Por José Mendes Pereira
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segunda-feira, 4 de julho de 2022
ESCRITOR JOSÉ BEZERRA LIMA IRMÃO NOS ENTREGA MAIS DUAS MARAVILHOSAS OBRAS SOBRE O NORDESTE
LIVRO LAMPIÃO EM ALAGOAS
Por Sérgio Campos
“Lampião em
Alagoas” foi escrito pelo já consagrado escritor, romancista, pesquisador e
historiador Clerisvaldo B Chagas, em parceria com o professor e pesquisador
Marcello Fausto.
Tive a grata
satisfação de receber das mãos de um dos protagonistas desse trabalho, o
professor Marcello Fausto, a obra, logo que saíu do “forno”. Posso abalizar o
trabalho como sendo um riquíssimo teor literário e histórico para Alagoas.
O assunto
Cangaço de há muito vem sendo discutido em todo o Brasil e até no exterior.
Quase sempre dividido entre a paixão e a revolta, muitos foram os escritores
que falaram dos cangaceiros nordestinos. Mas poucos foram os que buscaram se
aprofundar no assunto a fim de passarem, de uma forma imparcial, para os
sequiosos pelo tema a verdadeira história de um dos piores momentos vividos por
esta região, que muitas vezes pareceu ter sido fadada ao sofrimento eterno.
Lampião em
Alagoas é o primeiro livro que fala exclusivamente da história da passagem de
Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, e seu bando, por terras alagoanas.
Como citam os
autores, “os veteranos escritores do cangaço, ávidos por novidade, não irão
encontrá-las em nosso trabalho, cujo mérito está apenas na organização
sequenciada do que já foi dito por vários pesquisadores do estado e fora dele”.
Esta obra é interessante pela forma como está sendo apresenta, cronológica e
didática, facilitando assim a leitura, sobre a passagem do maior líder do
cangaço de todos os tempos no Sertão de Alagoas na década de 30.
SERVIÇO:
* O livro tem
468 páginas;
* Onde
comprar?
Com o
revendedor oficial e “exclusivo” Professor Pereira através do E-mail: franpelima@bol.com.br ou pelos
telefones: (83) 9911 8286 (TIM) / (83) 8706 2819 (OI).
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ATIROU EM VIRGOLINO E ERROU O TIRO
Por Aderbal Nogueira
https://www.youtube.com/watch?v=juFJCLJPOKs&t=134s&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7oSeja membro deste canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/channel/UCG8-... Visita ao Poço do Negro, em Nazaré, local onde morou a família de Virgulino. Data: 14/01/2022 Para ajudar na reconstrução da casa do Poço do Negro faça sua doação pelo Pix (87)981201786 Identifique sua contribuição com o nome "Poço do Negro".
Link desse vídeo: https://youtu.be/juFJCLJPOKs
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GATO E CORISCO INVADEM PIRANHAS, POR CHIQUINHO RODRIGUES
Por Aderbal Nogueira
Quer ajudar nosso canal? Nossa chave Pix é o e-mail: narotadocangaco@gmail.com PARTE 2 - A notícia da aproximação dos cangaceiros deixa todos em polvorosa - A morte dos inocentes - A preparação para a defesa - O risco de incêndio no comércio, que tinha muita munição e gasolina - Os que fugiram de Piranhas e o desespero na fuga - Cangaceiro Gato baleado - Inacinha presa - O reconhecimento da cabeça de Lampião em 1938
Link desse vídeo: https://youtu.be/EWBPSTGWeJw
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LAMPIÃO ENTRA NO BANDO DE SINHÔ PEREIRA
Por Aderbal Nogueira
https://www.youtube.com/watch?v=pvrI_Pz-N0s&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7oEx-volante João Gomes de Lira narra as afrontas que os irmãos Ferreira cometeram com o povo de Nazaré. Vídeo gravado no ano de 2010 pelo pesquisador João de Sousa Lima.
Imagens: Nicolas - Galvideo
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LIVE COM JOÃO SOUTO, FILHO DE MORENO E DURVINHA
Por Aderbal Nogueira
Um bate-papo com João Souto, onde ele responde perguntas e fala de sua vida e de seus pais, os cangaceiros Moreno e Durvinha.
Contato de João Souto para quem quiser adquirir o livro
"Moreno e Durvinha". (31) 98610-8046
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SANGUE NO SERTÃO: OS HORRORES DO CANGACEIRO CORISCO, O DIABO LOURO
Por André Nogueira
Líder após a morte de Lampião, o alagoano ficou conhecido pela brutalidade e pouca diplomacia.
Corisco,
principal alcunha do cangaceiro alagoano Cristino
Gomes da Silva Cleto, entrou para o banditismo após ser declarado de morte
por um coronel de Água Branca, ao matar um de seus homens. O jovem alto, bonito
e forte adentrou ao grupo do Capitão Virgulino Lampião. Rapidamente, por suas
habilidades físicas (e pouco diplomáticas), ele ganhou a confiança do
sanguinário e se tornou principal líder de subgrupo de bandoleiros.
Assim, Corisco
ganhou autonomia como comandante de ações, tendo praticamente o próprio bando.
Nesse tempo, cometeu diversos crimes violentos, pelos quais era famoso. Pelas
poucas palavras, ações sangrentas e mechas douradas, ficou conhecido como o
Diabo Louro.
