e algumas extremamente árduas, aprendi muitas vezes e a muito custo que não nos bastam apenas a boa vontade e as boas intensões. Na verdade a vida acabou me ensinando que é necessário o caminhar, o agir, a atitude, e dai transformar verdadeiros sonhos em realidade, fica fácil. Ah Vida! Essa tal de vida... Essa verdadeira universidade cheia de tantas lições, engrandecedoras, desconcertantes, magnânimas! A ela me entrego com todas as minhas forcas, com uma paixão e um entusiasmo que muitas vezes me assusta, me toma de assalto. Ah vida! Quanta coisa boa, quanta Gratidão. 

Lições, e quantas lições, e ai aprendi que nada se constrói só e que a verdadeira harmonia se consolida na união equilibrada e respeitosa de elementos opostos, numa teia de talentos e força, muita força e ai... Nasceu o Cariri Cangaço. Todo o corpo possui cabeça, tronco, membros... E cérebro. Todo o movimento nasce a partir do sincronismos perfeito entre todos esses componentes, e tudo acaba acontecendo, ganhando vida, mas... o que seria dos movimentos se não fosse a vibração de seu grande mentor, o cérebro? 

Alcino Alves Costa, o patrono do `cérebro`

Em nosso caso temos um espetacular cérebro, tao cheio de talentosos e valorosos neurônios, que fica difícil acreditar que conseguimos reunir dentro dessa humilde caixa craniana... A esse cérebro chamamos de Conselho...  E a esse Conselho estabelecemos uma Missão e a ele demos um Patrono: Alcino Alves Costa, e na tarde do ultimo dia 21 de setembro de 2013, na cidade de Barbalha, uma das anfitriãs do Cariri Cangaço realizamos a posse de seus ilustres membros.

Parece ter sido a toa a escolha da cidade de Barbalha, mas como poderia ter sido? Ali, na terra dos verdes canaviais está o primeiro, aquele a quem buscamos no primeiro de todos os momentos para irrigar todo esse cérebro, todo esse sonho, seu nome: Napoleão Tavares Neves.

 
Napoleão Tavares Neves

E assim o Conselho Consultivo Cariri Cangaço Alcino Alves Costa, assume novamente o desafio de pensarmos juntos os próximos passos de nosso sonho, 2014, 2015...2016. De seu berço o Ceará, tomamos emprestado na capital, Ângelo Osmiro e Aderbal Nogueira, lá do centro roubamos uma menina valente pra peste: Juliana Ischiara, descemos para nosso amado cariri e chegamos a Crato com Pedro Luiz Camelo, de Aurora veio o determinado José Cícero, do Barro, o sensacional Sousa Neto, do portal Missão Velha, reverendíssimo padre Bosco André, da terra de Fidera, mais uma mulher arretada, Cristina Couto que unidos ao Mestre Napoleão Tavares Neves formam a seleção alencarina do Conselho.

Teresina nos permitiu o talento de Leandro Cardoso que abriu alas para outra seleção: a potiguar, com os nomes de peso de Honório de Medeiros, Paulo Gastão, Kydelmir Dantas, Ivanildo Silveira e Múcio Procópio, haja folego!!! A Paraíba nos presenteou com Narciso Dias e os incansáveis Wescley Rodrigues, verdadeira revelação  e o professor Pereira, Mestre dos mestres em matéria de literatura do sertão!


A terra de Virgulino nos trouxe os Pernambucanos; o volante Geraldo Ferraz e o homem das sete colinas, Antonio Vilela, alem da doce Ana Lúcia Granja. Cruzando o Velho Chico a trilogia final nordestina com os Sergipanos, Kiko Monteiro o fantástico Lampião Aceso e Archimedes Marques, o alagoano da bela Piranhas, Jairo Luiz e o baiano valente que só a gota, João de Sousa Lima... 
  

Eita!!!! 25 conselheiros? ou seriam 25 mil? Certamente a ordem dos fatores não altera o resultado, o fato e que esses homens e mulheres se juntam não apenas em torno de um evento, de um projeto, mas em torno de um sentimento, o sentimento de profundo amor as coisas do sertão, do nordeste, amor esse que nasce do fundo de nossa alma, por isso chegamos ate aqui.


Parabéns Nação Cariri Cangaço e abraçando a esses queridos irmãos do Conselho, abraçamos a todos que fazem parte desta grande família espalhada por todo o Brasil; 
feliz 2014 e que venham 2015,2016,2017...

Manoel Severo - Curador do Cariri Cangaço
Fortaleza, Ceará
Incorrigível Sonhador

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2013/12/este-maravilhoso-conselho-feliz-2014.html

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QUEIMADAS: PM PRESTA HOMENAGEM A SOLDADOS MORTOS EM 1929 PELO BANDO DE LAMPIÃO (FOTOS)










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Divine Académie Française des Arts Lettres et Culture

Por Socorro Cavalcanti
Francisco Clementino, presidente da ACE

Em março de 2014, ao ser empossada em Paris como Embaixadora da Divine Académie Française des Arts Lettres et Culture, aceitei o desafio de trazer à Fortaleza a Presidente dessa Academia – Diva Pavesi, para: com o apoio das Academias de Letras, filiar 30 cearenses e norte-rio-grandenses como membros de Honra dessa Academia e organizar uma coletânea bilíngüe (Português e Francês), para ser lançada no 35º Salão do Livro de Paris, em março de 2015. 

Coordenei esse Projeto e com a adesão da ACE e o respaldo de 12 Academias do Ceará e 03 de Mossoró e Natal-RN.

 desimbloglio.blogspot.com

(Museu do Sertão, SBEC e Instituto Câmara Cascudo), realizamos esse sonho, a Presidente Diva Pavesi veio à Fortaleza e no dia 13.12.2014 empossou 31 Membros de Honra, outorgou altas insígnias à personalidades governamentais, militares e eclesiástica (Bispo Diocesano, Governador, vice-governadora eleita, Comandante da Policia Militar do Ceará e os presidentes das Academias de Letras do Ceará e de Caucaia), através de uma linda solenidade, tida como extraordinária - singular, nunca vista no nordeste brasileiro. 

Socorro Cavalcanti apresenta a Divine Académie Française des Arts Lettres et Culture

Para completar esse sonho, em março de 2015, será lançada no Salão do Livro de Paris, a Coletânea bilíngue CEARÁ EM CENA, composta de 32 escritores e poetas do Ceará e do Rio Grande do Norte. Com vistas a esse lançamento em Paris, na cidade da Luz, 22 pessoas já estão com passagens compradas e hotel reservado.

Para tanto, de mãos dadas, fizemos o máximo e esperamos que os erros cometidos, involuntariamente, sejam perdoados e por nós da equipe do Projeto Cultural França Brasil sejam encarados com humildade e consciência, para melhorarmos os próximos eventos!

Socorro Cavalcanti
Fortaleza, Ceará

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