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segunda-feira, 4 de julho de 2022

ESCRITOR JOSÉ BEZERRA LIMA IRMÃO NOS ENTREGA MAIS DUAS MARAVILHOSAS OBRAS SOBRE O NORDESTE

 Por José Mendes Pereira


José Bezerra Lima Irmão escritor, pesquisador do cangaço e membro da Academia Gloriense de Letras em Nossa Senhora da Glória, no Estado de Sergipe, Membro Correspondente da Cadeira nº. 03, com uma vasta biografia, nascido no Alagadiço de Frei Paulo, no Estado de Sergipe, nos entrega mais duas maravilhosas obras sobre o Nordeste do nosso Brasil. Estas obras abaixo integram a trilogia do autor.


A primeira obra é "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS" que já está na 5ª. edição, e aborda o fenômeno do cangaço e a vida do maior guerrilheiro das Américas. Um homem que não temeu às autoridades policiais  e muito menos aqueles que lutavam contra a sua pessoa, na intenção de desmoralizá-lo nas suas empreitadas vingativas, e eliminá-lo do solo nordestino. Realmente foi feito o extermínio do homem mais corajoso e mais admirado do Nordeste do Brasil, na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, no Estado de Sergipe, mas não em combate, e sim, através de uma emboscada muito bem organizada pelo alagoano tenente João Bezerra da Silva. 

Tenente João Bezerra da Silva o exterminador de Lampião e seu grupo.

A demanda deste livro tem sido de Norte a Sul e de Leste a Oeste do chão brasileiro, e olha que ele já está na 5ª. edição. Cada um que solicita o livro quer conhecer tudo sobre Virgolino Ferreira da Silva o Lampião. 

Zé Saturnino o primeiro  e maior inimigo dos Ferreiras.

O livro fala desde o namoro dos pais de Lampião, casamento, onde foram morar após o enlace, a convivência, seus vizinhos, o porquê das intrigas com Zé Saturnino que antes era amigo da família Ferreira, casamento das filhas, filhos que partciparam do cangaço, quem primeiro morreu em combate dos irmãos de Lampião, o Ferreira que foi morto por último, isto é, antes de Lampião, o irmão de Lampião que não participou do desastroso movimento social dos cangaceiros, as decepções que eles passaram, as perseguições policiais, as vitórias nos combates, os acordos feitos com autoridades... As mortes dos pais e quem os matou? Tudo você encontrará neste livro.

José Ferreira da Silva ou Santos e Maria Lopes pais de Lampião

Se você leitor, adquirir esta bela obra jamais irá conversar coisas que não aconteceram no cangaço e nem com os Ferreiras. O livro foi escrito com pesquisas colhidas nas fontes, lá onde aconteceram as maiores desgraças feitas pelo o capitão Lampião e seus comandados. 

A obra foi o resultado de 11 anos de pesquisas feitas pelo escritor José Bezerra Lima Irmão. Composto por um total de 736 páginas, 4 centímetros de altura e é do tamanho de folha ofício. Um trabalho que merece ser lido por todos aqueles que gostam do assunto  chamado "Cangaço"..


O Segundo livro da trilogia do escritor é: "FATOS ASSOMBROSOS DA RECENTE HISTÓRIA DO NORDESTE" com 332 páginas, e um grande acervo de fotos relacionado ao assunto. 

Adquira-o o quanto antes! O autor trouxe para nós as ferozes lutas de famílias (Montes e Feitosas; Melos e Mourões, brilhantes e Limões; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas; Pereiras e Carvalhos; Arrudas e Paulinos, Alencares, Sampaios, Filgueiras e Saraivas; Ferraz e Novaes; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques; Peixotos e Maltas; Omenas e Calheiros) cizânias políticas, pistolagem chacinas e outros episódios tenebrosos, como os assassinatos de Delmiro Gouveia, do Beato Franciscano e de Paulo César Farias.