Brutalidade
Uma das ações
mais brutais de Corisco foi o estupro
de Dadá, ação que levou a mulher a sofrer uma hemorragia muito séria, e
quase resultou em seu óbito. Sequestrada, ela se casou com o cangaceiro e
passou a viver junto a ele, se tornando uma das mais brutais mulheres do
cangaço. Contam às histórias que Corisco aprendeu com Dadá a ser mais gentil e
delicado e a relação de ódio e imperatividade entre os dois se tornou um caso
de amor.
Corisco e
Dadá, em imagem colorizada / Crédito: Rubens Antonio
Ao mesmo tempo
em que arisco, o cangaceiro ensinou a esposa a usar armas, ler, escrever e
contar, coisa que aprendera antes de entrar para o crime aos 17 anos. Porém,
essas habilidades não impediam o líder do cangaço de ser um brutal e
sanguinolento bandido.
Filhos
Corisco e Dadá
tiveram sete filhos, mas apenas três deles sobreviveram aos primeiros anos e
foram enviados para as cidades, para que não crescessem nos bandos nômades do
sertão. Devido a algumas alianças com coronéis, ele conseguiu uma boa vida para
esses sobreviventes.
As abordagens
de Corisco corriqueiramente apelavam para a ironia. Ao mesmo tempo em que
posava de superior, ele tratava de maneira violenta, e às vezes até sádica,
suas vítimas. Lidando dessa maneira com populações pobres, Corisco e Lampião marcaram
uma virada no cangaço, que no século 19 não tinha como horizonte possível um
trato forçoso e sangrento com as vitimas da exploração sertaneja.
Há relatos de
abordagens de Corisco em que a violência é usada apenas como diversão,
principalmente contra populações indefesas. Muitas vezes, o cangaceiro não
fazia distinção entre um comboio milionário e um sertanejo pobre.
Bando de Lampião, por Benjamin Abraão / Crédito: Domínio Público
No entanto, o
caso de violência mais famoso do Diabo Louro ocorreu após o assassinato do
bando de Lampião pelas volantes em Angicos, 1938. Após uma emboscada enquanto
os bandidos dormiam, os policiais degolaram onze cangaceiros, entre eles
Virgulino e Maria Bonita. Como Corisco e Dadá estavam distantes, na Fazenda
Emendada, eles sobreviveram. Tornando-se os novos reis do cangaço, partiram
para a vingança.
Atrás dos
traidores que entregaram a localização de Lampião à polícia, Corisco descobriu
com Joça Bernardo o local da fazenda de um antigo aliado, José Ventura Domingos
e, lá, matou e degolou o fazendeiro e sua esposa, crendo completar sua
vingança. Depois, matou os filhos de José. Acontece que, na verdade, Corisco
fora enganado: o verdadeiro traidor de Virgulino fora
o próprio Joça Bernardo, que tapeou o Diabo Louro para fugir.
A informação
rapidamente se disseminou, pois Corisco enviou as cabeças degoladas ao tenente
João Bezerra.
Tentativa de
redenção
Então, as
autoridades volantes saíram em busca de Corisco. O governo Vargas aumentara a
patrulha e a estratégia contra os cangaceiros, e cada vez mais os líderes erram
derrubados. Num ataque, o Diabo foi baleado de uma maneira que sua mão direita
ficou paralisada. A partir de então, Dadá se tornou a atiradora do grupo. Suas
alianças rapidamente deixaram de existir: os coronéis não gostavam dele, que
era muito bruto.
Corisco, por Benjamin Abraão / Crédito: Wikimedia Commons
Por dois anos,
Corisco conseguiu fugir das autoridades dos estados e do Exército, sem angariar
mais confidentes. Por esse motivo, em maio de 1940, ele dissolveu o bando e
saiu sozinho com Dadá pelo sertão baiano, buscando refúgio. Cortou o cabelo,
passou a se vestir como vaqueiro e deu início a um planejamento em que
pretendia largar o banditismo e
recomeçar a vida.
Todavia, antes que isso fosse possível, eles foram novamente abordados pelas volantes: mesmo querendo se entregar, aproveitando a lei de Vargas que anistiava cangaceiros desistentes, ele declarou não ver Zé Rufino, policial que o atacara em Barra do Mendes, como digno de sua captura. Resistindo, foi metralhado na barriga, tendo seus intestinos lançados para fora. Viveu por mais dez horas, morrendo naquele mesmo dia.
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Guerreiros do
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cangaceiros: Ensaio de interpretação histórica, de Luiz Bernardo Pericás
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CANGACEIRO CORISCO FICA ALEIJADO EM TIROTEIO NA QUEIMADA DO LUIZ.
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CASA DA COSTUREIRA DE LAMPIÃO EM SÃO CAETANO DO NAVIO, PERNAMBUCO.
Por Cangaçologia
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LAMPIÃO NO RN, MEDO TERROR E SANGUE - PARTE X - COLCHETE E JARARACA
Por José de Paiva Rebouças
Com esforço, levantou-se e tentou fugir no sentido do
cemitério para onde estavam indo seus companheiros. Novo tiro vindo da
trincheira de Rodolfo Fernandes acertou sua perna. Caiu outra vez.
Continuarei amanhã.
Fonte - Revista Brava Gente do Jornal de fato.com
Páginas 30 e 31.
Mês Junho de 2022.
Digitado e Ilustrado por José Mendes Pereira - administrador deste blog.
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