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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

História do Rio de Janeiro através de imagens


História do Rio de Janeiro através de imagens. Foto 1
Sede da Fazenda de Santa Cruz, RJ, 1816. Desenho de autoria de Jean Baptiste Debret. Atualmente abriga a sede do 1º Batalhão de Engenharia de Combate, no Bairro de Santa Cruz, Rio de Janeiro/RJ.
Foto 2
O Zepellin Hindenburg chegando ao Rio de Janeiro em 1930.
Foto 3
O dirígivel LZ-129 Hindenburg pousando em Santa Cruz, Rio, RJ, em 1928. Com o Hangar ainda em construção.
Foto 4
O majestoso dirigível LZ-129 Hindenburg entrando no hangar de Santa Cruz, Rio, RJ, em 1934. Numa visão de quase ficção-científica.
Foto 5
Estrada do Morro Alto, atual do Mato Alto, Campo Grande, Rio, RJ. Década de 1920. Sobre os trilhos vemos o carro de manutenção da linha de bonde.
Foto 6
Detalhe do trânsito na Av. Pres. Vargas com Av. Rio Branco, Rio de Janeiro, na década de 1940. Num belo visual da época.


Gazeta do Povo

Benjamim Abraão Botto - Um corajoso Libanês

Por: José Mendes Pereira

Ficheiro:Benjamin abrahão CC.jpg

Benjamin Abraão Botto (Zahlé, Líbano. Nasceu no ano de 1890 e foi assassinado no dia 10 de maio de 1938,  na cidade de Serra Talhada, no Estado de Pernambuco, 2 meses e 18 dias da morte do seu líder, o Lampião.

Serra Talhada - onde morreu Benjamim Abraão

Foi um fotógrafo sírio-libanês-brasileiro, que se dedicou a fazer  registro iconográfico do cangaço, principalmente do seu mais admirado líder,  Virgulino Ferreira da Silva, conhecido no mundo do crime por Lampião


Com medo de ser convocado  pelo Império Otomano para lutar durante a Primeira Guerra Mundial, Benjamim Abraão Botto tomou uma decisão no ano de 1915,  migrando-se  para o Brasil, só assim ele se livraria da convocação obrigatória para lutar em favor do seu país.  
No Brasil, Benjamim dedicou-se ao comércio,  iniciou com tecidos e miudezas, além de produtos típicos nordestinos, iniciando pela capital Recife. Posteriormente, atraído pela grande frequência de romeirosfoi negociar em Juazeiro do Norte, levando consigo,  dois burros nomeados de "Assanhado e Buril" e um cavalo que ele o chamava de "Sultão".


Benjamim Abraão Botto acertou de cheio por ter ido comercializar  em Juazeiro, no Estado do Ceará, pois lá chegou a ser secretário do maior religioso do nordeste, o Padre Cícero.
Em 1926, o mais temido dos cangaceiros do Nordeste, o Lampião, fez uma visita a Juazeiro (segundo relatos, havia sido convidado pelo Padre Cícero), a fim de receber a bênção do célebre vigário e a patente de capitão, para auxiliar na perseguição da Coluna Prestes.  A nomeação fora feita a mando do padre, pelo funcionário federal Pedro de Albuquerque Uchoa.

Pedro de Albuquerque Uchoa

Esta ordem de patentear Lampião, a capitão, havia sido autorizada pelo deputado

Floro Bartolomeu, um dos grandes políticos na época, com ordem do próprio presidente da república, 


Artur Bernardes, e que mesmo com todo poderio, a ordem da patente de Lampião não foi considerada em alguns Estados do Nordeste. Decepcionado, Lampião jamais se envolveu  com a coluna Prestes. 
Após a morte de Padre Cícero, Abraão solicitou do "Rei do Cangaço"  permissão para acompanhar o bando na caatinga e realizar as imagens que o imortalizaram. 


E para que isso ocorresse com sucesso, Benjamim Abraão recebeu ajuda  do cearense Ademar Bezerra de Albuquerque, dono da ABAFILM, que, além de emprestar os equipamentos, ensinou o fotógrafo seu uso. Por ao menos duas ocasiões Benjamim esteve junto ao bando de Lampião realizando seu mister. Mas na ditadura Vargas Abraão teve seus trabalhos apreendidos, que nele viu um antagonista do regime. Guardada pela família de libaneses Elihimas, em Pernambuco, a película foi analisada pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), um órgão de censura.
Benjamim Abraão morreu esfaqueado, quarenta e duas facadas, sem que o crime jamais viesse a ser esclarecido, tanto na autoria como na motivação, donde se especula ter sido mais uma das mortes arquitetadas pelo sistema, como outras mortes aconteceram no período da ditadura.