O terceiro livro da trilogia também do escritor José Bezerra Lima Irmão é: "CAPÍTULOS DA HISTÓRIA DO NORDESTE" resgata fatos sobre os quais a história oficial silencia ou lhes dá uma versão edulcorada ou distorcida: o "desenvolvimento" do Brasil, o desumano progresso de colonização feito a ferro e fogo, Guerra dos Marcates, Cabanada, Balaiada, Revolução Praieira, Ronco da Abelha, Revolta dos Quebra-Quilos, Sabinada, Revolta de Princesa, as barbáries da Serra do Rodeador e da Pedra do Reino, Guerras de Canudos, Caldeirão e Pau-de-Colher, dando ênfase especial à saga de Zumbi dos Palmares, Invasões Holandesas, Revolução Pernambucana de 1817, Confederação do Equador e Guerras da Independência, incluindo o 2 de Julho, quando o Brasil se tornou de fato independente... São assunto que dá gosto a gente lê-los.  

Adquira-os com o professor Pereira através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

ou com o autor através deste g-mail: 

josebezerralima369@gmail.com

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LIVRO LAMPIÃO EM ALAGOAS

Por Sérgio Campos

“Lampião em Alagoas” foi escrito pelo já consagrado escritor, romancista, pesquisador e historiador Clerisvaldo B Chagas, em parceria com o professor e pesquisador Marcello Fausto.

Tive a grata satisfação de receber das mãos de um dos protagonistas desse trabalho, o professor Marcello Fausto, a obra, logo que saíu do “forno”. Posso abalizar o trabalho como sendo um riquíssimo teor literário e histórico para Alagoas.

O assunto Cangaço de há muito vem sendo discutido em todo o Brasil e até no exterior. Quase sempre dividido entre a paixão e a revolta, muitos foram os escritores que falaram dos cangaceiros nordestinos. Mas poucos foram os que buscaram se aprofundar no assunto a fim de passarem, de uma forma imparcial, para os sequiosos pelo tema a verdadeira história de um dos piores momentos vividos por esta região, que muitas vezes pareceu ter sido fadada ao sofrimento eterno.

Lampião em Alagoas é o primeiro livro que fala exclusivamente da história da passagem de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, e seu bando, por terras alagoanas.

Como citam os autores, “os veteranos escritores do cangaço, ávidos por novidade, não irão encontrá-las em nosso trabalho, cujo mérito está apenas na organização sequenciada do que já foi dito por vários pesquisadores do estado e fora dele”. Esta obra é interessante pela forma como está sendo apresenta, cronológica e didática, facilitando assim a leitura, sobre a passagem do maior líder do cangaço de todos os tempos no Sertão de Alagoas na década de 30.

SERVIÇO:

* O livro tem 468 páginas;

* Onde comprar?

Com o revendedor oficial e “exclusivo” Professor Pereira através do E-mail: franpelima@bol.com.br ou pelos telefones: (83) 9911 8286 (TIM) / (83) 8706 2819 (OI).

 http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/search/label/Alagoas

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ATIROU EM VIRGOLINO E ERROU O TIRO

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=juFJCLJPOKs&t=134s&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Seja membro deste canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/channel/UCG8-... Visita ao Poço do Negro, em Nazaré, local onde morou a família de Virgulino. Data: 14/01/2022 Para ajudar na reconstrução da casa do Poço do Negro faça sua doação pelo Pix (87)981201786 Identifique sua contribuição com o nome "Poço do Negro". 

Link desse vídeo: https://youtu.be/juFJCLJPOKs

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GATO E CORISCO INVADEM PIRANHAS, POR CHIQUINHO RODRIGUES

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=EWBPSTGWeJw&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Quer ajudar nosso canal? Nossa chave Pix é o e-mail: narotadocangaco@gmail.com PARTE 2 - A notícia da aproximação dos cangaceiros deixa todos em polvorosa - A morte dos inocentes - A preparação para a defesa - O risco de incêndio no comércio, que tinha muita munição e gasolina - Os que fugiram de Piranhas e o desespero na fuga - Cangaceiro Gato baleado - Inacinha presa - O reconhecimento da cabeça de Lampião em 1938 

Link desse vídeo: https://youtu.be/EWBPSTGWeJw

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LAMPIÃO ENTRA NO BANDO DE SINHÔ PEREIRA

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=pvrI_Pz-N0s&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Ex-volante João Gomes de Lira narra as afrontas que os irmãos Ferreira cometeram com o povo de Nazaré. Vídeo gravado no ano de 2010 pelo pesquisador João de Sousa Lima. 

