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sábado, 25 de janeiro de 2020

LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.
PEÇA ATRAVÉS DESTE E-MAIL: 

frampelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: anarquicolampiao@gmail.com.

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com.

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O CANGAGACEIRO (1953)

LAMPIÃO REI DO CANGAÇO, VÍDEO REAIS COM MONTAGEM DE SOM


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DANDO UM TEMPO

*Rangel Alves da Costa

Recentemente publiquei na rede social: Vou dar um tempo. Aqui do Facebook e de muita coisa. Até não sei quando!
Realmente, preciso dar um tempo. Preciso reencontrar o norte de muita coisa perdida. Preciso principalmente me reencontrar para saber se ainda existo.
Estou cansado de muita coisa. Cansado até de viver fingindo alguma felicidade. Creio ter chegado a hora de enfrentar as realidades sem a máscara das ilusões e chorar quando houver que chorar, e sorrir quando alguma alegria surgir.
O Eclesiastes parece não estar sendo muito justo comigo. As coisas não estão em contínua transformação, conforme ensina o livro bíblico. Não está havendo sol para depois cair a chuva, não está havendo noite para depois surgir o dia. Tudo numa constância só!
Sei que muitos gostam do que eu escrevo, das fotografias que posto, das informações que de vez em quando repasso. Mas tudo estava sendo feito apenas para os outros. Ademais, tudo numa escrita fria, tudo sem sentimento e nada do que realmente existe em mim.
As respostas, estas somente eu sei onde estão. Mas logo direi que todas estão em mim, dentro de mim, no meu eu. A verdade é que não tenho andado contente. A verdade é que todo sorriso surgido sempre é fruto de um esforço sem fim para que assim aconteça.
Talvez eu esteja como o menino Zezé do romance Meu Pé de Laranja Lima. Ele andava entristecido quando lhe foi perguntado por quer estava assim. “Faz mais de uma semana que cortaram o meu pé de laranja lima”. Foi o que respondeu. Eis o motivo de sua tamanha tristeza.
Não cortaram meu pé de laranja lima, mas cortaram muito de mim. Infelizmente, cada vez mais tenho desacreditado mais nas pessoas. E é uma perda muito grande saber que de repente as pessoas acreditadas chegam com falsidades e traições. Tudo isso é um pé de laranja lima cortado na vida da gente.
Acreditar em quem? Amigos ainda existem? Ou a vida é um viver de ilhéu solitário por que somente assim não se corre o risco de ser pelas costas apunhalado? Que tempos são esses, meu Deus?!
Mas grande parte da culpa é minha. Nunca escondi de ninguém que gosto de solidão, de estar sozinho, de seguir desapegado de mão pelos caminhos da vida. Eu bem que poderia ter continuado assim. Eu tinha duas mãos, mas uma eu perdi assim que a estendi. Bem feito pra mim.
Então dar um tempo é o melhor que faço. Não posso costurar a boca, não posso esconder a mão que me resta, não posso afastar os outros da mesma estrada por onde passo, não posso deixar de estar na presença de pessoas, mas posso viver apenas pra mim mesmo. E é isso que tenho a fazer.
Tenho aprendido cada vez mais que a grande conquista da vida, ou a verdadeira conquista da vida, está no autoconhecimento. E no autoconhecimento a autoestima, o amor-próprio, o gostar de si mesmo. Esperar pelos outros não. Esperar pelos outros mais não. Ou a pessoa se gosta e se ama ou nenhum amor ou gostar será conquistado.
As roupas sujas precisam ser lavadas. Os panos rasgados precisam ser remendados. Mas apenas aquilo que se presta ao uso. Muito terá de ser jogado fora sem dó nem piedade. O que não presta e continua é como um lixo que destrutivamente vai se acumulando. Isso mais não.
Sei que vai doer fechar a porta e a janela assim de repente. As sombras aumentam as aflições e as angústias. Mas qualquer dia a porta e a janela serão novamente abertas para que o sol retome o seu lugar e novamente brilhe em cada passo do que restar da existência.

Escritor
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COISAS ENGRAÇADAS QUE A GENTE VER E NÃO FICA CALADO

Por José Mendes Pereira
A foto foi feita hoje e pertence ao meu acervo - Liberada para quem quiser usá-la em seus trabalhos.

Enquanto eu esperava pelos meus netos na Praça dos Correios centro de Mossoró vi o busto e as placas do Dr. Francisco Pinheiro de Almeida Castro pintados, e me parece que foram melados de tintas recentemente. Eles estão pintados com tinta preta que até a gente tem impressão que é São Benedito. 


Eu nunca ouvi falar que se pinta busto ou estátua em praça pública. Eles são feitos de bronze e são considerados eternos, muito embora não sejam. Existem líquidos para limpar bronze e não se deve pintar. Eles não foram pichados e sim, pintados com cuidados para que não fossem borrados. Mas é ridículo. 


Quem os pintou eu não sei. Teria sido a prefeitura que mandou fazer aquele trabalho ridículo? Eu acho que não foi. E se foi ela que mandou pintar está totalmente por fora de monumento.

Será que vão pintar de preto a de Jerônimo Dix-sept Rosado Maia?

Ou teria sido alguém na intenção de protegê-los? Se tiver sido deveria ter pedido autorização à prefeitura, porque o que é público não se deve meter a mão ou fazer algo sem autorização dos administradores municipais.

Leia o que escreveu o poeta José Edilson:


"Mossoró ao longo de sua história contou com valorosos profissionais da saúde que dedicaram grande parte de sua vida, em atender a população indistintamente. Nesse contexto, estão inseridos dois exemplos de cidadãos humanitários que não podem ser esquecidos: Francisco Pinheiro de Almeida Castro e Almir de Almeida Castro.