Fonte de pesquisa:
Wikipédia

SERTÃO INSURGENTE

Por Uberdan Alves



Acredito que numa época de modismos incineradores de nossa identidade cultural por meio da mídia eletrônica, o que deve mover em todos os aspectos uma pesquisa sobre o cangaço é a busca de nós mesmos nos rastos deixados por nossos antepassados, pode se dizer recente, e jamais a vaidade pessoal e egoísta de querermos ser o especialista supremo no assunto que detém as fontes de pesquisas, bibliográficas e de campo, que nenhum outro pesquisador tem.

Muito menos deve se mover pelo dogmatismo das paixões exacerbadas contra ou a favor que tende a fazer sombra à verdade dos fatos. O que não rara vezes tem-se notado em alguns pesquisadores de tema tão cheio de "veredas" contorcidas, de "quebradas" misteriosas, sem esquecer que muitos com suas pesquisas tem nos oportunizado conhecer melhor o que foi o banditismo rural e nele o cangaço em particular.

Grupo de cangaceiros Sila e Zé Sereno

Procurar saber o que representam sociologicamente e culturalmente na história dos sertões nordestino o matuto, o vaqueiro, o capanga, o cabra, o jagunço, o cangaceiro, o pistoleiro, o fazendeiro, o coronel, o banditismo litorâneo e o banditismo rural, a entrada e participação da mulher no cangaço, e quais as inferências desses tipos humanos e desses fatos em nosso modo de sentir, agir e reagir, é mais do que prerrogativa imprescindível de estudioso do assunto, é uma necessidade que nós do sertão do São Francisco temos sentido toda vez que nos deparamos com o assunto e começamos a nos dá conta que o mito de Lampião, oralmente disseminado, tem ocultado verdades sobre ele e o cangaço, que não podem nos faltar na busca de nos compreendermos para saber quem de fato somos, e daí colhermos um valioso tributo sociocultural e histórico que nos auxilie na preservação do que é virtuoso em nossa identidade sertaneja, sem culto à personalidade, sem vaidade, sem paixões, respeitando a práxis dos fatos, para que possamos dar um tiro certeiro no discurso criminoso do rádio e da TV que nos incute estereótipos modistas comportamentais e habituais, que nada tem a ver com a gente, e possamos crescer nos reconhecendo, nos identificando, buscando eliminar os impulsos traiçoeiros, desonestos, monstruosos, sádicos, e procurando preservar as virtudes do sertão abertos às virtudes de outra regiões


É preciso que os riquíssimos resultados das pesquisas sobre o cangaço comecem a fazer parte dos currículos de nossas escolas e universidades nas disciplinas de história, geografia, ecologia, sociologia, antropologia e em quantas mais forem cabíveis. Não devem mais ficar secretadas de intelectuais para intelectuais, sem cumprir sua missão. Basta de muito sabermos sobre a geografia, história, economia, política e cultura da Europa, E.U.A, de outras regiões do Planeta, e pouco ou quase nada sobre o sertão nordestino e nossa gente, seus movimentos sociais de resistência em uma terra "sem lei e sem rei" onde a pistola era o juiz de direito...

Por outro lado penso que do cangaço não podemos nos orgulhar nem muito menos nos envergonhar, embora saibamos que é suscetível admiração e desprezo; algumas pessoas interessadas no assunto se sentem movidas para um lado ou para o outro, ou mesmo para ambos. Certamente que se tivesse meios e alternativas, humanamente dignos, de se evitar, não só o cangaço como o banditismo rural em geral, acredito, conhecendo um pouco de tanto conviver e ser um, a índole, modo natural de ser, do homem sertanejo, sobretudo aquele de sécs. anteriores a este, genuinamente matuto, que ele os teria evitado.

Somos valentes e corajosos em todos os sentidos, mas antes somos repentistas, cantadores, emboladores, dançarinos, romanceiros, atavicamente ligados à terra, indigenamente encantados com o esplendor do sol ou da lua, religiosos, de fé inabalável, arabemente apegados a família e ao trabalho, a ponto de algumas vezes termos, sem condição, mais de uma daquelas.

Mas onde impera o afrontamento à dignidade humana, por prepotência, omissão, abandono, isolamento, corrupção, injustiça, seja pelo Estado de uma nação, seja por ações particulares, seja por ambos, cedo ou tarde o braseiro das insurreições se espalha e formas alternativas de sociedades se constituem, a exemplo de Canudos, Caldeirão, Pau-de-Colher, Contestado e Juazeiro do Norte no princípio de sua formação, e rebeldes bandoleiros sem ideologia, feito Jesuino Brilhante, Sinhô Pereira, Antonio Silvino, Lampião, Ciço Costa, Chico Pereira, José Pedro e tantos outros, surgem não por acaso.