Imagens: Nicolas - Galvideo 

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Link desse vídeo: 

https://youtu.be/pvrI_Pz-N0s

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LIVE COM JOÃO SOUTO, FILHO DE MORENO E DURVINHA

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=CZaBTqvT4So&t=272s&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Um bate-papo com João Souto, onde ele responde perguntas e fala de sua vida e de seus pais, os cangaceiros Moreno e Durvinha. 

Contato de João Souto para quem quiser adquirir o livro "Moreno e Durvinha". (31) 98610-8046

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SANGUE NO SERTÃO: OS HORRORES DO CANGACEIRO CORISCO, O DIABO LOURO

 Por André Nogueira

Líder após a morte de Lampião, o alagoano ficou conhecido pela brutalidade e pouca diplomacia.

Corisco, principal alcunha do cangaceiro alagoano Cristino Gomes da Silva Cleto, entrou para o banditismo após ser declarado de morte por um coronel de Água Branca, ao matar um de seus homens. O jovem alto, bonito e forte adentrou ao grupo do Capitão Virgulino Lampião. Rapidamente, por suas habilidades físicas (e pouco diplomáticas), ele ganhou a confiança do sanguinário e se tornou principal líder de subgrupo de bandoleiros.

Assim, Corisco ganhou autonomia como comandante de ações, tendo praticamente o próprio bando. Nesse tempo, cometeu diversos crimes violentos, pelos quais era famoso. Pelas poucas palavras, ações sangrentas e mechas douradas, ficou conhecido como o Diabo Louro.

Brutalidade

Uma das ações mais brutais de Corisco foi o estupro de Dadá, ação que levou a mulher a sofrer uma hemorragia muito séria, e quase resultou em seu óbito. Sequestrada, ela se casou com o cangaceiro e passou a viver junto a ele, se tornando uma das mais brutais mulheres do cangaço. Contam às histórias que Corisco aprendeu com Dadá a ser mais gentil e delicado e a relação de ódio e imperatividade entre os dois se tornou um caso de amor.

Corisco e Dadá, em imagem colorizada / Crédito: Rubens Antonio

Ao mesmo tempo em que arisco, o cangaceiro ensinou a esposa a usar armas, ler, escrever e contar, coisa que aprendera antes de entrar para o crime aos 17 anos. Porém, essas habilidades não impediam o líder do cangaço de ser um brutal e sanguinolento bandido.

Filhos 

Corisco e Dadá tiveram sete filhos, mas apenas três deles sobreviveram aos primeiros anos e foram enviados para as cidades, para que não crescessem nos bandos nômades do sertão. Devido a algumas alianças com coronéis, ele conseguiu uma boa vida para esses sobreviventes.

As abordagens de Corisco corriqueiramente apelavam para a ironia. Ao mesmo tempo em que posava de superior, ele tratava de maneira violenta, e às vezes até sádica, suas vítimas. Lidando dessa maneira com populações pobres, Corisco e Lampião marcaram uma virada no cangaço, que no século 19 não tinha como horizonte possível um trato forçoso e sangrento com as vitimas da exploração sertaneja.

Há relatos de abordagens de Corisco em que a violência é usada apenas como diversão, principalmente contra populações indefesas. Muitas vezes, o cangaceiro não fazia distinção entre um comboio milionário e um sertanejo pobre.

Bando de Lampião, por Benjamin Abraão / Crédito: Domínio Público

No entanto, o caso de violência mais famoso do Diabo Louro ocorreu após o assassinato do bando de Lampião pelas volantes em Angicos, 1938. Após uma emboscada enquanto os bandidos dormiam, os policiais degolaram onze cangaceiros, entre eles Virgulino e Maria Bonita. Como Corisco e Dadá estavam distantes, na Fazenda Emendada, eles sobreviveram. Tornando-se os novos reis do cangaço, partiram para a vingança.