Francisco Pinheiro de Almeida Castro

Francisco Pinheiro de Almeida Castro nasceu em Maranguape-CE, no dia 28 de agosto de 1858. Filho do Tenente-Coronel Inácio Pinto de Almeida Castro e de Maria Pinto de Almeida Castro. Formou-se em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro em 1880. Em 1881, o Dr. Almeida Castro fixa residência em Mossoró, onde casou e viveu e faleceu, numa fidelidade domiciliar de 41 anos.

Foi possivelmente o primeiro médico a instalar seu consultório visando o melhor atendimento possível a quem o procurasse independente da condição social. Almeida Castro participou ativamente da abolição dos escravos em 1883, como Venerável da Loja Maçônica 24 de junho, de 1895 a 1900. Homem culto era Sócio Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. O Dr. Castro foi ainda diretor do jornal O Mossoroense de 1920 a 1922.

O historiador Luis da Câmara Cascudo fez um relato biográfico sobre o Dr. Almeida Castro, destacando as suas inúmeras qualidades: “Profundamente bom, generoso, apiedado de todo sofrimento, pareceu ao povo uma expressão apostólica. Tornou-se a figura central de Mossoró. Meu tio Antônio Pimenta, longos anos morador na cidade, dizia, como axioma: – Muito raro em Mossoró, não dever-se dinheiro aos Fernandes nem favor ao Dr. Castro. Almeida Castro se casou em 1895 com sua prima Francisca Veras Saldanha (1862-1909), sem descendentes. Amava profundamente a cidade, o povo, tradições, todos os elementos emocionais para o complexo da mística regional. Era o primeiro mossoroense na instintiva enunciação dos valores”.

Almeida Castro destacou-se também na política. Foi Presidente da Intendência, no período de 1890 a 1892 e deputado federal, em 1920-1922, falecendo em 22 de junho de 1922, em pleno exercício de seu mandato. Era um dos maiores líderes políticos que a região Oeste potiguar conheceu. Tinha entre seus seguidores, Jerônimo Rosado e Rafael Fernandes. Por essa razão, foi homenageado de diversas formas. È nome de maternidade, de rua e foi construída uma herma localizada na Praça Rafael Fernandes.

(*) José Edilson de Albuquerque Guimarães Segundo é servidor da Prefeitura de Mossoró. Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Mestre em Geociências pela UFRN".


Enviado pelo autor: José Edilson de Albuquerque Guimarães Segundo

GPEC - GRUPO PARARAIBANO DE ESTUDOS DO CANGAÇO


Por Narciso Dias

O GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço, completa hoje 8 anos de fundação, criado em 25 de janeiro de 2012 o grupo se consolida como um dos mais atuantes no estudo e pesquisas abordando cangaceirismo, coronelismo e messianismo, mais precisamente na região Nordeste do Brasil.


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INAUGURAÇÃO DA FERROVIA MOSSORÓ



Registro de 1915, inauguração oficial do primeiro trecho da Estrada de Ferro de Mossoró.

A E. F. Mossoró-Souza foi inaugurada em 1915 entre Porto Franco e a cidade de Mossoró, com o objetivo de se alcançar a cidade de Alexandria, na divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba. Após muitos adiamentos, o prolongamento da linha foi saindo aos poucos, em 1926 a São Sebastião e somente em 1951 a Alexandria.

Por volta de 1958 chegou a Souza, encontrando-se com a linha Recife-Fortaleza nessa cidade. Nos anos 1980, a ferrovia foi desativada e seus trilhos arrancados em praticamente todo o percurso.



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JOSÉ IGNÁCIO DA SILVA, VULGO JACARÉ


Cangaceiro Jacaré (irmão de Moreno), morto.
José Ignácio da Silva, vulgo Jacaré. "Em Brejo Santo, Jacaré formou um grupo, que diziam que andavam aterrorizando as pessoas, por isso, teve que fugir junto com o amigo Róseo Moraes, depois de um forte cerco policial, indo encontrar guarida na cidade alagoana de Piranhas, ao lado do coronel José Rodrigues, desafeto de Delmiro Gouveia.
Jacaré casou com Maria Lima, uma moça de Água Branca, Alagoas, que trabalhava na tecelagem da Fábrica da Pedra. Quando da morte de Delmiro Gouveia, Jacaré e Róseo Moraes foram acusados como sendo os matadores deste conhecido sertanejo considerado um homem rico. Com a repercussão do crime, Jacaré fugiu para Brejo Santo, ficando sob a proteção do major Zé Inácio.
O Major quando ficou sabendo do crime, comunicou às autoridades piranhenses, sobre o paradeiro de Jacaré. A prisão do acusado não se demorou e enquanto era recambiado do Ceará para Alagoas, na divisa do Ceará com Pernambuco, nas imediações de São José do Belmonte, Jacaré foi friamente assassinado, como queima de arquivos com o temor de que ele poderia denunciar homens importantes da sociedade, como mandantes do crime daquele que viria a ser considerado um dos maiores progressistas do sertão nordestino."
Por Severino Coelho Viana, João Pessoa - PB, 05 de maio de 2011. Pombalense, Escritor e Promotor de Justiça na Capital paraibana.
PS: Róseo Morais era irmão do cangaceiro Raimundo Morais, vulgo Mundinho, e Xixiu. Residentes no sítio Oitizeiro
Bruno Yacub, pesquisador - Brejo Santo, Ceará ; texto enviado pela filha dos cangaceiros Moreno e Durvinha, Neli Conceição; Conselheira do Cariri Cangaço.
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ISAIAS ARRUDA - O CORONEL MENINO; HOJE EM FORTALEZA



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