*Uberdan Alves de Oliveira é Pres. da UBE- União Brasileira dos escritores - Petrolina. Pós-graduado em Gestão Educacional. 4 livros publicados e um no prelo: "O Furacão do Cariri".

www.uberdanpoeta.blogspot.com
Contato (74) 8829-2174


É verdade o que diz o escritor Uberdan Alves de Oliveira.
Mas  isso é uma decisão do Congresso Nacional. Os diretores de núcleos regionais da educação, diretores de Escolas, professores não têm autoridades para implantarem o estudo do cangaço nas escolas. Lógico que é preciso. Mas enquanto o Ministério da Educação não reconhecer que o estudo "Cangaço" é necessário ser estudado nas repartições escolares,  os estudos vão ficando com os intelectuais e intelectuais.

José Mendes Pereira

EM NATAL - REUNIÃO PARA A CRIAÇÃO DO GRUPO DE PESQUISA SOBRE O CANGAÇO


By Rostand Medeiros


Conforme comentado anteriormente, ocorreu hoje em Natal, mais precisamente na praça de alimentação do Shopping Midway Mall, entre as 19:00 e 21:00, a primeira reunião de um grupo de pessoas que gostam do tema cangaço e que se reuniram para debater a criação de uma entidade que promova a pesquisa nesta área.

Em um clima de extrema cordialidade e franca participação, estiveram presentes o Promotor de Justiça IVANILDO SILVEIRA, JOÃO MARCÍLIO, CARLOS ALBERTO, JOMAR HENRIQUE SOUZA DE CARVALHO, Coronel (PM/RN) ÂNGELO DANTAS, ANTONIO FERREIRA NETO, Advogado e Professor HONÓRIO DE MEDEIROS e ROSTAND MEDEIROS, autor deste blog.


Esta reunião, que pessoalmente considero histórica, foi plenamente coroada de êxito e alcançou todos os seus objetivos.

Mostrou que existe sim em Natal, um grupo de pessoas que gostam do tema, que desejam debater a questão do cangaço e assuntos correlatos, de maneira séria, participativa, democrática, aberta e que unidos vamos conseguir alcançar patamares mais elevados.


Muitos dos presentes não se conheciam pessoalmente, apesar de manter contatos extremamente positivos via internet há algum tempo.
Neste primeiro momento ficou decidido que o grupo vai se reunir sempre na última segunda feira de todos os meses, buscando manter contato entre os participantes via internet (e-mails e blogs) ou telefone.


Por sua vez, através do apoio do Coronel Ângelo Dantas, o nosso próximo encontro ocorrerá as 19:00, do dia 26 de setembro, nas dependências da Academia de Polícia Militar do Rio Grande do Norte – A.P.M., situada na Avenida Almirante Alexandrino de Alencar, 959, no bairro de Lagoa Nova, ao lado do quartel do Corpo de Bombeiros Militar.
Como neste mês de setembro ocorrerá o “Cariri Cangaço”, o mais importante congresso sobre o tema no Brasil, ficou deliberado que os membros do grupo de Natal que forem participar deste já consagrado encontro na cidade de Juazeiro, Ceará, farão na nossa próxima reunião uma palestra do que ocorreu de mais importante no “Cariri Cangaço”.


Para aqueles que não estiveram presentes nesta nossa primeira reunião e desejarem participar do nosso próximo encontro no dia 26 de setembro, será bem vindo e encontrará as portas abertas.
Apesar de ser um primeiro momento, pessoalmente me chamou atenção como todos os participantes estavam a vontade, de como o nível das ideias e dos debates foi positivo, e como um se colocou a disposição do grupo para ajudar no crescimento da semente que hoje foi plantada.


Foi dado o primeiro passo e, como disse sabiamente o amigo Honório de Medeiros “-Não sabemos para onde vamos, mas vamos juntos”.

Da esquerda para direta temos os amigos: Carlos Alberto, Cel. Ângelo Dantas, Antonio Neto, Rostand Medeiros, Ivanildo Silveira, Honório de Medeiros, Jomar Henrique Carvalho e João Marcílio. Noite positiva entre amigos que gostam de um mesmo assunto

Valeu demais!
Um abraço a todos,
Rostand Medeiros

Cariri Cangaço 2011




PROGRAMAÇÃO OFICIAL
CARIRI CANGAÇO 2011

20 Setembro 2011
TERÇA-FEIRA


 Teatro Municipal Salviana Arraes - CRATO-CE
19:00 H - Solenidade Oficial de Abertura
19:30 H - Conferência
BÁRBARA DE ALENCAR E A INSURREIÇÃO
Professora Salete Libório


MESA
Carlos Rafael - CRATO - CE
José Flávio – CRATO - CE
Alessandra Bandeira - CRATO - CE
Alexandre Lucas - CRATO -CE


21 Setembro 2011
QUARTA-FEIRA


Hotel Passárgada - Crato-CE
8:30 H- Conferência
ANGICO, O DEBATE FINAL 
Facilitador: Manoel Severo