Atrás dos traidores que entregaram a localização de Lampião à polícia, Corisco descobriu com Joça Bernardo o local da fazenda de um antigo aliado, José Ventura Domingos e, lá, matou e degolou o fazendeiro e sua esposa, crendo completar sua vingança. Depois, matou os filhos de José. Acontece que, na verdade, Corisco fora enganado: o verdadeiro traidor de Virgulino fora o próprio Joça Bernardo, que tapeou o Diabo Louro para fugir.

A informação rapidamente se disseminou, pois Corisco enviou as cabeças degoladas ao tenente João Bezerra.

Tentativa de redenção

Então, as autoridades volantes saíram em busca de Corisco. O governo Vargas aumentara a patrulha e a estratégia contra os cangaceiros, e cada vez mais os líderes erram derrubados. Num ataque, o Diabo foi baleado de uma maneira que sua mão direita ficou paralisada. A partir de então, Dadá se tornou a atiradora do grupo. Suas alianças rapidamente deixaram de existir: os coronéis não gostavam dele, que era muito bruto.

Corisco, por Benjamin Abraão / Crédito: Wikimedia Commons

Por dois anos, Corisco conseguiu fugir das autoridades dos estados e do Exército, sem angariar mais confidentes. Por esse motivo, em maio de 1940, ele dissolveu o bando e saiu sozinho com Dadá pelo sertão baiano, buscando refúgio. Cortou o cabelo, passou a se vestir como vaqueiro e deu início a um planejamento em que pretendia largar o banditismo e recomeçar a vida.

Todavia, antes que isso fosse possível, eles foram novamente abordados pelas volantes: mesmo querendo se entregar, aproveitando a lei de Vargas que anistiava cangaceiros desistentes, ele declarou não ver Zé Rufino, policial que o atacara em Barra do Mendes, como digno de sua captura. Resistindo, foi metralhado na barriga, tendo seus intestinos lançados para fora. Viveu por mais dez horas, morrendo naquele mesmo dia.

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Apagando o Lampião: Vida e Morte do rei do Cangaço, Frederico Pernambucano de Mello - https://amzn.to/2RUsU7d

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Guerreiros do sol: violência e banditismo no Nordeste do Brasil, de Frederico Pernambucano de Mello (2011) - https://amzn.to/2YQNZ3Y

Os cangaceiros: Ensaio de interpretação histórica, de Luiz Bernardo Pericás - https://amzn.to/2YROsms

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CANGACEIRO CORISCO FICA ALEIJADO EM TIROTEIO NA QUEIMADA DO LUIZ.

Por No Rastro do Cangaço
https://www.youtube.com/watch?v=AZin9kIUO0E&ab_channel=NoRastroDoCanga%C3%A7o

O Cangaceiro Corisco, o “Diabo Louro”, cabra de confiança de Lampião, o Rei do Cangaço, juntamente com seu Bando e sua esposa, a Cangaceira Dadá, são encurralados pela Força Volante comandada pelo Sargento Antônio Recruta, do qual fazia parte o rapazinho João Torquato, que procurava vingar a morte do pai e do cunhado. João Torquato foi valente, e além de matar dois cangaceiros do grupo, ainda acertou um balaço no cangaceiro Corisco, que ficou com os braços inutilizados para o resto de sua vida.

Fonte: Relato baseado no livro Lampião a Raposa das Caatingas - José Bezerra Lima Irmão.

Relacionados: Sertão Nordestino, Lampião e Maria Bonita, Grota de Angico, Contos do cangaço no sertão, cangaço Lampiônico, Cangaceiros de Lampião, cabras de Lampião, História Nordestina, Literatura do Sertão Brasileiro, Crime de castração, história do eunuco, lampião a raposa das caatingas, o governador do sertão, lampião mata inocente, crimes de Lampião, lampião herói ou bandido, Volantes Policiais no cangaço, volante policial Nazarenos, Volante Zé Rufino, Volante Mané Neto, Padre Cícero, Rota do cangaço, cangaceiro Corisco, cangaceiro Moreno, Cangaceiro Zé Baiano, cangaceiro Gato, histórias e contos, filmes completos, canais de cangaço, A morte do cangaceiro Corisco.
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#NoRastroDoCangaço Vejam também:

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CASA DA COSTUREIRA DE LAMPIÃO EM SÃO CAETANO DO NAVIO, PERNAMBUCO.

 Por Cangaçologia

https://www.youtube.com/watch?v=8uQgtU7op1M&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

Visitamos a casa da costureira de Lampião no distrito de São Caetano do Navio, Betânia/PE, e fizemos a filmagem para que vocês também possam conhecer esse local que foi frequentado por Lampião e seus comandados. Dessa casa saíram muitas das vestimentas que foram utilizadas pelos cangaceiros entre os anos de 1925 e 1928. Conheçam a história.

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LAMPIÃO NO RN, MEDO TERROR E SANGUE - PARTE X - COLCHETE E JARARACA

Por José de Paiva Rebouças


As trincheiras pareciam intransponíveis. Os cangaceiros nunca tinham encontrado tamanha resistência. Os três dias de arrastão pela região do alto e médio Oeste foram suficientes para que a cidade organizasse bem as trincheiras. Nem a desconfiança de previa tamanha força.

Este desenho é só para ilustração. Não existe foto do cangaceiro Colchete - https://arterocha.blogspot.com/2015/02/cangaceiro-02.html

Colchete, no entanto, não tinha intenção de desistir. Esgueirando-se pelas esquinas, usou a mureta da casa de Alfredo Fernandes como proteção e com paciência observou a posição dos atiradores. Num instante de delírio, correu desprotegido em busca dos fardos de algodão.

Alfredo Fernandes - http://aluisiodutra.blogspot.com/2017/09/a-historia-da-usina-de-alfredo.html

"Levava punhal à boca e rangia os dentes em atitude feroz, conta Sérgio Dantas. "Tiro certeiro partiu do palacete e atingiu em cheio seu rosto suado", completa.

Dr. Sérgio Dantas - http://lampiaoaceso.blogspot.com/2011/10/prazer-em-conhecer-lampiao-aceso.html

Colchete se estrebuchou antes de cair. Um segundo tiro lhe atingiu as costas quando ele já estava fora de combate. Ali mesmo ficou sem se mexer.

Cangaceiro Sabino Gomes - http://cariricangaco.blogspot.com/2014/06/o-ataque-de-sabino-gomes-porfrancisco.html

Diante do ocorrido, Sabino ordenou a retirada. Concluiu que seria impossível vencer a batalha. O Grupo saiu correndo e atirando contra as trincheiras para a própria cobertura.

Ainda embriagado, Jararaca não escutou a voz de comando. Aguardou escondido até não ouvir mais tiros. Se apoiou no mesmo muro usado por Colchete na tentativa pouco inteligente de apanhar os pertences do companheiro. Na trincheira, um atirador viu a movimentação e esperou o momento certo.

Mesmo ferido por um tiro, Jararaca ainda fugir. - https://casadeorixaejurema.wordpress.com/2020/04/20/a-historia-do-cangaceiro-jararaca/

"Disparo certeiro abateu Jararaca. Caiu desacordado por cima do corpo fétido de Colchete", narra Sérgio Dantas. Ficou assim um tempo, até redobrar a consciência. Ferida feia se abriu no peito. Tentou rastejar, mas logo percebeu que seus companheiros abandonavam a zona de guerra.

Durvalina e Moreno - https://www.hypeness.com.br/2021/09/cangaco-moreno-e-durvinha-e-a-historia-do-ultimo-casal-do-grupo-de-lampiao/

"Sabino, estou ferido! Moreno, socorro!

Me ajude, Sabino",  teria gritado Jararaca. Mas não adiantou. Os homens não voltariam para acudi-lo.

A casa do prefeito Rodolfo Fernandes (hoje Palácio da Resistência) rodeada com fardos de algodão e, ao lado esquerdo, a Capela de São Vicente. Essa foi a trincheira armada para defender a cidade contra a invasão do bando de Lampião.

Com esforço, levantou-se e tentou fugir no sentido do cemitério para onde estavam indo seus companheiros. Novo tiro vindo da trincheira de Rodolfo Fernandes acertou sua perna. Caiu outra vez.

Continuarei amanhã.

Fonte - Revista Brava Gente  do Jornal de fato.com

Páginas 30 e 31.

Mês Junho de 2022.

Digitado e Ilustrado por José Mendes Pereira - administrador deste blog.

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