 MESA:
Amaury Correa de Araújo - SÃO PAULO - SP
Aderbal Nogueira - FORTALEZA -CE
Paulo Gastão - MOSSORÓ - RN
Alcino Alves Costa - POÇO REDONDO - SE
Jairo Luiz - PIRANHAS - AL

Clube Recreativo - Barro - CE
13:00 H - Conferência
MAJOR JOSÉ INÁCIO DO BARRO
Jornalista Sousa Neto

MESA:
Napoleão Tavares Neves - BARBALHA - CE
Professor Pereira - CAJAZEIRAS - PB
Alfredo Bonessi - FORTALEZA - CE
Carlos Elydio - SÃO PAULO - SP

 
Salão Paroquial - Aurora - CE
19:00 H - Conferência
 AURORA – A TRAMA DA IPUEIRAS E A INVASÃO DE MOSSORÓ
João Bosco André

MESA:
José Cícero - AURORA - CE
Geraldo Ferraz - RECIFE - PE
Archimedes Marques - ARACAJU - SE
João de Sousa Lima - PAULO AFONSO - BA


22 Setembro 2011
QUINTA-FEIRA

SESC Crato - CE
8:30 H - Lançamento e Debate
MINISÉRIE SEDIÇÃO DE JUAZEIRO
Jonasluis de Icapuí


MESA:
Renato Cassimiro - JUAZEIRO DO NORTE -CE
Daniel Abreu - FORTALEZA -CE
Renato Dantas - JUZAEIRO DO NORTE - CE
Huberto Cabral - CRATO - CE


Teatro Nelory Figueira - Barbalha - CE
19:00 H - Conferências
A LITERATURA NA ÉPOCA DO CANGAÇO
Ângelo Osmiro
O CANGAÇO EM FOTOS
Ivanildo Silveira

MESA:
Hugo Rodrigues - JUAZEIRO DO NORTE - CE
Pedro Luiz Camelo - CRATO - CE
Paulo Gastão - MOSSORÓ - RN
Napoleão Tavares Neves - BARBALHA - CE

23 Setembro 2011
SEXTA-FEIRA

Floresta Nacional do Araripe - IBAMA  Crato-CE
8:30 H - Conferências
A SAGA DE DELMIRO
Voldi Ribeiro
QUEM MATOU DELMIRO GOUVEIA
Gilmar Teixeira


MESA:
Edvaldo Nascimento - DELMIRO GOUVEIA - AL
Adair Nunes da Silva - DELMIRO GOUVEIA - AL
Wescley Rodrigues - BRASÍLIA - DF
Ana Lucia Sousa - PETROLINA - PE


Câmara Municipal - Missão Velha - CE
19:00 H - Conferências

AS ESTRATÉGIAS DE COMBATE À ATUAÇÃO DOS CANGACEIROS PELO GOVERNO DA BAHIA
Capitão Raimundo Marins
A ILUSÃO DO CANGAÇO
Aderbal Nogueira

MESA:
João Bosco André - MISSÃO VELHA - CE
Honório de Medeiros - NATAL - RN
Juliana Ischiara - QUIXADÁ - CE
Narciso Dias - JOÃO PESSOA - PB


24 Setembro 2011
SÁBADO


Ginásio Poliesportivo Luiz Leite - Porteiras - CE
11:00 H - Conferência
CHICO CHICOTE E A TRAGÉDIA DE GUARIBAS
Napoleão Tavares Neves

MESA:
José Cícero - AURORA - CE
Sousa Neto - BARRO - CE
Barros Alves - FORTALEZA - CE
 João Nóbrega - JOÃO PESSOA - PB


Fazenda Piçarra - Porteiras - CE
15:00 H - Conferência
ANTONIO DA PIÇARRA E O CANGAÇO DE LAMPIÃO
VILSON LEITE


Memorial Padre Cícero - Juazeiro do Norte - CE
19:00 H - Conferências
LAMPIÃO, AS VOLANTES E O MITO
Inácio de Loyola Damasceno
DADÁ E CORISCO
José Humberto Dias

MESA:
Aderbal Nogueira - FORTALEZA-CE
Ângelo Osmiro - FORTALEZA -CE
Renato Cassimiro - JUAZEIRO DO NORTE - CE
Alcino Alves Costa - POÇO REDONDO - SE


25 Setembro 2011
DOMINGO

Hotel Pasárgada - Crato - CE
8:30 H - Conferencia de Encerramento
A MUSICALIDADE NORDESTINA
Múcio Procópio

MESA:
Kiko Monteiro   - LAGARTO - SE
Kydelmir Dantas - MOSSORÓ - RN
Paulo Moura - RECIFE -PE
Wilson Seraine - TERESINA - PI


O Cariri Cangaço é uma realização Cariri do Brasil